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Disciplina:

EMPREENDEDORISMO

AULA 1-Conceitos fundamentais de


empreendedorismo e suas
extensões.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

1-Surgimento do Empreendedorismo
• Não a consenso entre os estudiosos a respeito da exata
definição do conceito de empreendedor.

• No início do século XVI a palavra empreendedor foi usada


pela primeira vez em coordenação de operações militares.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

• No Século XVIII a Escola do pensamento


econômico foi a primeira a utilizar o termo
associando a propriedades e construções.
• A partir de 1800 o economista Jean Batist
atrelou o termo a produção e processos.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

• Adam Smith definiu o empreendedor como


proprietário capitalista e administrador .
• Alfred Marshall definiu o empreendedor como
alguém que se aventura e assume riscos.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO
• Em 1911 Joseph Schumpeter define o
empreendedor como impulso que aciona e
mantém o motor capitalista.
• Peter Drucker afirmou que os
empreendedores são pessoas que inovam.
• Fernando Dolabela em 1999 afirma que o
empreendedor é alguém que propõe o novo.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

“ Maquina propulsora do desenvolvimento da economia. A inovação trazida pelo


empreendedorismo permite ao sistema econômico renovar-se e progredir
constantemente”.
Joseph Schumpeter
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO
• 2- Conceito de empreendedorismo
• É mais do que um sentimento de paixão pela
inovação.
• É enxergar oportunidades.
• É transformar idéias em oportunidades.
• É ser criativo.
• É ter um sonho e saber sua viabilidade.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

• EMPREENDEDOR: Alguém que sonha e busca transformar seu sonho


em realidade.
Fernando Dolabela ( 1999 )

• EMPREENDER é agir, é buscar o sonho, é conceber o futuro.


CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

4-Comportamento do empreendedor:
- Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz.
- Utilização de recursos disponíveis de forma criativa transformando o
ambiente social e econômico.
-Saber os riscos calculados e a possibilidade de fracassar.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

• O empreendedor é a pessoa que toma a


iniciativa de combinar recursos físicos e
humanos para produzir bens e serviços em
uma empresa com ou sem fins lucrativos.
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

• O empreendedor é um rebelde, um inconformado – alguém que propõe o


novo
Fernando Dolabela
• Nas escolas do brasil, “ A criança e o adulto aprendem uma só coisa:
Mandar currículo”.
Fernando Dolabela
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

5-CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR:
- É um sonhador, mas realista;
- Sabe definir visões do que quer;
- É orientado para resultados;
- Capacidade de descobrir nichos;
- Perseverança para vencer obstáculos;
CONCEITO E SURGIMENTO DO
EMPREENDEDORISMO

• CARACTEÍSTICAS DO EMPREENDEDOR:
- Aprende com os próprios erros;
- Traduz pensamentos em ações;
- Sabe buscar, utilizar e controlar recursos;
- Acredita no que faz;
- Estabelece e cultiva “redes de relações” internas e externas.
CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDEDORES

• Empreendedores iniciais: Até 42 meses de


vida.
* nascentes
(menos de 3 meses)
* novos
(a partir de 3 meses)
CLASSIFICAÇÃO DOS EMPREENDEDORES

• Empreendedores estabelecidos: mais de 42 meses de vida.

- Empreendedores por oportunidade;


- Empreendedores por necessidade.
CIRCUSTÂNCIAS QUE DÃO ORIGEM
• O empreendedor nato;
• O herdeiro;
• O funcionário da empresa;
• Excelentes técnicos;
• Vendedores;
• Opção ao desemprego;
• Desenvolvimento Paralelo;
• Aposentadoria.
EMPREENDEDORISMO

AULA 2-O perfil do empreendedor:


traços pessoais e circunstâncias.
CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES

• Algumas pessoas nascem com algumas qualidades inatas que


ajudam a desenvolver o empreendedorismo. As pessoas que
não possuem este talento natural, podem desenvolve-los e
tornarem-se grandes empreendedores.
CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES

• Iniciativa;
• Autoconfiança;
• Aceitação do risco;
• Automotivação e entusiasmo;
• Controle;
• Voltado para equipe;
• Persistência.
CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES

• São visionários;
• Sabem tomar decisões;
• Sabem explorar as oportunidades;
• São otimistas e apaixonados pelo que fazem;
• São bem relacionados;
• Planejam, planejam, planejam;
• Criam valor para sociedade.
SONHO DOS EMPREENDEDORES
• Ter seu próprio negócio;
• Independência financeira;
• Não ter chefe;
• Melhorar o padrão de vida;
• Liderar sua própria equipe;
• Tornar-se um grande empresário.
CONHECIMENTO DOS EMPREENDEDORES

