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Conceitos básicos
Para manter esse equilíbrio e poder desempenhar suas funções o sistema imune
precisa de:
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Energia (macronutrientes) – PTN (glutamina);
Componentes básicos como vitaminas essenciais para a produção de moléculas
sinalizadoras (enzimas e citocinas);
Proliferação celular;
E a síntese de moléculas efetoras, como os anticorpos (IG).
Imunidade
Além das barreiras físicas (pele) e químicas (lágrima, sistema complemento). Fatores
solúveis: proteínas de fase aguda e enzimas. Moléculas bactericidas como o óxido
nítrico (NO) e ânion superóxido (O2-). Células: Neutrófilos, eosinófilos, basófilos,
monócitos e células natural killer (NK).
2. O adaptativo (específico/memória):
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Citocinas
4
Células inflamatórias nos tecidos alvo?
Apresentação de antígenos
Sistema Complemento
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Sinais cardinais da inflamação:
Calor;
Rubor;
Edema;
Dor;
Perda da função.
Microrganismo;
Alergia;
Produtos químicos;
Tumores;
Ferida/lesão;
Trauma;
Queimadura.
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A carência de energia de origem proteica costuma vir acompanhada da deficiência
de micronutrientes, como vitamina A, vitamina E, vitamina B6, vitamina C, folato,
zinco, ferro, cobre e selênio.
Adrenalina X Cortisol
Ele afeta três tecidos relacionados com o suprimento de energia para o corpo:
Fígado;
Músculos;
Adipócitos.
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Estresse
Adrenalina = Fuga
Cortisol = Manutenção vida
Cortisol
Fígado
Proteólise (musculatura)
Cortisol
Eleva a glicose sanguínea e
Pico 8h Ações
Músculo pressão arterial e (fígado)
Reduz 0h
Lipólise (adipócito) eleva
gordura visceral
Adipócito
Imune
Estresse Reduz leucócitos circulantes (LT) Estimula produção
desregula REDUZ IL1 e REDUZ anticorpos de leucócitos na
Altera homeoestase cellular medula
Hormonal
Estresse
O estresse agudo foi definido como estresse que tem a duração de minutos a
horas, e estresse crônico como o estresse que persiste por várias horas por dias
para semanas ou meses;
A ligação entre o hipotálamo e função imunológica permite percepções
neurológicas para modular o impacto da atividade física sobre os sistemas
fisiológicos, incluindo células do sistema imunológico;
O estresse psicológico e atividade física intensa parecem ter efeitos
semelhantes;
Ambos induzem respostas neuro-hormonais semelhantes, incluindo a secreção
de cortisol, hormônio de crescimento (GH), epinefrina e norepinefrina.
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Alteração imune
Respostas imunológicas
Th2 (- tolerância) produz citocinas como IL-4 (diferenciação LB), IL-5 (anticorpos), IL-6
(anticorpos), e IL-10 contrarreguladora, que são importantes na formação de
anticorpos.
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O exercício físico intenso pode induzir inibição de muitos aspectos da defesa do
organismo, incluindo a atividade das células NK (vírus e câncer), a resposta
proliferativa dos linfócitos e a produção de anticorpos pelos plasmócitos (LB).
Doenças da imunidade
Hipersensibilidade
Autoimunidade
Imunodeficiências
AIDS.
Alergia
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Fisiopatologia nas alergias alimentares
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AAs mediadas por IgE
Peixes;
Crustáceos;
Leite (caseína);
Ovos (albumina);
Soja;
Amendoim;
Pólen;
Ácaros;
Trigo (glúten);
Centeio, cevada e aveia.
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Contatos posteriores com o alérgeno alimentar induzem a ligação com as moléculas de
IgE específicas deflagrando uma cascata de eventos intracelulares, que culminam com
a liberação de mediadores pré́-formados e neoformados, responsáveis pelas diferentes
manifestações alérgicas.
