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Associação Brasileira de Formação e Desenvolvimento Social - ABRAFORDES

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Curso Empreendedorismo
Lição 01: Fundamentos do Empreendedorismo

1. FUNDAMENTOS DO EMPREENDEDORISMO (O empreendedorismo como divisão da


Teoria da Administração):

1.1. CONCEITOS IMPORTANTES:

Embora empreendedorismo seja um tema amplamente discutido nos dias atuais, seu conteúdo, ou
seja, o que ele representa, varia muito de um lugar para outro, de país para país, de autor para
autor.

Isso porque, embora tenha se originado a partir de pesquisas em economia, o empreendedorismo (*)
recebeu fortes contribuições da psicologia e da sociologia, o que provocou diferentes definições para
o termo e, como conseqüência, variações em seu conteúdo.

(*) DIFERENTES SIGNIFICADOS DE EMPREENDEDORISMO

• Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio (1999). Empreendedor: que empreende; ativo, arrojado,
cometedor. 2. Aquele que empreende.

• Grande Dicionário Enciclopédico Larousse (1983). Chefe de uma empresa. Chefe de uma empresa
especializada na construção, nos trabalhos públicos, nos trabalhos de habitação. Pessoa que,
perante contrato de uma empresa, recebe remuneração para executar determinado trabalho ou
aufere lucros de uma outra pessoa, chamada mestre-de-obras.

• Robert Dicionário (1963). Aquele que empreende qualquer coisa. Pessoa que se encarrega da
execução de um trabalho por contrato empresarial. Toda pessoa que dirige um negócio por sua
própria competência e que coloca em execução os diversos fatores de produção, tendo em vista
vender os produtos ou serviços.

• Dicionário Webster (1970). Pessoa que organiza e gere um negócio, assumindo o risco em favor do
lucro.

• Dicionário de Ciências Sociais (1964). "O termo empreendedor denota a pessoa que exercita total
ou parcialmente as funções de: iniciar, coordenar, controlar e instituir maiores mudanças no negócio
da empresa; e/ou assumir os riscos nessa operação, que decorrem da natureza dinâmica da
sociedade e do conhecimento imperfeito do futuro, e que não pode ser convertido em certos custos
através de transferência, cálculo ou eliminação."

(*) PENSADORES

• Baumol: inovação e liderança. O empreendedor (queira ou não, também exerce a função de


gerente) tem uma função diferente. É seu trabalho localizar novas idéias e colocá-las em prática. Ele
deve liderar talvez ainda inspirar; ele não pode deixar que as coisas se tornem rotineiras e, para ele,
a prática de hoje jamais será suficientemente boa para amanhã.
• Drucker: prática: visão de mercado; evolução. "O trabalho específico do empreendedorismo numa
empresa de negócios é fazer os negócios de hoje capazes de fazer o futuro, transformando-se em um
negócio diferente" (1974). "Empreendedorismo não é nem ciência, nem arte. É uma prática."

1.2. A NOVA ECONOMIA E UM NOVO MODELO PROFISSIONAL

• A atitude faz a diferença.

• Mercado valoriza quem sabe empreender (inovadores, inquietos, que quebram paradigmas, sabem
reconhecer e operacionalizar oportunidades,..)

• Empreendedores estão em alta, estes podem optar.

1.3. PERFIL E HABILIDADES DO EMPREENDEDOR:

• Orientado para realizações e desafios,

• Não gostam de trabalhos rotineiros e repetitivos,

• Possuem alto nível de energia e entusiasmo,

• Alto grau de perseverança e de imaginação,

• Predisposição para riscos (moderados e calculados),

• Capazes de transformar uma idéia em algo concreto,

• Alta capacidade de influenciar,

• Têm dificuldade de trabalhar em situação estruturada,

• Questionadores, curiosos e estão continuamente examinando o ambiente.

1.4. EMPREENDEDORES EM ALTA

• INTRAPRENEURS = nas empresas.

• ENTREPRENEURS = em negócios próprios.

• Cresce o número de negócios próprios:

o EUA - respondem por 90% dos novos empregos.

o BRASIL - de cada 8 adultos 1 monta um negócio próprio.

o 30 fundos de riscos investem 1,6 U$ Bi em novos projetos.

1.5. MOTIVOS PARA INICIAR UM NEGÓCIO PRÓPRIO

• vontade de ganhar dinheiro,

• desejo de sair da rotina,

• vontade de ser seu próprio patrão,


• necessidade de provar sua capacidade,

• opção de carreira / vida.

1.6. FATORES INIBIDORES DO POTENCIAL EMPREENDEDOR

• imagem social,

• disposição para assumir riscos,

• capital social

1.7. PERÍODO DE LIVRE ESCOLHA DEPENDE DO:

• preparo e autoconfiança,

• nível de comprometimento com outras obrigações e interesses.

1.8. HABILIDADES / CONDIÇÕES IMPORTANTES

• facilidade para negociar e lidar com pessoas,

• saber identificar e contornar obstáculos e problemas em potencial,

• ter raciocínio rápido,

• ser comunicativo,

• liderar em vez de ser liderado,

• não esmorecer diante de contratempos,

• contar com uma boa saúde,

• estar preparado para lutar por seu objetivo,

• desejar ser bem sucedido.

• apoio da família,

• uma certa experiência administrativa,

• experiência em trabalhar com prazos apertados,

• estar acostumado a resolver muitas coisas ao mesmo tempo e imediatamente,

• uma família com tradição em negócios,

• experiência no campo de negócios escolhido,

• muito dinheiro.

Lição 02: Característica do Comportamento do Empreendedor


2. CARACTERÍSTICAS DO
COMPORTAMENTO DO EMPREENDEDOR
O que é ser empreendedor?´

“Empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem se antecipa aos fatos e tem uma visão futura
da organização”.

José Carlos Assis Dornelas

Eles possuem algo que os diferencia das demais pessoas? Sabe-se que o empreendedor possui
atitudes e comportamentos que contribuem para o sucesso nos negócios, mas não se pode afirmar
com certeza que uma pessoa com tais características irá alcançar sucesso como empreendedor.

As pesquisas sobre empreendedorismo são relativamente recentes e estão ligadas a importância


que a pequena empresa exerce na economia mundial. O empreendedor é o “motor da economia”,
aquele que produz mudanças.

Desde 1980, as maiores empresas citadas pela revista Fortune eliminaram 5 milhões de empregos.
Na mesma época mais de 34 milhões de empregos foram criados nas pequenas empresas.

No empreendedorismo o SER é mais importante do que o SABER.

As características do comportamento do empreendedor:

● O empreendedor tem uma pessoa como modelo, que o influencia: Também o meio em que vive é
determinante para a decisão da criação do próprio negócio. Se a pessoa pertence a uma
comunidade onde o empreendedorismo é uma prática comum entre seus habitantes, ele tem mais
possibilidades de criar seu próprio negócio.

● Tem iniciativa própria: Sabe tomar decisões corretas na hora certa, tem autoconfiança, autonomia,
otimismo e necessidade de realização.

