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INDÍGENA NO BRASIL:
A L G U N S A P O N TA M E N T O S
ANA CAROLINA VIEIRA 102270
GUILHERME SOARES DA PA I X Ã O
103469
MARIANA DOLCETTI LOPES 97152
THIAGO HENRIQUE RODRIGUES 105686
JULIANA SCHNEIDER MEDEIROS
A PARTIR DE 1530
Início da ocupação sistemática de Portugal:
População autóctone segregada em aliados vs. inimigos de Portugal:
Índios bravos escravidão;
Índios mansos catequização, civilização e trabalho;
1549: primeiras experiências de escolarização dos povos indígenas;
Foco para a tentativa de conversão ao cristianismo;
O ensino ocorria por meio da oralidade. A escolarização propriamente
dita era reservada aos filhos dos portugueses;
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Nordeste:
Aldeamentos jesuíticos Vilas administradas pelo governo;
Escolas de ler e escrever, e ensino da doutrina cristã;
Capitania do Mato Grosso:
Comum ainda a prática do cativeiro de indígenas;
Não havia escola propriamente dita;
A educação ocorria por meio do trabalho;
São Paulo:
Se manteve atrelada à igreja;
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A PARTIR DE 1845
Em 1789 o Diretório dos Índios foi extinto, mas continuou em vigor até
1845, com a criação do Regulamento das Missões:
Foco para a acentuação das políticas assimilacionistas: transformar os
índios em trabalhadores a serviço do Estado e ocupar suas terras;
A administração dos indígenas foi dividida entre Estado e ordens
religiosas católicas:
Toda aldeia teria um missionário responsável por instruir os
índios nas máximas da religião católica e ensiná-los a ler,
escrever e contar;
Ao Estado, cabia dar apoio estratégico e financeiro;
Educação formal e catequese eram sinônimos, e o principal objetivo
era conversão para o trabalho;
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BRASIL REPÚBLICA
Foco para aquisição de terras e formação de mão-de-obra;
Criação do primeiro órgão de Estado voltado para assuntos
indigenistas:
Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores
Nacionais (SPILTN) Serviço de Proteção aos índios (SPI);
O principal intuito do SPI era trabalhar na integração dos indígenas;
Distinção dos índios em quatro grupos, conforme grau de assimilação:
Índios isolados;
Índios em contato intermitente;
Índios em contato permanente;
Índios integrados → o foco era esse, o completo
desaparecimento da condição indígena;
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BRASIL REPÚBLICA
Implantação de escolas e oficinas nos aldeamentos: o intuito era
educar as primeiras letras, e, em alguns casos, o trabalho agrícola e
numerosos ofícios;
As investidas missionárias como projetos de escolarização
permaneciam;
O discurso oficial do SPI destacava a proteção e a tutela dos nativos.
Na prática, a conquista continuou ocorrendo, agora sob forma de
poder tutelar;
SPI foi extinto na década de 1960 devido a acusações de maus tratos
aos indígenas, ineficiência administrativa e corrupção;
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CRIAÇÃO DA FUNAI
Criação da Fundação Nacional do índio, a FUNAI, em 1967:
Primeiro órgão estatal de cunho puramente laico com os povos
indígenas;
A escola continuou exercendo a função de civilizar e integrar;
Em 1969, foi firmado convênio com o Summer Institute of Linguistics
(SIL):
Introdução da educação bilingue como um instrumento;
Utilização da alfabetização em língua indígena como um
elemento de transição à língua nacional;
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MOVIMENTO DE LUTA
PELOS DIREITOS INDÍGENAS
Garantir aos povos indígenas a autonomia quanto à gestão de suas
escolas;
Participação direta da comunidade, de modo que o cotidiano escolar
seja adequado ao modo de vida de cada grupo;
As línguas nacional e indígena possam circular de modo simétrico,
“fortalecendo e valorizando os povos indígenas”;
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Escola colonial:
Levou ao empoderamento intelectual e político dos indígenas;
Permitiu pensar uma escola indígena específica e diferenciada;
Escola atual:
Apresenta dificuldades básicas;
Muitas ainda reproduzem o modelo colonial;
RICARDO CAVALCANTI-SCHIEL(1999)
E JOSÉ DA SILVA E MACIEL (2009)
Críticas:
Cronologicamente linear;
Divisão em etapas rígidas;
Uniforme a todos os povos;
“Passado de trevas” vs. “futuro iluminado”;
Adendos:
A escola de ontem permite compreender a escola de hoje e a escola
que queremos construir;
Não cair na armadilha de presumir que mudanças legislativas são, por
si, só suficientes para garantir a autonomia indígena;
RITA DO NASCIMENTO E LUIZ
ANTÔNIO OLIVEIRA (2012)