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Introdução ao

Empreendedorismo
 Gosto de comparar o ato de empreender ao plantio de
uma arvore.

 Ela sem que ser plantada, regada, limpa...receber


insumos como água, adubo, luz para depois crescer,
florescer e frutificar.

 E assim também é uma empresa


O que é ser empreendedor?

 “Empreendedor é aquele que faz as coisas


acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão
futura da organização”.

 José Carlos Assis Dornelas


Eles possuem algo que os diferencia das
demais pessoas?
 Sabe-se que o empreendedor possui atitudes e
comportamentos que contribuem para o sucesso nos
negócios, mas não se pode afirmar com certeza que uma
pessoa com tais características irá alcançar sucesso como
empreendedor.
Mas...

 Um bom relacionamento interpessoal;


 A predisposição a aceitação da mudança;
 A capacidade de buscar e batalhar por seus
objetivos;
 E a visão de futuro ajudam muito
É tudo muito recente

 As pesquisas sobre empreendedorismo são relativamente


recentes e estão ligadas a importância que a pequena
empresa exerce na economia mundial.

 O empreendedor é o “motor da economia”, é aquele que


produz mudanças.
Graças a quantidade de pequenos
negócios O Bairro de Mangabeira é
tão imenso quanto conhecemos.
E tudo continua mudando

 Desde 1980, as maiores empresas citadas pela revista


Fortune eliminaram 5 milhões de empregos. Na mesma
época mais de 34 milhões de empregos foram criados nas
pequenas empresas.
Portanto...

 ... No empreende-dorismo o SER


é mais importante do que o
SABER.
As características do comportamento do
empreendedor

 O empreendedor normalmente se
espelha em alguém. Ele
normalmente tem alguém como
modelo que o influencia, que o
inspira.
O empreendedor tem iniciativa
própria
 O empreendedor não espera
a mudança, o surgimento do
problema ou da
oportunidade.

 Ele as prevê, ele as enxerga,


ele se prepara para todas
elas.
Mesmo sozinhos eles trabalham

 Eles acreditam em suas idéias e não


desistem frente as adversidades.
 Preparam planos;
 Fazem apresentações;
 Convidam sócios;
 “Fabricam” oportunidades e seguem em
frente.
Tem perseverança e tenacidade

 Não desanimam com facilidade, possuem


um alto grau de objetividade e auto-
motivação e um alto grau de observação
para notar as coisas importantes e se
concentrarem nelas.
O fracasso é um resultado como outro
qualquer

 Para quem tem o perfil de


empreendedor o fracasso é visto
como um resultado qualquer e não
como um fator que impeça o
sucesso no futuro.
É um trabalhar incansável

 Trabalha 10, 12, 14


horas ou mais por dia
pois está comprometido
com o próprio sucesso.
Sabe o que é importante

 Fixa metas e se concentra e


se esforça para alcançá-las.
Não obedece aos padrões,
não se entrega as
dificuldades e ocupa os
espaços deixados pelos
outros.
Mesmo racional...

 É um líder e convence aos seus


seguidores a seguirem-no.

 - valoriza as pessoas;
 - sabe ser estimado pelas
pessoas;
 - tem uma boa rede social;
 - tem um comportamento notável
por todos.
Vamos fazer um teste?

 Página 44 da sua apostila.


Acredite no seu potencial
Você é maior
muito mais
forte do que
você pensa.
O empreendedorismo no
Brasil
É triste mas é verdade:

 O ato de empreender em nosso país foi desprezível até a


proclamação da republica.
 Do período colonial e imperial não se tem dados efetivos de
ações empreendedoras.
 Pode-se notar algumas tentativas empresariais, mas todas
recaíam nos interesses do Rei de Portugal ou nos interesses
dos familiares do Imperador.
Não havia visão de
crescimento
Até que...

 Com o fim da escravatura o conceito de trabalho foi


modificado. De algo destinado à escravos e sem
remuneração para uma atividade humana,
remunerada e também estratégica.
E logo após...

 A proclamação da republica, no ano seguinte ao processo


de libertação dos escravos, permitiu que surgisse o
pensamento liberal, as iniciativas empreendedoras e a
criação de empregos.
Fazendo com que...

 Surgisse então o fenômeno de imigração. Os primeiros imigrantes eram


europeus e trouxeram sua cultura e principalmente a habilidade em lidar
com dinheiro e negócios.