Os sintomas podem ocorrer de quatro a seis horas após a ingestão, visto que se faz
necessário tanto a digestão como o processamento do alérgeno para o
desenvolvimento da reatividade clínica.
AA – Reações mistas
Manifestações clínicas:
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Reações de hipersensibilidade:
Hipersensibilidade Tipo 1:
Alergia Atopia
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Ocorre inflamação mediada por IgE quando o antígeno ligado aos anticorpos IgE
ocupam os receptores de alta afinidade dos mastócitos.
Efeito imediato inicial: sobre os vasos, músculo liso e secreção glandular. Deve-se aos
mediadores pré-formados: histamina, fator quimiotático de eosinófilo e derivados do
ácido araquidônico de síntese rápida.
Efeito tardio: infiltração celular da área afetada. Deve-se ao TNF, PAF, IL-4 e outros
mediadores.
Hipersensibilidade tardia
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A EIPA também está descrita em associação com outros cereais (aveia, milho,
cevada), frango, peru, ovo, leguminosas, batata, batata-doce, abóbora, frutos
frescos e moluscos.
Surge tipicamente entre o primeiro e o terceiro mês de vida ao ofertar o
alimento ao bebe.
Pode surgir em adultos, mas é mais raro.
Possui característica genética.
Choque anafilático
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Lista de alimentos alergenicidade:
Alergia Alimentar
A alergia alimentar é uma patologia relativamente comum nos primeiros anos de vida
especialmente a mediada pela IgE. Contudo, a maioria das crianças com antecedentes
de alergia alimentar adquire tolerância até à idade escolar. Na vida adulta podemos
desenvolver Intolerância ou Hipersensibilidade tardia (IgG4).
Tolerância Oral
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Tolerância oral (TO) é definida como um estado de não reatividade local e sistêmica do
sistema imunológico que é induzida por um antígeno administrado pela via oral.
Embora esta seja a definição mais encontrada é interessante ressaltar que a não
reatividade aos antígenos encontrada nesta situação não representa ausência de
inflamação local. Pelo contrario, a infiltração celular; em especial de linfócitos, é uma
característica do TGI, mesmo na ausência de doenças. Este fato é uma evidência de
que a TO é mantida à custa de uma reação imunológica de supressão contínua,
caracterizando a TO como um processo ativo. Como a produção de IgA e IL10.
Artigo publicado recentemente (2012), é referido que 85% das crianças alérgicas ao
leite de vaca e 66% das alérgicas ao ovo se tornam tolerantes a estes alimentos até aos
cinco anos de idade.
Alergia X Tolerância
Se, por um lado, a tolerância a alimentos como o leite, o ovo, o trigo e a soja ocorre na
maioria das crianças, a alergia a frutos secos, peixes e mariscos, tende a persistir na
idade adulta. O amendoim é um forte gatilho imunológico, assim como o leite, ovo,
trigo, peixe e soja. A alergia alimentar pode ser encarada como um marcador de
predisposição atópica. Em muitas crianças coexiste com diversas condições de alergia,
como eczema atópico, asma e rinite alérgica. Esses pacientes são de alto risco. A
prevenção primária de alergia alimentar poderá, assim, contribuir para a prevenção de
doença atópica em geral.
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Alergia Alimentar - Papel da microbiota intestinal
Consequências da Disbiose
Rota virus e
infecção Esteatose hepática
Doença Inflamatória
Intestino Irritável Obesidade
Intestinal
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RELEMBRAR A CÉLULA
LISO LIP
RUGOSO PTN
PTN REPARO
ENZIMAS
HORMÕNIOS
Disbiose
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→ Disbiose é um estado no qual a microbiota produz efeitos nocivos via:
1) Mudanças qualitativas e quantitativas na própria microbiota intestinal;
Ingestão de toneladas de
alimentos ao longo da vida.
Proteção X Tolerância.
