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INTRODUÇÃO

AOS PROCESSOS
Motivação; Inteligência; Aprendizagem; Memória.
PSICOLÓGICOS:

Profª Msc. Jordanna Parreira


O que sabemos
sobre esses
temas?
Momento para o debate

Profª Msc. Jordanna Parreira


O termo “psicologia” é usado pela primeira vez em 1590 como
título de uma obra escrita por Rudolf Goclenius (1547-1628),
professor da Universidade de Marburgo na Alemanha e que ficou
muito conhecido na época por suas contribuições à terminologia
filosófica. Logo de início, a história da Psicologia irá se confundir
com a história da Filosofia até meados do século XIX. 
A partir do século XIX, com o positivismo de Auguste Comte
(1798-1857) é que de fato a construção do conhecimento psicológico
é fortemente influenciada, a partir daí a Psicologia se constitui num
ramo de conhecimento definido, através de um objeto de estudo
delimitado em que busca compreender os processos mentais, os
sentimentos, a razão, o inconsciente, as atividades psíquicas e o
comportamento humano e animal. 
Introdução ao estudo da aprendizagem
Imagine a seguinte situação: você está em casa, sozinho(a) e precisa cozinhar
alguma coisa com ingredientes que vão estragar na geladeira.
Já com fome, você busca um vídeo explicativo na internet e prepara o prato que
é ensinado e, assim, consegue comer e saciar a sua fome.
Na semana seguinte, você volta à cozinha e não já precisa mais olhar o vídeo
na internet para cozinhar o prato que fez na semana passada.
Isso ocorre, pois você aprendeu a cozinhar aquele prato.

E esse é exatamente o tópico desta unidade: a aprendizagem.

Por que aprendemos? Como aprendemos? Essas e outras perguntas é o que


vamos explorar a seguir.

Profª Msc. Jordanna Parreira


As Teorias da Aprendizagem são modelos teóricos desenvolvidos cientificamente para
explicar como ocorrem os processos de ensino-aprendizagem no transcorrer da história da
Psicologia do Desenvolvimento Humano e da Psicologia da Educação, buscando dar
respostas às perguntas e indagações surgidas nas instituições de ensino.

Nesse sentido, segundo Lepre (2008, p. 313), “a teoria de Piaget é a matriz do


Construtivismo, linha teórica proposta pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para o
planejamento, execução e avaliação das atividades pedagógicas nas escolas brasileiras”. No
entanto, é importante ressaltarmos que Piaget não teve uma preocupação eminentemente
pedagógica e sim epistemológica, ou seja, esse autor teve como centro de suas
investigações o sujeito epistêmico e não o sujeito do ensino-aprendizagem.

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As Teorias da Aprendizagem são modelos teóricos desenvolvidos cientificamente para
explicar como ocorrem os processos de ensino-aprendizagem no transcorrer da história da
Psicologia do Desenvolvimento Humano e da Psicologia da Educação, buscando dar
respostas às perguntas e indagações surgidas nas instituições de ensino.

Nesse sentido, segundo Lepre (2008, p. 313), “a teoria de Piaget é a matriz do


Construtivismo, linha teórica proposta pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para o
planejamento, execução e avaliação das atividades pedagógicas nas escolas brasileiras”. No
entanto, é importante ressaltarmos que Piaget não teve uma preocupação eminentemente
pedagógica e sim epistemológica, ou seja, esse autor teve como centro de suas
investigações o sujeito epistêmico e não o sujeito do ensino-aprendizagem.

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O ato de aprender, de maneira geral, é vinculado com algum objetivo, contido na motivação do aprendiz
(COELHO JUNIOR; BORGES-ANDRADE, 2008). Por exemplo: quando falamos em aprender, sempre
precisamos de um complemento: “aprender a escrever, aprender a nadar”, o aprendizado nunca é finito,
por si só, mas sim relacionado a uma habilidade, comportamento, atitude etc.