 As regiões Sul e Sudeste do Brasil ainda apresentam influência cultural


dos europeus.
E
x
e
m
p
l
o
s
Observação:
 Posteriormente vieram outras raças e cabe
destacar aqui uma menção importante:

 Os japoneses que tornaram-se reféns dos EUA e


acabaram por optar em vir trabalhar em nosso
pais. E assim encontramos uma gigantesca massa
de orientais em algumas cidades do estado de
São Paulo.
Marília

 A maior colônia japonesa fora do Japão é no Brasil


Um início difícil
 Nesse período ainda temos um processo industrial precário. E
dessa influencia restou-nos uma habilidade de país montador
por excelência.

 Podemos influenciar na mudança de um projeto mas não


elaboramos um projeto na integra.

 O nosso parque industrial sobrevive daquilo que outras nações


dispensam. Falta-nos um pouco de maturidade técnica para criar
modelos. Somos excelentes reprodutores de modelos e feitores
de moldes.
Mas pra muitos...

 O ideal de empreendedorismo ainda é um emprego


de carteira assinada ou talvez um cargo público
O surgimento de uma verdadeira doença para a
economia de pequena escala
A síndrome do empregado
Características do portador:
 É dependente, no sentido de que necessita de alguém para se tornar
produtivo, para trabalhar. (não resolve nada sozinho)

 Descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à


tecnologia do produto ou a sua especialidade. (tem visão limitada)

 Domina somente parte do processo. (não enxerga além de suas


obrigações)

 Não é auto-suficiente: exige supervisão e espera que alguém lhe


ofereça o caminho. (não se auto-motiva)
 Não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a
dinâmica dos mercados, a evolução do setor. (não evolui)

 Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender e
especializar-se somente no que existe.

 Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em


produtos e serviços.

 Não percebe a importância do marketing.

 Não lê o ambiente externo que oferece ameaças e oportunidades.


 Raramente é agente de inovações: não é criativo, não gera mudanças e
não muda a si mesmo.

 Mais faz do que aprende, executando de acordo com o que foi mandado.

 Não tem a preocupação em formar sua rede de relações, estabelece


baixo nível de comunicação.

 Tem medo do erro ( que é punido em nosso sistema de ensino e em


nossa sociedade) e não o toma (o erro) fomo fonte de aprendizado.
Atenção
 O portador da síndrome do empregado não é
um preguiçoso nem um inútil, ele apenas não
tem a visão para crescer sozinho. Ele não tem
uma visão empreendedora.
Empreendedorismo no
Brasil e sua Classificação
No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na
década de 1990, durante a abertura da economia

 A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma


condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe
problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os
importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de
confecções, por exemplo.
 Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisou mudar.
Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar
para poder competir e voltar a crescer.

 E aos poucos a nossa economia foi ganhando respeito e despertando


interesse por todo o mundo.
3 habilidades requeridas ao bom
empreendedor

 Técnicas;

 Gerenciais;

 Características Pessoais;
Técnicas

 Envolve saber escrever;


– (montar orçamentos, criar anuncios, vender ideias)
 Ouvir as pessoas e captar informações;
 Ser organizado;
 Saber liderar;
 Saber trabalhar em equipe.
Gerenciais

 Incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da


empresa (marketing, administração, finanças, operacional,
produção, tomada de decisão, planejamento e controle).

 Trabalhar em equipe, gerenciar pessoas, lidar com


problemas dos clientes e criar soluções.
Características Pessoais
indispensáveis
 Ser disciplinado;
 Assumir riscos;
 Ser inovador;
 Ter ousadia;
 Persistente;
 Visionário...ter iniciativa, coragem, humildade e
principalmente “ter paixão pelo que faz”.
 Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o
sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios
comportamentos, características e atitudes, e não tanto do
conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo
atrás.

 No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e


30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países
desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior.
Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a
proporção de empreendedorismo por oportunidade.
Razões para o empreendedorismo

 O empreendedorismo busca a auto-realização de quem


utiliza este método de trabalho;

 Mas tem vantagens pra todos:

– Estimula o desenvolvimento local;


– Apoa a pequena empresa;
– Amplia a base tecnológica;
– Criar empregos;
Caminhos do Empreendedor
São 8 caminhos possíveis para o
empreendedor

 1. O auto conhecimento: onde ele precisa saber


as suas capacidades e a relevância delas para a
oportunidade que ele desejará explorar.
Segundo caminho

 O seu perfil profissional e pessoal onde ele irá


ponderar se as características pessoais dele são
compatíveis com as características profissionais ou com
a atividade profissional que ele irá desenvolver.
Terceiro caminho

 Aumento da Criatividade onde ele passará a criar


soluções para aproveitar as diferentes oportunidades
que irão surgir a sua frente.

