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Acionamentos Elétricos

Curso: Técnico em Eletromecânica

Prof.ª Jéssica Almeida dos Santos


Mestre em Automação e Controle – UFMA – Brasil
Graduada em Engenharia Elétrica – IFMA – Brasil
Graduada em Engenharia Elétrica – UPV – Espanha
Técnica em Eletromecânica – IFMA – Brasil
Evitar usar celular PROIBIDO conversas paralelas

Na sala de aula! Na sala de aula!

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Ementa da Disciplina
IDENTIFICAÇÃO
Curso: Técnico em Eletromecânica
Und. Curricular: ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
C. Horária: 40 h
Aulas Semanais: 5
Dias Letivos: 10
Professor: Jéssica Santos
E-Mail: Jessica.almeida.santos@hotmail.com

COMPETÊNCIAS 3

1. Interpretar, desenhar, especificar chaves de comando de motores elétricos.


Dias Letivos: 10
Professor: Jéssica Santos

Ementa da Disciplina
E-Mail: Jessica.almeida.santos@hotmail.com

COMPETÊNCIAS
1. Interpretar, desenhar, especificar chaves de comando de motores elétricos.
2. Montar e ajustar chaves de comandos de motores elétricos.
HABILIDADES
1. Conhecer os equipamentos e dispositivos utilizados em acionamento.
2. Conhecer os métodos de partidas de motores elétricos; especificar tipo de
acionamento;
3. Interpretar circuitos elétricos de comandos;
4. Desenhar circuito unifilar e multifilar;
5. Conhecer circuitos de forca e comando de motores;
6. Montar os circuitos a partir de um desenho do circuito unifilar e multifilar;
7. Ajustar e especificar sistema de proteção e comando para as chaves de partida.
BIBLIOGRAFIA
1) CREDER, H., “Instalações Elétricas”, São Paulo: Atica, 2007. 428p 4
2) NISKIER, Julio, Instalações Elétricas , 5 ed. Rio de Janeiro LTC 2008
Ementa da Disciplina
Data Conteúdo /Unidade CH
07/01/2018 Conceitos básicos de acionamentos 4
08/01/2018 Sistema de proteção e comando em acionamentos elétricos 4
09/01/2018 Leitura e dimensionamento de partidas diretas 4
10/01/2018 Leitura e dimensionamento de partidas estrela-triângulo 4
11/01/2018 Leitura e dimensionamento de partidas com chave compensadora 4
14/01/2018 Partidas eletrô nicas 4
15/01/2018 Prática Grupo 1 4
16/01/2018 Prática Grupo 2 4
17/01/2018 Prática Grupo 3 4
5
18/01/2018 Avaliação 4
Método de Avaliação
 Carga Horária – 40 Horas
 Aulas teóricas – 28 Horas
 Aulas Práticas – 12 Horas

 Faltas Permitidas (EVITE FALTAR!) – 10 Faltas


 Nota 1 – Trabalho Extra Classe
 Nota 2 – Avaliação Individual Escrita
 Nota 3 – Relatório de Prática 6
ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

São conjuntos de procedimentos que visam acionar máquinas e


motores elétricos, de forma a obter um sistema de acionamento
eficiente e seguro tanto para o equipamento, quanto para o usuário.

Os procedimentos tem como base dispositivos elétricos capazes de


atuar de forma efetiva no sistema motor- energia, dando ao usuário
total segurança e operacionalidade do sistema.

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ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

Proteção
Proteção Elétrica
Mecânica
Limitação de
Corrente de
Acionamentos
Elétrico
Partida
Partida

Regulação de
Parada
Direção de Velocidade
Rotação

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ACIONAMENTOS ELÉTRICOS

 Em determinadas aplicações há necessidade de uma rápida


desaceleração do motor e da carga. Ao ser desligado o motor da
linha de alimentação utiliza-se um dispositivo de inversão de
rotação com o motor ainda rodando. A parada ou desligamento do
motor da rede efetua-se através de um relé impedindo-o de partir
na direção contrária. No caso de motores síncronos emprega-se
frenagem dinâmica.

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

 Elementos de Seccionamento: Só podem ser operados


sem carga. Usado durante a manutenção e verificação do
circuito.
 Seccionadores,
 Interruptores-seccionadores,
 Disjuntores e contatores-disjuntores, são conhecidos de maneira a ser
aptos ao seccionamento.

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

 Elementos de Proteção contra correntes de curto-


circuito: Destinam-se à proteção dos condutores do
circuito terminal e dos dispositivos elétricos que
compõem o circuito de acionamento.
 Fusíveis
 Disjuntores
 Disjuntores-motores e os contatores-disjuntores.

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

 Elementos de Proteção contra correntes de


sobrecarga: para proteger as bobinas do enrolamento do
motor.
 Relés térmicos em bilâmina
 Relés de máxima corrente
 Relés eletrônicos com proteções complementares opcionais ou
integradas
 Disjuntores-motores e os contatores-disjuntores.

