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• citocinas pró-inflamatórias (padrão Th1) têm sua síntese reduzida (IL-1 beta, IL-2, IL-3, TNF-alfa, Interferon-gama, GM-CSF).
• A redução de citocinas Th1 acarreta uma redução global na cascata inflamatória subsequente
• A síntese de prostaglandinas e leucotrienos
é suprimida por inibição direta da fosfolipase A2 (que extrai ácido araquidônico da membrana celular). Tal
efeito é mediado pela lipocortina, cuja síntese é estimulada pelos GC. A
expressão de ciclo-oxigenases e metaloproteinases (estas últimas enzimas proteolíticas secretadas por
macrófagos, com efeito destrutivo
sobre os tecidos) também é reduzida na ausência de citocinas Th1. Além de todos estes efeitos, observa- se
ainda redução nas moléculas de adesão endotelial (ex.: E-selectina), fatores
quimiotáticos (ex.: IL-8, fator de atração de macrófagos) e óxido nítrico sintetase. O aumento de
permeabilidade vascular – típico dos processos inflamatórios – é igualmente bloqueado pelo efeito dos GC.
• Seja como for, para todos os fins práticos,
devemos considerar que usuários crônicos de
glicocorticoides apresentam insuficiência
adrenal secundária, que pode evoluir com
atrofia reversível do córtex adrenal caso a
exposição seja muito prolongada.
Ação dos glicocorticoides
• Dentro do núcleo celular, os principais “efetores” da ação imunossupressora e anti-inflamatória dos GC são
respectivamente: (1)
indução da síntese de IkBa, um inativador do
fator nuclear 1kappa-beta (NFkb). O NFkb é
o principal fator de transcrição para a maioria
das citocinas pró-inflamatórias; (2) indução
da síntese de lipocortina, um bloqueador da
fosfolipase A2 (FLPA2). A FLPA2 é o passo
inicial na cascata das prostaglandinas.
• a síntese dos demais corticoesteroides (aldosterona, esteroides sexuais) não é afetada pelo
uso crônico de glicocorticoides!
• atualmente a maioria dos
autores concorda que o mais apropriado é
tomar os GC pela manhã, logo após acordar!