Você está na página 1de 34

Hemorragias e

fraturas
Prof(a): Elaine Vitor da Silva
Barboza

Enfermeira
Hemorragia
● Todo extravasamento de sangue do organismo humano para fora dos
vasos sanguíneos. 
Fatores de agravamento em uma hemorragia
● A fluidez do sangue no vaso sanguíneo;
● O calibre do vaso sanguíneo;
● O tipo de vaso sanguíneo;
● O tipo de hemorragia;
● Se o sangue está fluindo livremente ou para algum órgão vital do corpo;
● A origem do sangramento;
● A idade e peso da vítima;
● A condição física geral da vítima;
Classificação da hemorragia
● HEMORRAGIA INTERNA
● É o extravasamento de sangue para o
interior do corpo, geralmente,
precedido por trauma;
● Sinais comuns: hematoma, palidez,
sede, taquicardia, choque
hipovolêmico;
● Avaliar perfusão capilar;
Causas de Hemorragia interna
Classificação da hemorragia
● Hemorragia externa
● Sangramento exterior ao corpo,
facilmente visível;
● Pode ocorrer em camadas
superficiais ou até mesmo mais
profundas;
● Pode ser contida ou controladas
com compressão;
HEMORRAGIA EXTERNA

CAPILAR VENOSA ARTERIAL


Causas de Hemorragia externa
Controle de hemorragia
● Avaliar a situação;
● Se houver alguém por perto solicite que acione a emergência;
● Proteja a si mesmo e a vítima;
● Verifique ventilação e pulso da vítima;
● Monitore os sinais vitais;
● Utilize as mãos com um pano limpo para realizar uma pressão direta no
local de sangramento, ou pressão indireta se a anterior não funcionar;
PRESSÃO DIRETA
● pressão exercida por uma força sobre um corpo, tendendo a aproximar as
partes que o compõem;
● ato ou efeito de reduzir o volume de uma substância por meio de pressão.
NUNCA APLIQUE PRESSÃO DIRETA EM UM
FERIMENTO COM OBJETO CRAVADO OU OSSO EM
PROTRUSÃO. USE UM PANO LIMPO SOBRE O
FERIMENTO !!!
PRESSÃO INDIRETA
● pressão digital sobre o ponto de pulso;
● Comprime a artéria que leva sangue a região do ferimento;
NUNCA REMOVA OS PANOS ENSOPADOS DE
SANGUE PARA COLOCAR OUTRO, POIS O SANGUE
COAGULADO AJUDA A CONTER A HEMORRAGIA !!!
Sangramento nasal ou epistaxe
● Relativamente comum, podendo ser
resultado de lesão, doenças,
exercícios, temperaturas extremas,
traumatismo craniano e outras
causas...
Causas de epistaxe
Trauma Cranioencefálico Espontâneo

Nunca faça hiperextensão cervical!!!


Não aperte muito!!!
FRATURAS
conceito
● situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com
separação de um osso em dois ou mais fragmentos.
● A gravidade varia bastante: alguns traumas se resolvem com facilidade
sem precisar de intervenção medica, enquanto para outros casos a
gravidade da lesão faz a intervenção ser essencial.
Tipos de fratura
sintomas
● Deformidade: a fratura produz uma posição anormal ou angulação num
local que não possui articulação;
● Sensibilidade: não há sensação nos extremos do membro lesado;
● Rigidez: se a vítima se move podemos escutar um som áspero, produzido
pelo atrito das extremidades fraturadas;
● Edema e alteração de coloração: a fratura é acompanhada de um certo
inchaço provocado pelo líquido entre os tecidos e as hemorragias e a
cianose;
sintomas
● Incapacidade ou Impotência funcional: perda total ou parcial dos
movimentos das extremidades. A vítima geralmente protege o local
fraturado, não pode mover-se ou o faz com dificuldade e dor intensa;
● Fragmentos expostos: numa fratura aberta, os fragmentos ósseos podem
se projetar através da pele ou serem vistos no fundo do ferimento;
● Dor: sempre acompanha a fatura de forma intensa;
sintomas
● Secção de tecido: o osso ou parte dele rompe o tecido;
● Mobilidade anormal: não consegue movimentar-se normalmente,
apresentando dificuldades ao se deslocar ou segurar algo;
● Hemorragia: a lesão pode ser acompanhada de sangramento abundante
ou não, dependendo de secção ou não de artéria importante;
sintomas
● Hematoma: em caso de ferimentos fechados, é um bom indicador de
trauma ósseo ou suspeita deste;
● Espasmos musculares: logo após a fratura, há a tendência de que, as
lesões em ossos longos, mais especificamente no fêmur, o músculo que
trabalha nesta região e que sempre permaneceu tenso, ao ter o osso
fraturado, começa a vibrar intensamente por alguns momentos até se
relaxar e se contrair bruscamente.
Fratura interna - O que fazer?
●  Imobilize o local – o lugar fraturado não pode ser mexido. Precisa ser
imobilizado na forma que estiver.
Fratura interna - O que fazer?
● Em caso de fraturas fechadas, se puder, aplique compressas com gelo na
área afetada. Isso causará diminuição da dor e ajudará na recuperação da
lesão no caso de entorses.
Fratura externa - O que fazer?
● Controle eventuais hemorragias;
● Mantenha o tecido no lugar, cobrindo-o com
um pano limpo, para evitar o contato com o
ambiente ;
● Afaste as roupas.
● Se precisar, rasgue ou corte para evitar de
mexer na área lesionada;
ATENÇÃO!!!!!!
● independentemente do tipo ou gravidade da lesão, TODAS as fraturas
precisam de atendimento médico.
● Esse é um problema que não pode ser “resolvido” imediatamente, ou
seja, o que damos são apenas cuidados antes do encaminhamento
imediato para o hospital com atendimento médico especializado.
Dicas para acidentes em áreas remotas
Possibilidade de Possibilidade de Sem Possibilidade de
Deslocamento Sozinho Deslocamento com Ajuda Deslocamento