• Conhecimento dos aspectos técnicos


relacionados com o negócio;
• Experiência na área comercial;
• Escolaridade;
• Experiência empresarial;
• Conhecer sobre pessoas;
CONHECIMENTO DOS EMPREENDEDORES

• Formação complementar;
• Conhecimento do negócio;
• Conhecimento do mercado;
• Conhecimento sobre o mundo.
HABILIDADES DOS EMPREENDEDORES

• O sucesso de uma empresa também depende


das habilidades do empreendedor que tem
que saber colocar em prática as capacidades
que possuem.
HABILIDADES DOS EMPREENDEDORES

• Identificação de novas oportunidades;


• Valoração do pensamento criativo;
• Comunicação persuasiva;
• Negociação;
• Aquisição de informações;
• Resolução de problemas.
EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA NAS
EMPRESAS

• Liderar é lidar com pessoas.

• Você pode ser um gerente e não conseguir ser o líder da


equipe e pode ser o líder da equipe sem ser o chefe.
EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA NAS
EMPRESAS
• Virtudes de um bom líder:
- Competência = Conhecimento + Habilidades + atitudes;
- Ética;
- Entusiasmo;
- Empatia;
- Autoconfiança;
- Sensibilidade;
EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA NAS
EMPRESAS
• Virtudes de um bom líder:
- Humildade;
- Imparcialidade;
- Saúde;
- Autoconhecimento;
- Motivação;
- Saber ouvir.
EMPREENDEDORISMO E LIDERAÇA NAS
EMPRESAS
• Erros na administração por falta de liderança:
- Não conhecem seus pontos fracos;
- Não conhecem o ponto de equilíbrio do negócio;
- Contratam pessoas sem as competências necessárias;
- Falta de treinamento;
- Assumem compromissos e não cumprem;
- Esquecem que os clientes são o maior patrimônio das
empresas.
EMPREENDEDORISMO E LIDERANÇA NAS
EMPRESAS

• Para se tornar um bom líder é preciso estar preparado, ser


proativo e reflexivo. É importante ainda se alto-avaliar,
procurar melhorar continuamente e ter entusiasmo e
otimismo.
EMPREENDEDORISMO

AULA 3
EMPREENDEDORISMO

• “ HOJE É O PRIMEIRO DIA DO RESTO E DA MELHOR PARTE DE


NOSSAS VIDAS”.
Saint-Exupèry

• ATITUDES GERAM MUDANÇAS. NÃO FAZER NADA FAZ AS


COISAS CONTINUAREM COMO ESTÃO.
O INTRA-EMPREENDEDORISMO

• Podemos afirmar que o intra-empreendedorismo é um sistema


revolucionário para acelerar as inovações dentro das grandes
organizações, através de um melhor uso dos seus talentos
empreendedores.
INTRA-EMPREENDEDORISMO

• O intra-empreendedor é aquele profissional que à partir de uma


ideia, e recebendo a liberdade, incentivo e recursos da empresa
onde trabalha, dedica-se entusiasticamente em transformá-la em
um produto de sucesso.
INTRA-EMPREENDEDORISMO

• Característica de um funcionário intra-empreendedor:


- Tem visão sistêmica;
- Tem capacidade de implementar as ideias;
- É persistente;
- É proativo e se antecipa ao futuro.
INTRA-EMPREENDEDORISMO

• Algumas características do ambiente intra-empreendedor:


- Tecnologia;
- Novas ideias são encorajadas;
- A tentativa e o erro são estimulados;
- Os recursos estão disponíveis e acessíveis;
- Abordagem de equipe multidisciplinar;
- Apoio da alta administração.
O PLANO DE NEGÓCIO

• É a definição por escrito das principais variáveis do negócio.