● Trabalha sozinho: Embora seja especialista em formar equipes. Planejam cada passo de seu
negócio até a apresentação de plano a investidores, tendo sempre a visão de seu futuro negócio.

● Tem perseverança e tenacidade.Não desanimam com facilidade.

● O fracasso é considerado um resultado como outro qualquer. Ele aprende com os resultados
negativos.

● Tem grande energia. É um trabalhador incansável.Trabalham 24 horas por dia, 7 dias por semana ,
comprometendo até seus relacionamentos e a saúde.

● Sabe fixar metas e alcança-las. Luta contra padrões impostos, tem capacidade para ocupar espaços
deixados por outros.

● Tem forte intuição.Pressente quando deve fazer as coisas.

● Tem alto comprometimento e acredita no que faz. Acredita que pode fazer a diferença.

● Cria feedback sobre seu comportamento. Utiliza estas informações para o seu aprimoramento

● Sabe captar, utilizar e controlar recursos.


● É um sonhador realista. Embora racional

● É um líder, Sabe valorizar estimar e recompensar seus funcionários e é respeitado por eles. Cria
um sistema próprio de relação com empregados.

● É orientado para resultado em longo prazo, para o futuro. Aceita o dinheiro como uma das medidas
de seu desempenho.

● São bem relacionados (networking). Amizades que possam ser utilizados como suporte para
alcançar objetivos.

● Cultiva imaginação e aprende a definir visões.

● Conhece muito bem o ramo em que atua. Procuram aprender continuamente. Este conhecimento
pode ser obtido através de publicações, cursos, feira ou através de conselhos de outras pessoas.

● Traduz pensamentos em ações.

● Define o que deve aprender Para realizar suas visões.

● Cria um método próprio de aprendizagem.

● Tem alta capacidade de influenciar as pessoas com as quais lida.

● Capacidade para assumir riscos moderados. O empreendedor não é um aventureiro, ele assume
riscos calculados.
● Tem alta tolerância a ambigüidade (indefinição) e à incerteza. É hábil em definir a partir do
indefinido.

● Mantém alto nível de consciência do ambiente em que vive. É comprometido com a geração de
empregos e dinamizando a economia e inovando sempre buscando soluções para melhorar a vida
das pessoas.

Bibliografia:

DOLABELA, Fernando – O segredo de Luisa – Cultura editores associados.

DOLABELA, Fernando – Oficina do Empreendedor – Cultura editores Associados

DORNELAS, José Carlos Assis – Empreendedorismo – Transformando Idéias em Negócios.

Você se comporta como um empreendedor?

No jogo dos negócios é muito importante que você identifique suas reais características
empreendedoras, pois um grande número de pessoas tem buscado iniciar negócios próprios, sem, no
entanto, apresentar comportamento adequado. É importante estar consciente de quais são suas
qualidades e suas deficiências. Uma análise de suas experiências práticas, capacidade e
personalidade ajudarão a enfrentar qualquer situação.

É claro que, dificilmente, uma pessoa reunirá todas as características de um empreendedor em


perfeito equilíbrio. Elas não são uma herança genética. Aprendemos a desenvolvê-las ao longo da
vida, com experiências de trabalho, determinação e estabelecimento de metas pessoais desafiadoras.

Para que você conheça melhor as características do comportamento empreendedor, a seguir


estaremos trabalhando cada uma delas. Para cada característica do comportamento empreendedor
estarão sendo colocados os principais comportamentos assumidos. Analise cada um deles pensando
em como você se comporta no dia-a-dia.

Busca de oportunidades e iniciativa


§ Faz as coisas antes de solicitado ou antes de ser forçado pelas circunstâncias;

§ Age para expandir o negócio em novas áreas, produtos ou serviços;

§ Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos,


equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência.

Persistência
§ Age diante de um obstáculo;

§ Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo;

§ Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário para atingir metas e objetivos.

Comprometimento
§ Faz sacrifícios pessoais ou despende esforços extraordinários para completar uma tarefa;

§ Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um


trabalho;

§ Esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo
prazo, acima do lucro a curto prazo.

Exigência de qualidade e eficiência


§ Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido ou mais barato;

§ Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência;

§ Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou
que o trabalho atenda a padrões de qualidade previamente combinados.

Correr riscos calculados


§ Avaliam alternativas e calcula riscos deliberadamente;

§ Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados;

§ Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados.

Estabelecimento de metas
§ Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal;

§ Define metas de longo prazo, claras e específicas;


§ Estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis.

Busca de informações
§ Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores e concorrentes;

§ Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço;

§ Consultam especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.

Planejamento e monitoramento sistemáticos


§ Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos;

§ Revisa seus planos constantemente, levando em conta os resultados obtidos e as mudanças


circunstanciais;

§ Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões.

Persuasão e rede de contatos


§ Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros;

§ Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos;

§ Age para desenvolver e manter relações comerciais.

Independência e autoconfiança
§ Busca autonomia em relação a normas e controles de outros;

§ Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de resultados inicialmente


desanimadores;

§ Expressa confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar
um desafio.

Assim, um empreendedor é motivado pela auto-realização, desejo de assumir responsabilidades e


independência, buscando não e somente a satisfação econômica. Considera irresistíveis os novos
empreendimentos e está sempre propondo novas idéias, que são seguidas pela ação. O
empreendedor está sempre se auto-avaliando, se autocriticando e controlando seu comportamento,
em busca do autodesenvolvimento. Para tornar-se um empreendedor de sucesso, o indivíduo precisa
reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, de liderar pessoas e de conhecer
tecnicamente as etapas e processos do seu negócio.

Dificilmente vamos encontrar um empreendedor com todas estas características. Elas representam
apenas um referencial que lhe possibilita uma auto-avaliação, a partir da qual você terá condições de
definir seus pontos fortes e fracos e optar por um programa de aperfeiçoamento pessoal, visando,
principalmente, desenvolver aspectos de sua personalidade necessários ao seu bom desempenho.

DESAFIOS
“A águia empurrou gentilmente os filhotes para a beira do ninho”. Seu coração trepidava com
emoções conflitantes enquanto sentia a resistência deles. ‘Por que será que a emoção de voar
precisa começar com o medo de cair? “- pensou. Esta pergunta eterna estava sem resposta para ela.

Como na tradição da espécie, seu ninho localizava-se no alto de uma saliência, num rochedo
escarpado. Abaixo, havia somente o ar para suportar as asas de cada um de seus filhotes. A despeito
de seus medos, a águia sabia que era tempo. Sua missão materna estava praticamente terminada.
Restava uma última tarefa: o empurrão. A águia reuniu coragem através de uma sabedoria inata.
Enquanto os filhotes não descobrissem suas asas, não haveria objetivos em suas vidas. Enquanto não
aprendessem a voar, não compreenderiam o privilégio de terem nascido águias. O empurrão era o
maior presente que a águia-mãe tinha para dar-lhes, era seu supremo amor. E por isso, um a um, ela
empurrou, e todos voaram!”