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

 Elementos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o


motor de forma segura, ou seja, sem que haja o contato
do operador no circuito de potência, onde circula a maior
corrente.
 Contatores

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

 Elementos de comando: Possuem como finalidade


interromper ou estabelecer momentaneamente, por pulso,
um circuito de comando para iniciar, interromper ou
comandar um processo de automação.
 Botoeiras

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SISTEMA DE COMANDOS

As botoeiras possuem cores definidas por normas de acordo com a


sua função:

Vermelho: parar, desligar ou botão de emergência;


Amarelo: iniciar um retorno, eliminar uma condição perigosa;
Verde ou preto: ligar, partida;
Branco ou azul: qualquer função diferente das anteriores.
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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTÕES E COMUTADORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
BOTOEIRAS OU BOTÃO DE COMANDO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SISTEMAS DE COMANDO ELETROMECÂNICO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SISTEMAS DE COMANDO ELETROMECÂNICO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SINALIZAÇÃO

Servem para sinalizar ao usuário sobre o funcionamento do circuito


de comando do motor elétrico.

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SINALIZAÇÃO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SINALIZAÇÃO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SINALIZAÇÃO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SINALIZAÇÃO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SINALIZAÇÃO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATOS

 Contato Normalmente Aberto (NA):


 Contato Normalmente Fechado (NF):

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATOS

 Associação de Contatos

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATOS

 Associação de Contatos

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ TEMPORIZADO

 Os Relés temporizadores são dispositivos eletrônicos que permitem, em função


de tempos ajustados, comutar um sinal de saída de acordo com a sua função.

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ TEMPORIZADO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ TEMPORIZADO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ TEMPORIZADO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ TEMPORIZADO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

Dispositivo responsável pela acionamento


direto dos motores.

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES
Emprego de contator de corrente alternada

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

Emprego de contator de corrente contínua

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONTATORES

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
FUSÍVEIS

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
FUSÍVEIS

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
FUSÍVEIS DIAZED

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
FUSÍVEIS NH

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
FUSÍVEIS NH

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
FUSÍVEIS

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
DISJUNTOR MOTOR

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
DISJUNTOR MOTOR

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ DE SOBRECARGA (RELÉ TÉRMICO)

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ DE SOBRECARGA (RELÉ TÉRMICO)

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ DE SOBRECARGA (RELÉ TÉRMICO)

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
RELÉ DE SOBRECARGA (RELÉ TÉRMICO)

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONCEITOS BÁSICOS EM MANOBRA

SELO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
CONCEITOS BÁSICOS EM MANOBRA

INTERTRAVAMENTO

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SIMBOLOGIA

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ELEMENTOS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO
SIMBOLOGIA

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MOTOR ELÉTRICO

É um dispositivo que transforma energia elétrica em energia


mecânica (cinética, movimento) através de princípios do
eletromagnetismo.

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MOTOR ELÉTRICO

TIPOS DE MOTORES

DC – São motores elétricos movidos com corrente contínua e


permitem controle de velocidade. Possuem custo mais elevado e
requerem um sistema que converta energia alternada (energia da
rede) em energia contínua.

AC – São motores que funcionam com energia alternada, sendo


normalmente mais baratos do que os motores DC. Os Mais
modernos(motores de indução) podem ter sua velocidade alterada
com o uso dos inversores de frequências.

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MOTOR ELÉTRICO

FATORES DE SELEÇÃO DO MOTOR

 Fonte de alimentação: tipo, tensão, frequência, periculosidade,


altitude, simetria, equilíbrio etc.;

 Condições ambientais: agressividade, periculosidade, altitude,


temperatura etc.;

 Exigência da carga e condições de serviço: potência solicitada,


rotação, esforço mecânico, configuração física, ciclo de operação,
confiabilidade etc.;
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MOTOR ELÉTRICO

FATORES DE SELEÇÃO DO MOTOR

 Consumo e manutenção: varia com os interesses


econômicos, perspectiva a curto ou longo prazo;

 Controlabilidade: posição, torque, velocidade, corrente de


partida (de acordo com exigências da carga).

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MOTOR ELÉTRICO

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MOTOR ELÉTRICO

Os motores CA (corrente alternada) são os mais utilizados na


indústria. Isso ocorre pelo fato de serem mais barato na
construção e por não precisarem de conversor de tensão (de CA
para CC), já que funcionam com tensão alternada.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO
São assim chamados porque seus enrolamentos de campos são ligados
diretamente a uma fonte monofásica. São uma boa alternativa de
utilização nos locais onde não se dispõe de sistema trifásico para
alimentar motores trifásicos. Seu uso apenas se aplica em situações
que a potência for entre 1 a 2 kW.

