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Espécie
Turma: 003105B02
Participantes do grupo
Francisco Helio de Freitas Maia RA 501400
Ramon tadeu ananias ferreira RA 1193672
Stefany Souza de Oliveira RA 7391340
Simone Saito RA 7416100
Sofia Rodrigues Marcelino RA 6237720
Victória Miraglia Aniello RA 3979402
ARTIGO 130
Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de
moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Somente se procede mediante representação.
Bem jurídico tutelado
Sujeito passivo
Qualquer pessoa.
Conduta
Se trata de delito de ação
vinculada, sendo exigido o
contato sexual entre os sujeitos
ativo e passivo. Sendo assim, o
artigo pune a relação sexual
perigosa, envolvendo portador
de enfermidade venérea que
sabe ou deveria saber de sua
condição de saúde.
Consumação
Consuma-se no momento da prática do
ato, de caráter sexual, capaz de transmitir
a moléstia venérea.
Tentativa:
Para o doutrinador Rogério Sanches, é
possível a tentativa, uma vez que se trata
de crime plurissubsistente, que admite o
fracionamento da execução. Isso se deve
ao fato de que, para a consumação do
delito, não é necessária a efetiva
transmissão da moléstia venérea,
bastando a exposição da vítima mediante
contato sexual.
Ação penal
Pública condicionada a
representação da vítima.
Qualificadora
Suspensão condicional do
processo e ANPP.
Sujeito ativo
Qualquer pessoa, seja homem ou
mulher, desde que esteja
contaminada de moléstia grave
contagiosa.
Sujeito passivo
Qualquer pessoa, desde que nã o
contaminada de moléstia grave
contagiosa.
Conduta
Tentativa
É admitida. A tentativa é
verificada quando o sujeito
ativo, por motivos alheios a sua
vontade, não consegue realizar
o ato capaz de produzir o
contágio.
Ação penal
Pena- Detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Abandono de incapaz
Abandono de incapaz
Art.133- Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou
autoridade, e por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos
resultantes do abandono.
Exposição ou abandono
de recém-nascido
Exposição ou abandono de recém-nascido
Art.134 – Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar
desonra própria.
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave
Pena - detenção, de um a três anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Omissão de socorro
Bem jurídico tutelado
Omissão de socorro
Omissão de socorro
Condicionamento de
atendimento médico-hospitalar
emergencial
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial
Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o
preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento
médico-hospitalar emergencial: (Incluído pela Lei nº 12.653,de 2012).
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Incluído pela Lei nº 12.653,de
2012).
Parágrafo único. A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta
lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte. (Incluído pela Lei nº
12.653, de 2012).
Bem jurídico tutelado
Vida e saúde
Cabimento ou não de medidas
despenalizadoras
Parágrafo único- Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato
da participação na rixa, a pena de detenção de seis meses a dois anos.
Bem jurídico tutelado
Integridade mental e física, bem como a
vida.
Cabimento ou não de medidas
despenalizadoras
Transação penal e suspensão condicional.
Sujeito ativo e passivo
Sujeito ativo,qualquer pessoa.
Sujeito passivo, qualquer pessoa incluída na
rixa.
Conduta
Exercida por três ou mais pessoas, onde
todas se encontram em conflito na qual
não é capaz de diferenciar quem são as
vitimas ou os autores do crime .
Consumação e tentativa
A consumação acontece com a prática dos atos
de agressão desordenada. A tentativa é
admissível quando a rixa for
preestabelecido. Caso nascer de improviso,
vira inviável a forma tentada.
Ação penal
Pública incondicionada.
Qualificadoras, diminuição e
aumento de pena
Se ocorre morte ou lesão corporal grave,
aplica-se, pelo fato da participação
na rixa, a pena de detenção, de seis
meses a dois anos.
ARTIGO 328
Resistência
Resistência
Desobediência
Desobediência
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
Bem jurídico tutelado
Administração Pública.
Medidas despenalizadoras
Sujeito passivo
O Estado, desprestigiado em sua autoridade,
e, secundariamente, o funcionário público
autor da ordem desobedecida.