Se for no tronco ou outro


Aconteceu em uma parte Se houve uma fratura em local que impeça a vítima
do corpo que não impede algum membro como de caminhar ou ser
deslocamento da vítima, pernas ou pé; carregada;
como braços, mãos
Faça a imobilização do
Faça a imobilização do local, dependendo da Faça a imobilização do
local e procure forma como a pessoa for local fraturado e chame o
atendimento médico carregada, poder vir a resgate imediatamente!
piorar a lesão.
Referências bibliográficas
● ÁLVARES; F. Manual do técnico e auxiliar de Enfermagem. 6. ed. Goiânia: AB, 2000.
● AMERICAN HEART ASSOACIATION. ACLS: Provider suplementary material: airway manegement, devices to provide supplementary oxigen. pag.4, 2016
● Suporte Avançado de Vida Cardiovasvular. American Heart Assoaciation. Manual do profissional. 2016
● BENNETT, C. J. et al. Cecil: tratado de medicina interna. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 2.v.
● BROWN, CA et al. Techniques, Success, and Adverse Events of Emergency Department Adult Intubations. Annals of Emergency Medicine. San Francisco,v.65, n. 4, p. 363-370, April. 2015
● CALLAWAY, CW et al. Part 8: Post–Cardiac Arrest Care: 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, Dallas, v.132(suppl
2),S465–S482. 2015
● CARDOSO, LF. Protocolo de atendimento a Parada Cardiorrespiratória (PCR). https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/institucional/gestao-da-qualidade/Paginas/protocolos.aspx Emergências clínicas : abordagem prática /
Herlon Saraiva Martins ... [ et al.]. -- 11. ed. rev. e atual. -- Barueri, SP : Manole, 2016
● DOENGES, M. E.; MOORHOUSE, M. E; GEISSLER, A C. Planos de cuidados de enfermagem: orientações para o cuidado individualizado do paciente. Rio de janeiro:Guanabara Koogan, 2003.
● GONZALEZ, MM et al . I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 101, n. 2, supl. 3, p. 1-221,
ago. 2013
● GUYTON, A C. HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 9. ed. Rio de Janeiro: Gua­nabara Koogan, 1997.
● KRONICK SL et al. Part 4: Systems of Care and Continuous Quality Improvement 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care.
Circulation, Dallas, v.132(suppl 2) S397–S413,. 2015
● LINK MS et al. Part 7: Adult Advanced Cardiovascular Life Support 2015 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, Dallas,
v.132, n.18, s.2,444-S464, 2015.
● NACER DT, BARBIERI AR. Sobrevivência a parada cardiorrespiratória intra-hospitalar: revisão integrativa da literatura. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. v. 17, n. 3, p. 1-8, jul/set, 2015
● NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 7. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
● SOAR J et al. European Resuscitation Council Guidelines for Resuscitation 2015Section 3. Adult advanced life support. Resuscitation, Richmond, n. 95, p.100–147, 2015
● SMELTZER, S. C: BARE, B. G. Brunner & Suddarth: tratado de Enfermagem médico­cirúrgico. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2.v.
● TALLO, FS et al. Intubação orotraqueal e a técnica da sequência rápida: uma revisão para o clínico. Rev Bras Clin Med. São Paulo, v.9,n.3, p. 211-7, mai-jun, 2011.
● TIMERMAN, A., et al. Manual de cardiologia: SOCESP. São Paulo: Atheneu, 2000.
● TIRKKONEN, J et al. Aetiology of in-hospital cardiac arrest on general wards. Resuscitation, Richimond,n. 107, p.19–24.
● VANCINI-CAMPANHARO, CR et al. One-year follow-up of neurological status of patients after cardiac arrest seen at the emergency room of a teaching hospital. Einstein, Sao Paulo,v.13,n.2,p.183–188, apr-jun, 2015.
● VASCONCELO, M. M. de. Diagnóstico diferencial rápido. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
● PORTARIA Nº 2048 - Ministério da Saúde
● PORTARIA Nº 2971 - Ministério da Saúde
● https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/servico-de-atendimento-movel-de-urgencia-sa mu-192
● Protocolo de referência nº 07 - Adequação dos veículos utilizados no transporte de viajantes enfermos ou suspeitos
● https://www.portaldaenfermagem.com.br/dicas-do-especialista-read.asp?id=325
● Análise dos atendimentos do SAMU 192: Componente móvel da rede de atenção às urgências e emergências - Priscila Masquetto Vieira de Almeida, Magda Cristina Queiroz Dell'Acqua, Claudia Maria Silva Cyrino,
Carmen Maria Casquel Monti Juliani, Valéria de Castilho Palhares, Shirlene Pavelqueires
● https://samu.saude.sc.gov.br/index.php/o-samu/9-como-funciona

Você também pode gostar