Não é aconselhável utilizar motores monofásicos maiores que 3cv.


Podem ser usados em:

 Bombas d’águas
 Ventiladores

 Acionar pequenas máquinas


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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

Desvantagens:

 O motor monofásico é mais caro em relação ao trifásico;


 Sofre desgaste mecânico;

 Alcança apenas 60 a 70% da potência do motor trifásico do


mesmo tamanho;
 Apresenta rendimento e fator de potência menores;

 Não é possível inverter diretamente o sentido de rotação de


motores monofásicos.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

Os motores monofásicos podem ser divididos quanto: ao número


de terminais e quanto ao aspecto construtivo.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO COM DOIS TERMINAIS

 São motores que só funcionam com um único valor de tensão e


não podem ser adaptados a outras tensões.

 Não permitem a inversão do sentido de rotação , mesmo que se


inverta a ligação dos seus terminais (L1 e N). na rede elétrica

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO COM QUATRO TERMINAIS

 Permite a ligação em dois níveis de tensão (110/220 V);


 Não é possível inverter o sentido de rotação do motor.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO COM SEIS TERMINAIS

 Permite a ligação em dois tipos de tensão;


 Permite a inversão do sentido de rotação. É importante ressaltar que não é
possível fazer a inversão com o motor em movimento;

Ligação em 220 V

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO COM SEIS TERMINAIS

 Permite a ligação em dois tipos de tensão;


 Permite a inversão do sentido de rotação. É importante ressaltar que não é
possível fazer a inversão com o motor em movimento;

Ligação em 110 V

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

Quanto ao aspecto construtivo, podem ser:

 Motor de pólos sombreados

 Motor de fase dividida

 Motor com capacitor de partida

 Motor com capacitor permanente

 Motor com dois capacitores


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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO - PÓLOS SOMBREADOS (SHADED


POLE)

 É o mais simples, fiável e econômico dos motores monofásicos;


 Os mais simples são formados por pólos salientes. Cada pólo
(em geral 25% a 35%) possui uma parte abraçada por uma espira
de cobre em curto-circuito.
 A corrente induzida nessa espira faz com que o fluxo que a
atravessa sofra uma defasagem em relação ao fluxo da parte não
abraçada por ela. O resultado é que o motor começa a funcionar
e atingir a rotação nominal.
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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO - PÓLOS SOMBREADOS


 Apresentam somente um sentido de rotação. Para mudar o
sentido é necessário inverter a posição do eixo do rotor em
relação ao estator.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE PÓLO SOMBREADO

 Possuem baixo torque de partida (15% a 50% do nominal);


 Baixo rendimento e baixo fator de potência, tendo suas potências
ate no máximo ¼ cv;
 São ideais nas seguintes aplicações: movimentação de ar
(ventilador, exaustor, purificador de ambientes, unidades
refrigeradoras, secadores de roupas e de cabelo, pequenas bombas
e compressores, projetores d slides, gira-discos, e aplicações
domésticas).

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE FASE DIVIDIDA (SPLIT PHASE)

 Possui um enrolamento principal e auxiliar. Potência de ¾ cv;

 O enrolamento auxiliar cria um deslocamento de fase que produz o


torque necessário para a rotação inicial e a aceleração;

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE FASE DIVIDIDA (SPLIT PHASE)


 Quando o motor atinge uma rotação predeterminada, o enrolamento
auxiliar é desligado da rede por meio de uma chave (chave ou
disjuntor centrífugo) ou por relé de corrente, chave manual ou outro
dispositivo especial.

 O enrolamento auxiliar deve ser desligado após a partida do motor,


caso contrario, danifica-se. A inversão de fase ocorre se invertemos
a polaridade dos terminais de ligação na rede de um dos
enrolamentos, auxiliar ou principal. Essa inversão não pode ser
feita com o motor funcionando.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE FASE DIVIDIDA


A medida que o motor aumenta sua velocidade (em torno de 75% a
80%), pesos são deslocados para fora, superam a tensão existente
entre as mola que unem a chave centrifuga e abrem o contato auxiliar.
O contato auxiliar permanece aberto enquanto o motor estiver em
funcionamento.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE CAPACITOR DE PARTIDA


(CAPACITOR START)

 Semelhante ao motor de fase auxiliar, com a diferença que possui


um capacitor em serie com o enrolamento auxiliar;
 A função do capacitor é proporcionar elevados torque na partida;

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE CAPACITOR DE PARTIDA

 Possui um elevado torque de partida (entre 200% e 350% do torque


nominal), o motor de capacitor de partida pode ser utilizado em
uma grande variedade de aplicações e fabricado para potencias que
vão de ¼ cv a 125 cv.