E por que aprendemos? Aprendemos, basicamente, para resolver tarefas, solucionar problemas. A
aprendizagem está intimamente relacionada com a nossa sobrevivência, enquanto seres humanos, como
uma forma de adaptação e, sobretudo, de transformação do meio. Se pensarmos em termos evolutivos,
chegamos até aqui graças, muito especialmente, à nossa capacidade de aprender: aprendemos a fazer fogo,
a diferenciar plantas venenosas, a caçar etc.

A aprendizagem é um processo psicológico complexo, multifatorial – depende de aspectos individuais,


fisiológicos, sociais – e, portanto, não há uma definição plena e absoluta acerca deste constructo. Dessa
forma, para nortear os estudos da aprendizagem, vamos nos deparar com diferentes teorias e concepções
que, por vezes, podem ser complementares ou até mesmo antagônicas entre si.

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Por volta de 1860, o pensamento começou a sofrer modificações
irrevogáveis, pela publicação quase que simultânea de três livros.

A Origem das Espécies de Darwin, que Die Psychophysik, de Gustav Fechner, que
Reflexos do Cérebro, foi escrito por um
argumentava a favor da continuidade essencial apresentava uma descrição detalhada e
médico de Moscou chamado I. M.
entre o homem e outros animais. Uma matematicamente elaborada da relação
Sechenov. Sechenov, que havia estudado
conseqüência imediata dessa afirmação foi o entre as variações de eventos físicos
com alguns dos mais eminentes
esforço de muitos intelectuais para estabelecer determináveis e as respostas "psíquicas"
fisiologistas europeus, contribuiu para a
descontinuidades que separassem seres humanos expressas verbalmente. O que Fechner
compreensão dos reflexos sensorimotores
adultos de seus parentes inferiores (tanto propunha era, nem mais nem menos, a
simples usando a técnica da preparação
ontogenética quanto filogeneticamente). descrição quantitativa do conteúdo da
neuromuscular isolada.
mente humana.

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A primeira escola da Psicologia que foi fundada por Wilhem
Wundt, em 1980 assumiu como tarefa a descrição do conteúdo
da consciência humana e sua relação com a estimulação externa.

Seu método consistia em analisar os vários estados de


consciência em seus elementos constituintes, definidos por ele
mesmo como sensações simples.

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A priori, ele excluiu, como elementos de consciência, sensações tais
como "sentimento de estar ciente" ou "percepção de relações",
considerando esses fenômenos como "nada mais do que"
subprodutos de métodos falhos de observação (introspecção).

De fato, Wundt propôs, explicitamente, que as funções mentais


complexas, ou, como eram então conhecidas, os "processos
psicológicos superiores" (a lembrança voluntária e o raciocínio
dedutivo, por exemplo) não poderiam, em princípio, ser estudadas
pelos psicólogos experimentais.

Na sua opinião, só poderiam ser pesquisadas através de estudos


históricos dos produtos culturais, tais como as lendas, costumes e
linguagem.

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Por volta do começo da Primeira Guerra Mundial os estudos
introspectivos dos processos conscientes humanos sofreram
ataques vindos de duas direções.

Tanto nos Estados Unidos quanto na Rússia, psicólogos


descontentes com as controvérsias em torno das descrições
introspectivas corretas das sensações, e com a consequente
esterilidade da pesquisa resultante, renunciaram ao estudo da
consciência em prol do estudo do comportamento.

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Explorando o potencial sugerido pelo estudo de Pavlov
dos reflexos condicionados (desenvolvido a partir de
Sechenov) e pelas teorias de Darwin sobre a
continuidade evolutiva entre os animais e o homem,
essas correntes psicológicas abriram muitas áreas para o
estudo científico do comportamento animal e humano.

Com relação a um aspecto importante, entretanto,


concordavam com os seus antagonistas introspectivos: sua
estratégia básica consistia em identificar as unidades da
atividade humana (substituindo as sensações pela unidade
estímulo-resposta) e então especificar as regras pelas quais
esses elementos se combinam para produzir fenômenos mais
complexos.
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Essa estratégia concentrou-se, consequentemente, naqueles
processos psicológicos compartilhados tanto por animais quanto
por seres humanos, relegando os processos psicológicos
superiores - pensamento, linguagem e comportamento volitivo.

