Justiça Divina

Lei de Ação e Reação

• Deus existe?
• Você crê Deus é Onipotente, Onisciente,
Onipresente, soberanamente bom e justo?
• O mal existe?
Mal – Pergunta 120 – Livro dos Espíritos
Todos os Espíritos passam pela fieira do mal, para
chegar ao bem?
Não pela fieira do mal, mas pela da ignorância.
• Leis de Deus
Pergunta 621 – O Livro dos Espíritos
Onde está escrita a lei de Deus?
Na consciência.
• Lei de Causalidade - Lei de Causa e Efeito
 Leon Denis – DEPOIS DA MORTE– Livre-arbítrio e Providências
A fatalidade aparente que semeia de males o caminho da vida é apenas a consequência do nosso passado, o efeito
retornando para a causa; é o cumprimento do programa aceito por nós antes de renascermos, segundo os conselhos de
nossos guias espirituais, para o nosso grande bem e nossa elevação.
• Reencarnação
 Pergunta 171 – O Livro dos Espíritos
Sobre o que se funda o dogma da reencarnação?
Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de repetir: um bom pai deixa sempre aos filhos uma porta aberta
ao arrependimento. A razão nos diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna aqueles cujo melhoramento não
dependeu deles mesmos? Todos os homens não são filhos de Deus? Somente entre os homens egoístas é que se encontram a
iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem perdão.

• Justiça Divina
 Manoel Philomeno de Miranda - TEMAS DA VIDA E DA MORTE – Pensamento e Perispírito
Cada Espírito é legatário de si mesmo. Seus atos e sua vida anterior são os plasmadores da sua nova existência corporal,
impondo os processos de reabilitação, quando em dívida, ou de felicidade, se em crédito, sob os critérios da divina Justiça.
• Livre Arbítrio
Capítulo XVI, Item 8 – Evangelho Segundo o Espiritismo
Dando-lhe o livre-arbítrio, quis ele que o homem chegasse, por experiência própria, a distinguir o bem
do mal e que a prática do primeiro resultasse de seus esforços e da sua vontade. Não deve o homem ser
conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal, sem o que não mais fora senão instrumento passivo e
irresponsável como os animais.
Capítulo VI, Item 19 – A Gênese – Camille Flamarion
O Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a
consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres
inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização. Unicamente a datar do
dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das
humanidades.
Capítulo X – Evolução em Dois Mundos
Começando a fixar o pensamento em si mesmo, fatigando-se para concatená-lo e exprimi-lo, confiou-se
o homem a novo tipo de repouso — a meditação compulsória, ante os problemas da própria vida —,
passando a exteriorizar, inconscientemente, as próprias ideias e, com isso, a desprender-se do carro
denso de carne, desligando as células de seu corpo espiritual das células físicas, durante o sono comum,
para receber, em atitude passiva ou de curta movimentação, junto do próprio corpo adormecido, a visita
dos Benfeitores Espirituais que o instruem sobre as questões morais.
O continuísmo da idéia consciente acende a luz da memória sobre o pedestal do automatismo.
• A cada um segundo suas obras
Capítulo 16, versículo 27 – Evangelho de Mateus
Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada
um segundo as suas obras.
Capítulo III, Item 7– O Céu e o Inferno
O progresso nos Espíritos é fruto do próprio trabalho; mas como são livres, trabalham no seu
adiantamento com maior ou menor atividade, com mais ou menos negligência, segundo sua
vontade, acelerando ou retardando o progresso e, por conseguinte, a própria felicidade.

• Ai do mundo por causa dos escândalos

Capítulo 18, versículo 7 – Evangelho de Mateus
Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai
daquele homem por quem o escândalo vem!
• Pai Nosso – Perdão Divino
Capítulo 6, Item 5 – O Céu e o Inferno
No Pai Nosso Jesus nos ensina a dizer: - Perdoai-nos, Senhor, as nossas faltas, assim como nós
perdoamos aos nossos devedores. Pois se o culpado não devesse esperar algum perdão, inútil
seria pedi-lo.
Esse perdão é, porém, incondicional? É uma remissão pura e simples da pena em que se
incorre? Não; a medida desse perdão subordina-se ao modo pelo qual se haja perdoado, o
que equivale dizer que não seremos perdoados desde que não perdoemos. Deus, fazendo do
esquecimento das ofensas uma condição absoluta, não podia exigir do homem fraco o que
Ele, onipotente, não fizesse.
O Pai Nosso é um protesto cotidiano contra a eterna vingança de Deus.
• Seu jugo suave e fardo leve
Capítulo 11, versículos 28-30 – Evangelho de Mateus
Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês.
Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e
vocês encontrarão descanso para as suas almas.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".