(Autor desconhecido)

Todos nós somos seres dotados de capacidades potenciais que podem ser desenvolvidas e
aprimoradas. Muitas vezes, esse potencial só é desenvolvido quando nos deparamos com uma
situação difícil, que nos impõe uma postura mais arrojada. Por isso, mesmo que você se depare com
dificuldades ao longo do curso, persista em seu objetivo. Assim como os filhotes da águia, é preciso
vencer as dificuldades e os medos, para depois voar.

Bem, agora que você sabe como se comporta um empreendedor. Vamos fixa alguns conceitos:

Empreendedores são pessoas capazes de sonhar e transformar


sonhos em realidade. Identificam oportunidades, agarram-nas,
CARACTERÍSTICAS DO
buscam recursos e transformam tais oportunidades em
COMPORTAMENTO
negócios. São empreendedores todas as pessoas inovadoras, e
EMPREENDEDOR
que estão atentas às mudanças e sabem aproveitá-las,
transformando-as em oportunidades de negócios.
a) Busca de Aproveita oportunidades fora do comum para começar um
oportunidades e negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de
iniciativa trabalhos ou assistência.
b) Correr riscos Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente.
calculados
c) Exigência de Encontra maneiras de fazer coisas melhor, mais rápido, ou mais
qualidade e eficiência barato.
Age repetidamente ou muda de estratégia para enfrentar um
d) Persistência
desafio ou superar um obstáculo.
e) Comprometimento Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário
para completar uma tarefa.
f) Busca de informações Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes,
fornecedores e concorrentes.
g) Estabelecimento de Estabelece metas e objetivos que são desafiadores e que têm
metas significado pessoal.
h) Planejamento e Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com
monitoramento prazos definidos.
sistemáticos
i) Persuasão e redes de Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os
contatos outros.
j) Independência e Busca autonomia em relação a normas e controles de outros.
autoconfiança

Lição 03: O Empreendedorismo no Brasil

3. O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
O ato de empreender em nosso país foi desprezível até a proclamação da república. Do período
colonial e imperial não se tem dados efetivos de ações empreendedoras. Podem-se notar algumas
tentativas empresariais, mas todas recaíam nos interesses do Rei de Portugal ou nos interesses dos
familiares do Imperador.

Com o fim da escravatura o conceito de trabalho foi modificado. De algo destinado a escravos e sem
remuneração para uma atividade humana, remunerada e também estratégica.

A proclamação da republica, no ano seguinte ao processo de libertação dos escravos, permitiu que
surgisse o pensamento liberal, as iniciativas empreendedoras e a criação de empregos.

Surge então o fenômeno de imigração. Os primeiros imigrantes eram europeus. Trouxeram sua
cultura e principalmente a habilidade em lidar com dinheiro e negócios. As regiões Sul e Sudeste do
Brasil ainda apresentam influencia cultural dos europeus.

Posteriormente vieram outras raças e cabe destacar aqui um capitulo importante sobre os japoneses
que se tornaram reféns nos EUA e acabaram por optar em vir trabalhar em nosso país. E assim
encontramos uma gigantesca massa de orientais em algumas cidades do estado de São Paulo.

Nesse período ainda temos um processo industrial precário. E dessa influencia restou-nos uma
habilidade de país montador por excelência. Podemos influenciar na mudança de um projeto, mas,
não elaboramos um projeto na integra. O nosso parque industrial vive dos sobrevive daquilo que
outras nações dispensam. Falta-nos um pouco de maturidade técnica para criar modelos. Somos
excelentes reprodutores de modelos e feitores de moldes.

A formação de nossa mão de obra ocorreu em escolas técnicas que ofereciam cursos destinados aos
interesses das empresas multinacionais e agora com a modernização em nível global essas mesmas
escolas não conseguem alunos para cursos que não despertam interesse e procura pela indústria
moderna.

Um outro fenômeno interessante é que paralelamente ao surgimento de novos empregos na mão de


estrangeiros o povo brasileiro de então fica dependente de patrões estrangeiros. Assim surgem os
movimentos migratórios brasileiros onde a massa de migrantes expande o meio urbano através do
êxodo rural.

Atualmente o nosso quadro é um pouco mais otimista. Somos uma miscigenação racial. Essa
diversidade formatou um povo alegre, mas sem noção política e econômica. Assim não fomos hábeis
em desenvolver negócios. Os poucos que se destacam são isoladamente diferenciados da maioria. O
que pensamos em termos de empreendedorismo ainda passa pela possibilidade de um bom emprego,
carteira assinada ou talvez um cargo público.

O quadro pode ser mudado em longo prazo quando se passa a ensinar nas escolas as noções de
empreendedorismo. No Brasil temos o seguinte quadro:
ESCOLAS DE NÍVEL SUPERIOR
FGV 1981
USP 1984
UFSC 1992
UFPE 1992
UNINOVE 2000 (cursos gerencias)

O contexto até aqui verificado pode ser melhor analisado quando consideramos que os fatores
históricos explicam um outro fenômeno que pode ser observado em alguns indivíduos de nossa
sociedade. Os especialistas chamam de “Síndrome do empregado”. Veja algumas características de
que se enquadra nesse perfil:

A pessoa...

É dependente, no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo, para trabalhar.

Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua
especialidade.

Domina somente parte do processo.

Não é auto suficiente: exige supervisão e espera que alguém lhe ofereça o caminho.

Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a
evolução do setor.

Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender e especializar-se somente no
que existe.

Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos e serviços.

Não percebe a importância do marketing.

Não lê o ambiente externo que oferece ameaças e oportunidades.

Raramente é agente de inovações: não é criativo, não gera mudanças e não muda a si mesma.

Mais faz do que aprende, executando de acordo com o que foi mandado.

Não tem a preocupação em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicação.

Tem medo do erro (que é punido em nosso sistema de ensino e em nossa sociedade) e não o toma (o
erro) como fonte de aprendizado.

Lição 04: Desenvolvimento de Empreendedores

4. DESENVOLVIMENTO DE
EMPREENDEDORES – APRENDER A
EMPREENDER
Num mercado tão dinâmico como o atual é necessário a elaboração de processos que estimulem o
aprendizado e capacitações da população economicamente ativa.

Tais processos são aplicados aos empreendedores. Não importa se é na criação de uma empresa ou
na inovação de um processo, pois o que se torna importante é a preparação para inovar e
transformar uma situação em algo lucrativo.

Indicamos abaixo as fases de processo em criação de negócios e abertura de empresas.

FASE DEFINIÇÃO AÇÃO


Estratégias para identificação de uma
1 Da inovação à idéia inicial
oportunidade
2 Da idéia inicial ao Plano de Negócios Estratégias para agarrar uma oportunidade
Do plano de negócios ao início das Estratégias para buscar e gerenciar os recursos
3
operações necessários para aproveitar oportunidade

Um empreendedor é caracterizado pelo comportamento e pelo conjunto de ações inovadoras ou


transformadoras que executa em qualquer atividade humana. Destaca-se pelo fato romper como os
modelos tradicionais (padrões preestabelecidos) e a criação de novos modelos, novos processos e
demais inovações que não descaracterizam o que já existe mas implementa novidades que melhoram
desempenhos e elevam o resultado positivo, ou seja, dão lucro.

