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07/03/2018

EMPREENDEDORISMO

Prof.: Adm.: Valmir Pudell

HISTÓRIA DA GESTÃO E DO
EMPREENDEDORISMO
A palavra Empreendedor (entrepreneur) tem origem
Francesa.
Quer dizer “Aquele que assume risco e começa algo
novo”.

• Primeiro uso do termo empreendedorismo, foi creditado


a Marco Polo, que tentou estabelecer uma rota
comercial para o Oriente. Como empreendedor assinou
um contrato com um homem que possuía dinheiro (hoje
conhecido como capitalista) para vender as
mercadorias. O capitalista assumia riscos de forma
passiva, o aventureiro empreendedor assumia papel
ativo, correndo todos os riscos físicos e emocionais.
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• Na Idade Média, empreendedor era aquele que


gerenciava grandes projetos de produção. Não assumia
grandes riscos, apenas gerenciava projetos, utilizando
recursos disponíveis, provenientes do governo do país.

• No século XVII surgem os primeiros indícios de relação


entre assumir riscos e empreendedorismo. O
empreendedor estabelecia um acordo contratual com o
governo para realizar algum serviço ou fornecer
produtos. Lucros ou prejuízos eram assumidos
exclusivamente pelo empreendedor.

O escritor e economista americano Richard Catillon


(século XVII) é considerado um dos criadores do termo
empreendedorismo, diferenciando empreendedor –
aquele que assumia riscos – do capitalista – aquele que
fornecia o capital.
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• No século XVIII o capitalista e o empreendedor foram


finalmente diferenciados, provavelmente pelo início da
industrialização que ocorria pelo mundo. Ex: pesquisa
da eletricidade e química, de Thomas Edison, que só
foram possíveis com auxílio de investidores que
financiaram os experimentos.

• No final do século XIX e início do século XX, os


empreendedores foram confundidos com os gerentes ou
administradores (ocorre até hoje), sendo analisados
meramente do ponto de vista econômico, como aqueles
que organizam as empresas, pagam empregados,
planejam etc... - tarefas sempre a serviço do capitalista.

• Existem semelhanças e similaridades entre


administradores e empreendedores.

 Todo empreendedor necessariamente tem que ser um


bom administrador para obter sucesso, no entanto nem
todo bom administrador é um empreendedor.
 O empreendedor tem algo mais, algumas características
e atitudes que o diferenciam do administrador
tradicional.

O EMPREENDEDORIMO NO BRASIL

Surgiu na década de 1990, quando foram criadas


entidades como o Sebrae ( Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas) e a Softex (Sociedade
Brasileira para Exportação de software). Até a então não
se falava em plano de negócios, nem em
empreendedorismo.

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Programas criados no Brasil

• Softex e GENESIS (Geração de Novas Empresas de


software, Informação e Serviços), apoiam atividades de
empreendedorismo em software, estimulando o ensino
em universidades.

• EMPRETEC e Jovem Empreendedor do Sebrae, Brasil


Empreendedor, do Governo Federal.

• ANPROTEC (Associação Nacional de Entidades


Promotoras de Empreendimentos Inovadores).

• Programa Brasil Empreendedor do Governo Federal que


abriu caminho para mais de 6 milhões de empreendedores
em todo o País entre o ano de 1999 e 2002.

• No Brasil o Empretec é realizado exclusivamente pelo


Sebrae, e já capacitou cerca de 250 mil pessoas, e mais
de 10 mil turmas distribuídas pelos 27 Estados da
Federação. Todo ano o Empretec capacita em torno de 10
mil participantes (SEBRAE, 2017).

GESTÃO
• Entende-se por gestão como todo processo sistemático de
obtenção de resultados a partir do esforço de outros,
aglutinados por uma meta comum.

• Gestão é a aplicação de técnicas com o intuito de


estabelecer metas e operacionalizar o seu alcance pelos
colaboradores participantes das organizações a fim de que
se obtenham resultados que satisfaçam as necessidades
de seus clientes assim como às suas próprias. (Chiavenato)

• Gestão é fazer com a empresa consiga vender o serviço ou


produto certo para o cliente certo, com um preço adequado
e uma distribuição correta no momento oportuno. (Peter
Drucker)

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• Christopher (1999) diz que, a fonte da vantagem


competitiva é encontrada, primeiramente, na capacidade
da organização diferenciar-se de seus concorrentes aos
olhos do cliente e, em segundo lugar, pela sua
capacidade de operar a baixo custo e, portanto, com lucro
maior.

• Para que qualquer atividade econômica seja rentável,


independente do seu tamanho, ela deverá possuir um
estilo de gestão compatível com sua característica
organizacional, para que esta estrutura possa garantir
padrões de competitividade dentro do setor na qual ela
atua.
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EMPREENDEDORISMO

Oliveira (2014), descreve que:

• O termo empreendedorismo foi idealizado em 1949 pelo


economista Joseph Schumpeter (1883 –1950),
designando a situação de um executivo de empresa
com elevada criatividade bem como sabendo conseguir
resultados interessantes baseados em inovações.