• Toma sua cruz e siga-me

Capítulo 9, versículos 23-24 – Evangelho de Luca
E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua
cruz, e siga-me.
Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de
mim, perder a sua vida, a salvará.
• Mário Sobral – Livro: Memória de Um Suicida
• Legião dos Servos de Maria
• Vale dos Suicidas – diluição do fluido vital
• Tratamento Hospital Espiritual – Cirurgia Fluídica - Estudo
• Estudante Universidade de Coimbra – Sedutor – boêmio – poderia ser
um sábio – era pedante – se sentia superior
• Formou-se – casou-se – teve 3 filhos
• Conheceu Eulina, que o seduziu, ele abandonou a família para ficar
com ela
• Ela tirou todos os seu bens, o abandonou
• Ele sofreu muito e não aceitou
• Resolveu ir até a casa dela para convencê-la a voltar.
• Chegando lá, implorou que ela voltasse, só recebeu zombaria.
• Num ataque de fúria começa a agredi-la e quando ela estava caída, a
estrangulou.
• Percebendo a loucura que tinha feito, juntou alguns lençóis e se
suicidou por enforcamento.
• No hospital espiritual, relembrou os ensinamentos de sua mãe, sobre
a imortalidade da alma, sobre a colheita, e chegou á conclusão que
não merecia suas mãos, por elas terem sido a arma que matou Eulina
- frase que já repetia no Vale dos Suicidas.
• Começou a frequentar os cursos e aí aprendeu sobre o véu do
esquecimento e resolveu que era melhor encarnar para esquecer
aquele momento em que matou Eulina
• E foi a o Irmão Teócrito, que necessitava retornar, mas sem mãos.
• Seu pedido foi analisado e apresentado a ele com a ressalva que,
além de não ter as mãos, teria outras deficiências em virtude do
suicídio.
• Mario concordou com tudo, pois como tinha aprendido, sabia da
necessidade de reparar os danos causados pelo suicídio e que o
sofrimento previsto para a encarnação seria sua redenção ou o inicio
dela.
• Assim, Mario é levado para o Departamento de Reeencarnação,
sendo separado dos amigos que tinha feito no Vale dos Suicidas e no
Hospital.
• De todos que estavam na fila, Mario se destacava pela sua postura
confiante, por sua alegria de estar reencarnando.
• E, ao acenar para se despedir dos amigos, os deixou atônitos, ele já não
tinha as mãos.
• 40 anos depois, Camilo Castelo Branco (autor espiritual do livro) durante um
trabalho na crosta terrena foi convidado pelo instrutor espiritual para visitar
o Mario, já encarnado.
• Chegaram num casebre, muito pobre, encontraram um homem, sem as
mãos, com problemas respiratórios, sendo cuidado por uma mulher um
pouco mais velha.
• Mario, por sua ligação vibratória com a prostituição (boemia) e por ter
abandonado sua família, encarnou como filho de uma prostituta, que ao ver
sua deficiência, o abandonou.
• Porém, ele foi resgatado por uma lavadeira, que apesar da pobreza, não lhe
negou um lar. Detalhe esta lavadeira era espírita.
• O Instrutor chamou a atenção de Camilo para a mulher, tratava-se de sua
irmã adotiva.
• A mulher tinha dez anos quando a mãe pegou Mario para criar, a mãe
morreu e ela continuou com os cuidados.
• Apesar da pobreza, se dedicava para aliviar os problemas de saúde do
Mario.
• O Instrutor insiste para que Camilo identificasse a mulher, pois se tratava
de Eulina.
• O livro não fala da parte dela, mas podemos deduzir que ela também
aceitou aquela encarnação para sua redenção, pois ela era coparticipe.
• Camilo ficou revoltado com aquela situação de Mario e o Instrutor falou
que ele estava muito bem, era pupilo de Teócrito e que todos do Hospital
Maria de Nazaré o amparavam naquela expiação, sempre visitando-o de
renovando suas vibrações, que ele não estava, em momento algum,
desamparado.
• Voltando ao plano espiritual, Camilo resolveu reencarnar, decisão que
adiava por medo de falhar.