• SÃO COMPOSTOS DE TRIGLICERÍDEOS ABSORVIDOS DOS ALIMENTOS
E CONTÊM POUCA PROTEÍNA, FOSFOLIPÍDIOS E COLESTEROL. TRANSPORTAM DO INTESTINO PARA O FÍGADO AS GORDURAS DA DIETA E OUTRAS CÉLULAS CORPORAIS. OS Qm são as lipoproteínas menos densas e maiores. • Os QM são formados no intestino, a partir da dieta, contendo TG e APO B-48. Atingem, via sistema linfático, a circulação sanguínea. No plasma, recebem das HDL as APO C-II e APO E. A APO C-II ativa a enzima lipoproteína lipase, responsável pela hidrólise do TG em AG e glicerol. Os AG, então, são capturados pelas células periféricas (tecido adiposo e mm) e a APO C-II volta à HDL. As APO E e APO B-48 permitem o reconhecimento do QM remanescente por receptores hepáticos. No fígado, o QM remanescente é oxidado ou metabolizado a novos TG. • SÃO produzidas e secretadas pelos hepatócitos. Contêm 50% de tg, algum colesterol, fosfolipídios e proteína. As VLDL transportam os lipídios sintetizados no fígado para os tecidos corporais. Perdem tg para as células corporais E GANHAM COLESTEROL DE OUTROS TECIDOS DO CORPO. QUANDO SUA CONCENTRAÇÃO É ALTA, AS vldl AUMENTAM O RISCO DE ATEROSCLEROSE. • A exportação dos TG produzidos endogenamente é feita pela VLDL, sintetizada no fígado na presença da APO B-100. Da mesma forma que o QM, a VLDL sofre a ação da enzima lipoproteína lipase e libera os ácidos graxos para tecidos periféricos, originando a IDL. Esta partícula pode ser captada novamente por receptores hepáticos que reconhecem a IDL através da APO B-100. A IDL também pode ser metabolizada no plasma à LDL. Esta, por sua vez, contém a maior quantidade do colesterol que é transportado aos tecidos periféricos, podendo depositar o excedente de colesterol nas artérias. • PRINCIPAL FONTE DE COLESTEROL NO CORPO. CONTÊM 50% DE COLESTEROL, MENOR QUANTIDADE DE PROTEÍNAS E FOSFOLIPÍDIOS E POUCOS TRIGLICERÍDIOS. SÃO RESPONSÁVEIS PELO TRANSPORTE DE COLESTEROL DO FÍGADO PARA OS TECIDOS. COMUMENTE DENOMINADAS COLESTEROL “RUIM”, AS LDL SÃO UM FATOR IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DE ATEROSCLEROSE. • DENOMINADAS COLESTEROL “BOM”, AS HDL SÃO SINTETIZADAS NO FÍGADO E CONTÊM 50% DE PROTEÍNAS, COM MENOR QUANTIDADE DE COLESTEROL, FOSFOLIPÍDIOS E TRIGLICERÍDIOS. AS HDL TRANSPORTAM COLESTEROL DOS TECIDOS CORPORAIS PARA O FÍGADO, ONDE É RECICLADO OU DEGRADADO. NÍVEIS ALTOS DE HDL DIMINUEM RISCO DE ATEROCLEROSE. • A HDL, conhecida como fator protetor do excesso de colesterol, capta o colesterol livre periférico, esterificando-o por atuação da enzima lecitina colesterol aciltrasnferase (LCAT). A transferência do colesterol esterificado, da partícula de HDL para IDL e novamente para o fígado, ocorre por atuação da enzima de transferência do colesterol (CETP). Assim, o colesterol excedente retorna ao fígado para ser metabolizado. 7 – DEGRADAÇÃO DOS AG • A degradação dos ácidos graxos consiste na retirada de duas unidades de carbono, por vez, quebrando a molécula de ácido graxo e produzindo acetil-coa. Este é oxidado no ciclo do ácido tricarboxílico (ciclo de krebs), formando CO2 e H2O. • A degradação dos ácidos graxos ocorre principalmente no fígado e no músculo. Não ocorre no cérebro, nas hemácias e na medular da adrenal. • De 90 a 95% da oxidação se dá na mitocôndria; o restante ocorre no peroxissomo do rim e do fígado. A obtenção de energia a partir dos triglicérides se dá em quatro etapas: • Lipólise: o triglicErÍdIO é hidrolizado em ácido graxo e glicerol pela lipase, enzima presente no citossol do adipócito. O glicerol é fosforilado no fígado, onde entra na formação de outro triglicéride ou segue para a via glicolítica. O AG cai na corrente sanguínea e é transportado junto com a albumina