• Sua elaboração é fundamental para:
- Buscar recursos junto a instituições financeiras;
- Montar um planejamento estratégico eficaz;
- Ter informações fundamentais sobre tudo que envolve o negócio.
O PLANO DE NEGÓCIO

• FUNÇÕES DO PLANO DE NEGÓCIO:


- Avaliar a empresa do ponto de vista mercadológico, técnico,
financeiro, jurídico e organizacional;
- Avaliar a evolução, comparando o previsto com o realizado;
- Facilitar a obtenção de capital de terceiros quando o capital próprio
não é suficiente para cobrir os investimentos iniciais.
O PLANO DE NEGÓCIO

• ANÁLISE DOS RISCOS:

Conhecer alguns aspectos da vida das empresas permite ao futuro


empresário escolher melhor o negócio que pretende desenvolver.
O PLANO DE NEGÓCIO
• OS RISCOS DO NEGÓCIO:
- Sazonalidade;
- Efeitos da economia;
- Controles governamentais;
- Existência de monopólios;
- Setores em estagnação ou retração;
- Barreiras à entrada de empresas.
O PLANO DE NEGÓCIO

• A DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO:
- Que tipo de negócio você esta planejando?
- Que produto ou serviço você vai oferecer?
- Por que seu produto ou serviço vai ter êxito?
- Quais são suas oportunidades de crescimento?
O PLANO DE NEGÓCIO
• AO PLANO DE MARKETING:
- Quem são seus clientes potenciais?
- Como atrairá clientes e se manterá no mercado?
- Quem são seus concorrentes? Como estão preparados?
- Como vai promover as suas vendas?
- Quem são seus fornecedores?
- Qual será o sistema de distribuição utilizado?
- Qual imagem sua empresa vai transmitir?
- Como você vai desenvolver o design de seu produto?
O PLANO DE NEGÓCIO

• AO PLANO ORGANIZACIONAL:
- Quem administrará o seu negócio?
- Que qualificações deverá ter seu gerente?
- Quantos empregados precisará e quais suas funções?
- Como você administrará suas finanças?
- Quais são os consultores ou especialistas necessários?
- Que legislação ou movimento de ONGs poderão afetar seu negócio?
O PLANO DE NEGÓCIO

• AO PLANO FINANCEIRO:
- Qual a renda total estimada para o primeiro ano?
- Quanto lhe custará para abrir e mantê-lo durante 18 meses de
operação?
- Qual será o fluxo de caixa mensal durante o primeiro ano?
- Que volume de vendas você vai precisar para obter lucros durante os
primeiros três anos?
- Qual será o valor do capital em equipamentos?
O PLANO DE NEGÓCIO

• AO PLANO FINANCEIRO:
- Quais serão as suas necessidades financeiras totais?
- Como você pretende assegurar o pagamento dos seus custos fixos?
- Quais serão as suas fontes financeiras potenciais?
- Como utilizará o dinheiro dos empréstimos ou dos investidores?
- Como o empréstimo será assegurado?
O PLANO DE NEGÓCIO
• ETAPAS DO PLANO DE NEGÓCIO:
01- Introdução;
02- Informações preliminares sobre o empreendimento,
como, CNPJ, Razão Social e etc;
03- Caracterização do empreendimento;
04- Descrição geral do negócio;
05- Visão e Missão da empresa;
06- Principais produtos ou serviços oferecidos pela empresa;
07- Mercado consumidor;
O PLANO DE NEGÓCIO
• ETAPAS DO PLANO DE NEGÓCIO:
08- Mercado concorrente;
09- Mercado fornecedor;
10- Quadro de pessoal;
11- Fluxograma do processo produtivo;
12- Depreciação;
13- Custos fixos;
14- Custos variáveis;
15- Investimentos físicos;
O PLANO DE NEGÓCIO
• ETAPAS DO PLANO DE NEGÓCIO:
16- Capital de giro;
17- Investimento inicial;
18- Previsão de vendas semanal;
19- Previsão de vendas mensal;
20- Demonstração de resultados ( mensal );
O PLANO DE NEGÓCIO
• ETAPAS DO PLANO DE NEGÓCIO:
21- Lucro líquido;
22- Retorno do investimento = RI
23- Prazo de retorno do investimento = PRI
24- Plano de marketing e comercialização.
EMPREENDEDORISMO

AULA 4-Passos burocráticos para


abertura de empresa.
PASSOS BUROCRÁTICOS PARA CRIAÇÃO DE
EMPRESAS

• A abertura de uma empresa não requer apenas técnica e


capital. Há todo um trâmite legal a ser seguido. Ele se refere à
parte burocrática necessária para abertura formal do
empreendimento.
PASSOS BUROCRÁTICOS PARA CRIAÇÃO DE
EMPRESAS

• As orientações à seguir foram atualizadas observando as


regras impostas pelo novo código civil brasileiro, que entrou
em vigor no dia 11 de janeiro de 2003. Elas também seguem
as normalizações estabelecidas pelo departamento nacional
de registro do comércio ( DNRC ).
PASSOS BUROCRÁTICOS PARA CRIAÇÃO DE
EMPRESAS

1º passo – Consulta prévia de local para fins de alvará de


funcionamento.
2º passo – Busca de nome empresarial idêntico ou semelhante.
3º passo – Registro da empresa e proteção ao nome empresarial.
4º passo – Cadastro nacional de pessoa jurídica CNPJ ( antigo CGC ) e
Secretaria da Receita Federal.
PASSOS BUROCRÁTICOS PARA CRIAÇÃO DE
EMPRESAS

5º passo – Alvará de licença / Corpo de bombeiros.