A segunda linha de ataque sobre a descrição do conteúdo da


consciência veio de um grupo de psicólogos que se contrapunham
a um ponto, em relação ao qual tanto Wundt quanto os
behavioristas concordavam: a validade de se analisar os processos
psicológicos em seus constituintes básicos.

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Esse movimento, que veio a ser conhecido como a psicologia da
Gestalt, demonstrou que muitos fenômenos intelectuais (os
estudos de Kohler com macacos antropóides constituem um
exemplo) e fenômenos perceptuais (por 8 exemplo, os estudos de
Wertheimer sobre o movimento aparente de luzes intermitentes )
não poderiam ser explicados pela postulação de elementos básicos
da consciência nem pelas teorias comportamentais baseadas na
unidade estímulo-resposta.

Os gestaltistas rejeitavam, em princípio, a possibilidade de,


através de processos psicológicos simples, explicar os processos
mais complexos.

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Nas primeiras décadas do século XX,
a psicologia na Rússia, assim como
na Europa, movia-se entre escolas
antagônicas, cada uma procurando
oferecer explicações parciais para
alguns fenômenos.

Em 1923, no primeiro congresso


soviético de neuropsicologia, K. N.
Kornilov iniciou a primeira grande
mudança intelectual e organizacional
na psicologia após a Revolução.

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G. I. Chelpanov

• Chelpanov (um adepto da psicologia introspectiva de Wundt e opositor do


behaviorismo) atribuía um papel restrito ao marxismo na psicologia,
aceitando que essa teoria poderia ajudar a explicar a organização social da
consciência, mas não as propriedades da consciência individual.
• Numa palestra intitulada "Psicologia Contemporânea e Marxismo",
Kornilov criticou Chelpanov pelas bases idealistas da sua teoria
psicológica e pelo restrito papel por ele atribuído ao marxismo na
psicologia.

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K. N. Kornilov

• Kornilov, que denominava sua própria abordagem de reatologia, procurou submeter


todos os ramos da psicologia a uma estrutura marxista, usando as reações
comportamentais como os elementos básicos.
• Assim que desligaram Chelpanov da universidade, Kornilov assumiu seu lugar e formou
uma equipe de jovens cientistas dedicados à formulação e implementação de uma teoria
da psicologia comportamental e marxista.
• Pode-se imaginar, assim, a sensação causada, um ano mais tarde, no segundo encontro de
neuropsicologia, pela palestra de Vygotsky intitulada "Consciência como um Objeto da
Psicologia do Comportamento" - principalmente porque, qualquer que seja o aspecto
pelo qual se veja a abordagem reatológica de Kornilov, não se conseguirá caracterizar de
uma forma clara o papel da consciência na atividade humana, assim como não se
conseguirá atribuir ao conceito de consciência um papel na ciência psicológica.'

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• Vygotsky começava, assim, a divergir da autoridade recentemente
estabelecida.
• Ele não propunha, entretanto, um retorno à posição advogada por
Chelpanov.
• Nessa sua palestra inicial e num conjunto de publicações
subsequentes, ele deixou absolutamente claro que, do seu ponto de
vista, nenhuma das escolas de psicologia existentes fornecia as
bases firmes necessárias para o estabelecimento de uma teoria
unificada dos processos psicológicos humanos.
• Emprestando uma expressão dos seus contemporâneos alemães, ele
se referia com frequência à "crise na psicologia", impondo-se a
tarefa de formular uma síntese das concepções antagônicas em
bases teóricas completamente novas.

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Lev S. Vygotsky
Advogado e Filósofo, iniciou sua carreira como Psicólogo
após a Revolução Russa de 1917. Teve como
contemporâneos, entre outros, Ivan Pavlov, Wladimir
Bekhterev e John B.

Vale elucidar a importância desta informação, pois como


já mencionado anteriormente a ciência recebe influência
direta da da cultura onde o teórico desenvolve seus
estudos.