para o fígado e o tecido muscular esquelético. • Ativação do ácido graxo – através do acoplamento do grupo coa para a formação do acil-coa no citossol. • Transporte do acil-coa para a mitocôndria – nesta etapa, há a participação fundamental da carnitina, presente na membrana da mitocôndria responsável pela entrada do acil- coa nesta organela. A carnitina recebe o grupo acil através da enzima carnitina aciltranserase I (CAT I), presente no lado citossólico da membrana mitocondrial interna. A acilcarnitina, é transportada pela enzima translocase para a matriz mitocondrial, onde volta a se transformar em carnitina e acil-coa, agora através da carnitina aciltrasnferase II (CAT II). A carnitina retorna ao citossol e o acil-coa sofre β-oxidação. • β-oxidação – ocorre na matriz mitocondrial. é uma sequência de reações químicas em que há encurtamento da cadeia de ácido graxo, com retirada de dois carbonos, sob a forma de acetil-coa, por vez. As reações de β-oxidação, em sequência, são: primeira oxidação, hidratação, segunda oxidação e tiólise, que é a etapa em que ocorre o encurtamento da molécula. 8 – REGULAÇÃO DO METABOLISMO DOS AG • O controle do metabolismo dos AG ocorre durante a lipólise, o transporte para a mitocôndria via carnitina e a β- oxidação. • Vários hormônios atuam na lipólise, a adrenalina, assim como o glicogênio e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico), ativam a lipase através da sua fosforilação via AMP cíclico, estimulando a lipólise. Ao mesmo tempo, a ativação da adenilciclase e o consequente aumento do AMP cíclico intracelular inibem a síntese de ácidos graxos. A insulina inibe a lipólise porque desfosforila a lipase. • Durante a síntese do ácido graxo, forma-se malonil-coa, que inibe a CAT I, responsável pelo transporte do ácido graxo para a mitocôndria. Essa inibição garante que o ácido graxo que está sendo formado não seja logo oxidado na mitocôndria, regulando assim, a sua degradação. • A β-oxidação pode ser inibida com NADH e FADH2. 9 – CORPOS CETÔNICOS • São substâncias equivalentes a ácidos graxos, mas solúveis em águas derivadas do acetil-coa. Sua produção basal aumenta em situações em que há a necessidade de fonte de energia alternativa por falta ou mau aproveitamento da glicose, como no caso do jejum prolongado, diabetes descompensado e excesso de exercício físico. • Os corpos cetônicos são: ácido acetilacético, ácido 3- hidroxibutírico e acetona. • Os corpos cetônicos economizam a glicose obtida da neoglicogênese (a partir de proteínas do músculo). Esse mecanismo privilegia o gasto de gordura em relação às proteínas do corpo. • Os corpos cetônicos provêm da β-oxidação dos ácidos graxos. A cetogênese (produção dos corpos cetônicos) ocorre na mitocôndria dos hepatócitos. São carreados pelo sangue a diversos órgãos capazes de aproveitá-los como fonte de energia: coração, musculatura esquelética e cérebro. • Nos tecidos, ocorre a oxidação dos corpos cetônicos também na mitocôndria, com produção de 26 moléculas de ATP por corpo cetônico oxidado, um saldo de energia semelhante ao da glicose, que é de 32 atp. • A utilização dos corpos cetônicos não é possível pelas hemácias, que não possuem mitocôndrias, nem pelos hepatócitos, por possuírem complexo enzimático que impede sua oxidação. 10- LIPÍDEOS – Recomendações: • De 15 a 30% do VET • Gorduras trans: deve ser menor que 1% do VET (no máximo 2g/dia para uma dieta de 2000kcal) • Atenção ao rótulos: “gordura hidrogenada”, “gordura trans”, “óleo hidrogenado”, “gordura vegetal”
Soluções para Diabetes e Hipoglicemia (Traduzido): Como preveni-lo e livrar-se dele naturalmente, sem medicamentos, mas adotando um estilo de vida saudável