 Permitem a inversão de fase com o motor em funcionamento.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE CAPACITOR DE PERMANENTE

 Nesse tipo de motor, o enrolamento auxiliar e o capacitor ficam


permanentemente ligados;

 possuem um baixo torque e podem ser usados em: máquinas de


escritório, ventiladores, sopradores, bomba centrífugas, esmeril,
furadeira, ar condicionado, etc.

 Possuem potência de 1/50 cv a 1,5 cv.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – DE CAPACITOR DE PERMANENTE

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – COM DOIS CAPACITORES

 São motores que utilizam dois capacitores: um para partida e outro


para funcionamento em regime permanente;

 São fabricados apenas para potências superiores a 1 cv.

 Permitem a inversão de sentido de rotação. Porém, inversões


frequentes podem danificar a chave centrifuga.

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MOTOR ELÉTRICO MONOFÁSICO

MOTOR MONOFÁSICO – COM DOIS CAPACITORES

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO

É mais utilizado, tanto na indústria como no ambiente doméstico,


devido ao simples fato do sistema de distribuição de energia elétrica
ser trifásico de corrente alternada.
Seu uso é aconselhável para potências superiores a 2kW, para
potências inferiores justifica-se o uso do motor monofásico.

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

 Robustez

 Baixo custo de aquisição e manutenção

 Possibilidade de controle de velocidade

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

 Bombas e compressores
 Ventiladores
 Moinhos
 Esteiras, correias transportadoras e elevadores
 Moedores e trituradores
 Serras, tornos e lixadeiras

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

 Estator: Local onde é gerado o campo girante.

A corrente elétrica ao passar por cada enrolamento produz um


campo magnético que gira numa certa velocidade chamada de
velocidade síncrona.

109
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

 Rotor: enrolamento constituído por barras curto-circuitadas nas


extremidades.

A corrente no circuito do rotor é induzida pela ação do campo


girante do estator.

O campo magnético do estator atrai o rotor, provocando a sua


rotação.

110
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

Quando o motor é energizado, ele funciona como um


transformador com o secundário em curto-circuito, portanto exige da
rede elétrica uma corrente muito maior que a nominal, podendo
atingir cerca de 8 a 10 vezes o valor da mesma.

111
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
FECHAMENTO MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO 6
TERMINAIS

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
Para identificar as bobinas de um motor trifásico de 6 terminais,
deve-se:
1. Identificar as bobinas 1, 2 e 3

2. Identificando a polaridade do primeiro conjunto de


bobinas

3. Identificando a polaridade do terceiro conjunto de


bobinas

115
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando as boninas 1, 2 e 3: Sabemos que o motor trifásico
tem 3 conjuntos de bobinas, e que cada um possuem 2 terminais,
logo teremos 6 terminais no motor trifásico. Identificar cada
bobina através do teste de continuidade e numerar
aleatoriamente os terminais de 1 a 6.

116
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Considerar que uma das bobinas foi polarizada
corretamente. Nesse exemplo, a bobina 2-5.

117
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 1:
1. Ligar os terminais 4 e 5 e alimentar nos terminais 1 e 2.

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 1:
1. Conectar uma lâmpada nos terminais 3 e 6.

119
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 1:
1. Resultando:

120
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 1:
1. Se a lâmpada acender, significa que a bobina 1 está
polarizada de forma INCORRETA.
2. Inverter os terminais 1 e 4 e ligar novamente!

121
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 3:
1. Ligar os terminais 5 e 6 alimentar nos terminais 2 e 3.

122
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 3:
1. Conectar uma lâmpada nos terminais 1 e 4.

123
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 3:
1. Resultando:
1. Identificando a polaridade da
bobina 3:
1. Resultando:

124
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Identificando a polaridade da bobina 3:
1. Se a lâmpada acender, significa que a bobina 3 está
polarizada de forma INCORRETA.
2. Inverter os terminais 3 e 6 e ligar novamente!

125
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO DE 6 TERMINAIS: IDENTIFICAÇÃO
E POLARIZAÇÃO DAS BOBINAS
1. Por fim, alimentar o motor com a polaridade definida pelo
operador e verificar se funciona bem.

126
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO

127
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 9 TERMINAIS

SÃO MOTORES ESPECIAIS APLICADOS QUANDO HÁ


NECESSIDADE DE ALIMENTAÇÃO EM 2 TENSÕES, ONDE
UMA É O DOBRO DA OUTRA.

128
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 9 TERMINAIS

SÃO MOTORES ESPECIAIS APLICADOS QUANDO HÁ


NECESSIDADE DE ALIMENTAÇÃO EM 2 TENSÕES, ONDE
UMA É O DOBRO DA OUTRA.