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EMPREENDEDORISMO

• O empreendedorismo é uma atividade pela qual se


estabelece práticas empresariais com propósito de
construir na prática. o que se gerou de ideias de uma ou
mais pessoas que se valendo das oportunidades e
necessidades vigentes no mundo dos negócios,
desenvolveram meios de construir empreendimentos
onde muitos dos quais se tornam empresas bem
sucedidas no mercado global.
• O sucesso do empreendedor não depende apenas de
sua vontade, mas de suas competências em geral e de
gerenciamento de projetos em particular.

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EMPREENDEDORISMO

• É o movimento que introduz novos produtos e serviços,


criando novas formas de organização ou explorando
novos recursos e materiais.

• Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e


processos que em conjunto, levam a transformação de
ideias em oportunidades.
Dornellas (2009)

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• Uma pessoa empreendedora é capaz de identificar


negócios e oportunidades. Tem capacidade e visão do
ambiente de mercado, sendo altamente persuasivo com
pessoas, colocando suas ideias e propondo o
crescimento financeiro de seu produto.

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EMPREENDEDOR

• Empreendedores, são aquelas pessoas que


empreendem, arriscam coisas grandiosas, antecipam-se
aos fatos, e constroem o futuro desta nação;

• O empreendedor é aquele que faz as coisas


acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão
futura da organização.

José Francisco Assis Dornelas

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• Em uma sociedade empreendedora, os indivíduos


enfrentam um enorme desafio, desafio este que
precisam explorar como sendo uma oportunidade: a
necessidade por aprendizado e reaprendizado
continuados.
Peter F. Drucker

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• Empreendedores são aquelas pessoas que têm a visão


de como será o futuro para seu negócio e sua vida e,
eles têm a habilidade de implementar seus sonhos com
total comprometimento. São pessoas que planejam cada
passo de seu negócio, desde a ideia inicial até a sua
implementação.
Pudell

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“Empreendedor é aquela pessoa que abre uma


empresa”
dito popular

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• O empreendedor é um indivíduo que imagina,


desenvolve e realiza visões;

• Pode-se entender como empreendedor aquele que inicia


algo novo, que vê o que ninguém vê, enfim, aquele que
realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do
desejo, e parte para a ação.

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TIPOS DE EMPREENDEDORES

• Dornelas em seu livro Empreendedorismo na pratica


(2007), relata um estudo de mais de 4 anos, que
envolveu 800 pessoas e 399 entrevistas com
empreendedores, onde identificou 8 tipos de
empreendedores, sendo eles:
• Empreendedor Nato (Mitológico)
 São pessoas que começam trabalhar muito jovens e
adquirem habilidades de negociação e vendas. Em
países ocidentais, esses empreendedores natos são,
em sua maioria, imigrantes ou seus pais e avós o form.
São visionários, otimistas, estão à frente do seu tempo e
comprometem-se 100% para realizar seus sonhos.
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• Empreendedor que aprende (Inesperado)


 É normalmente uma pessoa que, quando menos
esperava, se deparou com uma oportunidade de
negócio, e tomou a decisão de mudar o que fazia na
vida para se dedicar ao negócio próprio.
• Empreendedor Serial (Cria novos negócios)
 É apaixonado não apenas pelas empresas que cria, mas
principalmente pelo ato de empreender. Geralmente tem
grande habilidade de montar equipes, motivar o time,
captar recursos para início de novos negócios e colocar
em funcionamento. Sua habilidade maior é acreditar nas
oportunidades e implementá-las.
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• Empreendedor Corporativo
 Geralmente são executivos competentes, com
capacidade gerencial e conhecimento de ferramentais
administrativas. Trabalham de olho nos resultados para
crescer no mundo corporativo.
• Empreendedor Social
 Tem como missão de vida construir um mundo melhor
para as pessoas. Envolve-se em causas humanitárias
com comprometimento singular. Tem um desejo imenso
de mudar o mundo criando oportunidades para aqueles
que não tem acesso a elas.

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• Empreendedor por Necessidade


 Cria seu próprio negócio por não ter outra alternativa.
Geralmente são pessoas que perderam o empreso e
não conseguem recolocação no mercado. Normalmente
seus negócios são informais, e não tem grande retorno
financeiro.
• Empreendedor Herdeiro (Sucessão Familiar)
 É aquele que recebe o patrimônio da família, e tem a
incumbência de dar prosseguimento do negócio. O
desafio do empreendedor herdeiro é multiplicar o
patrimônio recebido.

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• O Normal (Planejado)
 É aquele que possui planejamento do negócio e de suas
atividades, que faz a lição de casa, que busca minimizar
os riscos, que se preocupa com os próximos passos do
negócio, e que tem visão de futuro clara e que trabalha
em função de metas e resultados.