Leite materno
Proliferação de probióticos
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Consequência das mudanças da sociedade ocidental, como da redução do contato das
crianças com microrganismos, propiciada tanto por melhores condições de higiene e
vacinação como por mudanças na alimentação que, em conjunto, determinam
alterações na microbiota intestinal.
Equilíbrio Imunológico
Controle pH (AGCC)
Aumentando Bifidios
Produzindo bacteriocinas
BACTÉRIAS
BACTÉRIAS PATOGÊNICA
SIMBIONTES BACTÉRIAS COMENSAIS S
ALIMENTOS ALIMENTOS
AMBIENTE ESTAR VIVO DOENÇAS
ESTAR VIVO
BEIJOS
CONTATO
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Microbiota
Função imunomoduladora:
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São renovadas a cada 3-5 dias - Enterócitos
Alto turn-over;
Adesão celular.
Homeostase
Células Tronco
Diferenciam-se em:
Enterócitos;
Células endócrinas;
Células caliciformes;
Diferenciam-se no Células de Paneth.
tipo celular que esta
precisando e migram
Origem Embrionária
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→ Ectoderma:
Epitélios de revestimento externos (epiderme, boca, fossas nasais, orifício retal).
→ Endoderme:
Epitélio de revestimento do tubo digestivo, da árvore respiratória, do fígado e do
pâncreas.
→ Mesoderma:
Endotélio (vasos sanguíneos e linfáticos) e mesotélio (revestimento de serosas).
Microbiota
pH
Competição NUTRIENTES
e sítios
Bacteriocinas
Junções
Função Metabólica:
- Metabolização de carcinógenos;
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Contribuição nutricional:
Vida sedentária;
Ingestão de álcool em excesso;
Baixa ingestão de fibras;
Estresse físico e emocional;
Consumo de bebidas e alimentos com aditivos químicos;
Contaminantes veiculados pelo alimento e água;
Uso de antibióticos;
Idade;
Clima;
Fumo;
Infecções;
Alimentação Industrializada.
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Lúmen Intestinal
Muco
Enterócitos e células
especializadas (células
de Paneth, células M.
Calciformes etc.)
Lâmina própria/GALT
Disbiose
Este desequilíbrio imunológico tem efeito irrefutável nas inflamações e pode ser
secundário ao consumo frequente de dieta pró-inflamatória intolerâncias e alergias
alimentares, disbiose microbiana de diferentes órgãos, desequilíbrios hormonais e
exposição e acumulo de xenobióticos que podem resultar em imunotoxicidade por
ativação na produção de autoantígenos.
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2 critérios ou mais
Constipação
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A constipação intestinal leva à presença no colón de fezes putrefativas, gerando placas
duras e aderentes na mucosa intestinal, que liberam toxinas para todo o organismo.
Estas toxinas podem ser absorvidas pela pele, resultando em um quadro de urticária e
acne, ou para as articulações, gerando quadros de inflamação e até mesmo lesões
articulares como a artrite reumatoide.
Cepa específica:
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Rinite: Lactobacillus casei, L. reuteri.
Alergias Alimentares
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4. D-lactato, um indicador de crescimento excessivo de L. acidófilos e má absorção de
carboidrato;
Diagnóstico SII
Distúrbio de comportamento;
Fadiga crônica;
Depressão;
Dor de cabeça;
Disfunção imunológica;
Insônia;
Dores articulares;
Distúrbio de aprendizado;
Deficiências nutricionais;
Distúrbio de pele;
Sudorese noturna.
IgE;
IgG;
O número crescente de aquisições tem melhorado o valor preditivo de alguns
testes laboratoriais empregados no diagnóstico de alergias alimentares.
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Entretanto, até hoje não há teste in vitro ou in vivo que mostre correlação
completa com a clínica da alergia alimentar.
d) Biópsia intestinal;
e) Dieta de exclusão;
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Testes laboratoriais para alergias:
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IgG4 = Alergias Tardias
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Intolerância a lactose
Métodos diagnósticos:
1. Biopsia;
2. Os testes de tolerância à lactose são realizados com desafio, o paciente ingere
de 25g a 50g de lactose e se avalia os sintomas por duas a três horas.