129
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS

130
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS

131
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS
DUPLO TRIÂNGULO

132
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS
DUPLO ESTRELA

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MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS
TRIÂNGULO SÉRIE

134
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS
ESTRELA SÉRIE

135
ACIONAMENTOS MOTOR ELÉTRICO

Para evitar estas altas correntes na partida, existem métodos de


acionamentos de motores elétricos que proporcionam uma redução
no valor da corrente de partida dessas máquinas, tais como:

 Partida Direta*
 Partida estrela-triângulo;

 Partida série-paralela;

 Partida por autocompensador;

 Partida com soft-starter;

 Partida com inversor de frequência.

136
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS

Partida Direta

137
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS

A partida direta é o método de partida de motores na qual o motor é


conectado diretamente a rede de disjuntores que vem da rede.
A tradicional partida direta de motores elétricos trifásicos pode ser
considerada como recurso ideal quando deseja-se usufruir do
desempenho máximo nominais de um motor elétrico trifásico.

Umas das características que devem ser aproveitadas é o torque de


partida (uma das principais características do motor elétrico).
No entanto, este sistema de partida é recomendado para motores que
possuam no máximo 7,5/10cv de potência.
138
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS

Características da partida direta


Sabemos que a partida direta implica diretamente na infraestrutura da rede de alimentação
onde este motor será instalado.

Dependendo da aplicação, é recomendado que seja aplicado a partida indireta.


As principais características da partida direta são:
•Conjugado nominal na partida;
•Corrente de partida pode chegar a 8 vezes a corrente nominal;
•Necessita de dispositivos de acionamento mais robustos;
•Custo elevado de manutenção.

139
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS
PARTIDA DIRETA
• Sistema de partida que possui como objetivo usufruir de
algumas características técnicas do motor logo na sua
partida.
• A sua grande vantagem é que permite um rápido
dimensionamento para motores que não precisam de
acionamento mais sofisticado.
• No dimensionamento dessa partida, deve-se atentar para os
dispositivos de acionamentos que serão empregados, como
por exemplo o contator, relé térmico, disjuntor e etc. 140
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS
PARTIDA DIRETA

141
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS
PARTIDA DIRETA

142
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS
PARTIDA DIRETA

• Esse tipo de partida implica diretamente no desempenho do


motor e principalmente na infraestrutura da rede de
alimentação onde esta máquina elétrica será instalada,
sendo por isso em algumas aplicação mais viável
utilizarmos outras partida.

143
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS
PARTIDA DIRETA
Restrições:
• A corrente do motor deve ser bem inferior à da rede;
• As instalações elétricas devem ter capacidade para conduzir
a corrente de partida (tempo curto) e a corrente nominal
(regime permanente);
• Os motores devem partir sem carga (a vazio). Somente
depois de se ter atingido a rotação nominal é que a carga
poderá ser aplicada
144
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS
PARTIDA DIRETA A PLENA CARGA
Restrições: Qual a diferença de partir com carga e sem carga
(a vazio) ???

6.0 12.0 15.0


145
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS
PARTIDA DIRETA A PLENA CARGA
Restrições: Qual a diferença de partir com carga e sem carga
(a vazio) ???

O tempo que dura a corrente de pico.

146
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Conjugado e corrente de partida na chave compensadora:

147
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Vantagens:

• Valores de conjugado (torque) de partida são plenos.


• Fácil dimensionamento quando comparado as outras
partidas.
• Fácil operação pelo usuário.
• Partida rápida
• Baixo custo

148
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Desvantagens:
• Valores de corrente de partida são elevados;
• Queda de tensão acentuada;
• O sistema deverá ser superdimensionado (elevação de
custos);
• Desobediência às normas vigentes que delimitam a queda
de tensão da rede.

149
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Aplicações:

É indicada para motores com potência máxima de 7,5 cv;

Bombas de poço e compressores.

150
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Esquema dos Circuitos

151
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Dimensionamento dos contatores:

Para dimensionar os contatores é preciso ter em mente que na


partida conduzirá 100% da corrente do motor, temos que a
corrente do Contator deverá ser igual ou superior a corrente
nominal do motor elétrico trifásico.
𝐼 𝑒 ≥ 𝐼 𝑛 𝑥 1, 15
: Corrente do contator
: Corrente nominal do motor na partida direta
1,15: fator de segurança que considera um acréscimo de 15% do
valor da corrente de trabalho odo contator
152
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Dimensionamento do fusível:
1ª Parte
Esse dimensionamento é feito levando em consideração que a
corrente máxima na partida do motor, além do tempo de
duração desse pico de partida de acordo com a curva do
fusível.

Ip = In x Ip/In
Onde:
- In é a corrente nominal do motor;
- Ip/In é o valor máximo que a corrente assume na partida,
em relação a sua nominal.
153
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Dimensionamento do fusível:
2ª Parte
A corrente do fusível dever ter valor superior a 20% da
corrente nominal do motor elétrico a qual será aplicado. Logo,
teremos a seguinte fórmula:

If = In x 1,2

Onde:
- In é a corrente nominal do motor;
- 1,2 é o valor máximo que a corrente assume na partida, em
relação a sua nominal.
154
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Dimensionamento do fusível:

3ª Parte
O fusível deve proteger os dispositivos de acionamento do
motor (contator e relé térmico), para isso devemos garantir
que a corrente do contator, bem como a do relé térmico seja
superior a do fusível escolhido.