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CARACTERÍSTICAS DO PERFIL
EMPREENDEDOR
• Para a Organização das Nações Unidas (ONU), que
desenvolveu a metodologia Empretec, voltada para o
desenvolvimento de características de comportamento
empreendedor, e para a identificação de novas
oportunidades de negócios, promovido em cerca de 40
países, sendo executado e realizado no Brasil,
exclusivamente pelo Sebrae, apontam que um
empreendedor de sucesso age, tendo como base 10
características comportamentais, sendo elas, segundo
SEBRAE (s.d):

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As características do perfil empreendedores podem ser


classificadas quanto:

Conjunto de Realização;
Conjunto Planejamento;
Conjunto poder.

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Conjunto de realização
1. Busca de oportunidades e iniciativa:

• Desenvolve a capacidade de se antecipar aos fatos e de


criar oportunidades de negócios com novos produtos e
serviços. Um empreendedor com essas características
bem trabalhadas:
 Faz as coisas antes de solicitado ou antes de forçado
pelas circunstâncias;
 Age para expandir o negócio a novas áreas, produtos ou
serviços;
 Aproveita oportunidades fora do comum para começar um
negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos,
local de trabalho ou assistência.
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2. Corre riscos calculados:

• Envolve a disposição de assumir desafios e responder por


eles. O empreendedor com esta característica:
 Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente;
 Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados;
 Coloca-se em situação que implicam desafios ou riscos
moderados.

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3. Exige qualidade e eficiência:

• Relaciona-se com a disposição e a inclinação para fazer


sempre mais e melhor. Um empreendedor com essa
característica:
 Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido,
ou mais barato;
 Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem
padrões de excelência;
 Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o
trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda
a padrões de qualidade previamente combinados.

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4. Persistência:

• Desenvolve a habilidade de enfrentar obstáculos para


alcançar o sucesso. A pessoa com essas características:
 Age diante de um obstáculo significativo.
 Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de
enfrentar um desafio ou superar um obstáculo.
 Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho
necessário para atingir metas e objetivos.

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5. Comprometimento:

• Característica que envolve sacrifício pessoal, colaboração


com os funcionários e esmero com os clientes. O
empreendedor:
 Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço
extraordinário para completar uma tarefa;
 Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles,
se necessário, para terminar um trabalho;
 Se esmera em manter os clientes satisfeitos e coloca em
primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima do lucro
a curto prazo.
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Conjunto de planejamento

6. Busca de informações:

• Característica que envolve a atualização constante de


dados e informações sobre clientes, fornecedores,
concorrentes e sobre o próprio negócio. O empreendedor:
 Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes,
fornecedores ou concorrentes;
 Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou
fornecer um serviço;
 Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou
comercial.

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7. Estabelece metas:

• Compreende saber estabelecer objetivos que sejam claros


para a empresa, tanto em longo como em curto prazo.
Assim, o empreendedor:
 Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que
tem significado pessoal;
 Define metas de longo prazo, claras e específicas;
 Estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis.

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8. Planejamento e monitoramento sistemático:

• Desenvolve a organização de tarefas de maneira objetiva,


com prazos definidos, a fim de que possam ter os
resultados medidos e avaliados. O empreendedor com
essa característica bem trabalhada:
 Planeja dividindo tarefas de grande porte em sub tarefas
com prazos definidos;
 Constantemente revisa seus planos levando em conta os
resultados obtidos e mudanças circunstanciais;
 Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar
decisões.
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Conjunto de poder

9. Persuasão e rede de contatos:

• Engloba o uso de estratégia para influenciar e persuadir


pessoas e se relacionar com pessoas chave que possam
ajudar a atingir os objetivos do seu negócio. Dessa forma,
o empreendedor:
 Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir
os outros;
 Utiliza pessoas chave como agentes para atingir seus
próprios objetivos;
 Age para desenvolver e manter relações comerciais.
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10. Independência e autoconfiança:

• Desenvolve a autonomia para agir e manter sempre a


confiança no sucesso. Um empreendedor que possui essa
característica:
 Busca autonomia em relação a normas e controles de
terceiros;
 Matem seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou
de resultados inicialmente desanimadores;
 Expressa confiança na sua própria capacidade de
completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio.
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Comportamento Empreendedor

As características do comportamento empreendedor


decorrem:

• Da personalidade;
• Dos conhecimentos;
• Das experiências;
• Das habilidades;
• Da motivação;
• Dos valores.

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• Esse comportamento esta relacionado com a


capacidade de percepção do mundo, de
aprendizagem e de como as idéias são postas
em prática, através de atitudes.

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Ser Empreendedor

Fatores impulsionadores do potencial empreendedor

• Possibilidade de enriquecimento;
• Vontade de ser o dono do próprio negócio;
• Sensação de realização pessoal;
• Satisfação, orgulho próprio;
• Perda do emprego.