6º passo – Alvará de licença e funcionamento.
7º passo – Certidão negativa de débito para com a Fazenda
Pública Estadual – Agência da Receita Estadual ( ARE ) da
circunscrição do titular ou dos sócios.
PASSOS BUROCRÁTICOS PARA CRIAÇÃO DE
EMPRESAS

8º passo – Inscrição estadual / Agência da Receita estadual


( circunscrição do contribuinte ).
9º passo – Inscrição na Previdência social / Instituto Nacional de
Seguridade Social ( INSS ).
10º passo – Solicitação de autorização para impressão de documentos
fiscais na Agência da Receita Estadual ( circunscrição do contribuinte
).
PASSOS BUROCRÁTICOS PARA CRIAÇÃO DE
EMPRESAS

11º passo – Inscrição no sindicato patronal.

12º passo – Inspeções, registros e licenças junto a outros órgãos


públicos.
TRIBUTAÇÃO DAS MICROS E PEQUENAS
EMPRESAS

• SIMPLES NACIONAL:
Regime unificado de arrecadação de tributos e contribuições
devidos pelas MPE.
Recolhimento unificado de tributos: “efeito do imposto único”
para o contribuinte IRPJ, IPI, CSLL, Confins, PIS, INSS
empregador, ICMS, ISS.
TRIBUTAÇÃO DAS MICROS E PEQUENAS
EMPRESAS

• PRINCIPAIS TRIBUTOS:
• IRPJ – Receita bruta – 15%
• IPI – Valor da operação – de 5% a 330%
• CSLL – Lucro depois do IR – 9%
• Cofins – incidente sobre o faturamento bruto – 3%
• PIS – incidente sobre o faturamento bruto – 1%
• INSS empregador – Folha de pessoal bruta – 20%
TRIBUTAÇÃO DAS MICROS E PEQUENAS
EMPRESAS

• PRINCIPAIS TRIBUTOS:
• ICMS – 17%
• ISS – Valor do serviço – 5%
REGISTRO DE MARCAS E PATENTES

• Marcas e patentes é uma expressão que corresponde a um ramo


do direito que se denomina propriedade industrial e intelectual,
que garante às pessoas o direito de obter proteção às criações
industriais, como marcas e eventos, e também às criações do
intelecto, como livros, letras e músicas.
REGISTRO DE MARCAS E PATENTES

• Como marca, são registráveis sinais perceptíveis e distintos, não


restritos legalmente ( ver art. 122 da LPI ). Além disso, elas devem
servir para distinguir um produto ou serviço dos demais
existentes.
REGISTRO DE MARCAS E PATENTES

• Patenteável é qualquer objeto que não se enquadre em proibição


legal e que seja, em linhas gerais: uma novidade, ser útil, puder ser
descrito apropriadamente. Uma patente de invenção ( PI ) tem
validade de 20 anos, enquanto a modelo de utilidade ( MU ) tem
validade de 15 anos.
• No Brasil o registro é feito junto ao INPI – Instituto nacional de
propriedade industrial.
ASPECTOS DO MERCADO DO CONSUMO

• Com o advento da revolução industrial, a produção de bens


através do artesanato, foi substituída pela manufaturada e,
posteriormente, com a implantação do sistema capitalista, pela
produção em massa.
ASPECTOS DO MERCADO DO CONSUMO

• A economia de mercado, apoiado pelo marketing, é definida pela


produção e pelo consumo das massas. O consumo se caracteriza
menos pela sua utilidade, e mais para individualizar, dar status
aquele que pode consumir e ostentar um padrão de aquisições
pessoais.
EMPREENDEDORISMO

AULA 5-Liderança empreendedora


Empreendedorismo e liderança

• Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas,


transformando-o numa equipe que gera resultados. É a
habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma
ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com
entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da
organização
Empreendedorismo e liderança

• Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela


pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de
uma organização e que, para tal, comanda um grupo
de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir
obediência.
Empreendedorismo e Liderança

• Segundo Chiavenato a Teoria das Relações Humanas


constatou a influência da liderança sobre
o comportamento das pessoas. Existem três principais teorias
sobre a liderança:
Empreendedorismo e liderança