Veja o quadro abaixo para comparar o convencional do empreendedor:

Convencional Empreendedor
Ênfase no conteúdo, que é visto como meta Ênfase no processo – aprender a aprender
Apropriação do aprendizado pelo
Conduzido e dominado pelo instrutor
participante
O instrutor como facilitador.
O instrutor repassa o conhecimento
Os participantes geram conhecimento
Aquisição de informações “corretas”
de uma vez por todas O que se sabe pode sofrer mudanças
Currículo e sessões fortemente programadas Sessões flexíveis e voltadas a necessidades
Objetivos do ensino são impostos Objetivos do aprendizado são negociados
Rejeição ao desenvolvimento de conjecturas Conjecturas e pensamento divergente são
e pensamento divergente vistos como parte do processo criativo
Ênfase no pensamento analítico e linear Envolvimento de todo o cérebro, aumento da
usando a parte esquerda do cérebro racionalidade
Conhecimento teórico amplamente
Conhecimento teórico e abstrato
complementado por experimentos
Encorajar a comunidade em exercer
Resistência à influencia da comunidade
influencias
Ênfase no mundo exterior.
Experiência interior serve de contexto para
A experiência interior é considerada
o aprendizado. Sentimentos incorporados à
imprópria ao ambiente educacional
ação
A educação é um processo que ocorre por A educação é um processo continuo, dentro
tempo determinado e fora da escola
Erros são encarados como fonte de
Erros não são aceitos
conhecimento

A parte instrumental do processo de aprender a empreender é mais uma forma do empreendedor


analisar a si próprio e o meio que o rodeia. Destacam-se aqui sete instrumentos que auxiliam no
processo de aprendizado:

1. O conceito de si – todos nós temos uma idéia formada a nosso respeito. Muitas vezes somos
compelidos a manter certa modéstia ou a falta dela. Entretanto devemos considerar o que temos
de pontos fortes e mostrá-los ao mundo. Os pontos fracos devem ficar guardados e tratados de
modo a serem superados ou vencidos.
2. Perfil do empreendedor – como já foi visto, os empreendedores possuem comportamento
especifico. Se aquelas qualidades não são totalmente enquadradas em seu modo de agir então
pelo menos considere aquelas que se aproximam, que fazem fronteira sobre suas ações
freqüentes e assim inicia-se a definição de perfil de empreendedor em você.
3. Depoimentos – há uma série de reportagens em revistas e na TV. Muitas histórias de sucesso
através dos tempos. Analise-os e veja o que faria se estivesse no lugar de certos inventores ou
administradores.
4. Entrevistas – procure falar com pessoas que são ativas e inovadoras. O comercio está cheio
desses profissionais. Tente entender o funcionamento de certas lojas. Como sobrevivem a mais de
15 anos na praça, onde apresentam diferencial de atendimento. Essa modalidade de entrevistar
pessoas vai nos dar a idéia de ações empreendedoras num mercado competitivo.
5. Desenvolvimento da criatividade – antes de qualquer atitude deve-se entender que todos os
seres humanos são criativos. Existem diferenças no tempo em que cada um manifesta essa
criatividade. É necessário treinar o tempo gasto em apresentações criativas. Trata-se de um
processo mental em resolver problemas do modo mais rápido possível.
6. Processo visionário e aproveitamento de oportunidades – sempre que possível compare
ações de terceiros com suas ações, num mesmo problema. Tente guardar na memória o que se
fazia no passado e se faz agora. Projete suas ações no futuro. Há profissões e serviços que
desaparecerão e novos serviços surgirão como novos problemas, portanto, ganha quem souber
vender soluções para o futuro.
7. A rede de relações e o padrinho – todo ser humano deve saber que é um ser gregário, ou seja,
que vive em grupo e necessita dos outros ao seu redor. No processo de empreendedorismo é
necessário manter uma rede de pessoas influentes e questionadoras, que acrescentem em idéias e
motivação. Assim também se faz necessário a idéia de um padrinho. Um empreendedor que atua
no mesmo ramo e disponha-se a ser um conselheiro durante todo o processo de um plano de
negócios.

Aprender é um processo continuo da existência humana. Aprendemos em qualquer idade e lugar.


Para alguns é necessário um ambiente que favoreça o aprendizado e para outros basta o descanso
do dia anterior para aprender.

Para facilitar a compreensão do aprender, vamos considerar o aprendizado como uma fórmula onde:

APRENDER = COMPREENDER + FIXAR


Se compreendemos apenas e não fixamos então não sabemos explicar.

Se fixamos, decoramos e a qualquer momento podemos esquecer.

O aprendizado é constante e deve ser treinado. Aqueça seus neurônios e bons negócios.

Lição 05: Visão Oportunidade

5. VISÃO OPORTUNIDADE E CRIATIVIDADE


NO EMPREENDEDORISMO
Visão → Oportunidade → Criatividade

Visão do Empreendedor = Capacidade de ver luz do futuro

O que fazer no futuro?

O que o mercado deseja?

Como pode ser o processo?

Quem dominará a economia?

Que forma de governo predominará no Planeta?

Elementos de suporte para a formação da Visão: Auto-Imagem, Auto-Estima, Julgamento da


capacidade pessoal, Como a pessoa se vê... Em que modelo se enquadra?

Oportunidade

Capacidade de identificar, agarrar e transformar uma situação em algo lucrativo, durante certo
tempo e dar continuidade nesse processo de transformação e lucratividade.

Criatividade

Resultado do treinamento das resoluções mentais para resolver situações desafiadoras em tempo,
espaço e condições adversas.

Bloqueios da Criatividade → Insistir no resultado das seguintes expressões → resposta certa, isso não
tem lógica, siga as normas, seja prático, evite dúvidas, é proibido errar, brincar é falta de
criatividade, não seja bobo, eu não sou criativo.

ESTUDO DAS OPORTUNIDADES

Em nossa cultura é muito comum lamentarmos a perda de oportunidades. Sempre que


deixamos “escapar” uma oportunidade somos tomados de uma depressão e parece que acreditamos
na impossibilidade de surgir novas oportunidades.

Vamos dar um exemplo onde um jogador de futebol perde um gol fácil aos trinta segundos do
primeiro tempo. Este profissional é tomado de uma tristeza e lamenta-se profundamente, ignorando
que se mantiver o espírito de luta novas oportunidades irão surgir.

Para um empreendedor é preciso acreditar que as oportunidades não passam mas aparecem
de modo diferente e desafiador. Segundo Whitney Young Jr. “é melhor estar preparado para uma
oportunidade e não ter nenhuma do que ter uma oportunidade e não estar preparado”.