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Fatores inibidores do potencial empreendedor

• Redução do status social;


• Medo de assumir riscos;
• Falta de conhecimento da atividade do negócio;
• Ausência de auto-confiança;
• Aumento da carga horária de trabalho;
• Conjuntura econômica desfavorável.

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O Executivo

• Executivo, como já diz a palavra, é aquele que executa.


Numa administração social, o executivo é quem faz o
serviço determinado pela diretoria. É a pessoa que
realiza ou determina o serviço das tarefas agendadas. É
um alto funcionário (dirigente) de uma empresa, pode
ser o presidente, um diretor etc..

• Sua função é administrar com competência os negócios


da empresa, e dentre suas atribuições, é ser um
facilitador de transferência de informações.
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Administrador
• A profissão de Administrador foi regulamentada no
Brasil em 9 de setembro de 1965, data que se
comemora o dia do Administrador.

• A presente Lei, no seu artigo 3º, afirma que o exercício


da profissão de Técnico em Administração é privativo
dos Bacharéis em Administração Pública ou de
Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares
de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido,
cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de
Educação, nos termos da Lei nº 4.024, de 20 de
dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da
Educação no Brasil.
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• Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres,


relatórios, projetos, arbitragens e laudos, em que se
exija a aplicação de conhecimentos inerentes às
técnicas de administração.

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Habilidades do Administrador

• Habilidades Técnicas: Saber utilizar princípios, técnicas


e ferramentas administrativas. Saber decidir e solucionar
problemas.

• Habilidades Humanas: Saber lidar com pessoas,


comunicando-se eficientemente, negociando,
conduzindo mudanças, obtendo cooperação e
solucionando conflitos.
• Habilidades Conceituais: Ter Visão sistêmica.

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Atitudes do Administrador

• Proativo, ousado, criativo, bom exemplo, cumpridor das


promessas, saber utilizar seus princípios, ser
cooperativo e ser um bom líder ajudando os funcionários
para que eles possam crescer junto com a empresa.

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INTRAEMPREENDEDORISMO

• Gifford PinchoT, em 1978, definiu que


intraempreendedor é aquele que dentro da organização
assume a responsabilidade de promover a inovação de
qualquer tipo, a qualquer momento, em qualquer lugar
da empresa.
• Na mesma linha, definiu Intraemprrendedorismo, como o
uso, pela empresa, do talento criativo de seus
funcionários para desenvolver produtos e serviços
inovadores para a empresa.
• A partir de Pinchot, vários outros pesquisadores
contribuíram com suas próprias visões e definições do
intraempreendedor.

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O intraempreendedorismo surgiu quando grandes


corporações começaram a identificar a necessidade de
incentivar o empreendedorismo dentro dos
departamentos da organização.

• O intraempreendedor é um tipo de profissional que têm


comportamento semelhante aos donos das empresas, e
sua ousadia é fundamental para a inovação.

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COMPARAÇÃO ENTRE EMPREENDEDORES E INTRA-


EMPREENDEDORES

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Empreendedor Intraempreendedor

Independência motiva Sentimento de realização motiva


É independente de uma corporação Opera dentro de uma corporação

Desenvolve uma cultura corporativa Já atua dentro de uma cultura corporativa

Maior flexibilidade para mudanças Menor flexibilidade para mudanças culturais


culturais
Não possuem regras e procedimentos Operam dentro de regras e procedimentos pré-
estabelecidos
Pode conceber seu negócio sem Os negócios gerados devem estar alinhados com a
nenhuma influência externa missão e objetivos da organização

Precisam montar a infra-estrutura Já conta com a infra-estrutura existente ou pelo


necessária menos, parte dela
Vendem suas idéias ao ambiente Primeiro vendem sua idéia ao chefe
externo
Assume o risco financeiro Risco financeiro é da corporação
Fracasso significa falência Fracasso não é fatal
Tece acordos e influências externas Tece acordos e influências internas

Toma decisões baseadas no feeling Toma decisões com base em informações


pessoal estruturadas 49

BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES E


NOVOS NEGÓCIOS - “IDEIAS”

• Um dos maiores mitos a respeito de novas ideias de


negócios é que elas devam ser únicas. Ser ou não única
não importa, o que importa é como o empreendedor
utiliza a ideia, de forma a torná-la em um produto ou
serviço rentável.

• As oportunidades é que geralmente são únicas. Saber


aproveitar uma oportunidade, desenvolver novos
produtos, ganhar mercado e estabelecer parcerias que
se diferencie de seus concorrentes.

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• Se, temos uma ideia e julgamos ser boa, e será um bom


negócio, devemos nos perguntar a nós mesmos e a
nossos sócios:

• Quais clientes comprarão nossos produtos/serviços?


• Qual o tamanho atual do mercado?
• O mercado está em crescimento, estável ou saturado?
• Quem são nossos concorrentes?

