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PARTE II
ESTADO DE DIREITO:
O SER, O ESTAR E O AGIR

poder
político

povo

1ª aula
• Conjunto dos cidadãos (v. estrangeiros)

Povo •
Cidadania
Lei e convenção internacional
• Direitos políticos

• Terrestre, marítimo e aéreo



Território •
Fronteiras
Jurisdição
• Residência / sede

Poder • Modalidade de poder, que consiste na


possibilidade/capacidade de uma pessoa (isolada
político ou inserida numa instituição) limitar a liberdade
de outra(s)
Seguranç
Fins a
Justiça Bem estar

Soberania Interna Externa


A X B y
A: titular de poder
B: destinatário do poder
X/Y: condutas
NATUREZ
ESPÉCIE FONTE
A

POLÍTICO

INJUNÇÃO

DE FACTO

PODER
PERSUASÃO

INFLUÊNCIA MANIPULAÇÃO CARISMA

AUTORIDADE COMPETÊNCIA

LEGITIMIDADE: simbólica/
legal-racional
• Soberano na ordem
Direito externa
Internacional • Participação na C.I.

• Soberano na ordem
Direito interna
Constitucional • Poder constituinte
• Sistema de governo

Direito • Não soberano


Administrativo • Poder constituído

2ª aula
Estado- • Povo
• População
comunidade • Nação

Estado- • Terrestre
• Aéreo
território • Marítimo

Funções do Estado
Estado- Regime político
Sistema de Governo
poder Formas de Estado
Forma institucional
I - Elemento Humano do Estado

Imigrantes

População
Povo

Emigrantes

3ª aula
Elemento Humano do Estado Povo: conjunto dos
cidadãos

Estrangeiros: cidadãos
de outros Estados,
incluindo: emigrantes
(cidadãos europeus,
lusófonos e de Estados-
terceiros) e refugiados*

Apátridas

* Convenção das NU sobre Refugiados 1951


Elemento Humano do Estado: princípio da nacionalidade?

Nação 3

Estado
Estado- Nação 2

A
Nação Estado
Nação 1
B

Estado Plurinacional Nação Pluriestadual


4º - A cidadania portuguesa é definida por lei ou convenção internacional

26º ¼ - Cidadania como direito, liberdade e garantia (de natureza pessoal): direito de acesso a direitos

164º, al. f) - Reserva absoluta de competência legislativa da AR

14º - Situação dos portugueses no estrangeiro

15º - Estatuto dos estrangeiros, apátridas e c. europeus em Portugal

33º - Relação dos cidadãos com o território: extradição e expulsão; direito de asilo (refugiados)

44º - Idem: liberdade de circulação, emigração e regresso


quem define quem são os cidadãos de um Estado?
Direito
Estado Internacional

Lei da Jurisdição interna exclusiva


cidadania dos Estados (Haia 1930)
(164º)

Convenção
Direito à cidadania: 15º da
Internaciona
DUDH
l
Cidadania:

Princípio da ligação efetiva (e


Cidadanias de genuína)
2ª grau ou de
sobreposição
(15º, nºs 3 e 5,
CRP ; 20º TFUE Resolução de conflitos: positivos
e 39º ss. CDFUE) (pluricidadania), mas sobretudo
negativos (apatridia)
Conflitos negativos
Conflitos positivos

Prevenção: Haia Direito à cidadania: 15º DUDH;


1930 24º PIDCP; 3º D.D. Criança

Resolução: Conv. NU 1961 sobre


Estrasburgo 1963 redução da apatridia

Protocolo nº 2 - Conv. CE 1997 sobre


1993 nacionalidade
Originária Derivada
(atribuição) (aquisição)

ius
quais os critérios de definição?

sanguinis Casamento / união de facto

ius soli Filiação

Adoção
Cidadania:

Residência: naturalização
Conteúdo enquanto direito fundamental?
Direito à cidadania
26º (18º)

V. negativa:
V. positiva:
não ser
aceder (nº 1)
privado (nº 4)
Cidadania:

Posteriormente
Nascimento (casamento / Arbitrariamente
(sangue + solo) filiação / adoção/ (8º LN)
ligação + efetiva)
Lei da Nacionalidade: Lei n.º 37/81, de 03 de outubro, com 11 alterações

http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=614&tabela=leis&so_miolo=
Princípio da equiparação e exceções

1. Os estrangeiros e os apátridas que se encontrem ou


residam em Portugal gozam dos direitos e estão
sujeitos aos deveres do cidadão português.

