A teoria do apego contesta as ideias de Freud sobre o vínculo mãe-bebê, argumentando que este se forma a partir de necessidades sociais e não apenas fisiológicas. O documento também discute como as sociedades tendem a associar a mulher à natureza e aos cuidados domésticos, enquanto o homem é ligado à cultura e à esfera pública.
A teoria do apego contesta as ideias de Freud sobre o vínculo mãe-bebê, argumentando que este se forma a partir de necessidades sociais e não apenas fisiológicas. O documento também discute como as sociedades tendem a associar a mulher à natureza e aos cuidados domésticos, enquanto o homem é ligado à cultura e à esfera pública.
A teoria do apego contesta as ideias de Freud sobre o vínculo mãe-bebê, argumentando que este se forma a partir de necessidades sociais e não apenas fisiológicas. O documento também discute como as sociedades tendem a associar a mulher à natureza e aos cuidados domésticos, enquanto o homem é ligado à cultura e à esfera pública.
• Busca do bebê de proximidade do cuidador (vice-versa). • Bebês mais frágeis – Mais cuidados. • Teoria do Apego Infantil de Bowlby (Harry Harlow). • Contrariam as teorias da Psicanálise clássica. Teoria do Apego (Continuação) • “Freud estava errado ao afirmar que o apego entre mãe e bebê resultava de experiências prazerosas do bebê quando tinha temporariamente satisfeitas suas necessidades pulsionais orais. Para Freud a mãe seria investida libidinalmente por ser a figura que promovia essa satisfação oral primária. [...] Tal como os primatas inferiores, os primatas superiores nascem com predisposições biológicas para buscar proximidade com outros humanos, que não estão primeiramente ligadas à satisfação de necessidades de alimentação. A necessidade social é primária e é ela quem desencadeia o vínculo de apego.” (NUNES; FERNANDES & VIEIRA 2007). • Prova-se a possibilidade do cuidado provir de ambos os gêneros. O papel da mulher nas civilizações • Caçadoras e coletoras – Maior divisão das tarefas. • Agricultoras – Consolidação do patriarcado. – Mulher se restringe aos cuidados domésticos. • Contemporânea – Maior participação da mulher. – Acumulo de tarefas. O Cuidado - Uma questão de gênero
• Desvalorização da mulher em todas as
sociedades. • Inexistência de sociedades matriarcais • Mulher sempre ligada as questões primárias Natureza x Cultura • Tentativa do homem de dominar a natureza. • Cultura se sobrepondo a natureza • Desvalorização do homem “natural”, “primitivo”. • Associação da mulher com à natureza e do homem à cultura • “[...] as mulheres são identificadas ou associadas com a natureza, em oposição aos homens que são identificados com a cultura. Uma vez que o plano da cultura sempre é submeter e transcender a natureza, se as mulheres são consideradas parte dela, então a cultura achará ‘natural’ subordiná-las, para não dizer oprimi-las” (ORTNER. 1979) Mulher - Natureza • Fisiologia da mulher, maior envolvimento do corpo feminino às funções naturais. • Gestação, mulher estaria atrelada a geração da vida. • Momentos de vulnerabilidade. • “Sua infelicidade é ter sido biologicamente destinada para a procriação” • “A mulher [...] é mais escravizada às espécies do que o homem, sua animalidade é mais manifesta.” (BEAUVOIR, 1953) Mulher – funções primárias REFERÊNCIAS • LEOPOLDI, José Sávio. As relações de gênero entre os caçadores-coletores. Sociedade e Cultura: Revista de Ciências Sociais, Goiânia, v. 7, n. 1, p.61-73, 2004. • NUNES, Sandra A N; FERNANDES, Marcos G; VIEIRA, Mauro L. INTERAÇÕES SOCIAIS PRECOCES: UMA ANÁLISE DAS MUDANÇAS NAS FUNÇÕES PARENTAIS. Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum., Itabuna, p.160-171, nov. 2007. • PONTES, Fernando Augusto Ramos; SILVA, Simone Souza da Costa; GAROTTI, Marilice. Teoria do apego: elementos para uma concepção sistêmica da vinculação humana. Aletheia, São Paulo, v. 1, n. 26, p.67-79, dez. 2007. • ROSALDO, Michelle e LAMPHERE, Louise. A Mulher, a cultura, a sociedade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979. [Women, Culture and Society, Stanford, Stanford University Press, 1974.] • ZERZAN, John. Patriarcado, Civilização e as Origens do Gênero. Revista Gênero & Direito, v. 1, n. 2, 2011.