A técnica mais difundida nos laboratórios de análises clínicas é a curva glicêmica. Nesta
técnica, é coletada a glicemia em jejum e depois é feita uma curva. Se o paciente
absorver a lactose, a glicemia deve se elevar de 1,4 mmol/l ou mais.
O paciente tem que fazer o preparo na véspera, só podendo ingerir dieta não
fermentativa com restrição total de lactose, sem fumar (o cigarro aumenta o
hidrogênio expirado). Deve também evitar antibióticos por um mês antes do exame (a
presença da flora bacteriana é essencial para a produção do hidrogênio), não pode
fazer exercícios físicos (aumentam o hidrogênio expirado) e tem que se apresentar
para o exame com jejum de 10 a 12 horas, podendo ingerir água. A sensibilidade do
exame é de 80% a 92,3% e a especificidade 100% com 25g de lactose, desde que o
preparo esteja correto. A flora bacteriana colônica fica com atividade diminuída em pH
ácido (é esse o pH das fezes quando se dá a fermentação da lactose), podendo neste
pH o exame ser falso-negativo.
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Prevalência de intolerância
No intestino humano, os níveis de lactase são baixos até a 27ª- 32ª semana de
gestação, quando se elevam, rapidamente, começando a cair por volta dos cinco anos
de idade. Desta forma, os bebês prematuros nascidos com 28 a 32 semanas de
gestação têm atividade reduzida de lactase, porém se forem de outra maneira
saudáveis, o cólon pode recuperar os carboidratos não absorvidos, prevenindo a
desnutrição e diarreia.
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Os sintomas típicos incluem:
Dor abdominal;
Sensação de inchaço no abdome;
Flatulência;
Diarreia;
Borborigmos;
E particularmente nos jovens, vômitos;
A dor abdominal pode ser em cólica e frequentemente é localizada na região
periumbilical ou quadrante inferior esquerdo;
O borborigmo pode ser audível no exame físico e para o paciente;
As fezes usualmente são volumosas, espumosas e aquosas; ácidas;
Uma característica importante é que estes indivíduos, mesmo com quadro de
diarreia crônica, geralmente não perdem peso.
O kit que emprega hibridização reversa não sofre interferência dos polimorfismos
africanos observados nos pacientes da raça negra imigrantes da África que vivem na
Europa, e que provocam um desvio da curva de melting por PCR em tempo real, sendo
considerado melhor.
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Doenças Inflamatórias
Doenças autoimunes
Diversas doenças são ativadas por este mecanismo autoimune inflamatório como:
Asma;
Rinites;
Sinusites;
Dermatites;
Artrite reumatoide;
Lúpus;
Psoríase;
Espondilite anquilosante;
Gastrenterites e esofagites eosinofílicas alérgicas;
Síndrome do intestino irritável;
Enterocolites;
Infecções urinárias crônicas;
Cefaleias;
Tireoidite de Hashimoto e outras.
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Urticária
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Histamina
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Dermatite Atópica (DA)
Princípios da imunologia
→ Imunonutrição;
→ Imunonutrientes;
→ Vitaminas e minerais e a função imune;
→ Alimentos imunoprotetores.
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Nutrição x Imunologia
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Os lipídios são substâncias que exercem efeitos profundos na modulação do sistema
imune. Dentre eles destacam-se os ácidos graxos poli-insaturados ômega-6 e ômega-3.
Esses ácidos graxos são essenciais, isto é, o organismo humano é incapaz de produzi-
los, sendo necessária sua ingestão pela dieta. Exercem importante efeito modulador
em funções imunes, alteram a expressão de moléculas de superfície e produção de
citocinas, além de participarem na síntese de mediadores inflamatórios, como
leucotrienos, prostaglandinas e tromboxanos.