2.  Excetuam-se do disposto no número anterior os (a)


15º Estrangeiros:

direitos políticos, (b) o exercício das funções


públicas que não tenham carácter
predominantemente técnico e os direitos e deveres
reservados (c) pela Constituição e (d) pela lei
exclusivamente aos cidadãos portugueses. 

4ª aula
3. Aos cidadãos dos Estados de língua portuguesa com residência
permanente em Portugal são reconhecidos, nos termos da lei e em
condições de reciprocidade, direitos não conferidos a estrangeiros,
salvo
- o acesso aos cargos de Presidente da República,
Presidente da Assembleia da República, Primeiro-
Ministro, Presidentes dos tribunais supremos e
Exceções às exceções

- o serviço nas Forças Armadas e na carreira diplomática.


15º Estrangeiros:

4. A lei pode atribuir a estrangeiros residentes no território nacional,


em condições de reciprocidade, capacidade eleitoral ativa e passiva
para a eleição dos titulares de órgãos de autarquias locais. 

5. A lei pode ainda atribuir, em condições de reciprocidade, aos


cidadãos dos Estados membros da União Europeia residentes em
Portugal o direito de elegerem e serem eleitos Deputados ao
Parlamento Europeu.
Regime de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros
Lei n.º 27/2012, de 09 de agosto, com 7 alterações

http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=920&tabela=leis&so_miolo=
14º Portugueses no estrangeiro

Os cidadãos portugueses que se encontrem ou residam no


estrangeiro gozam da proteção do Estado para o exercício dos
direitos e estão sujeitos aos deveres que não sejam incompatíveis
com a ausência do país.

4ª aula
Duas questões finais

O pr. da equiparação tb
Qual é a mais valia de ser
se aplica aos estrangeiros
ser cidadão?
em situação irregular?
• Sim. A todos os • Direitos reservados pelo
direitos? nº 2 do artigo 15º
• Não. Então não têm • Razões simbólicas
direitos? • Relação de liberdade com
o território
• Cidadania europeia
• Sedentário
II – TERRITÓRIO (5º CRP) • Fronteiras
• Indivisibilidade
• Inalienabilidade
1. Terrestre • Exclusividade
• Reconhecimento de Estados
2. Aéreo • Espaço de máxima proteção dos
cidadãos
3. Marítimo • Limite do poder coercivo
• Sede dos órgãos do poder
• Princípio da territorialidade
• Princípio da extraterritorialidade
• Jurisdição
Espaço aéreo português
(2 Regiões de Informação de Voo)
Território e espaço
marítimo português

Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar


Montego Bay 1982
III - PODER POLÍTICO

Poder
Fundamento Soberania
constituinte

Fins Justiça Segurança Bem-estar

Funções Política s.s. Legislativa Administrativa Jurisdicional


REGIMES POLÍTICOS

Pressupostos Instituições
ABERTOS FECHADOS
Igualdade Eleições

Regimes Soberania Regra da


autoritários popular maioria

Democracias
liberais Regimes Representação
política
totalitários
Democracias Partidos
politicos
populistas Teocracias
Liberdade de
expressão

Estado de
Direito
SISTEMAS DE GOVERNO
Conceito e espécies: entre o Direito e a Ciência Política
Estruturas Parlamentares (Monárquica e Republicana)
Estruturas Presidencialistas
Estruturas semipresidencialistas
Estrutura semipresidencial na CRP (após a 1ª revisão)
Interpretação estratégica do Sistema de Governo Português
Modelos I, II, III e IV
Classificação dos sistemas semipresidenciais (segundo os poderes do
Presidente) – 1976/1982
Grelha das relações Presidente / Maioria

5ª aula
Estrutura Parlamentar Monárquica

Nomeação

REI GOVERNO

a

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C

de
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PARLAMENTO

ELEITORADO
Estrutura Parlamentar Republicana

Nomeação

PRESIDENTE GOVERNO

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PARLAMENTO

ELEITORADO
Estrutura Presidencial

Veto

PRESIDENTE CONGRESSO

Nom
Superação do veto

e
ação
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sp
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e

