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04 05
Conclusão Referências
INTRODUÇÃO E ABORDAGEM
HISTÓRICA
A Resina fenol-formol é uma resina termofixa reticulada, obtida como produto da
reação de fenóis com formaldeído. Seu uso comum, geralmente, é voltado para a
produção de bolas de bilhar, bancadas de laboratório, revestimentos e adesivos, embora
sua produção também se baseie na construção de circuitos impressos, como os circuitos
de dispositivos eletroeletrônicos.
As resinas apresentam-se em estado solido ou líquido, à depender de parâmetros de
tempo de polimerização e concentração de reagentes. Quando no estado líquido, são
chamadas “resol”, enquanto no estado sólido, são chamadas “novolaca”. Embora ambas
as resinas partilhem de propriedades importantes, como excelente comportamento
térmico, alto nível de força e resistência, longa estabilidade térmica e mecânica, faixa de
cura entre 130 e 170 ºC, e ótima capacidade de isolação térmica, elas também apresentam
características individuais.
O Resol é voltado para a impregnação de papéis e tecidos e na fabricação de vernizes
e adesivos. Já a Novolaca, geralmente formulada com aditivos, apresentam alta
densidade, baixa absorção de umidade e característica infusível – resistindo até 150 ºC a
250 ºC
Neste experimento, será abordada a síntese de uma resina do tipo novolaca utilizando o
ácido oxálico dihidratado como catalisador da reação.
FORMULAÇÃO
A polimerização ocorre pela ativação do fenol com formaldeído onde ocorre a liberação de
agua e formação de um grupo metil que pode se posicionar na posição orto, meta ou para do
Fórmula Estrutural Formação
fenol. A reação de formação da resina fenólica acontece através da reação entre o fenol e o
formaldeído, pela polimerização por condensação - reação esta que condensa dois
compostos para dar lugar a um terceiro -. A polimerização por condensação acontece quando
a combinação de dois ou mais monômeros entre si é caracterizada pela formação de
subprodutos que são eliminados durante o processo
MECANISMO REACIONAL
Os catalisadores mais comuns empregados neste tipo de síntese são os ácidos orgânicos fortes, como por exemplo, o ácido
sulfúrico, ácido clorídrico, ácido oxálico e o ácido p-tolueno sulfônico. O mecanismo de reação envolve a protonação do
grupo carbonila seguido de uma substituição eletrofilica aromática nas posições orto e para. Em condições ácidas, medante
o excesso de fenol na reação, é possível observar a formação de ligações de metileno (-CH2-) entre os produtos formados.
In ici alm e nte, f oi mo nta do um si st ema de cond ensaç ão sob r ef lu xo uti liz ando um ag ita dor m ec âni co, u m c onde nsa dor de r efluxo
e um a m ant a de aq uec imen to sobre uma pla taf or m a de ele va ção . E m se guid a, f o i p esado 109, 21g de feno l sól ido, que fo i
e scav ado co m o au xílio de um a e spátul a e com o uso a pr opr i ado de E PI , espe cia lm en te luv as nit ríli cas, másca ra fac ial e óc ulos
de p r ote çã o. O c onteú do foi m isturad o c om 1 0 m L de á gua desti lado – a f im de obte r a conc ent r açã o de 90 % -- e foi ad icio nado
a u m ba lã o de 3 boc as d e 500 mL . E m segui da, f o r am a dic ion ados 31,4 m L de soluç ão aqu osa 37 % de f ormal deído e 3 mL – 60
go tas – de sol uçã o a quosa 34% de Áci do Oxál ico Di hidr a tado , o qua l f oi got eja do le nta m ent e ut iliz and o um fu nil de a diç ão. A
m i stu r a re ac iona l, por su a v ez, foi refl uxad a p or 30 m in utos sob aqu ec im ent o a 145 ºC . Pa ssad o esse pe ríodo , fora m
a dic ion ados, no vame nte , mai s 3 mL da so luçã o de áci do oxá lic o dih idr at ado , util iza ndo u m f unil de ad içã o, e a mist ura foi,
no va me nte , submet ida à re fluxo po r mai s 1 hor a . Apó s o pr oce sso, a m an ta d e aque cim e nto e o co nde nsa dor de r eflux o fora m
re m ovi dos e f oi ad ici onado 75 mL de águ a destil ada sob a gita çã o. A m istur a f o i, en tão , d eix ada e m rep ouso por 8 mi nuto s para
de ca nta çã o e r em oçã o da fa se a quosa. A solu ção f oi dev olv ida à ma nta d e a que cim e nto e a o ba lão foi a cop lad o uma cone xã o
l ate r al. À esta, foi in sta lad o um tubo ca pila r i nse r ido em um a ma ngu eir a , po r onde oco r r er a a pa ssa gem de gá s n itrogê nio para
de ntr o do m ei o re aci ona l. Paral ela men te, ao c onden sa dor, f oi aco plad a u m a cone xão e à ela , uma ma ngue ira inserid a em um
re cip ien te co m água , forma ndo vá cu o atra vés da tr o m pa d’ á gua . [ FF2] O tu bo ca pila r f oi, e ntã o, inseri do no ba lão a té a tin gir o
fu ndo e in ici ou-se o proce sso de borbu lha çã o par a a e xpul sã o de substâ nci as volá tei s do m eio . A m ist ura, ent ão, retor nou a o
a que cim e nto at é que fosse o bse rva da a for m a çã o de a lta vi sc osidad e do m eio; de f ini da pe la d ific ulda de de borbu lham ento . A
solu çã o, ent ão, foi re movid a do a que cime nto e da sucç ão e, p or f i m , f oi ver ti da im e diat am en te em um molde d e p ape l a lumín io
a té sua sol idif i caç ão .”
Fotografias do Experimento
Foto gr afias d o exp erimento em su as etap as
Nota :
Um out ro experi m ent o foi rea l i zado por um dos grupos, o qual
c ont e m pl ou a pr oporç ão de for m al deí do em 0, 109 g e 122 m L de
f enol 90%. De vi do ao bai xí ssi m o t eor de f orm a l de í do, pode -se
a fi r m ar que o exper im ent o f al hou poi s não obt e ve r esul t ados
si gni fi c at i vos.
Conclusão