• Se não conseguir respostas com dados concretos,


temos apenas uma ideia e não uma oportunidade de
negócio.

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Fontes de novas ideias

• Observar o mercado;
• Leitura de revistas, jornais;
• Participar de seminários, palestras;
• Visitar feiras;
• Empregos anteriores: abrir novo negócio baseado em
idéias e tecnologias desenvolvidas enquanto eram
funcionário em outra organização;
• Reunião com os sócios, e desenvolver um brainstorming
(tempestade cerebral) sobre novos produtos/negócios).

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“TER UMA BOA IDEIA, NÃO SIGNIFICA


TER UM BOM NEGÓCIO”

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ANÁLISE DE RISCO
• Antes de se envolverem em um projeto, proprietários,
patrocinadores e potenciais financiadores desejarão:

 Avaliar os riscos inerentes ao seu próprio negócio ou


no mercado em que sua empresa atua. Riscos
cambiais. Riscos de esgotamento de matéria-prima,
entre outros;
 Certificar-se da viabilidade do projeto;
 Avaliar a possibilidade de ameaça ao resultado
desejado;
 Considerar as consequências de risco potencial ao
projeto e certificar-se de sua administrabilidade.

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ANÁLISE DE RISCO
Sazonalidade:
• Se caracteriza pelo aumento ou redução significativa da
demanda pelo produto em determinada época do ano.
Os negócios com maior sazonalidade são perigosos e
oferecem riscos que obrigam os empreendedores a
manobras precisas. Quando em alto grau, é considerada
fator negativo na avaliação do negócio.

Efeitos da economia:
• A análise da situação econômica é questão importante
para a avaliação da oportunidade de negócio, já que
alguns deles são gravemente afetados, por exemplo:
economias em recessão.

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Controles Governamentais:
• Setores submetidos a rigorosos controles do governo,
nos quais as regras podem mudar com freqüência,
oferecem grande grau de risco e são pouco atraentes
para pequenos investidores.

Existência de Monopólios:
• Alguns empreendimentos podem enfrentar problemas
por atuar em áreas em que haja monopólios formados
por “mega-organizações”, que dominam o mercado,
definindo as regras do jogo comercial. No Brasil, a
comercialização de pneus, produtos químicos em geral
e tintas são exemplos típicos de segmentos fortemente
monopolizados.
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Setores em estagnação ou retração:


• Nestes setores, há uma procura menor que a oferta de
bens/serviços, o que torna a disputa mais acirrada. Nas
épocas de expansão e prosperidade de negócios, ao
contrário, novos consumidores entram no mercado,
promovendo a abertura de novas empresas.

Barreiras à entrada de empresas:


• Referem-se a obstáculos relacionados com: exigência
de muito capital para o investimento; alto e complexo
conhecimento técnico; dificuldades em obtenção de
matéria-prima; exigência de licenças especiais;
existência de contratos, patentes e marcas que
dificultam a legalização da empresa; e outros entraves.
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PREPARAÇÃO PROFISSIONAL

• É necessário que o empreendedor prepare-se para agir


profissionalmente como empresário. Isso quer dizer que
tem que estar emocional e intelectualmente preparado
para atuar como empresário.
• Ele tem que dominar determinados conhecimentos e
padrões de comportamento profissionais de
empreendedor.
• Conhecimento do futuro negócio - Esse pode ser obtido
por pesquisa e estudo específico. É fundamental saber:

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• Em que mercado se vai operar;


• Quais são as características desse mercado;
• Quais são as regras do jogo do mercado;
• Quem são os concorrentes e quais são seus pontos
fortes;
• O que é necessário para operar no ramo em termos de
equipamentos, recursos;
• Onde estão as fontes de suprimento;
• Outras informações relevantes.

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Conhecimento básico de administração

• Custos, o que são e qual sua natureza;


• O que é marketing e como funciona;
• Como vender - técnicas e processos;
• Elementos de administração da produção;
• Outras informações relevantes.

Comportamento profissional de empresário

• Assumir o comando, manter a presença, acompanhar


tudo de perto, avaliar e orientar o pessoal, liderar para
as questões e soluções certas, dar o exemplo de
envolvimento e interesse pela empresa. Enfim, agir
como um profissional dedicado plenamente à sua tarefa
e respeitando as condições desta.
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PREPARAÇÃO ECONÔMICA

• Dois elementos são essenciais para a iniciação com


sucesso de um empreendimento: empreendedor
motivado e qualificado, e um conjunto de recursos.

• É necessário cuidar da preparação do empreendedor


também no aspecto econômico:

 Para montar um negócio o empreendedor vai precisar


de algum dinheiro. Às vezes vai precisar de muito
pouco, mas, vai precisar. Vamos supor que ele tenha
esse dinheiro.
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 Além do dinheiro necessário para a montagem do


negócio, é provável que o empreendedor precise de
mais alguma reserva para viver, já que na fase inicial do
novo negócio ele vai passar por um período de incerteza
e risco e talvez não possa tirar dinheiro do novo
empreendimento.