Sec. de
Estado
Eleição

Eleição
ELEITORADO
Estrutura semipresidencial

Dissolução Veto

PRESIDENTE
No PARLAMENTO
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Superação veto

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GOVERNO
Eleição

Eleição
ELEITORADO
Estruturas diretoriais e convencionais

Presidente

DIRETÓRIO COMISSÃO

PARLAMENTO CONVENÇÃO

ELEITORADO ELEITORADO
SISTEMAS DE GOVERNO PORTUGUÊS
 Componente parlamentar
 Formação do Governo em função dos resultados das eleições parlamentares
 Responsabilidade política do Governo perante a AR
 Programa do Governo
 Moção de censura
 Voto de confiança
 Controlo da atividade
 Diarquia no executivo
 Componente presidencialista
 Eleição do PR por sufrágio direto e universal
 Veto presidencial e superação parlamentar do veto
 Componente específica (semipresidencialista)
 Poder autónomo do PR de dissolução da AR
 Responsabilidade (institucional) do Governo perante o PR
 Demissão do Governo
 Dever de informação
 Controlo da atividade
Estrutura semipresidencial portuguesa
(após 1982)

DISSOLUÇÃO

VETO SUSPENSIVO

NO
1º M
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IN
Interpretação Estratégica do SGP

MODELO I: TRIALISMO HORIZONTAL

Presidente Primeiro Ministro AR


da República Governo Parlamento

MODELO II: TRIALISMO VERTICAL COM SUPREMACIA


PRESIDENCIAL
(SEMI-PRESIDENCIALISMO)
Presidente
da República

Primeiro Ministro
Governo

AR
Parlamento
MODELO III: TRIALISMO GOVERNAMENTAL

Primeiro Ministro
Governo

Presidente AR
da República Parlamento

MODELO IV: TRIALISMO PARLAMENTAR AR


Parlamento

Primeiro Ministro
Governo

Presidente
da República
Classificação dos sistemas semipresidenciais
(segundo os poderes do Presidente)

Na Constituição Na prática

1. França

2. Finlândia

1. Finlândia

Classificação decrescente 1976


2. Islândia
3. Weimar

3. Weimar

4. Portugal 4. Portugal

5. Áustria

6. França 5. Áustria

6. Islândia
7. Irlanda
7. Irlanda
Classificação dos sistemas semipresidenciais
(segundo os poderes do Presidente)

Na Constituição Na prática

1. França

2. Finlândia

1. Finlândia

Classificação decrescente 1982


2. Islândia
3. Weimar

3. Weimar
4. Portugal

4. Áustria

5. França
5. Áustria
6. Portugal
6. Islândia
7. Irlanda
7. Irlanda
Tabuleiro de Xadrez (Maurice Duverger)

RELAÇÕES PRESIDENTE
PRESIDENTE / MAIORIA
Chefe da Maioria Opositor Membro da maioria Neutro

Monarca Absoluto Árbitro/Polícia Símbolo Árbitro


Monolítica 1 5 9 13
Maioria verdadeira

Coligação com partido Monarca limitado Árbitro/Polícia Símbolo Árbitro


dominante 2 6 10 14

Coligação equilibrada Diarca Árbitro/Polícia Símbolo Árbitro


3 7 11 15

Quase-maioria Monarca Limitado Árbitro/Polícia Símbolo Árbitro


4 8 12 16

Ausência de maioria x x x Diarca


17

 Situação logicamente impossível


SISTEMAS DE PARTIDOS E SISTEMAS ELEITORAIS
S. PARTIDOS S. ELEITORAIS

1. Monopartidários 1. Maioritários
1.1. Círculos uninominais
2. Bipartidários
1.2. Círculos plurinominais
2.1. Perfeitos 1.3. Duas voltas
2.2. Imperfeitos 2. Proporcionais
3. Multipartidários 2.1. Círculos plurinominais parciais
3.1. Perfeitos 2.2. Círculo nacional único
3.2. Imperfeitos 3. Mistos ou combinados
Estados Federais e Estados Federados
Estados Unitários com regiões/comunidades autónomas (regionalismo integral heterogéneo)
Estados Unitários com regiões autónomas (regionalismo parcial)

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