Para dirigir a conceituação de oportunidades a um patamar racional e de certa forma


otimista damos a seguir algumas características de oportunidades (empreendedoras):

● Surgem em função da identificação de desejos e necessidades insatisfeitos, da identificação de


recursos potencialmente aproveitáveis ou subaproveitáveis, ou quando se procuram aplicações
(problemas) para novas descobertas (soluções);
● Estão em qualquer lugar;
● É um presente para a mente preparada;
● São simples na sua concepção: coisas complicadas raramente dão certo;
● As oportunidades exigem grandes esforços, não podem ser tratadas superficialmente;
● Devem se ajustar ao empreendedor (o que serve para uma pessoa não serve para outra);
● São atraentes, duráveis, tem hora certa, ancoram-se em um produto ou serviço que cria, ou
adiciona valor para o seu comprador;
● São alvos móveis: se alguém as vê, ainda há tempo de aproveita-las;
● Um empreendedor habilidoso dá forma a uma oportunidade onde outros nada vêem, ou vêem
muito cedo ou tarde demais;
● São as fagulhas que detonam a explosão do empreendedorismo;
● Boas oportunidades de negócios são menos numerosas que as idéias;
● Identifica-las representa um desafio: uma oportunidade pode estar camuflada em dados
contraditórios, sinais inconsistentes, lacunas de informação e outros vácuos, atrasos e avanços,
barulho e caos do mercado (quanto mais imperfeito o mercado, mais abundantes são as
oportunidades).

“Um otimista vê uma oportunidade em cada calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada
oportunidade”.

Winston Churchill

Recomenda-se uma auto-análise ao nos depararmos com uma “oportunidade”. Sendo


pessimistas ou otimistas sempre estaremos diante de uma oportunidade. No entanto pode-se cair no
erro de cair no oportunismo: vender guarda-chuva em dia de temporal, vela em dia de finados etc.

A boa oportunidade deve ser analisada sob alguns prismas: a compatibilidade com o
empreendedor, sua carga de valores éticos e morais, preferências, visões de mundo e sonhos. É
preciso confrontar as exigências sugeridas pela oportunidade e as forças e fraquezas individuais.
Lista de erros a evitar:

● Paixão pelo produto (o rato morre porque se apaixona pelo queijo);


● Paranóia do negócio: não posso mostrar a idéia, porque será roubada;
● Perfeccionismo (a idéia não fica pronta, acabada);
● Muito tarde ou muito cedo (a temporalidade);
● Não reconhecer a concorrência;
● Preço baixo como estratégia de entrada: complexo de comprar caro e vender barato;
● Impaciência: 30 dias ou arrebenta;
● Desejo e necessidade de obter lucros rapidamente: queime tudo no lançamento.
Frases para pensar:

. Esta geringonça tem inconvenientes demais para ser levada a sério como meio de
comunicação. Ela não tem nenhum valor para nós.

Memorando interno da Western Union, em 1876, a respeito do telefone.

. Quem se interessaria em ouvir os atores?

H.M. Warner, da Warner Brothers, no auge do cinema mudo em 1927.

Lição 06: Identificação de Oportunidades

6. IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES
NUMA ANÁLISE DE MERCADO
Como já vimos, oportunidade é a capacidade de identificar, agarrar e transformar uma situação
qualquer em algo lucrativo. Para realizar a identificação de uma oportunidade é necessário que o
empreendedor liberte-se de alguns valores e conceitos prévios a respeito de oportunidade. Também
é necessário diferenciar oportunidade de oportunismo. São condições distintas para movimentar um
negócio qualquer. Ser oportunista não é pecado, mas valer-se dessa prática também não garante
lucro por muito tempo. O oportunismo vicia e limita a criatividade de quem o pratica, portanto faça a
sua escolha.

Para identificar oportunidades são necessários dois ingredientes: predisposição e criatividade.

A predisposição consiste em aproveitar todo e qualquer ensejo para observar negócios. Através do
fato de se dispor previamente a olhar para o mundo, o empreendedor pode identificar
oportunidades. Ir a feiras, convenções, congressos e manter-se informado via rede e demais canais
de publicações a respeito são atitudes que completam a empreitada.

A criatividade é a resolução de problemas no momento em que tudo conspira em sentido contrário.


Encontrar respostas rápidas e oferecer soluções adequadas aos problemas que nos são apresentados
é o papel do agente criativo. Ajuda muito exercer o papel de observador. É importante que tal papel
esteja revestido de caráter analítico pois não adianta observar por um viés do positivismo apenas.

ELEMENTOS BÁSICOS EMPREENDER A PARTIR DA IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES

A escolha diante da diversidade – descubra o que ainda não foi satisfeito. Onde há descontentamento
há oportunidade de negócio. Ao olhar para as ofertas de mercado é possível descobrir o que ainda
não foi ofertado ou descobrir as críticas feitas pelo mercado consumidor.

Observação das deficiências – quando identificamos oportunidades também estamos propensos a


destruir modelos ou a melhorar o que já existe. A correção de certos produtos é um grande mercado
para oportunidades

Análise de tendências – a mudança é um processo constante e de certo modo imperativo. Ela não
consulta os envolvidos para ocorrer, pois simplesmente ocorre.
É vital que se desenvolva algum tipo de mecanismo capaz de observar e registrar o que acontece ao
nosso redor. A partir desse registro é que criamos um relatório sobre tendências de mercado em
criar novos negócios.

Devemos considerar que os negócios ocorrem em ciclos. São períodos de crescimento, estagnação e
desaparecimento. Os três momentos antecedem ao que chamamos de tendência.

Derivação da ocupação atual – As oportunidades podem estar escondidas na área em que atuamos e
que por cansaço ou acomodação não percebemos o potencial de negócios ali embutidos. A maioria
dos empreendedores de sucesso conhece muito bem o ramo em que atuam e ao derivarem a partir
do conhecido acabam montando um novo negocio com algum sucesso.

Em menor escala de acontecimento, mas de importância significativa podemos citar outros


elementos que tem gerado negócios interessantes e alavancado a economia.

● Exploração de hobbies – a indústria do lazer


● Lançamento de moda – a incubação de idéias originais
● Imitação criativa – a partir de uma idéia original, surge uma idéia similar e útil para outra área.

ÁREAS DISPUTADAS PARA IDENTIFICAR


OPORTUNIDADES
Setor de energia – pela demanda de produção, distribuição e conceituação. Um dos maiores desafios
para a humanidade é a de atender a demanda de energia para sustentar os interesses da sociedade
que construímos.

Animais domésticos e produtos afins – sobram ações ecologicamente corretas e outras nem tanto
para adquirir e preservar animais domésticos. O mercado de saúde e alimentação para bichos está
longe da exaustão.

Produção de alimentos – O século passado explorou os conceitos da física e da química e neste


século a exploração da biologia parece obvia. Os alimentos transgênicos e bioengenharia oferecem
oportunidade de negócios a serem inventados.

Substituição de material – quando o primeiro engenheiro petroquímico afirmou que os pára-choques


de carros seriam de plástico, a população leiga não acreditou no que ouvia e hoje nenhum carro é
fabricado com essa peça em aço que aumenta o peso, necessitando de aumento de potencia no
motor.