 Então, estar preparado economicamente é estar com as


contas pessoais razoavelmente em dia e com os gastos
sob controle, para que possa passar sem maiores
transtornos pela fase inicial do novo negócio.

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• Sempre compensa passar por um período de


saneamento das finanças pessoais antes de montar um
novo negócio. As perguntas básicas são as seguintes:

 Os gastos familiares estão sob controle?


 O nível de gasto familiar é compatível com a renda
presente?
 Há algum gasto a ser cortado para deixar o orçamento
mais administrável?
 Há reserva suficiente para passar por um período de
ganhos menores ou inexistentes?

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PLANO DE NEGÓCIOS
• É um documento usado para descrever um
empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a
empresa. Sua elaboração envolve um processos de
aprendizagem e autoconhecimento, e, ainda permite ao
empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios.
Dornelas (2008)
• Para que uma ideia possa se transformar
profissionalmente em uma oportunidade, ou o emocional
passar para o lado racional das possibilidades, o Plano
de Negócios exercerá papel central, uma vez que
formatará em seções especificas os componentes da
ideia, identificando ou não a sua viabilidade.
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Etapas de um Plano de Negócios

1. Sumário Executivo

• Trata-se da primeira parte do plano e também a que


será lida pelo futuro interessado em seu projeto
(ideia). Não se trata de algo extenso e sim um
descritivo direto sobre os aspectos principais da ideia
e aquilo que a traduz em oportunidade de forma direta
e rápida.

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2. Descrição da Empresa

• Contém uma ideia genérica sobre a empresa


detentora da ideia, ou seja, seu negócio, ramo de
atividade, visão, missão, valores, estrutura legal,
localização física, objetivos estratégicos, parcerias e
certificados que a empresa tenha como qualidade,
normas ambientais entre outros.

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3. Produtos e Serviços – Área de Negócios.

• Descrição detalhada dos produtos atualmente


desenvolvidos pela empresa (se aplicável), suas
características, formas de uso, ciclo de vida, matéria-
prima utilizada e as parcerias de mercado atualmente
assinadas para a produção destes bens (ou serviços).

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4. Estrutura Organizacional – Plano de Recursos


Humanos

• Descrição detalhada da estrutura formal da empresa,


seus colaboradores, sua formação e qualificação,
plano de capacitação que a empresa porventura
possua para melhoria da qualidade técnica e
profissional de seus colaboradores e outras parcerias
de relevância nesta área.

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5. Plano de Marketing
• Aqui será descrito o mercado, tendências, formas de
comercialização e distribuição dos Produtos/Serviços.
Também plano de divulgação, vantagens comerciais,
canais de distribuição e relacionamento, política de preços
além do relacionamento com a concorrência.

6. Plano Operacional
• Neste ponto a descrição do fluxo operacional identificará os
passos necessários para colocar em prática aquilo que foi
de antemão projetado nas seções anteriores.

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7. Estrutura de Capitalização
• Como a Empresa atualmente se encontra capitalizada,
respondendo a questões como: Como a empresa esta
capitalizada? Necessidade de capital de terceiros?
Quem compõe a sociedade e sua eventual quota de
participação, formas de remuneração hoje em prática
para a empresa e sócios entre outros aspectos
relevantes para o cenário financeiro.

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8. Plano Financeiro
• Como a empresa se comportará ao longo do tempo em
um cenário financeiro, abordando seu histórico, fluxo
de caixa, análise de investimento, demonstrativo de
resultados, projeção de balanço e quaisquer outros
indicadores setoriais daquela empresa.

9. Anexos
• Esta seção deve conter informações adicionais julgadas
relevantes para o melhor entendimento do plano de
negócios. Pode-se anexar fotos de produtos, plantas,
folders, catálogos entre outros.

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PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO

O que não é medido não é gerenciado!

• A globalização e o contexto do ambiente de negócios


mostram que a forma como as empresas devem atuar e
relacionar-se com seus clientes mudou sensivelmente.
Antes o poder das empresas estava na oferta de
produtos e serviços, hoje esta nas mãos do mercado.
Os planos, os produtos, os preços, entre outras
variáveis do negócio, antes desenvolvidas com uma
visão de dentro para fora, hoje não têm mais sentido.

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• Novos conceitos, modelos, estruturas, processos,


partem de pressupostos qualitativos que incluem visão,
missão, objetivos, entre outros. Necessita-se monitorar e
avaliar se a empresa os cumpre, não somente do ponto
de vista contábil e financeiro, mas também social.

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ESTATUTO E CONTRATO SOCIAL

• O Estatuto Social, utilizado pelas sociedades em ações


e entidades sem fins lucrativos, ou o Contrato Social,
utilizado pelas demais sociedades, é a certidão de
nascimento da pessoa jurídica.