 Como? Participando de cursos, encontros, palestras, feiras,


visitando outros empreendedores, trocando idéias.
Quarto caminho

 Desenvolvendo seu processo visionário


desenvolvendo sua capacidade de aprender e
enxergar as coisas do futuro.

 Na nossa área: aprender a ver os locais mais promissores de cada


bairro, as áreas mais valorizáveis e aprender a enxergar onde o
dinheiro vai trazer mais retorno e onde ele demorará a trazer retorno.
Quinto Caminho

 Criar ou desenvolver a sua rede de relações, a sua


rede de amigos e de pessoas que lhes serão uteis no
futuro não apenas como clientes mas como
fornecedores, parceiros, consultores, sócios e
mentores para lhe ajudar a transpor os obstáculos.
Sexto Caminho

 Avaliar as condições e criar planos de ação para o


futuro: descobrir onde se estar e a verdadeira
situação na qual se está para que dessa forma possa
aceitar desafios e lutar por objetivos futuros.
Sétimo Caminho
 Ter um plano de negócios:
 A princípio, podemos definir Plano de Negócio como um documento
de planejamento, elaborado de acordo com as necessidades de cada
empreendimento, capaz de nos mostrar toda a viabilidade e
estratégias deste, do ponto de vista estrutural, administrativo,
estratégico, mercadológico, técnico, operacional e financeiro.

 Através deste conceito podemos perceber que esta ferramenta


administrativa serve como um apoio ao empreendedor, independente
de sua formação e de seu tempo de experiência sobre o seu
empreendimento em questão.
Oitavo Caminho

 O dom da venda: a capacidade de negociar e apresentar


uma idéia de modo a fazer com que a mesma seja vista
como positiva e atraente e assim conseguir a Cooperação
entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar
objetivos de tal forma que todos saiam ganhando
E não esquecer:

 Empreendedores adoram ouvir NÃO como resposta

 Pois ele nunca desiste de empreender.


O que transforma o empreendedor em um
vencedor?

 Iniciativa;
 Auto confiança;
 Aceitação do Risco;
 Sem medo do Fracasso,
 Decisão e Responsabilidade;
 Energia;
 Automotivação e Entusiasmo;
 Controle;
 Voltado para a Equipe;
O perfil do empreendedor
dentro da empresa: Intra-
empreendedorismo
 Há anos, as empresas buscam melhores patamares de resultados, porem
esta expectativa muitas vezes acaba não ocorrendo, já que a forma como
os funcionários trabalham pouco se modernizou.

 O caminho é investir no espírito empreendedor. A prática, conhecida como


Intra-empreendedorismo, é um sistema desenvolvido para acelerar as
inovações dentro de grandes empresas, através do melhor aproveitamento
dos seus talentos.

 O desafio é conseguir desenvolver os comportamentos empreendedores


para que os participantes possam atuar como agentes de mudanças em
suas organizações, melhorando processos e criando novas oportunidades
de negócio.
 “Não podemos considerar empreendedora apenas aquela pessoa que
tem um negócio próprio. Um atleta, um artista, um funcionário dentro
da sua área, pode empreender e conseguir realizar mais do que a
maioria das pessoas”,

 Joacir Martinelli
Portanto...

 Necessitamos identificar dentro da empresa quem


pode ser aquela pessoa dona da idéia que poderá
salvar a todos e encorajar a estas pessoas a
aparecerem e exporem as suas idéias.
Nichos de mercado
Lembram-se da Segmentação?

 Um Nicho de Mercado é um segmento de mercado cujo


público tem necessidades de consumo muito particulares,
mas ainda pouco ou nada exploradas por empreendedores.
No nosso caso?
 Bairros ainda não explorados ou ainda pouco ou mal explorados e que
podem abrigar empreendimentos e atrair a clientes.