Arginina;
Glutamina;
Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA);
Ômega 3;
Nucleotídeos;
Cobre;
Magnésio;
Zinco;
Ácido Fólico;
Complexo B;
Vit. A, D, C, E.
Planos alimentares e suplementos com foco na melhora.
Arginina
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BCAA ou ACR
Algas: Spirulina
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Aminoácidos essenciais: isoleucina, a leucina, a lisina, a metionina, a
fenilalanina, a treonina e a valina;
A fim de suprir as necessidades diárias de aminoácidos essenciais requeridas
por um adulto saudável, seria necessário o consumo de 25 g/dia de Spirulina
spp;
Para resposta imunológica doses de 5 a 10g/dia.
Nucleotídeos
Vitamina A
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Inflamação - Influência imunológica e Fenótipo da Dieta
Doenças:
Doenças cardiovasculares;
Câncer;
Obesidade;
Diabetes;
Desordens neurológicas;
Osteoporose;
Desordens inflamatórias.
Carboidratos (CHO)
Proteínas (PTN)
Lipídios (LIP)
Carboidratos
Proteínas
Gorduras totais
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Carboidratos
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Índice glicêmico
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Tecidos DEPENDENTES de GLICOSE;
ESTASE
HEMÁCIAS ACUMULO BACTERIANO
INFLAMAÇÃO
MONÓCITOS
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SINALIZAÇÃO INTRACELULAR NA RESISTÊNCIA A INSULINA/INFLAMAÇÃO
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Via de ativação serina/TNF-α
Diabetes 2
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Os produtos de glicação avançada constituem uma grande variedade de
moléculas formadas a partir de interações aminocarbonilo, de natureza não
enzimática;
Entre açúcares redutores ou lipídeos oxidados e proteínas, aminofosfolipídeos
ou ácidos nucléicos;
E ocorrem aceleradamente no estado hiperglicêmico;
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A glicação não enzimática de proteínas ou reação de Maillard é um mecanismo
relacionado à̀ hiperglicemia crônica, a qual ocasiona uma série de alterações
fisiológicas importantes no desenvolvimento das complicações crônicas do
diabetes (Placa de Ateroma e lesão renal).
ESTÍMULO INFLAMATÓRIO
DENTRO DO GLOMÉRULO
A dieta é a principal fonte exógena de AGEs. AGEs podem ser absorvidos no trato
gastrintestinal e transportados pela albumina e ou por partículas de LDL-c
(lipoproteína de baixa densidade). Os alimentos que têm sido descritos com altas
concentrações de AGEs são aqueles ricos em gorduras, como manteiga e margarina,
carnes e queijos (especialmente o queijo parmesão), produtos industrializados, como
cereais matinais, biscoitos e batatas do tipo chips ou fast food.
Cerca de 10% dos AGEs ingeridos com a dieta são absorvidos. Da fração absorvida,
aproximadamente 2/3 são armazenados no organismo e apenas 1/3 é eliminado pela
urina por indivíduos com função renal normal, dentro de 48 horas. Os macrófagos
fazem a retirada dos AGEs formados nos tecidos pela endocitose de AGEs (via
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receptores) e que, após a degradação intracelular, liberam na circulação AGE-
peptídeos, também denominados “segunda geração de AGEs” solúveis e de baixo peso
molecular, posteriormente eliminados na urina, dessa forma, a eficácia da remoção de
AGEs depende do clearance renal. O alvo principal da sinalização dos AGEs é o fator de
ativação nuclear NF-κB.
AGEs promovem:
Estresse oxidativo;
Alterações morfofuncionais celulares;
Aumento da expressão de mediadores inflamatórios;
A formação de AGEs ocorre vagarosamente sob condições fisiológicas;
Afeta predominantemente moléculas de meia-vida longa, como o colágeno,
exercendo importante função no processo de envelhecimento.
A ativação de monócitos por albumina sérica humana sérica modificada por AGE leva à
expressão do RNAm da IL-1β e do TNFα.