• Traços da personalidade. Segundo esta teoria o líder possui características


marcantes de personalidade que o qualificam para a função.
• Estilos de liderança. Esta teoria aponta três estilos de liderança:
autocrática, democrática e liberal.
• Situações de liderança (teoria Contingencial:). Nesta teoria o líder pode
assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação e para
cada um dos membros da sua equipe.
Empreendedorismo e Liderança

• Estilos de Liderança:
• Liderança autocrática:
 Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas.
Este tipo de liderança também é chamado de liderança
autoritária ou diretiva.
Empreendedorismo e liderança

• Liderança democrática: Chamada ainda de liderança


participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado
para as pessoas e há participação dos liderados no processo
decisório. Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo
grupo, estimulado e assistido pelo líder.
Empreendedorismo e Liderança

• Liderança liberal ou Laissez faire: Laissez-faire é a contração


da expressão em língua francesa que significa literalmente "deixai fazer,
deixai ir, deixai passar".
• Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos
seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida
e que não necessita de supervisão constante.
• Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma
liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem
corrigi-los.
Empreendedorismo e Liderança

• O conceito de liderança situacional consiste da relação entre


estilo do líder, maturidade do liderado e situação encontrada.
Não existe um estilo de liderança adequado para todas as
situações, mas ocasiões e estilos diferentes de gestores.
• O modelo de liderança define o comportamento da tarefa,
sendo o líder encarregado de dirigir as pessoas, ditando suas
funções e objetivos a serem alcançados.
Empreendedorismo e Motivação

• Motivação (do Latim moveres, mover) denomina


em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas a
condição do organismo que influencia a direção (orientação
para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o
impulso interno que leva à ação.
Empreendedorismo e Motivação
• Abraham Maslow, psicólogo humanista, propôs uma classificação
diferente das necessidades. Para ele há cinco tipos de necessidades:
• necessidades fisiológicas;
• necessidades de segurança íntima (física e psíquica);
• necessidades de amor e relacionamentos (participação);
• as necessidades de estima (autoconfiança) ;
• necessidades de auto-realização;
• Essa nova classificação permitiu uma nova visão sobre o comportamento
humano, que não busca apenas saciar necessidades físicas, mas crescer e
se desenvolver.
Empreendedorismo e Motivação
Empreendedorismo e Motivação

• Liderança + Motivação = Empreendedor de


sucesso.

• Por fim,percebemos que a liderança e a


motivação são fatores essenciais no processo
empreendedor de sucesso.
EMPREENDEDORISMO

Aula 6-Empreendedor individual


Empreendedor Individual

• O QUE É EMPREENDEDOR INDIVIDUAL ?


• Considera-se EI o empresário individual a que se refere o art.
966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil,
que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior,
de até R$ 36.000,00 e que seja optante pelo Simples Nacional.
Empreendedor Individual

• QUAL A LEI QUE INSTITUIU O EMPREENDEDOR INDIVIDUAL ?


• A Lei Complementar no. 128/2008 que alterou a Lei Geral da
Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123/2006).
Empreendedor Individual

• Alguns exemplos :
• ABATEDOR DE AVES
• ABATEDOR DE AVES COM COMERCIALIZAÇÃO DO PRODUTO
• ACABADOR DE CALÇADOS
• AÇOUGUEIRO
• ADESTRADOR DE ANIMAIS
• ADESTRADOR DE CÃES DE GUARDA
• AGENTE DE CORREIO FRANQUEADO
• AGENTE DE VIAGENS
• AGENTE FUNERÁRIO
• AGENTE MATRIMONIAL
• ALFAIATE
• ALINHADOR DE PNEUS
Empreendedor Individual

• O EI, antes de se formalizar, deve verificar na Prefeitura se naquele


endereço residencial pode ser instalado seu negócio.
• O Município poderá conceder Alvará de Funcionamento Provisório para o
Empreendedor Individual:
• I - instalado em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com
regulamentação precária;
• II - em residência do Empreendedor Individual, na hipótese em que a
atividade não gere grande circulação de pessoas.
Empreendedor Individual

• QUAL A RECEITA BRUTA ANUAL DO EMPREENDEDOR


INDIVIDUAL - EI?
• Para ser um microempreendedor individual, é necessário
faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter 
participação em outra empresa como sócio ou titular.
Empreendedor Individual

