Você está na página 1de 86

Traumatologia Forense

DRA. INGRYD DE ANDRADE PULLIG


Definição: ciência que estuda os traumas, lesões,
instrumentos e ações vulnerantes, visando elucidar a
dinâmica dos fatos.

Agentes Traumatizantes:
1. Energia de ordem Física
2. Energia de ordem mecânica
3. Energia de ordem química
4. Energia de ordem físico-química
5. Energia de ordem bioquímica
6. Energia de ordem biodinâmica
7. Energia de ordem mista
Energias de Ordem Mecânica
Tipos de Feridas

Puntiformes

Cortantes

Contusas
Tipos de
Feridas
Pérfuro-
cortantes

Perfuro-
contusas

Cortocontusa
s
Meios Mecânicos

Perfurantes

Cortantes

Contundentes
Meios
Mecânicos
Pérfuro-
Cortantes

Pérfuro-
contundentes

Corto-
contundentes
Lesões
produzidas
por Ações
Perfurantes
É todo instrumento
capaz de produzir uma
lesão punctória.

Trajetória normalmente
retilinea

Profundidade x
Diametro

Pode transfixar ou
terminar em fundo cego

Seguem a elasticidade e
contratilidade da pele
(Leis de Filhós e Langer)
Lesões
produzidas
por Ações
Cortantes
Pressão e deslizamento

Regularidade e nitidez
nas bordas

Comprimento x
Profundidade

Centro mais profundo

Hemorragia quase
sempre abundante

Cauda de escoriação
Agentes
Cortantes com
Feridas
Especificas
Esgorjamento

Degolamento

Esquartejamento

Castração

Decapitação

Evisceração (estilo
Haraquiri)

Lesões de defesa
ESGORJAMENTO
DEGOLA
Decapitação
Lesões
produzidas
por Ações
Contundentes
Rubefação

Escoriação

Equimose

Bossa Sanguínea

Hematoma
ESCORIAÇÕES
EQUIMOSE
BOSSA SANGÜÍNEA (com elevação da área)
HEMATOMA DE PÁLPEBRAS
(sem elevação da área)
Lesões
produzidas
por
Instrumentos
Contundentes
Bordas irregulares

Fundo irregular

Pouco sangramento

Fratura: fechada ou
aberta

Luxações

Entorses

Ruptura de Viceras
Internas
Lesões contusas
Lesões
produzidas
por Pérfuro -
Cortantes
Ponta e gume

Pressão e secção

Gravidade variavel

Lesão na forma do
agente
Instrumento de 01 gume

Bordas iguais
Um ângulo agudo e
outro arredondado
Largura maior que a
espessura da lâmina
Faca, peixeira, canivete
Lesões pérfuro-incisas
Instrumento de 02 gumes

Bordas iguais
Ângulo agudo
Punhal, faca vazada
Instrumento de 03 gumes

Ferimento em forma
triangular ou estrelada
Geralmente graves
Lesões em órgãos vitais
Lima
Lesões
produzidas
por Ações
Pérfuro-
Contundentes
Perfuram e contundem

Bordas irregulares

Predominio de
profundidade

Penetrante ou
transfixante

Ponteira de guarda-
chuva, projéteis de
armas de fogo
Estudo da Lesão PAF

Pela distancia de Orla de enxugo


disparo Orla de contusão
Características de seus Orla equimótica
orifícios: entrada e
saída
Pela sua trajetória
Orificio de entrada

Zona de Tatuagem
Zona de
Esfumaçamento
Zona de
Chamuscamento
ORLAS E ZONAS DE CONTORNO

1 3

2 4

1. Orla de enxugo 3. Zona de esfumaçamento

2. Orla equimótica 4. Zona de tatuagem


Orificio de saída

Forma irregular
Bordos evertidos
Maior sangramento
Não apresentam orla
de escoriação
Diâmetro maior que o
orificio de entrada
ORLA DE CONTUSÃO E ENXUGO ANEL DE FISCH
TIRO ENCOSTADO
Sinal do Funil de Bonnet
(define entrada e saída de projéteis em crânio)
câmara de mina de Hofmann

sinal de Benassi halo


fuliginoso
Câmara de Mina de Hofmann
Sinal de Pupe Werkgaetner
Marca da alça
de mira
Zona de Esfumaçamento
Chamuscamento e Esfumaçamento
Zona de Tatuagem
ORIFÍCIO DE ENTRADA TIRO À DISTÂNCIA
ORIFÍCIO DE ENTRADA TIRO À DISTÂNCIA
ORIFÍCIO DE SAÍDA
FERIMENTOS POR PROJÉTEIS MÚLTIPLOS
Lesões
produzidas
por Ações
Corto-
Contundentes
Bordas irregulares

Margens que não se


coaptam

Não apresentam cauda


de escoriação
LESÕES CORTOCONTUSAS
Energias de Ordem Física
Temperatura

Calor Frio

1º Grau: Eritema 1º Grau: Eritema


(rubor) (rubor)
2º Grau: Vesicação 2º Grau: Flictenas ou
3º Grau: Escarificação bolhas (vesicação
4º Grau: Carbonização 3º Grau: necrose ou
gangrena
Irradiação Solar

Insolação Intermação

Ação da temperatura Decorre do excesso de


do calor ambiental em calor ambiental;
locais abertos lugares mal-arejados,
(raramente em espaços quase sempre
confinados) confinados ou pouco
abertos e sem a
necessária ventilação,
surgindo, geralmente,
de forma acidental
Eletricidade

Natural Artificial

Fulguração Eletroplessão
Fulminação Eletrocussão
Eletricidade artificial
Pressão

Hipopressão Hiperpressão

Mal das montanhas ou Doença dos caixões ou


dos aviadores mal dos escafandristas
Radiação

Lesões Agudas Lesões Crônicas

1º
2º
3º
Energias de Ordem Quimica
Cáusticos Venenos

Atuam externamente Podem ser absorvidos


Efeitos coagulantes ou por diversas vias
liquefacientes Líquidos, sólidos ou
gasosos
Penetração – Absorção
– Fixação –
Transformação -
Eliminação
Energias de Ordem
Biodinâmica

OCORREM POR QUADRO COMPLEXOS,


RESULTANTES DE MÚLTIPLOS FATORES.
- CHOQUES
- FALÊNCIA MÚLTIPLA DE ÓRGÃOS
ETC
Energias de Ordem Físic-
Quimicas

AQUELAS QUE IMPEDEM A PASSAGEM DE AS


PARA AS VIAS AÉREAS E ALTERAM A
COMPOSIÇÃO BIOQUÍMICA DO SANGUE,
GERANDO ASFIXIA
- ENFORCAMENTO
Energias de Ordem Bio-
Quimicas

INANIÇÃO
DOENÇAS CARÊNCIAS
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR
Energias de Ordem Mista

DOENÇAS PARASITÁRIAS
SÍNDROME DA CRIANÇA MALTRATADA

Você também pode gostar