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Os AGEs podem danificar as células por três mecanismos básicos:
Métodos mais brandos de cozimento e com alta atividade de água, como preparações
ensopadas e a vapor, geram teores menores de PRM.
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O teor de PRM em peito de frango pode variar de:
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Recomendação:
Lipídeos
Gorduras
Estrutura química:
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Ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poli-insaturados:
Poli-insaturados: Presentes nos peixes, óleos vegetais (girassol, soja, milho, canola,
açafrão, algodão, gergelim, etc.) e nas frutas oleaginosas (castanhas, nozes, avelãs,
etc.).
Lipídeos poli-insaturados:
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ALA
Apenas 5% de
conversão
Lipídeos x Imunologia
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SAT
MONO
W6
W3
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Apesar dos potenciais benefícios do óleo de coco no HDL, os estudos experimentais
comprovam o efeito hipercolesterolêmico do coco e seus subprodutos, como o
recente estudo com cobaias que comparou óleo de coco com azeite de oliva e óleo de
girassol. O grupo tratado com óleo de coco apresentou aumento significativo da fração
não HDL e triglicérides.
Lipídeos x Colesterol
Láurico (12:0);
Mirístico (14:0);
Palmítico (16:0);
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Ponto Fumaça
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Gorduras Saturadas
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Então qual é o melhor óleo para se usar?
Soja;
Girassol;
Canola;
Milho;
Azeite.
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Lipídeos – Gorduras trans
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Ômega-3
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CLA x Imunidade
Sendo assim, o CLA pode modular o sistema imune diminuindo o acúmulo de ácido
araquidônico nos fosfolipídios das membranas celulares e os seus eicosanoides derivados.
Vitamina E
Já́ foi observado que a suplementação com vitamina E deprime a produção de PGE2
que por sua vez inibe a IL-2.
Como já́ foi citado anteriormente, a IL-2 é responsável pelo aumento da síntese de IgG,
IgA e IgM.
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Vitamina A
Vitamina D
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A pele é a principal:
Ações clássicas:
- Ação hormonal:
- Ação intestinal:
- Prevenção de câncer;
- Obesidade;
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Ação da vitamina D ligada aos receptores:
RVD em várias células do sistema imune, entre elas linfócitos T, linfócitos B e células
dendríticas, despertou interesse pela vitamina D como um fator imunorregulatório.
• Ao mesmo tempo, ela aumenta a produção de IL-4, IL-5 e IL-10, e gera uma mudança
de fenótipo T helper 1 (Th1) para T helper 2 (Th2), o que leva a uma maior tolerância
imunológica.
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Vitamina D X Doenças Autoimunes
A ação da vitamina D sobre o sistema imune também afeta a subpopulação de
linfócitos Th17. Esses linfócitos T helper se caracterizam por secretar IL-17 e com isso
participam na fisiopatogenia de doenças autoimunes. Outras citocinas também sofrem
diminuição na sua produção na presença de vitamina D, como IL-6, IL-12 e IL-23.
Sobre essas células, eles têm efeitos diretos e potentes, estimulando a apoptose,
inibindo sua proliferação e formação de células de memória, impedindo a diferenciação de
células plasmáticas e síntese de imunoglobulinas.
↓Controle da asma;
↑Doenças alérgicas;
Deficiência de ↑ Obesidade e DM;
Vitamina D ↑ Doenças neurológicas.
Níveis sanguíneos
de 25 OH D3 ↑Colite ulcerativa e ↑ Doença de
<20ng/mL Crohn.
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A ausência de receptores intestinais de vitamina D causa
achatamento das vilosidades:
Ulceração
Colite intestinal em
experimental camundongo
Sulfato de sódio com ausência de
(2,5%DSS) VDR.
Por 7 dias.