Conduta
Tentativa
É admitida, na forma comissiva, ou seja,
quando se trata de ordem para não fazer
algo, onde o agente pratica a ação proibida.
Ação penal
Pública incondicionada.
Desacato
Desacato
Bem jurídico tutelado
A administração pública em geral, a
regularidade dos serviços, a
moralidade.
Cabimento ou não de
medidas despenalizadoras
Não cabe uma vez que a pena mínima
é de 2 anos e a máxima é 5.
Sujeito ativo
Qualquer pessoa, inclusive funcionário
público.
Sujeito passivo
O Estado.
Conduta
Quando uma pessoa que representa
essa empresa privada se aproveita de
sua posição de prestígio para
persuadir um funcionário público em
conceder vantagens ou benefícios à
ela ou à sua empresa, ela está
cometendo um crime.
Consumação e tentativa
O agente privado não precisa nem de fato
ter conseguido alguma vantagem concreta
para sua empresa, bastado apenas que ele
insinue a intenção de obtê-la por meio de
influência frente a um agente público.
É denominado crime formal: bastando
apenas que o criminoso tenha agido de
determinada forma para que o crime tenha
acontecido, independentemente do fato de
ter ou não alcançado o resultado que
buscava.
Ação penal
Pública e incondicionada.
Qualificadoras, diminuição e
aumento de pena
Segundo os termos do Parágrafo
único do Art. 332 - A pena é
aumentada da metade, se o agente
alega ou insinua que a vantagem é
também destinada ao funcionário.
Corrupção
ativa
Corrupção ativa
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para
determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem
ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica
infringindo dever funcional.
Bem jurídico tutelado
Administração pública e sua
moralidade, prestigio.
Cabimento ou não de
medidas despenalizadoras
Cabe apenas ANPP.
Sujeito ativo
Qualquer pessoa e funcionário
público.
Sujeito passivo
O Estado.
Conduta
Oferecer ou prometer vantagem indevida a
funcionário público, para determiná-lo a
praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
O crime de corrupção ativa, se constitui do
simples ato de oferecer a vantagem, omitir ou
retardar ato de oficio, e para a tipificação da
conduta, é irrelevante a finalidade da qual o
funcionário aceitou a vantagem.
Por exemplo: Fulano, embriagado é parado
por uma fiscalização da lei seca e observando
a situação crítica na qual se meteu, oferece ao
agente que realiza a abordagem, uma boa
quantia para que o “libere”, sendo assim,
estará ele cometendo mais um crime, qual
seja o de corrupção ativa.
Consumação e tentativa
É possível usar o exemplo do item anterior,
havendo ou não a aceitação da oferta,
Fulano já cometeu o crime disposto no
caput do artigo 333, pois o ato de oferecer
já consuma o crime.
Administração pública.
Se cabe medidas
despenalizadoras
Pública Incondicionada
qualificadoras, diminuição e
aumento de pena
Fonte: (
Você conhece as diversas vantagens de arrematar imóvei
s em leilão? (danielfrederighiadvogados.com.br)
Bem jurídico tutelado
É a proteção dos interesses morais e
patrimoniais da Administração Pública,
bem como, a transparência e igualdade
de concorrência na venda do bem leiloado
e da livre concorrência para contratação e
oferta de mercadorias e negócios ou
serviços pelo Estado.
Cabimento ou não de
medidas despenalizadoras
Caberá Transação Penal e SURSIS
Processual, desde que o sujeito ativo
não tenha usado de violência e grave
ameaça.
Sujeito ativo
qualquer pessoa.
Sujeito passivo
Estado.
Consumação e tentativa
O crime é consumando quando o
agente passivo é impedido,
perturbado ou fraudado, quanto a
concorrência pública ou disputa em
venda de hasta pública. Ou ainda,
afastar concorrente ou licitante.
Publica Incondicionada
ARTIGO 337
Subtração ou inutilização de
livro ou documento
Subtração ou inutilização de livro ou documento
Sonegação de contribuição
previdenciária
Sonegação de contribuição previdenciária
II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele
estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para
o ajuizamento de suas execuções fiscais.
§ 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não
ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena
de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa.
§ 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e
nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social.