𝐼 𝑓 ≤ 𝐼𝑓 𝑚𝑎𝑥 𝐾 1 𝐼 𝑓 ≤ 𝐼 𝑓 𝑅𝑇
155
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Dimensionamento do Relé Térmico:

O relé térmico tem como função proteger a integridade do


motor elétrico; devendo possuir em sua faixa de ajuste, a
mesma corrente nominal do motor além de ser compatível ao
contator escolhido, pois caso contrário não será possível
realizar sua montagem ao contator.

Ir = 1,15 a 1,25xIn 156


MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Dimensionamento por software:

157
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Dimensionamento por software:

158
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA
Exercícios

1. Dimensionar a partida direta de um motor de 5 cv, 220 V,


In= 13,8 A, Ip/In =8,2, FS = 1,15. Com pico de partida de 5
segundos.
2. Dimensionar uma partida direta um motor de 5 cv, 380
V/60Hz, Ip/In = 7 .
3. Dimensionar a partida direta de um motor de 3 CV,
220/380/440 V, In= 8,4 A/4,86 A/4,20 A, Ip/In = 6,7, FS =
1,15, . Com pico de partida de 5 segundos 159
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA

160
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO

161
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA DIRETA SINALIZADA

162
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS

Partida Estrela Triângulo

163
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Conceito e características

• Sistema que possui como objetivo diminuir o pico da


corrente de partida de motores fazendo uso das ligações das
bobinas. A sua grande vantagem é que permite um
dimensionamento mais barato no que se refere ao valores
menores dos componentes da ligação.
• No dimensionamento dessa partida, deve-se atentar para os
dispositivos de acionamentos que serão empregados, como
por exemplo o contator, relé térmico, disjuntor e etc 164
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Conceito e características

• Esse tipo de partida implica diretamente no desempenho do


motor, em especial no seu torque (força). Isso ocorre devido
a redução drástica corrente de partida, cerca de 1/3 menor.

165
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Conceito e características

Restrições:
– Não se deve usar o motor na partida em estrela para aciona
carga, uma vez que nessa configuração o mesmo não possui
disponível o torque máximo.

166
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Conceito e características

167
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Vantagens e Desvantagens

Vantagens

• Baixa corrente de pico na partida(3 vezes menor).


• Componentes com valores de dimensionamento menor;
• Diminuição de custos.

168
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Vantagens e Desvantagens

Desvantagens

• Baixo torque na partida;


• Logica de funcionamento pouco mais elaborada.
• Aumento do numero de componentes quando comparados
a partida direta (aumento de gastos).

169
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Aplicações práticas em acionamentos
Aplicações :

É indicada para motores com que o pico de partida é elevado;

Bombas e maquinas industriais.

170
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Esquemas dos circuitos: 1 estágio

171
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Esquemas dos circuitos: 2 estágio

172
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Dimensionamento dos contatores:
Para dimensionar os contatores é preciso ter em mente que na
partida triângulo teremos 58% da corrente do motor, temos
que a corrente do Contator deverá ser igual ou superior a
corrente nominal do motor elétrico trifásico.

𝐼𝑘 1= 𝐼𝑘2 ≥ 𝐼 𝑛 𝑥 0 , 58 𝑥 1, 15

: Corrente do contator em estrela


: Corrente nominal do motor
1,15: fator de segura que considera um acréscimo de 15% do valor da corrente de
trabalho odo contator 173
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Dimensionamento dos contatores:
Para dimensionar os contatores é preciso ter em mente que na
partida conduzirá 33,33% da corrente do motor, temos que a
corrente do Contator deverá ser igual ou superior a corrente
nominal do motor elétrico trifásico.

𝐼𝑘 3 𝑒 ≥ 𝐼 𝑛 𝑥 0 , 33 𝑥 1, 15

: Corrente do contator em estrela


: Corrente nominal do motor
1,15: fator de segura que considera um acréscimo de 15% do valor da corrente de
trabalho odo contator 174
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Dimensionamento do fusível:
1ª Parte
Esse dimensionamento é feito levando em consideração que a
corrente máxima na partida do motor, além do tempo de
duração desse pico de partida de acordo com a curva do
fusível.