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Humanos com deficiência de vitamina D
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Probióticos
n=127
9
L. reuteri NCIME semanas Placebo
30242
9
2,9 x 10 UFC/cápsula
2 cápsulas por dia
Lactobacilus reuteri ⬆
25% VIT D sanguínea
- Anamnese alimentar:
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Suplementação de Vitamina D
ANVISA: 800UI/dia
Este potencial inflamatório foi analisado por meio da proteína C-reativa (PCR), que é
um conhecido marcador inflamatório.
Portanto, a partir de revisão de estudos científicos originais a dieta foi avaliada sobre
os seis principais marcadores inflamatórios: IL-1beta⬆, IL-6⬆, TNF-alfa⬆ e PCR⬆ IL-4⬇, IL-10 ⬇
(inflamação⬆ ou ⬇)
Foi criada uma pontuação para diversos compostos alimentares e alguns alimentos,
dependendo de seu potencial inflamatório.
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Compostos alimentares com características pró-inflamatórias (ou seja, aqueles que
adquiriram pontuação mais próxima de -1) em ordem decrescente:
Lipídios (-0,323);
Colesterol (-0,21);
Açafrão-da-índia (0,774);
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Magnésio
- Leite de derivados
De qualquer forma, o Mg2+ liberado durante esse processo pode ser absorvido pelo
organismo animal, contribuindo com as necessidades diárias desse mineral.
UL 400 mg.
Deficiência de Magnésio:
A deficiência grave desse mineral em ratos induziu, após alguns dias, a ativação de
macrófagos, liberação de citocinas pró-inflamatórias e maiores produções de EROs.
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Zinco
A ingestão de zinco duas vezes maior que a recomendada por dia não exerce efeitos
negativos sobre o sistema imune de adultos saudáveis, mas em quantidade superior a essa, o
zinco pode comprometer a imunidade.
O zinco, em conjunto com o cobre, participa da estrutura da enzima SOD, sendo sua
atividade reduzida pela deficiência desse mineral. Comprometimento no processo de
fagocitose realizado por macrófagos e neutrófilos na lise celular mediada pelas células NK e na
atividade antioxidante da SOD.
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Na diarreia aguda a recomendação é de 20 mg de zinco elementar/dia (crianças acima
6 meses).
Cobre
Portanto, sugere-se que a depleção de cobre contribua para uma maior suscetibilidade
a infecções.
UL 3000 microgramas.
Vitamina B6 (Piridoxina)
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Esse efeito não surpreende, já́ que a vitamina
B6 é essencial para grande variedade de reações
necessárias para a síntese e o metabolismo de
aminoácidos e, durante a resposta imune, a
necessidade de síntese proteica é maior.
Glutamina
Glutamina X Imunidade
Obs: o Whey comum (concentrado) pode conter 3,5g de Glutamina e o isolado 6g.
Recomendação 5 a 10g/dia.
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Estresse Oxidativo
RADICAIS LIVRE
Oxigênio Singlete
NO· óxido nítrico
ONOO- peroxinitrito
Q· radical semiquinona
C6-H12-O6 – CHO;
C20-H30-O36 – LIP;
-0H-C-C-NH2 – PTN;
ALIMENTOS.
ALIMENTOS FONTES
NEUTRALIZAR
O2 e CO2 VITAMINA C
EXCESSO
VITAMINA E
SELÊNIO….
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ORAC
O ORAC é um método que usa a avalia o teor de substancias que neutralizem radicais
livres.
Radicais Livres
O estado crítico é associado à formação de radicais livres de oxigênio e diminuição da
capacidade antioxidante, levando ao estresse oxidativo. Acredita-se que o suprimento
exógeno de determinadas vitaminas e elementos-traço podem ajudar a balancear os níveis de
oxidantes e antioxidantes no paciente crítico.
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Equilíbrio:
O sistema não enzimático (EXÓGENO) inclui compostos sintetizados pelo organismo como
bilirrubina, hormônios sexuais, melatonina, coenzima Q, ácido úrico; e outros, ingeridos por
meio da dieta regular ou via suplementação como agentes antioxidantes, como as vitaminas C
e E os carotenoides.