Bem jurídico tutelado
Fontes de custeio da seguridade
social, especialmente direitos relativos
à saúde, previdência e assistência
social.
Cabimento ou não de
medidas despenalizadoras
Não cabem medidas despenalizadoras,
pois a pena prevista é de dois a cinco
anos de reclusão e multa.
Sujeito ativo e passivo
Sujeito ativo – Titular de firma individual,
sócios solidários, gerentes, diretores ou
administradores que tenham efetivamente
participado da administração da empresa
a ponto de concorrer de maneira eficaz
para a conduta punível (Eros Piceli, ob.
Cit., p. 29). Não basta constar no contrato
social como sócio ou diretor.
Bem jurídico tutelado (Art.
337-B)
Proteção da lealdade no comercio
exterior.
Cabimento ou não de
medidas despenalizadoras
(Art. 337-B)
Cabe suspensão condicional do
processo e ANPP.
Sujeito ativo (Art. 337-B)
Qualquer pessoa.
Sujeito passivo (Art. 337-B)
A Administração pública estrangeira
atinente ao Comércio exterior
prejudicada na relação comercial.
Conduta (Art. 337-B)
É a conduta dolosa de solicitar, exigir, cobrar
ou obter vantagem ou promessa de vantagem
com o pretexto de influir em ato de
funcionário público estrangeiro relacionado à
transação comercial.
Consumação e tentativa (Art.
337-B)
As condutas de prometer e oferecer
caracterizam modalidade de crime formal.
Sendo suficiente a sua prática para que se
consume o delito. Mesmo tratando-se de
crime formal admite-se a tentativa, se a
promessa ou oferecimento se der por
escrito.
Ação penal
Pública Incondicionada.
Qualificadoras, diminuição e
aumento de pena
Traz o parágrafo único do art. 337-B
que "A pena é aumentada de 1/3, se,
em razão da vantagem ou promessa,
o funcionário público estrangeiro
retarda ou omite o ato de ofício, ou o
pratica infringindo dever funcional."
A qualificadora da exacerbação é
aplicada apenas quando o Sujeito
Ativo atinge resultado específico.
Tráfico de
influência
em
transação
comercial
internacional
Tráfico de influência em transação comercial internacional
Art. 337-C. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, vantagem ou promessa de vantagem a pretexto de influir em ato praticado
por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação
comercial internacional:
Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a
vantagem é também destinada a funcionário estrangeiro.
Bem jurídico tutelado
É a administração pública estrangeira,
nos seus aspectos moral e material.
Cabimento ou não de
medidas despenalizadoras
Cabe somente ANPP
Sujeito ativo
Qualquer pessoa, inclusive funcionário
público.
Sujeito passivo
É a pessoa física ou jurídica
prejudicada, e o Estado.
Conduta
cobrar, exigir, solicitar ou obter
vantagem ou promessa de vantagem
a pretexto de influir em ato de
funcionário público em transação
comercial internacional.
Consumação e tentativa
O delito é formal nos verbos solicitar,
exigir e cobrar, atingindo a
consumação no momento que o autor
pratica a ação. No verbo obter, se
trata de crime material, e consuma-se
no momento em que o sujeito obtém
a promessa ou sua vantagem. A
tentativa é pode ocorrer, porém,
apenas em casos raros.
Ação penal
Pública e incondicionada
Qualificadoras, diminuição e
aumento de pena
qualificadoras, diminuição e aumento
de pena: Consoante ao Parágrafo
único, a pena será aumentada da
metade, se o agente alega ou insinua
que a vantagem é também destinada
a funcionário estrangeiro.
Funcionário público
estrangeiro
Funcionário público estrangeiro
Art. 337-D. Considera-se funcionário público estrangeiro, para os efeitos penais, quem, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública em
entidades estatais ou em representações diplomáticas de país estrangeiro.
Parágrafo único. Equipara-se a funcionário público estrangeiro quem exerce cargo, emprego
ou função em empresas controladas, diretamente ou indiretamente, pelo Poder Público de
país estrangeiro ou em organizações públicas internacionais.
Esse artigo versa de
norma meramente
explicativa sobre o que é
um funcionário público
estrangeiro, sendo assim,
não se trata de um crime.