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Educação popular: desafio à

democratização da escola Pública


João Marcos, Rayssa, Alessandra, Bruno e Naylê
Direito a
Histórico
escolarização
No Brasil, falar
de fracasso e
Expansão de
exclusão vagas
Exclusão

escolar obriga a
referência às
classes Educação popular Classes populares

populares.
Educação popular ≠ Educação para classes
populares

Diálogo Subordinação

Inclusão Exclusão
Mudança de Configuração
perspectiva pedagógica
A transformação da escola pública ESCOLA
PÚBLICA
através da democratização da
educação:

DEMOCRATIZAÇÃ
O DA EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO
POPULAR
A transformação da escola, por meio de sua
democratização, é uma meta que vem sendo buscada
há algum tempo, para realizá-la precisamos
implementar ações capazes de fazer da escola pública
uma escola para as classes populares. Exige diálogo
constante com os sujeitos que habitam as margens
sociais e passam a compor o cenário escolar. Viver o
cotidiano escolar das classes populares é se
comprometer com a produção diária do êxito como
uma possibilidade real. Análises sobre a função social
da escola exprimem tanto suas relações com a
democratização do conhecimento como apontam sua
participação nos processos de seleção e exclusão
social.
Cotidiano Escolar: Homogeneidade e
Desigualdade

Homogeneidade Desigualdade

 Ao ressaltar as diferenças,  A visibilidade crescente da


segrega e discrimina, diferença como um de seus
ocultando, sob conceitos elementos constitutivos vem
constituídos na perspectiva da favorecendo a configuração de
neutralidade, preconceitos práticas mais favoráveis àqueles
enraizados social e nomeados como “diferentes” e a
escolarmente que conduzem e instauração do debate sobre a
justificam a exclusão. relação entre diferença e
desigualdade.
Prática Pedagógica
 É uma prática social, portanto, está inevitavelmente constituída pela tensão exclusão/inclusão.
A incorporação da diferença como justificativa para atos que excluem, segregam e expõem os
discursos que circulam na escola e afirmam a impossibilidade de se trabalhar com a diferença.
O jogo igualdade/diferença é parceiro dos processos sociais por meio dos quais se incluem e
excluem conhecimentos, práticas e sujeitos. Atribuir ao aluno que a sua aprendizagem é
mérito seu, é negar as suas diferenças, não ampliar seus conhecimentos e impedir que usufrua
de seus direitos. Negadas em sua diferença, também são negadas em sua igualdade e na
perversa dinâmica escolar, mais do que ser igual é preciso parecer igual, a diferença vista
como falta, como deficiência, justifica a subordinação.
Lógica da Subalternidade

 Faz com que as crianças passem a constituir uma categoria: as que fracassam
na escola. Quando a diferença não produz uma diferença no olhar a exclusão
da escola dá lugar à exclusão na escola. Na escola a reflexão sobre o vivido
confirma a insuficiência do acesso que as classes populares têm à escola.
Lógica da Subalternidade
 Múltiplos diálogos com os diferentes segmentos sociais;
 Historicamente produzido - vínculo com os processos de subordinação social,
cultural e econômica;
 É preciso questionar não o sujeito que fracassa, mas as relações que geram o
fracasso de muitos e o êxito de alguns;
 A permanência dos sujeitos que fracassam na escola expressa a possibilidade
de desejo de produção de outros resultados expõe a insuficiência de uma
escolarização pautada na homogeneidade de processos e resultados.
EDUCAÇÃO POPULAR EDUCAÇÃO ESCOLAR

PERMANÊNCIA DOS
DEMOCRATIZAÇÃO
ALUNOS

QUASE INSUFICIÊNCIA

INCLUSÃO EXCLUSÃO

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