Controle da poluição – A água é uma substancia de três átomos apenas e quimicamente não oferece
perigo em situação normal, mas quando misturada pode ser letal. A matéria, enquanto conceito
científico pode e deve ser reciclada, portanto nova oportunidade de mercado.

Treinamento em informática – os negócios em informática diminuíram em volume. Isto se deve muito


mais aos fatores econômicos do que a uma possível saturação de mercado. Se forem baratos os
novos equipamentos e seus novos programas serão implantados e para qualquer situação em
informática é necessário o treinamento.
PROBLEMAS A SEREM EVITADOS:
· Falta de objetividade com a idéia de negocio

● Desconhecimento do mercado
● Erro na estimativa das necessidades financeiras
● Falta da diferenciação
● Desobediência à lei
● Falta de critérios para escolha de sócios ou a base de escolha é emocional.
● Localização definitivamente inadequada para implantar um negócio

Lição 07: O Empreendedor Interno

7. O EMPREENDEDOR INTERNO
Para conceituarmos o intraempreendedor é necessário considerar que, entende-se por empresa uma
unidade socioeconômica que visa lucro através de produção e venda de bens e serviços.

As empresas podem ser públicas ou privadas e ainda as organizações chamadas de terceiro setor ou
as “ONG’s”.

Intraempreendedor é o individuo que está na situação de colaborador e nas suas atribuições


promove inovações em um processo qualquer e a partir dessa ação dá continuidade em inovações e
promove mudanças.

As ações deste profissional estão relacionadas com os seguintes aspectos:

● Conhecimento do setor/segmento/ramo de atividade


● Leitura ideal da empresa, sua missão e demais políticas desenvolvidas pela organização.
● Obtenção de uma rede de informações e relacionamentos
● Conhecimento dos canais de competência para contar/divulgar/debater idéias e normatizações.

DIFERENCIAIS SITUACIONAIS

I) Na empresa de um dono apenas.

● Poder centralizado na figura de uma única pessoa. Todos os procedimentos passam pelo aval dele.
● Expectativas. Os demais elementos de uma organização de um dono apenas apresentam a
síndrome do empregado e espera sempre as decisões partirem da figura patronal. Qualquer
tentativa de empreender pode sofrer críticas e bloqueios de criatividade. Os canais de acesso
dependem da forma de apresentar idéias e do momento de serem apresentadas pois há variação de
humor todos os dias.
● Administração confunde-se com a pessoa. Isso ocorre quando a pessoa é desorganizada ou movida
pela tradição quando age. São traços de personalidade que o individuo carrega consigo e aplica na
empresa em que é o dono.
● Custo Brasil. Nosso país é sensível aos movimentos internacionais. Tanto de economia quanto de
produção e consumo movem a economia e os mercados brasileiros. Dessa forma uma crise no
exterior altera o humor de nossas empresas. É preciso estar atento e não se deixar contaminar.
Esses movimentos são especulativos e oportunistas.
● Empresas pequenas e de um empreendedor a frente dos negócios implica na ausência de uma
administração profissional constante. Não há lugar para pedir socorro e inovar nesse clima carece
de habilidades ligadas a tenacidade e a perseverança.

II) NAS GRANDES CORPORAÇÕES

● Encontramos administração profissional e demais recursos como legislação, suporte em sindicatos


e federações de classe.
● Todos os cargos são descritos e geralmente pressupõe funções vinculadas a uma chefia.
● As organizações são hierarquizadas e controlam o fluxo de informações através de relatórios e
dados estatísticos. É freqüente a confecção de gráficos e relatórios de análise e desempenho.
● As empresas têm missão definida e divulgada ao seu grupo de colaboradores. Em alguns casos
encontramos uma cultura instalada. Quando um colaborador muda de empresa nota-se uma série
de citações e até um saudosismo da empresa anterior.
● A política da empresa fica explicita através de seus departamentos e pessoal do “staff”. Nesse
detalhe vamos encontrar os departamentos parceiros e até áreas críticas onde o desempenho de
um depende da eficácia do outro e vice-versa.

Orientações ao candidato intraempreendedor

Ciladas a evitar:

· Ir além e não contar ao mundo – muitos profissionais trabalham com muita dedicação ao
time que pertencem, mas sua função não vista pelos demais. Trata-se de um trabalho importante que
não aparece. É preciso se fazer notar, divulgar aos pares que fez e obter feedback. Se não for deste
modo o profissional só aparece nos momentos das falhas. É o que chamo de síndrome do extintor.
(ninguém se importa e na hora do incêndio ele não tem o direito de falhar e quando acontecem todos
dizem que não prestava).

· Manter-se no “mínimo necessário” - este é o conhecido “fazer o feijão com arroz”. Embora
seja necessário fazer o mínimo, torna-se dispensável o colaborar que se dedica a este único tópico
profissional. Em muitas áreas do serviço público tais ações são comuns por falta profissionalismo,
mas sobra “funcionalismo”. Há muitas razões para se explicar o fato e destaco uma delas: não se
ousa para evitar conflitos.

· Guardar as idéias para si – Nossa cultura tem a figura do chefe que tem medo da “sombra”
e por conta desse fato não agimos. Neste caso resta-nos a re-ação. Esta ultima é muito cara em todos
os sentidos. A ação é preventiva e custa pouco mas a reação é cara tem uma falsa impressão de cura
e coloca-nos em posição inferiorizada.

Para ser intra-empreendedor é preciso deixar o coração de lado e agir nos preceitos racionais. A
empresa é sempre muito maior que nossas paixões ou amores. Por maior dedicação que tenhamos a
empresa pode optar por fazer cortes ao diminuir custos. O cliente e os fornecedores precisam de
nosso trabalho profissional. Sejamos afetivos no sentido de respeito e bons modos mas paixão por
este ou aquele departamento não. Aposte suas fichas naquilo que tem de melhor. Divulgue essas
idéias buscando “segundas” opiniões. Arrume energia, pois muitos irão conspirar no sentido oposto.
Não é uma guerra intencional, mas uma cultura de quem deseja ser o melhor passa a ser
estereotipado. Assim são chamados os CDF’s na escola e depois outros nomes na empresa.
Lição 08: Plano de Marketing

8. PLANO DE MARKETING NO
EMPREENDEDORISMO
O conceito: O marketing é o conjunto das idéias e ações que visam descobrir necessidades, carência
e valores de um mercado-alvo e adaptar-se para satisfazê-lo de forma mais eficaz e eficiente que os
seus concorrentes.

O plano: É obrigatório para qualquer empresa competitiva ter mensagens claras de marketing. O
tipo de mensagem a ser transmitida ao consumidor deve motivá-lo a comprar produtos ou serviços
de quem emite mensagens adequadas.

A cada dia os consumidores são mais seletivos e procuram aquilo que satisfaça não apenas uma
necessidade imediata, mas que contribua para uma sensação global e duradoura de bem estar.