• SE A PESSOA ESTIVER ENQUADRADA NA LEI DO EMPREENDEDOR


INDIVIDUAL E ESTOURAR A COTA DE 36 MIL ANUAL O QUE OCORRE?
• Nesse caso temos duas situações:
• Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar
no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter  participação em outra
empresa como sócio ou titular.
Empreendedor Individual

• COMO FAREI PARA SAIR DO EI QUANDO ULTRAPASSAR O


FATURAMENTO? TEREI QUE PAGAR? PRECISAREI PEDIR OU É
AUTOMÁTICO?
• O Empreendedor é obrigado a comunicar o seu desenquadramento como
EI por excesso de receita bruta (Para ser um microempreendedor
individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e
não ter  participação em outra empresa como sócio ou titular.). Este
comunicado deve ser realizado na Receita Federal do Brasil.
Empreendedor Individual

• POSSO PRESTAR SERVIÇOS A OUTRAS EMPRESAS?


• Sim. Contudo, o Empreendedor Individual não poderá realizar cessão ou
locação de mão-de-obra. Isso significa que o benefício fiscal criado pela Lei
Complementar 128/2008 é destinado ao empreendedor e não à empresa
que o contrata. Significa, também, que não há intenção de fragilizar as
relações de trabalho, não devendo o instituto ser utilizado por empresas
para a transformação em Empreendedor Individual de pessoas físicas que
lhes prestam serviços.
Empreendedor Individual

• É permitido que o Empreendedor Individual - EI, no seu ramo de negócio,


venha a ser fornecedor ou prestador de serviço para pessoas físicas ou
para uma ou mais empresas, emitindo notas fiscais.
• O que NÃO é permitido é que o vínculo empregatício (emprego com
carteira assinada) seja substituído pela condição de EI, pois o benefício
fiscal criado pela Lei Complementar 128/2008 é destinado ao
empreendedor e não às empresas que o contratem.
Empreendedor Individual

• TENHO QUE TER ALGUM CONTROLE DO MEU


FATURAMENTO / RECEITA E NOTAS EMITIDAS?
• Sim, mensalmente o EI deverá preencher um relatório de
quanto o empreendimento faturou, com emissão de notas
fiscais e sem a emissão de notas fiscais. Pode ser de próprio
punho e não precisa ser enviada a nenhum órgão, basta
guardá-lo. Além disso, o empreendedor deverá manter as
notas fiscais de suas compras e vendas.
Empreendedor Individual

• PRECISO INFORMAR ALGUM ÓRGÃO FEDERAL, ESTADUAL


OU MUNICIPAL SOBRE MEU FATURAMENTO?
• Sim, apenas para a Receita Federal do Brasil. Uma vez por ano
o Empreendedor Individual deverá fazer uma declaração do
seu faturamento, também pela internet e nada mais. Essa
declaração deverá ser feita até o último dia do mês de janeiro
de cada ano.
Empreendedor Individual

• COMO VAI FUNCIONAR PARA O AMBULANTE QUE TRABALHA NA RUA?


• Antes de se formalizar, o ambulante, com ou sem lugar fixo, deverá
verificar na Prefeitura se pode exercer sua atividade no local escolhido. A
obtenção do CNPJ, a inscrição na Junta Comercial e o Alvará Provisório não
dispensam o atendimento às normas de ocupação dos Municípios, que
devem ser observadas e obedecidas.
Empreendedor Individual

• QUAIS IMPOSTOS DEVEM SER PAGOS PELO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL


- EI? QUAIS SÃO OS VALORES E OS VENCIMENTOS?
• Além disso, o MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos
tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Assim, pagará
apenas o valor fixo mensal de R$ 40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40
(prestação de serviços) ou R$ 45,40 (comércio e serviços), que será
destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão
atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.. O vencimento
dos impostos é até o dia 20 de cada mês
Empreendedor Individual

• COMO FAÇO O PAGAMENTO DOS IMPOSTOS DEVIDOS PELO


EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - EI?
• Para o pagamento dos impostos e contribuições o EI deve imprimir a guia
de pagamento (DAS) disponibilizada no Portal do Empreendedor e deve
efetuar o pagamento na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e casas
lotéricas.
Empreendedor Individual

• PARA IMPRIMIR O DAS (DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO SIMPLIFICADA)


É NECESSÁRIO ESTAR CADASTRADO NO SIMPLES NACIONAL? COMO
FAZER ESSE CADASTRAMENTO? COMO FAZER PARA IMPRIMIR O DAS?
• Sim, é necessário estar cadastrado no Simples Nacional. Contudo, o
cadastro no Simples Nacional é realizado automaticamente quando o EI
formaliza-se no Portal do Empreendedor. A impressão do DAS é feita
diretamente no Portal do Empreendedor (
www.portaldoempreendedor.gov.br) com a informação do CNPJ.
Empreendedor Individual

• COMO CONSEGUIR NOTA FISCAL?


