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infecções cirúrgicas
Indicadores
Vigilância Epidemiológica
Saúde ocupacional
Educação continuada /
revisão de rotinas
Saúde ambiental
Coleta sistemática,
Análise
Interpretação dos
resultados
Planejar
Implementar
Criar estratégias de saúde
Projeto SENIC
(Study on the Efficacy of Nosocomial Infectin Control)
1970 a 1984
Avaliar a eficácia dos programas de controle de infecção hospitalar
2ª - 338 avaliação de
3 fases conhecimento técnico -
entrevista (12.969
funcionários)
2% 6%
19%
44%
29%
32%
44%
31%
43%
Vigilância em UTI neonatal
Todos os RNs são monitorados em busca de IH em todas
as topografias;
São divididos em quatro categorias de acordo com o peso
de nascimento: < 1000g;
1001 – 1500;
1501 – 2500
> 2500g.
avaliados diariamente quanto à presença de cateter
umbilical/cateter vascular central e ventilação
mecânica.
Indicadores de Neonatologia
40
30
20
10
0
< 1000 g 1001 - 1500 1501 - 2500 > 2501
I.C.
I. H.
Quanto à metodologia
Sistema: busca ativa ou passiva
Observação: contínua ou intermitente
Período de avaliação: internação ou pós alta
Acompanhamento: retrospectivo ou
prospectivo
Abrangência: global ou por objetivo ou
dirigida
Coleta de
dados:
• consolidar mensalmente
• elaborar relatórios e dar
feed-back.
Infecção do Sítio Cirúrgico
Definição
Toda infecção relacionada à manipulação
cirúrgica que pode comprometer a ferida
ou órgãos e espaços abordados durante a
operação.
Infecção do Sítio Cirúrgico
Definição
Tempo de observação
Pode se desenvolver até 30 dias após a
realização do procedimento.
No caso de cirurgias onde foram implantadas
próteses, uma ISC pode ser diagnosticada
até um ano após a data do implante.
Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC)
Epidemiologia
Prolongamento da internação
Custos entre 400 e 2600 dólares
ISC corresponderam a 14% dos eventos
adversos
Responsáveis por 42% dos custos adicionais.
Custo atribuído a uma ISC em 1999 nos EU foi
de 3089 dólares
Agente infeccioso
Risco ambiental
Alteração dos mecanismos de defesa
Fatores endógenos:
# doenças crônicas ou infecção
# idade
# obesidade
# tabagismo
# diabetes
Fatores exógenos:
@ técnica cirúrgica
@ tempo de cirurgia e extensão
@ perda sanguínea / transfusões
@ hipóxia
Agente Infeccioso
(características e importância)
Fatores endógenos:
# Infecções à distância
# Colonização da pele
# Natureza e local da cirurgia
# Grau de contaminação (inóculo)
Fatores exógenos:
@ Equipe cirúrgica (preparo do paciente)
@ Ambiente cirúrgico
@ Antibioticoprofilaxia adequada
Risco ambiental
Manipulação de grande quantidade de matéria
orgânica
Soluções anti-sépticas e desinfetantes
(contaminação ou má utilização)
Reprocessamento de materiais e equipamentos
(esterilização, desinfecção, descontaminação e
limpeza)
Possibilidade de nº aumentado de partículas
(movimentação, uso inadequado de máscaras,
qualidade do ar, etc)
Medidas gerais - ambientais
Superfícies fixas
Manutenção
Planta física
Porta fechada
Nº pessoas
Ar condicionado Equipamentos
Medidas gerais - Recursos Humanos
E.P.I.
Treinamento
Roupa privativa /
paramentação
Quais são os critérios
diagnósticos que devem ser
utilizados
a) Drenagem purulenta da incisão superficial
Incisional superficial
pelo menos um dos seguintes
b) Cultura positiva de fluídos ou tecido obtido da incisão
c) Pelo menos um dos sinais (dor, eritema, calor) e incisão
aberta pelo médico, exceto se a cultura for negativa
d) Diagnóstico de infecção pelo médico
Pele
ISC
incisional
Tecido celular superficial
subcutâneo Correspondem
a 2/3 das ISC
Fáscia e ISC incisional
músculo profunda
ISC
Órgão/espaço órgão/espaço
LIMPA
POTENCIALMENTE CONTAMINADA
CONTAMINADA
INFECTADA
National Research Council 1964
(Modificado por Mayhall 1999)
Programa de Prevenção e
0 ã o Controle de IH
ão /0 eç
uç /6 sp
o l 2 in
es - de
R º48 ta
n i si
V Portaria 2616/98
Lei 6431 - 06/01/97
Portaria 930/92
Portaria 196/83
Programa de Prevenção e
Controle de IH
Taxa de IH
1.2. Indicadores selecionados para
acompanhamento pelo Estado de São Paulo
Infecções cirúrgicas em cirurgia limpa
a) Para hospitais gerais
Infecções cirúrgicas em cirurgia limpa
Pneumonias em pacientes com uso de ventiladores
mecânicos por 1000 pacientes-dia
Infecções da corrente sanguínea em pacientes em uso de
cateter central por 1000 pacientes-dia
Infecções urinárias em pacientes em uso de sonda vesical
de demora por 1000 pacientes-dia
b) Para hospitais de longa permanência
Pneumonias por 1000 pacientes-dia
Escabioses por 1000 pacientes-dia
Gastroenterites por 1000 pacientes-dia
Guideline for Prevention of Surgical Site
Infection 1999
Vigilância
– Forneça as taxas de ISC adequadamente
estratificadas e relacionadas a cada cirurgia para
os membros das equipes cirúrgicas. A
freqüência e o formato ideal deverão ser
determinados de acordo com o número de
cirurgias (denominadores), objetivos locais e
iniciativas de melhoria continua
Mangram. Infect Control Hosp Epidemiol 1999;20:247-80
Na literatura...
Estudo SENIC
– Programas de vigilância podem reduzir ISC em
35 a 50%
O feedback das taxas aos cirurgiões pode
reduzir a incidência das ISC em até 35%
Importância da estratificação destes
indicadores
Vigilância pós-alta: como fazê-lo
Cruse. Surg Clin North Am 1980;60:27-40 Roy. In: Wenzel RP. Prevention and Control of
Haley. Am J Epidemiol 1985;121:182-205 Nosocomial Infections. 4th ed, 2003, chapter 25
Olson. Arch Surg 1990;125:794-803
Vigilância deve ser
Potencial de contaminação
cirúrgico
Pré-operatório
descompensado (ASA>=2)
Tx Hepático
Tx Renal
54% Tx Pâncreas-rim
Tx Pâncreas
31%
Total 878 Tx
Distribuição topográfica das Infecções Hospitalares em
transplante Hepático - 2002 a julho 2006
2%
3% 2%
3%
3%
32%
6%
11%
13%
25%
20
19
15
TISC
%
10 7,2
5
0
HIAE NNIS
Taxa de infecção padrão
Indicador de Processos:
Indicadores e Apresentam informações
qualidade sobre os passos de
determinada ação
(Ex: passagem de SV, CVC,
medicação, etc)
Indicador de Infra-estrutura:
Apresentam problemas de área física,
fluxos, materiais
(Ex: centro cirúrgico, farmácia, etc)
Processos
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_ihb.html
A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA É
A BASE DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO
E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
claudia@einstein.br