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O T E X T O NA R R A T IV O

HIA DE ME LL O B REYNER
L EIRO DA D INAM ARCA DE SOP
ANÁLISE O CAVA ANDRESEN
Narrador

Ação
Categorias da narrativa
Espaço

Tempo

Personagem
r
o pi a
C
NARRADOR • Classificação quanto à presença

 NÃO PARTICIPANTE/HETERODIEGÉTICO (discurso na 3.ª pessoa): não participa na


ação como personagem.

 PARTICIPANTE (DISCURSO NA 1.ª PESSOA):


• Autodiegético – participa na ação como personagem principal.
• Homodiegético – participa na ação como personagem
secundária.

piar
Co
AÇÃO 1. Classificação quanto ao relevo

 AÇÃO PRINCIPAL – consiste nas sequências narrativas com maior


relevância dentro da história e que, por isso, detêm um tratamento
privilegiado
 AÇÃO no universo–narrativo.
SECUNDÁRIA a sua importância depende da ação principal,
em relação à qual possui menor relevância.
2. Estrutura
 INTRODUÇÃO – situação inicial que nos dá a conhecer as personagens e
(os antecedentes da) a ação.
 DESENVOLVIMENTO – desenrolar dos acontecimentos constituído pelo
conjunto das peripécias e pelo ponto culminante.
 CONCLUSÃO – parte final em que se dá a conhecer o desenlace da ação.
AÇÃO 1. Classificação quanto ao relevo

 AÇÃO PRINCIPAL

 AÇÃO SECUNDÁRIA

2. Estrutura

 INTRODUÇÃO

 DESENVOLVIMENTO
 CONCLUSÃO

r
o pi a
C
Situação Situação
inicial Problema/ Peripécias Resolução
final ou
complicação desenlace
(antes) (depois)
Existem várias possibilidades de articulação das sequências
narrativas:

 ENCADEAMENTO  ALTERNÂNCIA – são


– as sequências  ENCAIXE – uma ou contadas várias
sucedem-se mais histórias são histórias,
segundo a ordem contadas no interior de interrompendo-se a
cronológica dos outra que está a ser narração de uma para
acontecimentos: narrada: dar lugar a outra(s) de
História 1 forma sucessiva:
1 2 3 4 História 2
1 2 3 1 2 3 …
r
o pi a
C
Desfecho
 AÇÃO FECHADA – conhece-se o desenlace da história, ou seja, o final
é revelado.

 AÇÃO ABERTA – não se conhece o desenlace da história,


normalmente, incitando à reflexão sobre a mesma.

piar
Co
ESPAÇO
Físico

ESPAÇO Social

Psicológico
Da diegese ou da
história

Do discurso
TEMPO

Histórico

Psicológico
PERSONAGEM Principal

RELEVO Secundária
•pela própria
Figurante
PERSONAGEM

personagem
Física •pelo narrador
CARACTERIZAÇÃO
Psicológica • pelas outras

Caracterização personagens.
PROCESSOS DE Direta
CARACTERIZAÇÃO
Caracterização Indireta

os aspetos físicos e/ou psicológicos são deduzidos pelo


pi a
r leitor a partir do comportamento, das atitudes, reações e
Co
palavras da(s) personagem(ens).
O Cavaleiro da
Dinamarca
de
Sophia de
Mello Breyner
Andresen
Dinamarca

“A Dinamarca fica no Norte da Europa.”


Copenhaga
Florestas de abetos
PALESTINA
“…chegou muito antes do Natal às costas da Palestina. Daí seguiu com outros peregrinos
para Jerusalém.”

Jerusalém
“Visitou um por um os lugares santos.”

“Rezou no Monte do Calvário e no


Jardim das Oliveiras…”

“…lavou a sua cara nas águas do Jordão


e viu (…) as águas azuis do lago de
Tiberíade.”
“Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, O Cavaleiro dirigiu-se para a gruta
de Belém.”

Igreja da Natividade

Estrela da Natividade
“Depois, em finais de Fevereiro,
despediu-se de Jerusalém e (…)
partiu para o porto de Jafa.”

Porto de Jafa
Ravena

“…puderam chegar ao
porto da cidade de
Ravena, na costa do
Adriático, nas terras
de Itália.”
San Vital de Ravena

A igreja de San
Vitale de Ravena,
construída entre os
anos 526 e 547 d.C.

“A beleza de Ravena enchia-o de espanto. Não se cansava de admirar as


belas igrejas, as altas naves, os leves arcos, as fileiras de colunas.”
Interior de San Vital de Ravena

Mosaicos de San Vital de Ravena


San Apolinar de
Ravena – séc. VI
VENEZA

“Veneza, construída à
beira do mar
Adriático sobre
pequenas ilhas e sobre
estacas, era nesse
tempo uma das
cidades mais
poderosas do mundo.”
“Aérea e leve a cidade pousava sobre as águas verdes, ao longo da sua própria
imagem.”
“As ruas eram canais…

… por onde deslizavam estreitos


barcos finos e escuros.”
“Na vasta Praça de São Marcos, em
frente da enorme catedral e do alto
campanário, o Cavaleiro não
podia acreditar no que os seus olhos
viam.”

“Os palácios cresciam das


águas…”

Ponte dos suspiros


Máscaras venezianas
“Aconselhado pelo Mercador, tinha resolvido fazer a meio da viagem para Génova
um desvio para sul para conhecer a célebre cidade de Florença.
Passou por Ferrara e Bolonha e viu as altas torres de São Giminiano.”

São Giminiano
Florença

“E no princípio de Maio
chegou a Florença.”
Florença – século XV
Catedral Duomo – séc.XIII

“Vista do alto das colinas floridas a cidade erguia no céu azul os seus telhados
vermelhos, as suas torres, os seus campanários, as suas cúpulas.”
Piazza del Campo

Catedral de Florença
“O Cavaleiro atravessou a velha ponte
sobre o rio, a ponte ladeada de pequenas
lojas…”

Ponte Vecchio – séc.XIV


História de Giotto
O Beijo de Judas

A fuga para o Egipto

Giotto di Bondone (1266-1337)


História de Dante

Dante Alighieri (1265-1321)


Pintura de Sandro Boticelli

Dante e “A Divina Comédia” - Pintura de Domenico di


Michelino (1460).
Dante e Virgílio nos Infernos –
Pintura de Delacroix (séc. XIX)

Dante e Beatriz – Pintura de Marie Spartali


Stillman (1844-1927)
Génova

“Então dirigiu-se para


Génova.
Mas quando chegou ao
grande porto de mar era já
o fim de Setembro e os
navios que seguiam para a
Flandres já tinham partido
todos.”
Flandres

“Mas quando chegou


à Flandres era já
Inverno…”

“O Cavaleiro dirigiu-se para Antuérpia


e aí procurou o negociante flamengo…”
Praça Grande

Catedral de Antuérpia
Percurso do Cavaleiro

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