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RESPONSABILIDADES
DOS INTERVENIENTES
DE UMA OBRA
DEFINIÇÕES
Empreitada:
É o contracto mediante o qual o proprietário da obra contrata um empreiteiro, que se
obriga a realizar uma obra específica, pessoalmente ou por intermédio de terceiros,
mediante remuneração. A direcção do trabalho é do próprio empreiteiro, sem vínculo de
subordinação.
Subempreitada:
Ajustamento ou contracto para a realização de obra ou tarefa ou parte delas, feita com u
ma terceira parte que não realizou um contracto anterior entre duas partes para essa obr
a ou tarefa.
DEFINIÇÕES
Empreiteiro:
1. Aquele que faz trabalho por empreitada.
2. Pessoa que dirige uma empresa de construção civil.
O empreiteiro é um profissional que trabalha sob demanda, ou seja, ele não tem um
trabalho fixo e actua de acordo com os projectos que consegue.
É mais comum que ele trabalhe com os diversos sectores da construção civil, como
demolição, construção e remodelação de infra-estrutura.
Em um projecto comercial e residencial, o empreiteiro pode operar com uma equipe,
por exemplo. Neste caso, ele é conhecido como empreiteiro geral, pois subcontrata
parte do trabalho ou toda a equipe de outras empresas.
OQUE FAZ UM EMPREITEIRO?
O papel do empreiteiro dentro da obra está relacionado aos contractos, e para
trabalhar nessa área, é necessário ser formado em engenharia civil ou arquitectura.
Além disso, o profissional também precisa de uma licença para essa função, e os
requisitos para obtê-la variam de um País para outro.
RESPONSABILIDADES DO
EMPREITEIRO
1. Responsabilizar-se pelo resultado final da construção
2. Garantir a segurança de todos
3. Elaborar o plano de trabalho
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO
EMPREITEIRO NA OBRA
Gestão do projecto: é responsável por planejar e organizar todas as etapas do
projecto, desde o início até a entrega final. Isso inclui definir o orçamento, o
cronograma, os materiais e a mão de obra necessários, entre outras coisas.
Coordenação dos trabalhos: acompanhar o andamento dos trabalhos e garantir que
todas as etapas sejam cumpridas de acordo com o planejado. Isso inclui fiscalizar o
trabalho dos profissionais contratados e tomar decisões quando necessário.
Contratação de profissionais: é responsável por seleccionar e contratar os
profissionais e fornecedores que serão utilizados no projecto, levando em
consideração aspectos como qualificação, preço e prazos de entrega.
PRINCIPAIS FUNÇÕES DO
EMPREITEIRO NA OBRA
Orçamento e negociação: o empreiteiro deve elaborar orçamentos detalhados e
negociar preços com fornecedores e profissionais. Além disso, ele também é
responsável por acompanhar o orçamento durante o projecto e tomar medidas para
garantir que o mesmo seja cumprido.
Direcção Administrativa
Direcção de produção Direcção Comercial
e Financeira
Administração (CEO/Direcção geral)
Divisão preparo e Divisão de Divisão de propostas e Divisão de economia Divisão dos serviços
controlo logística
Divisão de obras Divisão de marketing orçamentos e finanças administrativos Divisão jurídica
Planeamento Controlo
e controlo Oficinas Serviços comerciais financeiro Pessoal Contencioso
Controlo e Recursos
custos Humanos
Tesouraria
Armazém
Geral
Compras
VANTAGENS DAS
SUBEMPREITADAS
Permite maior flexibilidade e gera menores riscos num país de economia instável,
pois, quando a produção da empresa em metros quadrados diminui, não é necessário
dispensar em massa os operários, ou eventualmente sustentar mão-de-obra supérflua;
Mais tempo para a empresa se dedicar às estratégias de incorporação;
A possibilidade de conseguir maior produtividade e qualidade na realização dos
serviços;
SERVIÇOS MAIS PRESTADOS
PELAS SUBEMPREITADAS
Alvenaria
AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado)