Vygotsky e seus conterrâneos europeus desenvolveram


uma teoria marxista do funcionamento intelectual
Humano.

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Para Vygotsky a psicologia se dividia em duas metades
irreconciliáveis: um ramo com características de "ciência
natural", que poderia explicar os processos elementares
sensoriais e reflexos, e um outro com características de
"ciência mental", que descreveria as propriedades
emergentes dos processos psicológicos superiores.

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Para Vygotsky, assumiu essa missão te tentar unificar, e compreendia a
grande tarefa que estava assumindo e ela deveria incluir a identificação dos
mecanismos cerebrais subjacentes a uma determinada função; a explicação
detalhada da sua história ao longo do desenvolvimento, com o objetivo de
estabelecer as relações entre formas simples e complexas daquilo que
aparentava ser o mesmo comportamento; e, de forma importante, deveria
incluir a especificação do contexto social em que se deu o desenvolvimento
do comportamento.

As metas de Vygotsky eram extremamente ambiciosas, talvez até de forma


não razoável. Ele não as atingiu ( como, aliás, estava bem ciente): No
entanto, conseguiu, de fato, fornecer-nos uma análise astucioso e presciente
da psicologia moderna (com uma previsão de futuro).

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Um ponto central desse método
é que todos os fenômenos
sejam estudados como
processos em movimento e em
mudança.

Em termos do objeto da
psicologia, a tarefa do cientista
seria a de reconstruir a origem
e o curso do desenvolvimento
do comportamento e da
consciência.

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Estrutura Teórica Marxista
Vygotsky viu nos métodos e princípios do materialismo dialético a solução dos paradoxos científicos fundamentais
com que se defrontavam seus contemporâneos. Um ponto central desse método é que todos os fenômenos sejam
estudados como processos em movimento e em mudança. Em termos do objeto da psicologia, a tarefa do cientista
seria a de reconstruir a origem e o curso do desenvolvimento do comportamento e da consciência.

Na concepção marxista, a dialética é uma ferramenta utilizada para compreender a história. A dialética marxista
considera o movimento natural da história e não admite sua maneira estática e definitiva. Segundo Engels:
“O movimento é o modo de existência da matéria”.

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Estrutura Teórica Marxista
Não só todo fenômeno tem sua história, como essa história é caracterizada por mudanças qualitativas (mudança na
forma, estrutura e características básicas) e quantitativas.

Vygotsky aplicou essa linha de raciocínio para explicar a transformação dos Processos psicológicos elementares
em processos complexos. O cisma entre os estudos científicos naturais dos processos elementares e a reflexão
especulativa sobre as formas culturais do comportamento poderia ser superado desde que se acompanhassem as
mudanças qualitativas do comportamento que ocorrem ao longo do desenvolvimento. Assim, quando Vygotsky
fala de sua abordagem como privilegiadora do "desenvolvimento", isso não deve ser confundido com uma teoria
do desenvolvimento da criança. Na concepção de Vygotsky, essa abordagem constitui o método fundamental da
ciência psicológica.

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Estrutura Teórica Marxista
A teoria marxista da sociedade (conhecida como materialismo histórico) também teve um papel fundamental no
pensamento de Vygotsky.

De acordo com Marx, mudanças históricas na sociedade e na vida material produzem mudanças na "natureza
humana" (consciência e comportamento) .

Embora essa proposta geral tivesse sido repetida por outros, Vygotsky foi o primeiro a tentar correlacioná-la a
questões psicológicas concretas. Nesse seu esforço, elaborou de forma criativa as concepções de Engels sobre o
trabalho humano e o uso de instrumentos como os meios pelos quais o homem transforma a natureza e, ao fazê-lo,
transforma a si mesmo.

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Estrutura Teórica Marxista
Vygotsky explora o conceito de instrumento de uma maneira que encontra seus antecedentes diretos em Engels:
"A especialização da mão - que implica o instrumento, e o instrumento implica a atividade humana específica,
a reação transformadora do homem sobre a natureza";
"o animal meramente usa a natureza externa, mudando-a pela sua simples presença; o homem, através de suas
transformações, faz com que a natureza sirva a seus propósitos, dominando-a. Esta é a distinção final e
essencial entre o homem e os outros animais" (p. 291 ) .

