O documento discute os padrões de amor conjugal e como as experiências na infância influenciam a formação da identidade de gênero e os vínculos amorosos na vida adulta. Explica que homens tendem a buscar diferenciação enquanto mulheres buscam fusão, gerando tensões nas relações. Também descreve padrões evitador, ansioso e seguro de vínculo amoroso.
O documento discute os padrões de amor conjugal e como as experiências na infância influenciam a formação da identidade de gênero e os vínculos amorosos na vida adulta. Explica que homens tendem a buscar diferenciação enquanto mulheres buscam fusão, gerando tensões nas relações. Também descreve padrões evitador, ansioso e seguro de vínculo amoroso.
O documento discute os padrões de amor conjugal e como as experiências na infância influenciam a formação da identidade de gênero e os vínculos amorosos na vida adulta. Explica que homens tendem a buscar diferenciação enquanto mulheres buscam fusão, gerando tensões nas relações. Também descreve padrões evitador, ansioso e seguro de vínculo amoroso.
ENTENDENDO O VÍNCULO AMOROSO Eu gostaria De ter nascido com você Como um só ser Mas agradeço a Deus Por ter nascido separado de você, Como um ser distinto. Mas ah! Oh Deus, oh meu Deus Agora que encontrei você E me tornei um com você, Desejo poder morrer com você, Como um só ser. No poema Moreno reconhece o casal como indivíduos separados e distintos, mas que podem-se tornar um. O casal poderia dizer “ reconheço que somos indivíduos, mas desejo poder ser um com você” As diferentes dificuldades pelas quais podem passar as relações amorosas estão muito relacionadas com a estruturação da identidade de gênero. Cada ser é o que é, em virtude dos papéis que vivencia com o outro. O conjunto de papéis e contrapapéis oferecidos à criança nesse processo de estruturação chama-se Matriz de Identidade. A construção da identidade envolve momentos de aproximação e distanciamento, que têm como pontos máximos : a fusão (indiferenciação) e a individuação ( eu sou eu). Desde o início, os estímulos oferecidos pela Matriz de Identidade a cada gênero são muito diversos. Desde o momento em que toma conhecimento do sexo do bebê, cada membro da família passa a desempenhar papéis em razão das expectativas de comportamento e dos estereótipos correspondentes, desencadeando condutas matrizadoras do indivíduo como pertencente a seu gênero. As condições de maternagem e as diferenças na qualidade dessa fusão marcarão os padrões que regem a feminilidade e a masculinidade. A relação da mãe com a filha é caracterizada pela satisfação de se ver repetida, pela tranquilidade de lidar com o ser que é uma extensão de si mesma. Identificando-se uma com a outra, vivem uma fusão da qual não precisam fugir, uma vez que não há o fantasma do incesto. A sensação de englobamento e bem-estar dispensa a filha de qualquer esforço de individuação, o que leva ao prolongamento da simbiose. Esta proporciona a vivência do “ser-com-outro” e que quando torna-se adulta a torna desejosa de intimidade, afiliação familiar e de pertencimento.No entanto quando há fusão é exagerada há um prejuízo na sua individuação e de seu agir independente no mundo. A própria cultura espera e estimula o prolongamento da fusão. A separação precoce prejudica sua identificação com a pauta de desempenhos femininos. O vínculo de identificação do menino com a mãe, erotizado por esta, promove nele o conhecimento da diferença. A fusão é gratificante para ambos, mas traz a ambivalência: ao mesmo tempo que deseja perpetuar a fusão e prendê-lo junto a si, a mãe o empurra para longe, porque o ama e o quer bem masculino. A separação é essencial a ele, uma vez que a fusão, tentação do aconchego e intimidade, é perigosa para o bom desempenho de seu “ser-homem”. O processo de individuação do menino é facilitado pelo afastamento, a identificação masculina propriamente dita começa mais tarde quando o pai torna-se presente. A necessidade de escapar à fusão simbiótica com a mãe para preservar sua masculinidade desenvolve uma postura fóbica em relação a envolvimento e entrega, medo de intimidade, que se prolongará nos demais relacionamentos amorosos. O homem busca sempre a diferenciação, quer se afirmar, separar-se, ser indivíduo. Para defender-se da regressão e do medo de ser anulado, tende a encaminhar o desejo fusional para a posse sexual, na qual se sente seguro. A mulher quer se fundir ao amado, formar com ele uma mistura homogênea na qual não se distinguem limites individuais. Por isso, para ela, um abraço apertado e carinhoso muitas vezes vale mais do que uma relação sexual.
A mulher quer um relação absoluta e íntima, dispondo-se a dar o mesmo em troca, enquanto o homem anseia pela liberdade em uma relação separada, com espaços e momentos definidos. É uma diferença de objetivos que deixa a mulher ansiosa e insegura, pois lhe parece que ele a ama menos do que seria necessário, e deixa o homem tenso, ao se sentir cobrado e pressionado. Quanto mais a mulher insiste mais ele recua.
As mulheres precisam ser estimuladas e reforçadas em sua individuação para superar as dificuldades de discriminação e de amar não simbioticamente, valorizando um espaço relacional que possa preservar, ao mesmo tempo, os elos relacionais e a distância. Os homens precisam resgatar o prazer da fusão, superando o medo da diluição para poder entregar-se à intimidade e ao amor. AMOR A fase da paixão costuma durar dois anos, a paixão poderá desaparecer ou se transformar no Amor Romântico Adulto de média ou longa duração vivido na conjugalidade do namoro e do casamento. Byrne e Murnen definem Amor romântico como “ uma forte ligação emocional entre dois adultos que inclui gostar, sentimentos de ternura e preocupação com o bem estar do outro, desejo sexual e em geral uma crença na exclusividade sexual. Padrões de amor conjugal das pessoas Padrão evitador -Medo e desconforto com a intimidade. -Desconfiança e dificuldade de depender -Grande valorização do sucesso profissional. -Pouca expressão emocional do sofrimento -Baixa autoconfiança nas relações sociais -Pouco compromisso ou investimento na relação amorosa -Visão negativa do amor -Crença na dificuldade de encontrar alguém a quem se possa realmente amar. -Baixo envolvimento e pouca satisfação nas interações diárias com o parceiro. Padrão ansioso ambivalente -Preocupação constante com falta de proximidade ou abandono, medo da rejeição. -Desejos constante de união, reciprocidade e fusão. -Os parceiros queixam-se do excesso de intimidade -Enfrentamento do sofrimento psíquico por meio de estratégias ruminativas e de amplificação do problema -Acreditam que as pessoas são complexas e difíceis de entender -Crença de que as pessoas têm pouco controle sobre as próprias vidas -Manifestações exageradas de sofrimento e raiva -Servilismo e submissão para ganhar aceitação -Ciúme extremo, facilidade em se apaixonar mas não encontram o amor verdadeiro -Sentem-se injustiçados e acham que ninguém quer compromisso. Padrão seguro -Equilíbrio entre proximidade e autonomia nas relações -Facilidade e desejo de intimidade -Pouca preocupação com abandono ou excesso de intimidade -Facilidade de se revelar -Nível alto de compromisso e envolvimento na relação amorosa -Boa auto-estima, aceitação e tolerância com o parceiro A relação conjugal é uma substância viva, um sistema evolutivo e criativo.Willi(1995). O trabalho da terapia de casal , envolve necessariamente um processo de rematrização, no qual se reforcem a segurança da própria identidade e a aceitação das diferenças para que possam melhor se perceber, sem terem de se defender um do outro como de um oponente
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)