Ip = 0,33.In x Ip/In
Onde:
- In é a corrente nominal do motor;
- Ip/In é o valor máximo que a corrente assume na partida,
em relação a sua nominal.
175
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Dimensionamento do fusível:
2ª Parte
A corrente do fusível dever ter valor superior a 20% da
corrente nominal do motor elétrico a qual será aplicado. Logo,
teremos a seguinte fórmula:

If = In x 1,2

Onde:
- In é a corrente nominal do motor;
- 1,2 é o valor máximo que a corrente assume na partida, em
relação a sua nominal.
176
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Dimensionamento do fusível:

3ª Parte
O fusível deve proteger os dispositivos de acionamento do
motor (contator e relé térmico), para isso devemos garantir
que a corrente do contator, bem como a do relé térmico seja
superior a do fusível escolhido.

𝐼 𝑓 ≤ 𝐼𝑓 𝑚𝑎𝑥 𝐾 1 𝐼 𝑓 ≤ 𝐼 𝑓 𝑅𝑇

177
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Dimensionamento do Relé Térmico:

O relé térmico tem como função proteger a integridade do


motor elétrico; devendo possuir em sua faixa de ajuste, a
mesma corrente nominal do motor além de ser compatível ao
contator escolhido, pois caso contrário não será possível
realizar sua montagem ao contator.

Ir = 1,15 a 1,25xIn
178
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Considerações Finais:

Partida ESTRELA TRIÃNGULO é um tipo simples de


acionamento para motores deseja-se REDUZIR a CORRENTE
de PARTIDA, em especial o PICO de corrente no acionamento
da máquina.
Esse tipo de partida é uma alternativa bem vantajosa, uma vez
que faz uso dos próprios enrolamentos do motor. Devendo o
projetista ter em mente que a nesse modelo de partida não está
disponível o torque máximo do motor(estrela) já no inicio. 179
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Exercícios

1. Dimensionar a partida estrela triângulo de um


motor de 5 cv, 220 V/380 V,In= 13,8 A, Ip/In =8,2,
FS = 1,15. Com pico de partida de 5 segundos.

2. Dimensionar a partida estrela triangulo de um


motor de 7,5 CV, 220/380 V, In= 8,4 A/4,86 A,
Ip/In = 6,7, FS = 1,15, . Com pico de partida de 5
180
segundos
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Exercícios

181
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS

Partida Chave Compensadora

182
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Conceito e características:

Sistema que possui como objetivo reduzir a corrente de


partida. A sua grande vantagem é que ao inserirmos o
autotransformador trifásico, pode-se escolher a tensão a ser
aplicada no motor. Sendo as mais comuns com seleção de
50%, 65% e 80% da tensão da rede quando comparadas a
partida estrela triangulo que é de 58%.

183
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Conceito e características:

184
Chave compensadora
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Conceito e características:

• A redução na tensão é de responsabilidade do


autotransformador no momento da partida do motor;
• A seleção do autotransformador é feita baseada potencia do
motor, nos TAPs exigidos e na relação de manobras/horas
que a chave vai realizar;
• Deve ser usada apenas para a partida do motor, devendo ser
retirada do circuito após um tempo estabelecido;
185
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Conceito e características:

• Caso permaneça ligado após a partida, corre-se o risco de


queimá-lo por sobreaquecimento;

• Deve-se ter em mente que o transformador precisa de um


tempo para esfriar após ter sido acionado na partida do
motor, sendo necessário um controle no limite de manobras.

186
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Conceito e características:

• Como a redução de tensão provoca redução na corrente de


partida e no torque, de acordo com o TAP teremos:

• Para derivação de 50% →

• Para derivação de 65% →

187
• Para derivação de 80% →
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Conceito e características:

188
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Vantagens e Desvantagens:

Vantagens

• Pode ser usada para motores que partem com carga;


• Pode-se escolher a situação mais adequada à partida de
acordo com o TAP;
• Em alguns circuito, após a partida o autotransformador
comportam-se como reatância em serie com o motor,
ajudando a reduzir o pico de corrente na transição. 189
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Vantagens e Desvantagens:

Desvantagens

• Custo elevado do autotransformador;


• Grande espaço ocupado pelo conjunto;
• Necessidade de intervalo de partida consecutivas,
respeitando o numero de manobras/horas do
autotransformador.
190
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Aplicações práticas em acionamentos
Aplicações :

É indicada para motores de potência elevada, que acionam


cargas com alto índice de atrito.

britadoras e máquinas acionadas por correia.

191
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA

192
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Dimensionamento dos contatores:
Para dimensionar os contatores é preciso ter em mente o
momento em que cada um irá aturar, além do percentual de
ajuste do TAP.

K1 deve ser dimensionado pela corrente nominal do motor.


K2 e K3 devem ser dimensionado pela posição no circuito e
operação do TAP.
TAP K2 x In K3 x In

80% 0,64 x In 0,16 x In


65% 0,42 x In 0,23 x In
193
50% 0,25 x In 0,25 x In
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Dimensionamento dos contatores:

Para dimensionar os contatores é preciso ter em mente o


momento em que cada um irá aturar, além do percentual de
ajuste do TAP.