De maneira brilhante, Vygotsky estendeu esse conceito de mediação na interação homem-ambiente pelo uso de
instrumentos, ao uso de signos. Os sistemas de signos (a linguagem, a escrita, o sistema de números), assim como
o sistema de instrumentos, são criados pelas sociedades ao longo do curso da história humana e mudam a forma
social e o nível de seu desenvolvimento cultural.

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Estrutura Teórica Marxista
Vygotsky acreditava que a internalização dos sistemas de signos produzidos culturalmente provoca transformações
comportamentais e estabelece um elo de ligação entre as formas iniciais e tardias do desenvolvimento individual.

Assim, para Vygotsky, na melhor tradição de Marx e Engels, o mecanismo de mudança individual ao longo do
desenvolvimento tem sua raiz na sociedade e na cultura.

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Aprendizagem
A palavra inglesa learning (aprendizagem), provavelmente, deriva do radical indo-europeu, leis-, que
significava pista ou pegada. Antes de atingir sua forma atual, sofreu muitas transformações: laestan,
leornian, lernen. Em diferentes períodos da evolução da língua inglesa, ela pode ter sido entendida
como seguir uma pista, continuar, vir a saber ou, talvez mesmo, entrar nos trilhos. Do mesmo radical
veio o verbo last (durar).

Podemos definir como aprendizagem toda mudança relativamente permanente no comportamento,


resultante da experiência (cf. Kimble, 1961, pp.1-13).

Não há definições satisfatórias.

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Aprendizagem em
diferentes concepções
psicológicas

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As ciências humanas comumente encontram distintos pontos de vista e teorias para explicar
fenômenos. Com a psicologia ocorre o mesmo: não há uma única ótica para a compreensão da
aprendizagem – como dissemos, é um fenômeno complexo, multifatorial e que exige diferentes
metodologias e teorias para explicá-lo – não havendo, portanto, um consenso universal sobre o tema.

Dentre as diversas possiblidades no estudo da aprendizagem humanos, a estudaremos sob quatro


óticas distintas e muito aceitas dentro da Psicologia e Pedagogia.

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São elas:
• Behaviorista.
• Genético-cognitiva.
• Gestalt.
• Sócio-histórica.

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Aprendizagem na
concepção Behaviorista

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• O behaviorismo (do inglês, behavior =comportamento) é uma linha teórica da
Psicologia que tem como objeto de estudo o comportamento humano e animal. Os
behavioristas radicais se atêm a estudar o comportamento por ser um fenômeno
observável, desta forma, mensurável, aproximando-se de um paradigma positivista de
ciência. É importante ressaltar que essa linha teórica não busca a compressão de
fenômenos como a cognição ou o inconsciente, por exemplo. A aprendizagem, nessa
perspectiva, pode ser compreendida como “qualquer mudança relativamente
permanente no comportamento” (CHIESA, 2006 p. 39). Perceba que, neste paradigma,
a aprendizagem foca no evento observável, que é o comportamento. Ou seja: para
aprender, é preciso modificar ou adquirir um determinado comportamento.

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• Dentre diversos autores dessa correte teórica, podemos citar Ivan Pavlov (1849-1936),
John Watson (1878-1958), Edward Thorndike (1874-1949), mas, aqui, trabalharemos
especificamente o teórico Burrhus F. Skinner (1904-1990).

• Skinner foi o responsável por cunhar o termo comportamento operante dentro do


behaviorismo. Para ele, operante é todo o comportamento que produz modificações no
ambiente e que também é afetado por estas mudanças (MOREIRA; MEDEIROS,
2007). Antes de iniciarmos sobre a aquisição de comportamento (aprendizagem)
propriamente dita, vamos reforçar o paradigma do comportamento operante, que vai
nos ajudar a compreender este conteúdo.