Armação de aço
Betão armado
Serralharias
Carpintarias
Cofragens
Escavação/Aterro
Rebocos (Cimento/ Cal/ Gesso)
Impermeabilizações
SERVIÇOS MAIS PRESTADOS
PELAS SUBEMPREITADAS
Instalações elétricas/telefónicas
Instalações hidráulicas/ Sanitárias
Arranjos exteriores
Limpezas
Pintura
Camadas de regularização (betonilhas)
Revestimentos especiais (tipo capoto)
Revestimentos cerâmicos
Vidros/espelhos
EFEITOS DE SUBCONTRATOS
Flexibilidade Empenho dos operários
Qualidade Segurança no trabalho
Custos Materiais e assistência técnica
Produtividade Planeamento e programação
Controlo Tecnologia
Formação
DESVANTAGENS DO RECURSO
A SUBEMPREITADAS
Necessidade de maior controlo sobre a realização dos serviços por parte da
empresa geral;
Carência de empenho dos subempreiteiros que, por vezes, não utilizam os
procedimentos de execução da empresa;
Necessidade de formar cada novo subempreiteiro contratado, visando a sua
ambientação à cultura de produção da empresa, de modo a tornar o processo produtivo
mais homogéneo
A dependência de outra entidade para a conclusão de um trabalho
Falta de cooperação entre as diversas empresas subempreiteiras, quer prestem o mesmo
serviço, ou não
REQUISITOS E
FUNDAMENTOS DA
FORMAÇÃO.
SEQUENCIAS DE FORMAÇÃO
DO CURSO DE TÉCNICO DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
Certificado vocacional III
Certificado vocacional IV
Certificado vocacional V
QUALIFICAÇÕES
PROFISSIONAIS
ARTIGO 15
(Níveis de Qualificações do Ensino Superior)
1. O Quadro Nacional de Qualificações de Moçambique é constituído por dez níveis de
qualificações oferecidas nos vários subsistemas do Sistema Nacional de Educação.
2. O QUANQES compreende seis níveis de qualificações que correspondem aos níveis
de cinco (5) a dez (10).
3. Excepcionalmente, a Educação profissional confere Certificado Vocacional 5 no nível
5 do Quadro Nacional de qualificações que, em termos académicos, é equivalente à 12ª
classe.
4. O QUANQES integra níveis de qualificações conducentes a graus académicos assim
como a qualificações profissionais e outras de curta duração que não conferem graus
académicos.
SEQUÊNCIAS DE FORMAÇÃO
PARA ENSINO SUPERIOR
ARTIGO 22 (Ciclos de Formação)
1. Ciclo de Formação é um conjunto de níveis de aprendizagem no qual, através da
acumulação de um conjunto de créditos académicos, se desenvolvem conhecimentos,
habilidades ou aptidões e atitudes que consubstanciam as competências e os
resultados de aprendizagem de uma qualificação que confere grau académico.
2. O Subsistema do Ensino Superior comporta três ciclos de formação,
correspondendo a cada um deles a um grau, a saber:
a) 1º Ciclo – Licenciatura, confere o grau académico de Licenciado;
b) 2º Ciclo – Mestrado, confere o grau académico de Mestre;
c) 3º Ciclo – Doutoramento, confere o grau académico de Doutor.
PROGRAMAS DE
APERFEIÇOAMENTO PÓS
GRADUAÇÃO
Cursos de aperfeiçoamento destinam-se a profissionais que estejam no exercício de uma
determinada ocupação (correlacionada com a formação académica de origem na graduação),
que pode até não significar uma profissão, mas cargo ou função.
Assim, cursos de pós-graduação destinados ao aperfeiçoamento profissional visam à
melhoria de desempenho numa específica ocupação, a fim de atender às exigências do
contexto em que esta se insere. Dessa forma, o curso de aperfeiçoamento oferecido como
tipo de pós-graduação deve assumir sua condição de degrau na escala do processo de
educação continuada e não equivale ao curso de especialização.
PROGRAMAS DE
APERFEIÇOAMENTO PÓS
GRADUAÇÃO
ARTIGO 39 (Duração)
O 3º ciclo de formação no ensino superior tem uma duração formal de 3 anos (6
semestres) de estudos a tempo inteiro ou 4 anos (8 semestres) de estudos a tempo
parcial, correspondendo a 180 créditos académicos.
FORMAÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NÃO
CONFERENTES DE GRAU ACADÉMICO, TIPOS DE
CERTIFICADOS E DIPLOMA
ARTIGO 48
(Formações não conferentes de grau académico)
1. As IES podem oferecer formações não conferentes de grau académico, que visam
prover uma qualificação profissionalizante e/ou vocacional conducente à obtenção de:
a) Certificado;
b) Diploma.
2. As formações não conferentes de grau académico podem permitir acumular créditos
para prosseguir estudos em ciclos de formação conferentes de grau académico.
3. As formações não conferentes de grau académico referidas no número 1 do presente
artigo devem ser desenhadas e registadas seguindo as normas do QUANQES.
FORMAÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NÃO
CONFERENTES DE GRAU ACADÉMICO, TIPOS DE
CERTIFICADOS E DIPLOMA
ARTIGO 49
(Tipos de Certificados)
1. As formações não conferentes de grau académico podem conduzir à obtenção de três
tipos de certificados:
a) Certificado Superior 3;
b) Certificado Superior 2;
c) Certificado Superior 1.
2. O Certificado Superior 1 corresponde a uma qualificação profissionalizante de nível 6, que permite a acumulação de 30
créditos.
3. O Certificado Superior 2 corresponde a uma qualificação profissionalizante de nível 7, que permite a acumulação de 60
créditos.
4. O Certificado Superior 3 corresponde a uma qualificação profissionalizante de nível 8, que permite a acumulação de 90
créditos.
FORMAÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NÃO
CONFERENTES DE GRAU ACADÉMICO, TIPOS DE
CERTIFICADOS E DIPLOMA
ARTIGO 50
(Tipos de Diploma)
1. As formações não conferentes de graus académicos podem conduzir à obtenção de dois tipos de
Diplomas:
a) Diploma de Pós-Graduação;
b) Diploma de Especialização.
2. O Diploma de Pós-Graduação corresponde a uma qualificação profissionalizante ou de
progressão na formação académica, conferente de uma qualificação de nível 8, que permite a
acumulação de 90 créditos.
3. O Diploma de Especialização corresponde a uma qualificação profissionalizante de nível 9, que
permite a acumulação de 120 créditos.
FONTES DE INFORMAÇÃO PARA
MANTER OS CONHECIMENTOS
CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS
Fontes Primárias: São as produzidas directamente pelo autor da pesquisa.
Exemplos: Relatórios técnicos; Teses; Dissertações; Patentes; Normas Técnicas; Artigos de
periódicos; Projectos de pesquisa em andamento.
Fontes Secundárias: Trazem a informação agrupada/organizada, tendo a função de
facilitar o uso da informação “dispersa” nas fontes primárias.
Exemplos: Enciclopédias; Dicionários; Bibliografias; Índices; Bases e bancos de dados;
Livros.
Fontes Terciárias: São guias às fontes primárias e secundárias, trazendo uma síntese ou
consolidação de informações.
Exs.: Bibliografias de bibliografias; Catálogos de bibliotecas, centros de informação e
livrarias; Directórios; Guias de literatura; Revisões de literatura.
INSTITUIÇÕES PROFISSIONAIS
EM MOÇAMBIQUE
Universidade Lúrio UniTiva
Universidade Zambeze
Universidade Rovuma
Universidade Católica de Moçambique
Instituto Superior Politécnico (Maputo, Nampula,
Tete, Zambézia)
Instituto Superior de Transportes e Comunicações
Universidade Técnica de Moçambique
FONTES DA MATÉRIA
https://www.obramax.com.br/blog-do-max/max-ensina/empreiteiro
https://dicionario.priberam.org/subempreitada
https://aloh.in/qual-o-papel-do-empreiteiro/
https://blog.getninjas.com.br/o-que-faz-um-empreiteiro/
https://www.infonormas.com.br/2016/07/26/conheca-os-3-tipos-basicos-de-fontes-de-informac
ao-para-sua-pesquisa
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MINISTÉRIO DA CIENCIA E TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO
PROFISSIONAL. Proposta de Decreto que aprova o Regulamento do Quadro Nacional de
Qualificações do Ensino Superior e revoga o Decreto nº 30/2010, de 13 de Agosto. 2019