K1 deve ser dimensionado pela corrente nominal do motor.


K2 e K3 devem ser dimensionado pela posição no circuito e
operação do TAP() .
TAP K2 x In K3 x In
80% 0,64 x In 0,16 x In
65% 0,42 x In 0,23 x In
50% 0,25 x In 0,25 x In 194
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Dimensionamento do fusível:
Esse dimensionamento é feito levando em consideração que a
corrente máxima na partida do motor depende do ajuste do
TAP:

Ip compensada = In x Ip/In x
Onde:
- In é a corrente nominal do motor;
- Ip/In é o valor máximo que a corrente assume na partida,
em relação a sua nominal. 195
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Exercícios

1. Dimensionar a partida por autotransformador de um


motor de 30 cv, 220 V, In= 75,5 A, Ip/In =7,5, FS = 1. Serão
executado três manobras por hora e o tempo estimado
para a partida é de 7 segundos. O autotransformador
possui TAP de 80% e 65%.
2. Dimensionar uma chave de partida compensadora para
um motor de 30cv, VIII pólos, 220V/60Hz, com
196
comando em 220V, tap de 80%,Tp = 15s.
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Exercícios

197
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
PARTIDA CHAVE COMPENSADORA
Considerações Finais

Partida com chave compensadora consiste usar um autotransformador com


TAP ajustável, visando diminuir a corrente de partida do motor e
consequentemente o dimensionamento dos componentes do circuito.

Esse tipo de partida é uma alternativa bem vantajosa quando comparado a


partida estrela triangulo, em especial para grandes motores.
O autotransformador possui características técnica que não permitem que o
mesmo seja usado numa quantidade alta de manobra, devendo o mesmo ser
retirado do circuito após a partida do motor.
198
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS

Partida Eletrônica
Soft-Starter

199
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Considerações Iniciais
Constituídas de um circuito eletrônico;

Acoplado a um microprocessador para controle;

Permite o controle do torque do motor e a corrente de partida em


função da exigência da carga.

200
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Definições Básicas
•A chave de partida a estado sólido consiste de um conjunto
de pares de tiristores (SCR) ou combinações de
tiristores/diodos, para cada fase do motor.

•O ângulo de disparo de cada par de tiristores é controlado


eletronicamente para aplicar uma tensão variável no motor
durante a aceleração.

201
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Definições Básicas
•Este comportamento é, muitas vezes, chamado de partida
suave (soft-starter).

•No final do período de partida, ajustável conforme a


aplicação, a tensão atinge seu valor pleno após uma
aceleração suave ou uma rampa ascendente, ao invés de ser
submetido à transição brusca, como ocorre com o método de
partida por ligação estrela-triângulo.

202
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Definições Básicas
•Com isso, consegue-se manter a corrente de partida
próxima da nominal e com suave variação, como desejado.

203
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Vantagens
•Corrente de partida próxima à corrente nominal;
•Não existe limitação do número de manobras/hora;
•Longa vida útil pois não possui partes eletromecânicas
móveis;
•Torque de partida próximo do torque nominal;
•Pode ser empregada também para desacelerar o motor.

204
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Desvantagens
•Maior custo na medida em que a potência do motor é
reduzida.

205
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Considerações Iniciais

206
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Considerações Iniciais

Vn

Vp

tempo

Tempo de partida 207


MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Considerações Iniciais

208
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (SOFT-STARTER)
Considerações Iniciais

209
DIMENSIONAMENTO DE PARTIDAS

Partida Eletrônica
Inversor de Frequência

210
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Considerações Iniciais

211
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Considerações Iniciais

212
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Considerações Iniciais

213
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Considerações Iniciais

214
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Considerações Iniciais

215
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Frenagem Motor de Indução
 Frenagem por inversão de fase
 Frenagem por corrente CC

216
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Frenagem por contra-corrente:
 Obtém-se a frenagem por contra-corrente através da
inversão de duas fases da tensão de alimentação do
enrolamento estatórico.
 Dessa forma, a rotação do rotor fica agora contrária a um
torque que atua em direção oposta e começa a
desacelerar (frenar).
 Quando a velocidade cai a zero o motor deve ser
desenergizado, caso contrário, passará a funcionar em
sentido oposto.

217
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Frenagem por injeção de corrente contínua (CC):
 É obtida através da desconexão do estator da rede de
alimentação e da posterior conexão a uma fonte de
corrente contínua.

 Quando utilizado um inversor de frequência, a tensão


contínua a ser aplicada no estator do motor é obtida
através do disparo dos transistores do inversor, não
necessitando de nenhum dispositivo adicional, pois a
tensão CC é proveniente do próprio circuito
intermediário do inversor.
218
MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO
CHAVE DE PARTIDA ELETRÔNICA (INVERSORES DE
FREQUÊNCIA)
Frenagem Motor de Indução

219

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