São itens obrigatórios do plano de marketing:

● Preço: deve estar de acordo com o mercado e com o valor que o consumidor está disposto a pagar.
Sugestões de avaliação:
❍ Nível de preço praticado
❍ Reação dos clientes em função do preço
❍ Política de descontos e promoções
❍ Política de preços em relação à concorrência
❍ Redução de custos para diminuir preço

● Produto: É aquilo que temos para vender, produto ou serviço. Quando nos referimos ao produto,
devemos levar em conta o seu aspecto (embalagem), sua qualidade e seus benefícios. Exemplos de
itens que podem ser avaliados:
❍ Razão pela qual esse produto/serviço é consumido
❍ Tipos de produtos que concorrem em vendas

● Ponto: o produto deve ser convenientemente distribuído para que possa estar disponível quando o
consumidor resolver adquiri-lo. Entre vários aspectos a serem analisados, sugerimos alguns
abaixo:
❍O produto é vendido em áreas rurais ou urbanas
❍Tipo de ponto de venda onde é vendido o produto
❍Tipos de canais de distribuição

● Promoção: São esforços de comunicação para incentivar as vendas, ou seja, predispor o


consumidor à compra. O termo promoção refere-se a todo o tipo de comunicação com o mercado
que a empresa pratica. Portanto, deve-se avaliar:
❍ A empresa tem utilizado que tipo de comunicação com o mercado?
❍ Como tem sido a freqüência em eventos relacionados ao setor?
❍ Quais são os itens sobre esforços em promover a empresa que não tiveram resultado positivo?

Lição 09: definição de Mercados


9. DEFINIÇÃO DE MERCADOS – NOÇÕES DE
ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA: MERCADO
CONSUMIDOR, FORNECEDOR E
CONCORRENTE
O mercado deve ser entendido como a relação entre oferta e procura. Quando há oferta demais,
temos estoque excessivo, encalhe. Por outro lado, quando a procura é grande há o risco de ágio,
desabastecimento.

Podemos definir oferta como pessoas ou empresas que desejam vender bens e serviços e procura
como o ato de pessoas ou empresas desejarem comprar bens ou serviços.

O mercado em si é um termo generalizado que pode ser dividido em três modalidades:

1. Mercado consumidor
2. Mercado concorrente
3. Mercado fornecedor

1. Mercado Consumidor

O mercado consumidor é o conjunto de pessoas ou organizações que, para satisfazer as suas


necessidades, procuram bens ou serviços que uma empresa vende.

O sucesso de uma empresa depende do que ela definiu como cliente, mercado-alvo, público alvo.
Esta definição permitirá identificar segmentos de mercado e os respectivos caminhos a seguir para
atender ao cliente.

Alguns critérios devem ser observados na formação da definição deste mercado:

Descrição demográfica → É fundamental ao empresário a identificação do perfil estatístico do


público-alvo.

Pessoa física: faixa etária, renda, sexo, profissão, estado civil, tamanho da família, grupo étnico,
escolaridade, etc.

Pessoa jurídica: setor, ramo de atividade, número de anos em operação, faturamento, número de
empregados, número de filiais, etc.

Descrição geográfica → Planejamento de atendimento mediante a área geográfica. Isto pode variar
do condomínio onde se mora até o planeta onde habitamos.

Descrição psicológica → As atividades – o que os indivíduos fazem nas horas de folga. A


preferência em atividades de lazer.

● Os interesses – o que é importante para o nosso mercado consumidor


● As opiniões – o que pensam nossos clientes, qual a opinião dos fatos.

A psicologia tem auxiliado muito a entender o mercado consumidor. Não se trata do diagnóstico de
consumo, mas da análise sobre as razões que motivam pessoas a comprar determinados produtos.
Descrição dos fatores decisivos para a compra:

● Preço?
● Prazo de pagamento?
● Desconto?
● Qualidade detectada pelo cliente?
● Marca?
● Embalagem?
● Local de compra?
● Garantia?

1. Mercado concorrente

Este mercado é composto - pelas pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou serviços
semelhantes àqueles oferecidos pela empresa que representamos, ao mercado consumidor.

A concorrência incentiva na melhoria dos serviços prestados pelas empresas. Aprende-se muito
observando o mercado concorrente. Devem-se estabelecer prioridades e planejar a melhor maneira
de obter essas informações de forma que possam ser analisados os seguintes critérios:

Quem são os concorrentes.

Identifique seus concorrentes ao perceber quem estará disputando a preferências dos mesmos
clientes que você.

No caso de uma loja de roupas, não é obrigatório que todas as lojas de roupas sejam
necessariamente concorrentes.

Tamanho dos concorrentes: Estimar o volume de vendas dos principais concorrentes, inclusive o
líder de mercado.

Posição competitiva: Os concorrentes podem ser avaliados apenas pelo fato de que seu produto ou
serviço é melhor. Contudo outros fatores interferem na sua competitividade frente à concorrência.
Talvez eles tenham capacidade de conseguir melhores preços juntos aos fornecedores em função do
volume de compras, ou a marca deles é mais antiga, conhecida e os clientes optem pela
credibilidade em vez do preço.

Fatores de percepção dos clientes:

● Qualidade: atributos inerentes ao produto, tais como durabilidade, satisfação das necessidades,
comodidade de embalagem, imagem das empresas no mercado com relação a este quesito.
● Preço: qual a importância do preço para os clientes? Qual a posição de seus preços com relação a
seus concorrentes em média (em %). São mais altos ou mais baixos? Como isso irá afetar o
desempenho das vendas?
● Conveniência: Facilidade de acesso aos produtos, horários de atendimento, serviços de assistência
técnica, etc.

Fatores estratégicos

● Metas do concorrente: O concorrente está satisfeito com sua posição atual? Possui metas bem
definida? Nossas ações interferirão no alcance destas metas levando os concorrentes a tomar
atitudes defensivas ou retaliações?
● Recursos financeiros: capacidade dos concorrentes em conseguir recursos junto a instituições
financeiras
● Poder de barganha: qual a capacidade de nossos principais concorrentes de conseguir condições
mais favoráveis nas negociações junto a fornecedores e clientes?
● Parcerias estratégicas: as empresas instaladas no mercado alvo apresentam uma convivência
pacífica entre elas, regulamentada por acordos (formais e informais) ou ao contrario, há uma
disputa entre elas visando melhorar o seu posicionamento estratégico? Como poderá tirar proveito
dessas disputas entre as empresas líderes? Você representará uma ameaça para as empresas
instaladas? Existe possibilidade de eles fazerem acordos estratégicos para barrar sua entrada no
mercado?
● Posição no mercado: O principal concorrente é um líder consolidado que procura manter sua
posição? É uma empresa agressiva que deseja aumentar sua participação no mercado? Em que se
baseia a liderança desse concorrente?

1. Mercado Fornecedor

Este mercado é formado pelo conjunto de pessoas ou empresas que abastece de matéria-prima,
equipamentos, mercadorias e outros materiais necessários ao funcionamento de nossa empresa.

É necessário determinar quais são os principais fornecedores, quais as características e de que


maneira esse mercado pode afetar a nossa competitividade e o nosso atendimento aos clientes.

