Você está na página 1de 14

Gastronomia

Tradicional Portuguesa
Património cultural
A gastronomia tradicional portuguesa permite aumentar e diversificar o leque
da oferta turística, devendo ser aproveitada e trabalhada em termos
promocionais dado que pode influenciar o turista na escolha do destino.
Existem técnicas e produtos específicos de confecção de
alimentos que podem constituir motivação principal da atividade
turística (interna ou externa). Para a indústria do turismo, a
gastronomia é uma forte componente da imagem e da
capacidade de atração de um destino e pode ser o principal fator
de motivação para os turistas.
Gastronomia como fator turistico
01 02
Turísta Relacionar a gastronomia
Transmitir origens e meios com a história e cultura
de confeção dos pratos portuguesa
tradicionais

03 04
Saborear a
Estabelecer contacto entre o turista, gastronomia
consumidor final, e o produtor; Operadores turísticos;
agentes de viagens e líderes
de opinião
Saborear a gastronomia como?

Produtos
Restaurantes Provas certificados
Visitas a restaurantes e Mostras e provas Mostras e provas de
outros estabelecimentos gastronómicas; produtos certificados
hoteleiros e de restauração;
A gastronomia tradicional foi declarada como um bem imaterial do património cultural de
Portugal, através da Resolução do Conselho de Ministros nº 96/2000 de 26/7, onde consta a
seguinte definição:

“O receituário tradicional português, assente, designadamente, em matérias-primas de fauna e flora utilizadas ao nível nacional,
regional ou local, bem como em produtos agroalimentares produzidos em Portugal, e que, pelas suas características próprias revele
interesse do ponto de vista histórico, etnográfico, social ou técnico, evidenciando valores de memória, antiguidade, autenticidade,
singularidade ou exemplaridade.”
Complementarmente às disposições dos diplomas legais, há que:
● Certificar as receitas e os produtos tradicionais, bem como restaurantes, produtores, e
outros agentes envolvidos, criando um "logotipo" de garantia de qualidade;
● Criar rotas gastronómicas;
● Promover eventos gastronômicos temáticos, de maior ou menor duração (feiras, fins-
de-semana, quinzenais, etc.);
● Compilar e publicar algumas das receitas tradicionais e relacioná-las, sempre que possível, com
factos históricos, curiosidades e referências existentes em grandes obras de literatura.
Sugestões/ recomendações consideradas pertinente para o desenvolvimento do Turismo
gastronómico:
● Motivar a população local a valorizar mais a sua herança gastronómica;
● Estudar, em cada região, a herança gastronómica;
● Dar a conhecer aos turistas a gastronomia local através de:
○ Brochuras com inserção de fotografias e curiosidades sobre a confeção dos pratos tradicionais, a par com o
património natural e construído;
○ Ementas ou cardápios próprios dos restaurantes com informação relativa à forma como os pratos são
preparados;
○ Guias locais que incluam na sua atividade a apresentação da gastronomia tradicional, curiosidades sobre
algumas receitas e indicação de restaurantes;
○ Promover e divulgar a gastronomia tradicional, por entidades “credenciadas” da FERECA, ARESP, Associação
de Hotéis de Portugal, as entidades públicas do sector através da organização de eventos gastronómicos.
Regiões Gastronómicas
Entre Douro e Minho Trás-os-Montes e Alto Douro

• Enchidos e presuntos
• Caldo Verde
• Azeites e azeitonas
• Broa de milho
• Amêndoa
• Bacalhau (1001 receitas)
• Pão de centeio
• Trutas e Lampreia
• Bolas e folares
• Tripas à Moda do Porto
• Ervas aromáticas e plantas silvestres (espargos, azedas…)
• Rojões
• Batatas
• Sarrabulhos • Carne de bovino Barrosão e Mirandês
• Doces : rabanadas, barrigas-de-freira, aletria • Caça: Coelho, perdiz, javali
• Região de Vinhos verdes – vinho Alvarinho • Região dos vinhos do Douro e do Porto
Regiões Gastronómicas
Beira Alta Beira Litoral

• Enchidos e Fumados • Peixes e mariscos


• Borrego e Cabrito
• Enguias (ensopado e escabeche)
• Leitão à Bairrada
• Rancho à Moda de Viseu
• Carne de cabra: Chanfana
• Caldo de Castanhas
• Doces: Ovos moles, arroz-doce
• Arroz de Carqueja • Pastéis de Tentúgal
• Vitela à Lafões • Queijo de Rabaçal
• Queijos: Serra da Estrela • Vinhos: da Bairrada, espumantes
• Doces: creme queimado, folares, cavacas, castanhas
doces
• Vinhos: Região do Dão.
Regiões Gastronómicas
Beira Baixa Ribatejo

• Produtos hortícolas, com destaque para as favas • Sopas fartas (sopa da pedra)
• Carne de caça: Javali, lebre, perdiz • Peixes do rio: Lampreia, Sável
• Peixes do rio Tejo • Caldeiradas
• Azeite • Açordas e migas
• Queijos: da Serra, Alcains e Castelo Branco • Doces conventuais (Tomar e Santarém)
• Fruta da cova da Beira: Maçãs e cerejas • Vinhos do Ribatejo (destaque para os do Cartaxo)
• Castanhas da Cova da beira
Regiões Gastronómicas
Alentejo
Estremadura

Carne de Porco à alentejana e migas


• Mexilhões (Ericeira e Cabo da Roca) • Ervas aromáticas
• Salmonetes, amêijoas, ostras (Setúbal) • Açordas de coentros
• Sopas de peixe • Coelho e Lebre
• Petiscos diversos: Caracóis, amêijoas à bulhão pato • Sopas (de cação, de peixe, de tomate e gaspacho)
• Bacalhau à Brás e Pastéis de Bacalhau • Ensopados (cabrito e borrego)
• Sardinhas e carapaus assados • Azeites
• Queijos: de Azeitão e frescos • Queijos: Niza, Serpa e Évora
• Doces: queijadas (Sintra), pastéis de Belém (Lisboa) • Doces conventuais
• Vinhos: Arruda, Carcavelos, Colares, Palmela, Bucelas, • Vinhos: Borba, Redondo, Vidigueira, Cuba e Alvito.
Moscatel de Setúbal
Regiões Gastronómicas
Açores
Algarve

• Sopas de peixe
• Cozido das Furnas
• Marisco e peixe
• Sopa do Espírito Santo
• Cataplanas
• Alcatra de vaca
• Polvo e lulas
• Cracas e Lapas
• Bifes de atum de cebolada • Polvo guisado em vinho
• Doces: doces de figo, amêndoa e ovos • Ananás
• Queijos
• Vinho de cheiro, verdelho e licores
Regiões Gastronómicas
Madeira

• Peixe-espada e mariscos
• Bifes de Atum e Espadarte
• Espetadas de carne
• Milho Frito
• Doces: bolo de mel
• Frutos tropicais
• Vinhos: Madeira, Boal, Verdelho e Malvasia
• Licores

Você também pode gostar