• Para obtenção de nota fiscal de prestação de serviços o EI deve procurar
orientações junto à Secretaria de Finanças da Prefeitura do município
onde ele está estabelecido. Já para a obtenção de nota fiscal de venda de
produtos o EI deve procurar a unidade mais próxima da Secretaria de
Fazenda do Estado no qual ele está estabelecido.
• O EMPREENDEDOR INDIVIDUAL DEVE PAGAR IMPOSTO DE RENDA
PESSOA FÍSICA - IRPF?
• O lucro líquido obtido pelo Empreendedor Individual na operação do seu
negócio é isento e não tributável no Imposto de Renda Pessoa Física - IRPF.
7°AULA

BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR
INDIVIDUAL
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Cobertura Previdenciária para o


empreendedor e sua família (auxílio-doença,
aposentadoria por idade, salário-maternidade
após carência, pensão e auxilio reclusão), com
contribuição mensal reduzida - 5% do salário
mínimo, hoje R$ 39,40.
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Com essa cobertura o empreendedor estará


protegido em caso de afastamento por
doença, aposentadoria por idade,
aposentadoria por invalidez e salário
maternidade, no caso de gestantes e
adotantes, após um número mínimo de
contribuições. Sua família terá direito a
pensão por morte e auxílio reclusão.
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Poder registrar até 1 empregado, com baixo custo -


3% Previdência e 8% FGTS do salário mínimo por
mês, valor total de R$ 86,68. O empregado contribui
com 8% do seu salário para a Previdência.
• Esse benefício permite ao Empreendedor admitir até
um empregado a baixo custo, possibilitando
desenvolver melhor o seu negócio e crescer.
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Todo o processo de formalização é gratuito, ou seja,


o empreendedor se formaliza sem gastar um
centavo.O único custo da formalização é o
pagamento mensal de R$ 39,40 (INSS), mais R$ 5,00
(Prestadores de Serviço) e/ou R$ 1,00 (Comércio e
Indústria) por meio de carnê emitido exclusivamente
no Portal do Empreendedor.
• Qualquer outra cobrança recebida não é do governo,
não está prevista na legislação e não deve ser paga.
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Com a formalização o Empreendedor terá


condições de obter crédito junto aos Bancos,
principalmente Bancos Públicos como Banco
do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do
Nordeste.
• Esses Bancos dispõe de linhas de
financiamento com redução de tarifas e taxas
de juros adequadas.
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Baixo custo para se formalizar, sendo valor fixo


por mês de R$ 39,40, para o INSS mais R$
1,00, para as atividades de comércio - ICMS
e/ou R$ 5,00, para as  atividades de serviços -
ISS. O valor pago ao INSS tem o objetivo de
oferecer cobertura Previdenciária ao
Empreendedor e sua família a baixo custo.
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• O custo da formalização é de fato muito baixo.


No máximo R$ 45,40 por mês, fixo. Além de
permitir ao empreendedor saber quanto
gastará por mês, sem surpresas, lhe dará
condições de crescer, pois o seu negócio
contará com apoio creditício e gerencial, além
da tranqüilidade para trabalhar em razão da
cobertura Previdenciária própria e da família.
BENEFÍCIOS DO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Toda atividade comercial, industrial ou de


serviço precisa de autorização da Prefeitura
para ser exercida. Para o Microempreendedor
Individual essa autorização (licença ou alvará)
será concedida de graça, sem o pagamento de
qualquer taxa, o mesmo acontecendo para o
registro na Junta Comercial.
8°AULA

GESTÃO DE MICRO E PEQUENAS


EMPRESAS
GESTÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

• A Lei Geral é o novo Estatuto Nacional das Microempresas e das Empresas


de Pequeno Porte. Instituída pela Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, vem estabelecer normas gerais relativas ao
tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às Microempresas
(ME) e às Empresas de Pequeno Porte (EPP) no âmbito dos poderes da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, nos termos dos
artigos 146, 170 e 179 da Constituição Federal.
Veja os principais benefícios previstos na Lei Geral:

• a) regime unificado de apuração e recolhimento dos impostos


e contribuições da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios, inclusive com simplificação das obrigações
fiscais acessórias;
• b) desoneração tributária das receitas de exportação e
substituição tributária;
• c) dispensa do cumprimento de certas obrigações trabalhistas
e previdenciárias;
• d) simplificação do processo de abertura, alteração e
encerramento das MPEs;
• e) facilitação do acesso ao crédito e ao mercado;
Veja os principais benefícios previstos na Lei Geral:

• f) preferência nas compras públicas;


• g) estímulo à inovação tecnológica;
• h) incentivo ao associativismo na formação de consórcios para
fomentação de negócios;
• i) incentivo à formação de consórcios para acesso a serviços de segurança
e medicina do trabalho;
• j) regulamentação da figura do pequeno empresário, criando condições
para sua formalização;
• l) parcelamento de dívidas tributárias para adesão ao Simples Nacional.
LIMITE DE RECEITA BRUTA ANUAL DAS MPES

• A definição de microempresa e de empresa de pequeno porte


quanto aos limites de receita bruta anual segue as mesmas
diretrizes adotadas pela Lei do Simples Federal (Lei nº
9.317/96) que, vale ressaltar, será revogada a partir de 1º de
julho de 2007.
• Microempresa (ME): pessoa jurídica que aufere, em cada ano-
calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240 mil;
Empresas de Pequeno Porte (EPP): pessoa jurídica que aufere,
em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240 mil e
igual ou inferior a R$ 2,4 milhões.
LIMITE DE RECEITA BRUTA ANUAL DAS MPES
• O Simples Nacional passa a vigorar somente no dia 1º de julho de 2007. Da publicação
• da Lei Geral (14/12/2006) até a metade do ano de 2007, foi o prazo negociado pelo
• Ministério da Fazenda com os congressistas, de modo que pudessem regulamentar em
• tempo vários dispositivos da Lei Geral.
• Veremos mais adiante que vários pontos do Simples Nacional também dependem de
• regulamentação pelo Comitê Gestor, sem a qual não será possível pôr em prática o
• novo sistema de tributação das MPEs.
• Portanto, compete ao Comitê Gestor baixar normas infralegais (atos sob a forma de lei, mas
sem força de lei) que indiquem os procedimentos a serem seguidos para a correta aplicação
do Simples Nacional pelos órgãos que cobram tributos e pelas MPEs.
• Conseqüentemente, até 1º de julho de 2007, continua em vigor a Lei do Simples, bem
• como o Estatuto da ME e da EPP.
LIMITE DE RECEITA BRUTA ANUAL DAS MPES

• Sem dúvida o Simples Nacional da Lei Geral ficou mais complexo se compararmos
ao Simples da Lei nº 9.317/96.A justificativa é que a sistemática adotada pelo
Simples Nacional foi a forma encontrada para se estabelecer justiça tributária não
só às MPEs, como também aos estados e municípios, conforme participação
desses no Produto Interno Bruto (PIB).
• No que diz respeito às MPEs, a complexidade do Simples Nacional decorre da
necessidade de se desonerar essas empresas de tributos que não deveriam
recolher, como nos casos de substituição tributária e exportação.
• Não obstante, ciente de que a MPE possa ter alguma dificuldade em calcular sua
tributação, o legislador estabeleceu no § 15 do art. 18 que será disponibilizado
sistema eletrônico para realização do cálculo simplificado do valor mensal devido
referente ao Simples Nacional.
SIMPLES NACIONAL
• Como regra, o Simples Nacional adota os mesmos parâmetros de limite de receita
bruta 1 anual que as MPEs, quais sejam: Microempresa (ME): receita bruta igual
ou inferior a R$ 240 mil;
• Empresa de Pequeno Porte (EPP): receita bruta superior a R$ 240 mil e igual ou
inferior a R$ 2,4 milhões. No entanto, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS
na forma do Simples Nacional, a Lei Geral estabelece exceções à regra aos estados
que tiverem participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de até 5%.
SIMPLES NACIONAL
• A opção feita pelo estado vincula os municípios nele localizados. Trata-se de
medida facultativa, isto é, o estado decidirá se adota os limites acima ou se opta
por um dos limites a seguir, de acordo com sua participação no PIB:
• I – Estado com PIB inferior a 1% poderá estabelecer o limite de receita bruta anual
de até R$ 1,2 milhão.
• II – Estado com PIB entre 1% e 5% poderá estabelecer o limite de receita bruta
anual de até R$ 1,8 milhão.
• III – Estado com PIB igual ou superior a 5% obriga-se a adotar o limite normal de
receita bruta anual. A adoção desses limites pelo estado vale somente para efeito
de recolhimento do ICMS e do ISS na forma do Simples Nacional em seus
respectivos territórios.

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