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Escola de Ciências da Saúde

PSICOLOGIA
Curso: Fisioterapia

Disciplina:

PSI003-37/1
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA NERVOSO

Profª.: Cleide Câmara -


email: cleide.camara@unigranrio.edu.br
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UNIDADE 2

Neuroanatomia
Básica – parte 3

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o encéfalo pode ser dividido em


três partes:

O cérebro preenche a maior parte do crânio.

O cerebelo encontra-se na parte de trás de sua


cabeça, abaixo do cérebro.

O tronco cerebral encontra-se embaixo do cérebro,


na frente do cerebelo.

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O "pequeno cérebro" é a parte mais interior


e posterior de todo o encéfalo.

Ele tem a aparência enrugada do cérebro


acima, suas reentrâncias e saliências são
mais finas e organizadas em padrões mais
regulares.

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As principais partes anatômicas do cerebelo


incluem o vêrmis, longo e afinado no centro, dois
lobos flóculos-nodulares abaixo, cada um
dividido em diversos lóbulos.

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Os dois lóbulos laterais lembram os dois hemisférios


do cérebro e às vezes são chamados de hemisférios
cerebelares.

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1 - Divisão anatômica:
Na divisão anatômica, o cerebelo divide-se em:
 
Vérmis
Hemisfério cerebelar direito
Hemisfério cerebelar esquerdo

2 - Divisão ontogenética:
A divisão ontogenética é baseada no desenvolvimento
do homem. Nesta divisão consideramos o cerebelo
dividido em
 
Lobo anterior
Lobo posterior
Lobo flóculo-nodular
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3 - Divisão filogenética:
 
Esta divisão se baseia no desenvolvimento do
cerebelo considerando desde os seres mais simples
até os mais complexos.

Para localizar as síndromes cerebelares devemos


conhecer esta divisão, que está baseada na filogênese
do órgão e é dividida em três fases.

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3.1 - Arquicerebelo ou cerebelo vestibular.


 
A 1ª fase de evolução aparece juntamente
com os seres bem primitivos,
os ciclóstomos. Estes animais têm a
necessidade de se manter em equilíbrio no
meio líquido, por serem desprovidos de
membros e fazerem movimentos
ondulatórios bem simples.
O equilíbrio é conseguido, pois o cerebelo consegue
coordenar a atividade muscular dos ciclóstomos,
através de impulsos recebidos dos canais
semicirculares que se encontram na parte vestibular da
orelha interna, e dão informações sobre a posição do
animal.
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3.2 - Paleocerebelo ou cerebelo


espinhal.
 
O cerebelo da 2ª fase é assim
chamado porque mantém conexões
com a medula espinhal. Os animais
surgidos nessa fase são os peixes,
que por apresentarem membros
(nadadeiras) fazem movimentos
mais elaborados do que os
ciclóstomos. O cerebelo já é capaz
de controlar o tônus muscular e
manter uma postura adequada.

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3.3 - Neocerebelo ou cerebelo


a  cortical.
 
É a 3ª e última fase. Corresponde ao surgimento
dos mamíferos. Esta parte do cerebelo mantém
conexões com o córtex cerebral, com o objetivo de
manter o controle dos movimentos finos. Nesta fase
se desenvolveu a capacidade de usar os membros
para movimentos delicados e assimétricos.

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Disfunções cerebelares.
 
As lesões cerebelares produzem sinais e sintomas
ipsilaterais, isto é, correspondem ao mesmo lado
em que ocorreu a lesão.

As lesões no vérmis associam-se a manifestações


no tronco e as dos hemisférios cerebelares nos
membros.

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Campo das emoções

O cerebelo possui
capacidade de regular o
humor por sua atividade sobre
os núcleos da base; o
controle emocional é
realizado
pelo cerebelo através de
suas influências sobre o
córtex pré-frontal e
hipotálamo",

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Emoção e razão:
mensagens que chegam ao
cérebro são processadas e
seguem por vias para toma
um significado emocional,
passando por estruturas
límbicas, paralímbicas,
acarretando tomada de
decisões.
Outra estrutura ligada é o
lobo da
ínsula, ativada quando se
tem recordações
de emoções vividas.

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O cerebelo é uma região do cérebro que tem


como função controlar os movimentos voluntários
do corpo, a postura, a aprendizagem motora, o
equilíbrio e o tônus muscular.

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Vamos ver um pouco mais?...

https://www.youtube.com/watch?v=ITTEGz3q-N0

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TRONCO

ENCEFÁLICO

https://www.youtube.com/watch?v=L4ubVtsEegY

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O tronco encefálico é a parte mais caudal do encéfalo.

É composto pelo mesencéfalo, pela ponte e pelo bulbo.


Interpõe-se entre a medula e o diencéfalo e localiza-se
ventralmente ao cerebelo.

A importância do tronco encefálico repousa em várias de


suas características, que, em conjunto, dão a ele a
definição informal de centro de sobrevivência. 

https://www.youtube.com/watch?v=uhZxjoWdPEs

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Está associado a diversas funções vitais, como


o ciclo sono-vigília (engloba a glândula pineal),
consciência e controle respiratório e cardíaco,
abrange a maioria dos núcleos dos nervos
cranianos e facilita a comunicação entre
cérebro, medula espinhal e cerebelo.

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Ponte: Situa-se entre o bulbo e


o mesencéfalo. ... É também
conhecido por bulbo raquídeo
ou medula oblonga.

O mesencéfalo é
responsável por
algumas funções como a
visão, audição,
movimento dos olhos e
movimento do corpo.

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A função da ponte é transmitir as informações da


medula e do bulbo até o córtex cerebral.

Faz conexão com centros hierarquicamente


superiores.

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Bulbo: É chamado também de bulbo raquídeo ou


medula oblonga.

Seu formato parece um cone e se localiza na parte mais


caudal do tronco encefálico.

Ele recebe as informações de diversos órgãos e


controla funções como os batimentos cardíacos,
respiração, pressão do sangue, entre outros

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https://www.youtube.com/watch?v=RIJj97cs17E

PARES CRANIANOS

Descrever cada par craniano, seu trajeto e sua função.


Anexar o material pronto, grupo, no respectivo grupo da blackboard

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Núcleo de pesquisa, utilizados, para esta aula:

http://bio-neuro-psicologia.usuarios.rdc.puc-rio.br/cerebelo.ht
ml

BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências: desvendando o


sistema nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
(Minha Biblioteca)
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios?: conceitos fundamentais da neurociência. 2. ed.
São Paulo: Atheneu, 2010.
(Biblioteca Virtual Pearson)
MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, 2014

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