 Pense num bairro de transição entre a região mais ao sul e o centro


da cidade e me diga se não caberia uma boa imobiliária por lá? Ou se
não caberia alguma boa construção naquela região?
 A característica mais interessante dos nichos de
mercado é a extraordinária capacidade que alguns
segmentos demonstram de, em poucos anos, deixar
a condição de quase inexplorados para
transformarem-se em grandes mercados.
Exemplos locais

 Bancários;
 Água Fria;
 Mangabeira;
 Valentina;
 Novo milênio;
 Nova Mangabeira;
 E muitos outros!!!
 Portanto, o bom empreendedor deve sempre
observar o mercado onde atua, identificar as
segmentações e tentar perceber as tendências e as
oportunidades de negócios.
 O empresário que identificar um nicho de mercado
deve observar dois aspectos: o primeiro é o objeto a
ser oferecido, e o segundo é o público consumidor
que demonstra interesse por ele.
Aprendendo a
Empreender
Fase Definição Ação
Estratégias para
1 Da inovação à idéia inicial identificação de uma
oportunidade
Da idéia inicial ao Plano Estratégias para agarrar
2
de Negócios uma oportunidade

Estratégias para buscar e


Do plano de negócios ao gerenciar os recursos
3 necessários para aproveitar
inicio das operações
oportunidade.
 Fazer o que todo mundo faz e da mesma forma que
é feita por todos não lhe levará a nada além de
onde estiverem os outros.
O que lhe trará maiores chances
de sucesso.
 Segundo Whitney Young Jr.

“é melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter


nenhuma do que ter uma oportunidade e não estar
preparado”
Já para Winston Churchill

“Um otimista vê uma oportunidade em cada


calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em
cada oportunidade”.
Oportunidade
 Como já vimos, oportunidade é a capacidade de identificar, agarrar e
transformar uma situação qualquer em algo lucrativo. Para realizar a
identificação de uma oportunidade é necessário que o empreendedor
liberte-se de alguns valores e conceitos prévios a respeito de
oportunidade.
Idéias para serem exploradas

 Exploração de hobbies – a indústria do lazer


 Lançamento de moda – a incubação de idéias originais
 Imitação criativa – a partir de uma idéia original, surge uma
idéia similar e útil para outra área.
Trazendo para o nosso mercado

 Exploração de Hobbies:

 Investir na criação, divulgação e venda de empreendimentos que


possuam áreas de lazer (que mesmo simples) ofereçam opções de
lazer e esportes.
Lançamento de moda

 Usar as experiências da concorrência para melhorar


os nossos produtos ou os nossos serviços.

 A moda dos condomínios horizontais


 A moda dos condomínios de campo
 A moda dos condomínios ditos “Resorts”
Empreendedorismo:
pequenas empresas e
desenvolvimento econômico
Lei de Pareto
80% das Empresas são pequenas, no entanto elas só controlam
20% dos clientes do mercado
90
80
70
60
50
Empresas
40
Clientes
30
20
10
0
Grandes Emp Pequenas Emp
Quanto maior o número de
pequenas empresas maior o
número de oportunidades de
negócio, maior o número de
empregos, maior o fluxo de clientes
e mais aquecido será o mercado
 “Para o empreendedor brasileiro, as restrições
financeiras são uma forte barreira à abertura de
negócios, seja pelas dificuldades de acesso ao
capital, seja pelas próprias condições econômicas
desfavoráveis de uma população empobrecida, a
cuja maioria faltam recursos para sobreviver e abrir
negócios viáveis”
Solução: Parcerias

 Lançamentos em conjunto;
 Exploração de formas alternativas de divulgação mais
baratas;
 Associações e parcerias com correspondentes bancários;
 Postura de “ir buscar o cliente” ao invés de esperar a
“chegada do cliente”.
O empreendedorismo Gera

 Elevados graus de Auto-realização;


 Desenvolvimento Econômico;
 Desenvolvimento Local;
 A pequena empresa atende a quem não é atendido
pela grande empresa;
Plano de Negócios
 A princípio, podemos definir Plano de Negócio como um
documento de planejamento, elaborado de acordo com as
necessidades de cada empreendimento, capaz de nos
mostrar toda a viabilidade e estratégias deste, do ponto de
vista estrutural, administrativo, estratégico, mercadológico,
técnico, operacional e financeiro.
Para ser elaborado o Plano de Negócios
precisamos de:
 Conhecer o ramo de atividade;
 Conhecer o mercado consumidor;
 Conhecer o mercado fornecedor;
 Conhecer o mercado concorrente;
 Definir os serviços a serem prestados;
 Analisar bem a localização da empresa;
 Conhecer de Marketing;
Para ser elaborado o Plano de Negócios
precisaremos...
 Conhecer do Processo Operacional;
 Projetar ou estimar o volume das vendas que serão feitas;
 Projetar ou estimar a necessidade de pessoas trabalhando
para você;
 Efetuar uma análise financeira sobre a real viabilidade do
negócio;
 Analisar custos
Fim do módulo

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