• Um estímulo (S) produz uma resposta (R), que, por sua vez, produz uma resposta ao
ambiente, a consequência (C). Assim, temos:
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• m estímulo (S) produz uma resposta (R), que, por sua vez, produz uma resposta ao
ambiente, a consequência (C). Assim, temos:

• Vale ressaltar que as consequências produzidas por nossos comportamentos tendem a


influenciar suas ocorrências em um futuro, assim, determinarão, em algum grau, se
tornarão a ocorrer e com que frequência (MOREIRA; MEDEIROS, 2007). Vamos
conferir alguns tipos de aprendizagem que são relacionadas pela consequência dos
comportamentos, segundo o condicionamento operante.

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Burrhus Frederic Skinner

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Burrhus Frederic Skinner

https://www.youtube.com/watch?v=8Zb_cM68ano&list=RDCMUCTSXpxZFVk0sneQ2ZIBxyrA&index=1

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Burrhus Frederic Skinner
- Análise da contingência: precisamos olhar para análise mínima do
que o sujeito faz para compreender o todo
-Contingência = Relação de dependência
-Função da educação e manter a criança motivada
-Conceitos importantes: Estímulo antecedente; Motivação; Punição
(não provoca aprendizagem não é uma estratégia eficiente para
diminuir o Comportamento).

Natália Mathues, Dra. em Psicologia da Educação PUCSP

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Comportamento
A palavra behavior (comportamento), como habit (hábito),
inhibit (inibir) e ability (habilidade), está relacionada com a
palavra latina habere (manter ou ter). O prefixo be foi
agregado em palavras como behabban, do inglês antigo.
Como uma palavra que designava a forma com que alguém
se conduz a si mesmo, ela estava mais próxima do sentido de
conduta ou comportamento do que do sentido mais
contemporâneo de atividade, do mesmo modo que habit
costumava ser mais comumente o que era vestido do que o
que era habitualmente feito.

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Analise funcional do Comportamento
Aprendizagem na concepção
Genético-cognitiva

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Jean Piaget

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Jean Piaget

https://www.youtube.com/watch?v=MwKEO2pkLP8&t=1s
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Jean Piaget
- Pergunta que movia: Qual é o papel da natureza e da cultura no processo
de desenvolvimento de um indivíduo? Como cada um de nós
interpretamos o mundo externo?
- Não há um método de Piaget
- O Construtivismo veio do mundo da arte dos elementos que compõe a
expressão artística.

Lino de Macedo, professor aposentado da Universidade de São


Paulo (USP), da área de psicologia do desenvolvimento.
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Aprendizagem na concepção
Gestalt

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Aprendizagem na concepção
Sócio-histórica

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Lev S. Vygotsky

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Lev S. Vygotsky

https://youtu.be/BS8o_B5M9Zs

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Lev S. Vygotsky
- Pergunta que o movia: Como funciona as funções psicológicas superiores?
- Papel importante do mediador sendo ele o professor um objeto um outro
aluno
- Zona de desenvolvimento proximal ou eminente. Necessário entender
onde a criança chegou e a onde ela por chegar.
- Desenvolvimento real x Desenvolvimento potencial
- Não existe um método existe uma visão de homem Vygotskiano.
- Psicologia histórico cultural

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Aprendizagem na concepção De
Henri Wallon

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Henri Wallon

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Henri Wallon

https://www.youtube.com/watch?v=ZfXIkidkFQI&list=RDCMUCTSXpxZFVk0sneQ2ZIBxyrA&index=4

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Henri Wallon
- Emoção é algo muito importante na sobrevivência Humana
- Conhecido como um Psicólogo do Desenvolvimento
- Colaborou significativamente com a Educação Infantil
- Teórico da emoção, psicólogo da criança, idealizador da reforma do
sistema de ensino francês, essas são algumas das maneiras comuns de
identificar a obra do médico, filósofo e educador Henri Wallon (1879-
1962).
- “Na verdade ele é tudo isso, mas ele é principalmente um psicólogo do
desenvolvimento”, diz a vice-coordenadora do Programa de Psicologia da
Educação da PUC-SP Laurinda Ramalho de Almeida.
- Integração (organismo com o meio)

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