Selênio
Foi feito um estudo com homens saudáveis, com ingestão baixa de selênio, que receberam
selênio suplementar durante várias semanas. Essa suplementação de selênio (50 e 100
μg/dia) melhorou a resposta imune celular.
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Vitamina C
Os mecanismos pelos quais a vitamina C afeta o sistema imune não estão bem
esclarecidos. Devido à̀ sua atividade antioxidante, pode ser que ela proteja as células imunes
do dano oxidativo e que alguns órgãos apresentem concentração de vitamina C muito mais
elevada do que a do sangue.
Um desses órgãos é o timo, que desempenha papel crucial na imunidade mediada pelas
ações dos linfócitos T.
A vitamina C também é encontrada em elevada concentração nas células imunes, mas essa
concentração cai rapidamente durante as infecções.
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Ácido Fólico
Carotenoides e Flavonoides
Além dos nutrientes essenciais, alguns constituintes não nutritivos, como os fitoquímicos,
têm forte impacto sobre a saúde humana.
Carotenoides:
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Flavonoides:
São responsáveis pelas cores vermelha e azul de todos esses alimentos e também pelo
sabor característico de alguns vegetais.
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Planos alimentares e Suplementos com foco na melhora imunológica
DISBIOSE
ALERGIAS
INTOLERANCIAS ALIMENTARES
DOENÇAS AUTOIMUNES
OBESIDADE
Reinocular;
Recolocar;
Reparar.
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Suplementos:
FASE 1) PERMEABILIDADDE INTESTINAL (Retirada dos 6 alergênicos)
• Glutamina – 5g
• Psyllium – 3g
• 10 doses – sachês
• FOS – 5g (Fibregun)
Alergia em crianças
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Concluiu-se que a fórmula à base de soja não deve ser recomendada para a prevenção de
alergia ou intolerância alimentar em lactentes de alto risco.
Alergias:
Como evitar?
1) Aleitamento materno exclusivo ate 6 meses;
Tratamento nutricional
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Tolerização oral
A dieta Perricone
Essa inflamação é resultado da ação dos radicais livres, que criam uma reação maléfica em
cadeia.
Alterações hormonais;
Estresse.
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Alimentos proibidos
Café (↑ cortisol);
Açúcar (glicação);
Batata (glicação);
Margarina (Trans);
Doces (glicação);
Sorvete (glicação e ω6 );
Mel (glicação);
Melado (glicação);
Geleias (glicação);
Frituras (ω6);
Fast-food (ω6);
Embutidos (ω6);
Sal.
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Dieta Anti-inflamatória, Dalmacio 2016.
Probióticos;
Vitaminas A, C, E D. Suplementadas;
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Exemplo de Caso
C.M;
SEXO F;
40 ANOS;
DESIDROSE;
PSORÍASE.
DIA 1
5 DIAS DE DIETA
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7 DIAS DE DIETA
O PUFA n-3 de óleo de peixe talvez tenha sido o componente mais eficaz da combinação
aplicada.
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Asma
A ingestão de peixe, principalmente óleo de peixe contendo PUFA n-3, pode ter efeito
protetor contra a asma.
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Infecções respiratórias
Diversos micronutrientes estão associados a infecções
respiratórias, conforme já́ discutido: Vitaminas A, C, D e E,
selênio e zinco.
ATENÇÃO: O zinco, mais do dobro das RDA (12 a 15 mg/dia) pode comprometer a resposta
imune.
Obesidade
Atividade Física
Estudos epidemiológicos sugerem que indivíduos que se exercitam têm menor incidência
de infecções bacterianas e virais e também menor incidência de neoplasias.
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Porém, o exercício, quando praticado além de determinado limite, se associa a aumento
da incidência de doenças infecciosas, notadamente das vias aéreas superiores.
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ANVISA 2007
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