• Em suas cláusulas identificam-se a sua qualificação, tipo


jurídico de sociedade, a denominação, localização, seu
objeto social, forma de integralização do capital social,
prazo de duração da sociedade, data de encerramento
do exercício social, foro contratual, etc...

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• Seu registro dar-se-á na Junta Comercial do Estado, ou


nos Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas,
conforme a natureza jurídica da sociedade. Nos casos
de sociedade de advogados, o registro será feito na
OAB.

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ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO

• No Brasil, pode-se falar de três práticas tributárias, como


as mais praticadas pelas empresas.

1. Simples Nacional;
2. Lucro Presumido;
3. Lucro Real.

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Simples Nacional

• É um regime de impostos criado em 2006 com o objetivo


de simplificar o pagamento de tributos
por Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno
Porte (EPP), com Receita Bruta anual de até R$ 3,6
milhões. E dar tratamento diferenciado para essas
empresas.
• A arrecadação dos tributos se da através de aplicação
de alíquota única, em uma única guia de arrecadação,
denominada Documento de Arrecadação do Simples
Nacional (DAS).

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• Tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS


e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à
Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);

• http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional

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Lucro Presumido

• Para as empresas que adotarem o regime do Lucro


Presumido, o Imposto de Renda (IRPJ) e a Contribuição
Social sobre o Lucro (CSL) têm por base uma margem
de lucro pré-fixada pela lei.
• Sendo 8% para atividades industriais e de comércio, e
32% para atividades de serviços, existem algumas
exceções, por isso é muito importante consultar um
contador.

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Lucro Real

• Esse regime é normalmente adotado por empresas de


maior porte, com faturamento acima de R$ 78 milhões,
pois essas carregam grandes despesas ou são
obrigadas a adotar esse regime por força de Lei.
• Em princípio, empresas cujo lucro seja inferior a 32%
teriam mais vantagens na adoção do Lucro Real como
forma de apuração.

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TIPOS DE EMPRESAS

• As atividades empresariais podem ser:

 Indústria - são aquelas empresas que alteram a


matéria-prima ou facilitam seu uso;
 Comércio - quando fazem a alienação de bens sem
qualquer tipo de transformação;
 Prestação de serviço - que prestam serviços
intelectuais, científicos ou somente mão de obra.
• Existem ainda as atividades classificadas como
auxiliares do comércio (bancos, seguros, factoring,
representação comercial, leiloeiros e trapicheiros).
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Classificação das empresas pela receita bruta


anual

MEI ME EPP Produtor


Rural
Faturamento Até R$ Até R$ 360 mil Até R$ 3,6 milhões Até 4 módulos
anual bruto 60.000,00 Novo limite fiscais ou fat.
Novo limite R$ 3,6 milhões
R$ 81.000,00 R$ 4,8 milhões
Empresa Individual Individual ou Individual ou Individual ou
Sociedade Sociedade Sociedade
(familiar)

Atividade Comércio, Comércio, Comércio, Indústria Atividade


Indústria e Indústria e e Serviços em agrícola
Serviço (não Serviços em geral.
Intelectual). geral.

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Formas jurídicas mais usuais

• MEI – Micro Empreendedor Individual


• Empresário Individual
• Empresa Individual de Responsabilidade Limitada –
EIRELI.
• Sociedade por Quotas/ Sociedade Limitada

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Microempreendedor Individual (MEI/EI)

• Para ser um empreendedor individual é necessário


faturar no máximo até R$ 81.000,00 por ano, não ter
participação em outra empresa como sócio ou titular e
ter um empregado contratado que receba o salário
mínimo ou o piso da categoria.
• O registro é feito totalmente online, via Portal do
Empreendedor, será enquadrado no Simples Nacional e
ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda,
PIS, Cofins, IPI e CSLL).

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• Pagará apenas valores simbólicos para o Estado (R$


1,00 de ICMS) para atividades de comércio ou indústria
e para o Município (R$ 5,00 de ISS) para atividade de
prestação de serviços. Já para o INSS será 5% do
salario mínimo. O valor do INSS é reajustado
anualmente com o ajuste do salario mínimo.
• O vencimento dos impostos é até o dia 20 de cada mês,
passando para o dia útil seguinte caso incida em final de
semana ou feriado.

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SALÁRIO MINIMO NACIONAL DEMONSTRATIVO DAS VALOR MENSAL A SER PAGO - DAS
2018 CONTRIBUÍÇÕES

COMÉRCIO +
COMÉRCIO SERVIÇOS SERVIÇOS

R$ 954,00 5%
INS R$ 47,70 R$ 48,70 R$ 52,70 R$ 53,70
ICMS R$ 1,00
ISS R$ 5,00 INSS + ICMS INSS + ISS INSS + ICMS + ISS

DAS - DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO SIMPLES NACIONAL

http://www.portaldoempreendedor.gov.br/

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Empresário Individual

• Uma única pessoa física constitui a empresa, cujo nome


empresarial deve ser composto pelo nome civil do
proprietário, completo ou abreviado, podendo aditar
ao nome civil uma atividade do seu negócio ou um
apelido.
• Um empresário individual atua sem separação jurídica
entre os seus bens pessoais e seus negócios, ou seja,
não vigora o princípio da separação do patrimônio.