Neste mercado alguns passos são importantes para selecionar e estruturar o lado comprador do
nosso negócio:

● Elaboração de uma lista dos produtos fundamentais ao funcionamento de nossa empresa e de


compra obrigatória.
● Definir os bens e serviços necessários ao desenvolvimento da empresa.
● Saber quais são as condições básicas de negociação que esse mercado impõe aos compradores
(quantidade mínima, prazo de entrega, prazo de pagamento, preço, etc.).
● Encontrar formas de se tornar menos vulnerável em termos estratégicos (parcerias, busca de
produtos substitutivos, acesso a novos fornecedores em outros mercados, etc.).

Lição 10: Modelos de Empreendedorismo

10. MODELOS DE EMPREENDEDORISMO NA


ECONOMIA BRASILEIRA
Para passarmos de uma consciência ingênua para uma consciência crítica e compreendermos o que
está acontecendo com os mercados de maneira global, temos que saber que o mundo tem o que se
chama de "mercados maduros"

"Mercado maduro" é o mercado em que o crescimento do consumo é equivalente ao incremento


vegetativo da população - ou seja - se a população cresce aumenta o consumo. Se não cresce, o
consumo continua estático.

Assim o consumo de cerveja nos EUA, por exemplo, cresceu 2% acumulado nos últimos 5 anos e
deverá crescer apenas 2% nos próximos cinco anos.

No Japão, 35 prefeituras exigem um atestado que diga que você tem onde colocar seu carro para
que um concessionário possa vender um automóvel novo a você – problema de espaço vital.

O consumo de biscoitos na Inglaterra não cresce há dez anos.

Esses mercados maduros - EUA, Europa e Japão - onde se encontram as empresas igualmente
maduras - IBM, Toyota, Electrolux, etc. - precisam de mercados emergentes - onde o crescimento do
consumo seja maior do que o incremento vegetativo da população.

Quais são esses maiores mercados hoje no mundo?

... Brasil, Índia e China. Mas não nos iludamos muito com a China. A China tem 76% de sua
população em campesinato. A Índia 72% e o Brasil apenas 22%.

Assim, o país pronto para consumir produtos ocidentais de alguma tecnologia que não seja bicicleta,
alfanje, etc. é o Brasil e por extensão o Mercosul.

Por isso estão todos aqui e querendo investir mais e mais aqui. O mercado brasileiro, segundo dados
da AC Nielsen, cresceu nos últimos 5 anos:

>* 859% em fraldas descartáveis

>* 369% em mistura para bolos

>* 310% em alimentos para gatos

>* 282% em leite flavorizado

>* 273% em alimentos para cães

>* 219% em leite longa vida

>* 201% em massas instantâneas

>* 176% em cereais matinais

>* 116% em carnes congeladas

>* 81% em água mineral

O Brasil é hoje um mercado que apresenta alguns dados impressionantes:

Ø 1,3 milhão de lavadoras de roupa

82% mais que no Canadá

4o. Maior mercado do mundo


Ø 8,02 trilhões de litros de refrigerantes

343% mais que no Canadá

3o. Maior mercado do mundo

Ø US$1,3 bilhão em alimentos "diet ou light"

US$100 milhões em 1990

US$6 bilhões em 2010

Ø 63,4 mil toneladas de creme dental

456% mais que na Itália

Ø 51,4 mil títulos de livros

12% mais que a Itália

Ø US$1,2 bilhão em CD's

5o. maior mercado fonográfico do mundo

Ø 681,9 mil toneladas de biscoito

27% mais que o Japão

2o.maior mercado do mundo

Ø 3 milhões de geladeiras

66% maior que o Reino Unido

4o.maior mercado do mundo

Ø 11 milhões de usuários da Internet

95% das declarações de IR foram enviadas via Internet,

40% do total na América Latina e o dobro do México.


E é importante que saibamos que somente a chamada classe média e emergente

no Brasil hoje representa 35 milhões de famílias (IBGE).

Assim, só a classe média e emergente no Brasil é:

>* 8% maior que a população da Alemanha.

>* Maior que a República Checa, Bélgica, Hungria, Portugal, Suécia,

>Áustria, Suíça, Finlândia, Dinamarca, Noruega, Irlanda, Nova Zelândia,

>Luxemburgo e Islândia juntos.

>* É maior que a França e Canadá juntos.

>* Equivale a um terço da população dos Estados Unidos.

>* Equivale a 72% da população do Japão.

Nós também não temos consciência de que o Brasil representa 42% do PIB da América Latina
incluindo o México e seu PIB representa 13,3% do PIB total dos países em desenvolvimento,
incluindo a China. E que:

Ø Todo o PIB da Argentina equivale ao do Interior do Estado de São Paulo

Ø Todo o PIB do Chile equivale ao da Grande Campinas (Ernest & Young)

Ø Todo o PIB do Uruguai equivale ao bairro de Santo Amaro em São Paulo

É preciso compreender que as empresas multinacionais estão investindo aqui porque o Brasil é o 5o.
País do mundo em Poder de Compra com mais de US$1trilhão de dólares em Purchasing Power
Parity.

Hoje o ranking do PPP é: EUA, China, Japão, Alemanha e Brasil.

Pense nisso. Passe para uma consciência crítica a respeito do Brasil. Se formos 33 milhões de
pobres somos também 120 milhões de "não-pobres" e isso quer dizer muita coisa num mundo de
mercados maduros.

E, acredite, dentro de mais alguns anos - 3 ou 4 - teremos no Brasil juros internacionais. Isso
significa que poderemos ir ao banco para que ele financie o nosso crescimento a juros decrescentes
de 10-12% ao ano e não ao mês.

Como a empresa brasileira é a mais "líquida" do mundo (não deve muito a bancos, pois se dever
quebra), o crescimento será exponencial, uma vez que todas as pesquisas mundiais mostram ser o
brasileiro o mais "empreendedor" dos povos.

E juros internacionais também farão com que o consumidor brasileiro possa consumir mais, dever
mais, criando um círculo virtuoso de crescimento do mercado.

Daí a razão de todos os bancos internacionais estarem comprando ou expandido suas ações de
varejo no Brasil. Agora é o momento de acreditar e investir lembrando que o futuro do Brasil é maior
que o seu passado.

O Brasil é um cálice de vinho com metade cheia e metade vazia. Mas é importante não vermos só a
parte vazia desse cálice. Ela existe e é grave. Mas existe uma parte cheia que está atraindo a
atenção do mundo inteiro.

u aD�nr(�� �p� uma disputa entre elas visando melhorar o seu posicionamento
estratégico? Como poderá tirar proveito dessas disputas entre as empresas líderes? Você
representará uma ameaça para as empresas instaladas? Existe possibilidade de eles fazerem
acordos estratégicos para barrar sua entrada no mercado?

7. CONCLUSÃO:Considerações finais sobre a viabilidade comercial, operacional, econômica e


financeira do empreendimento estudado, assim como sobre eventuais riscos identificados.6.
BIBLIOGRAFIA: Citar a bibliografia consultada para a elaboração do plano de
negócio.BibliografiaProfª. Ana Carolina Caldas Dias Jordan

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