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• O proprietário responde de forma ilimitada pelas dívidas


contraídas no exercício da sua atividade perante os
seus credores com todos os bens pessoais que
integram o seu patrimônio (casas, automóveis, terrenos
etc.) e os do seu cônjuge (se for casado num
regime de comunhão de bens).

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Empresa Individual de Responsabilidade Limitada


(EIRELI)

• A EIRELI deve ter um titular, pessoa física ou jurídica e


capital mínimo de 100 vezes o maior salário-mínimo do
País – totalmente integralizado, sendo a
responsabilidade do titular limitada ao valor do capital. O
titular pessoa física não poderá ter mais de uma EIRELI,
restrição essa que não se aplica ao titular pessoa
jurídica.

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• O registro da EIRELI será efetuado pelas Juntas


Comerciais, órgãos executores do Registro
Público de Empresas Mercantis, mediante
arquivamento de ato constitutivo que observará no que
couber, as regras da sociedade limitada.

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Sociedade Limitada

• Reúne dois ou mais sócios para explorar atividades


econômicas organizadas para a produção ou
circulação de bens ou de serviços, constituindo
elemento de empresa.
• Os sócios respondem de forma limitada ao capital social
da empresa pelas dívidas contraídas no exercício da
sua atividade perante os seus credores.

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PASSOS PARA ABRIR A EMPRESA

1. Consulta Prévia para emissão do Alvará de


Funcionamento;
2. Situação Fiscal;
3. Nome Empresarial;
4. Natureza jurídica e Ato Constitutivo;
5. Registro da Empresa;
6. Emissão do CNPJ;
7. Inscrição Estadual;
8. Alvará de Funcionamento;
9. Impressão de Documentos Fiscais.

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BUSINES MODEL GENERATION -


CANVAS
• O Business Model Canvas ou "Quadro de modelo de
negócios" é uma ferramenta de gerenciamento
estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos
de negócios novos ou existentes. É um mapa visual pré-
formatado contendo nove blocos do modelo de
negócios.
• Foi criada pelo consultor suíço Alexander Osterwalder
quando começou a desenvolver sua tese de doutorado
que daria origem ao Business Model Canvas.
• Seu próprio livro se intitulou Business Model Generation
(Geração Modelo de Negócios).

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• É composto por nove elementos que, juntos, cobrem as


quatro principais áreas de um negócio: clientes, oferta,
infraestrutura e viabilidade financeira.

• Os 9 elementos do Canvas são:

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• Proposta de valor: o que sua empresa vai oferecer


para o mercado que realmente terá valor para os
clientes;
• Segmento de clientes: quais segmentos de clientes
serão foco da sua empresa;
• Os canais: como o cliente compra e recebe seu produto
e serviço;
• Relacionamento com clientes: como a sua empresa
se relacionará com cada segmento de cliente;
• Atividade-chave: quais são as atividades essenciais
para que seja possível entregar a Proposta de Valor;

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• Recursos principais: são os recursos necessários para


realizar as atividades-chave;
• Parcerias principais: são as atividades-chave
realizadas de maneira terceirizada e os recursos
principais adquiridos fora da empresa;
• Fontes de receita: são as formas de obter receita por
meio de propostas de valor.
• Estrutura de custos: São os custos relevantes
necessários para que a estrutura proposta possa
funcionar.

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• Quadro de modelo de negócios: para criar, recriar e


inovar.

• Quatro etapas básicas compõem o Quadro: o que,


quem, como e quanto. As quatro são divididas entre
nove blocos (ou funções) que devem ser preenchidos
com adesivos autocolantes para facilitar o acréscimo,
remoção e realocação das ideias.

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Quadro de Modelo de Negócios - Canvas

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• As ideias representadas nos nove blocos formam a


conceitualização do seu negócio, ou seja, a forma como
você irá operar e gerar valor ao mercado, definindo seus
principais fluxos e processos, permitindo uma análise e
visualização do seu modelo de atuação no mercado.
• Com a ajuda do Quadro, o empreendedor cria seu
Modelo de Negócios com quatro conceitos que fazem
muita diferença:
 Pensamento visual;
 Visão sistêmica;
 Cocriação;
 Simplicidade e aplicabilidade.
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• O Modelo de Negócios não é sinônimo de Plano de


Negócios: a análise e reflexão sobre o Modelo
possibilitam a elaboração de um Plano bem estruturado
e com maior potencial de sucesso. Mudanças no Modelo
de Negócios implicam automaticamente em atualizações
no Plano de Negócios.

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