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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

DIRETORIA ACADÊMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Perspectivas em Pesquisa em Educação


Matemática I
Prof.ª: Dra. Clarissa de Assis Olgin
Mestrandas: Keila Martins
Michele Fortes de Vargas
Apresentação – Projeto de Pesquisa
Orientadora: Dra. Marlise Geller

Linha de Pesquisa: Educação Inclusiva em Ensino de Ciências e Matemática

• Desenvolvimento de processos investigativos, envolvendo temáticas da Educação Especial


frente à política da inclusão no contexto sociopolítico e histórico brasileiro, contemplando
a reflexão sobre os métodos e técnicas para o ensino de Ciências e Matemática.

• Desenvolvimento e análise de processos de ensino e aprendizagem na Educação Inclusiva,


fomentando a formação de profissionais com uma postura crítica e reflexiva sobre o ensino
de Ciências e Matemática na perspectiva da inclusão.
BASES DA APRENDIZAGEM MATEMÁTICA E O TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA: UM ESTUDO SOBRE AS FUNÇÕES COGNITIVAS
ATENCIONAIS E DE MEMÓRIA

01 02
Problema Objetivos: Geral e Objetivos
de específicos
Pesquisa
03
Metodologia
01
Problema de
Pesquisa
Problema de Pesquisa

Como ocorre, como é estimulada a atenção e memória


nos alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) através
das funções cognitivas embasadas na Neurociência?
02
Objetivo Geral
Objetivo Geral

Com esta pesquisa, tem-se a intenção de identificar


contribuições para a aprendizagem matemática
fundamentados na Neurociência, a fim de construir
conhecimentos para dar embasamento ao ensino e
aprendizagem do aluno com TEA ( transtorno do Espectro
Autista).
Objetivos específicos

• A partir dos conhecimentos e aplicações em neurociências na sala de


aula sugerir e auxiliar em estratégias para uma modalidade de ensino adaptada e
flexibilizada de ensino para alunos com TEA.

• Investigar, por meio de intervenções pedagógicas, as bases da aprendizagem


matemática de alunos com TEA.
03
Metodologia
Metodologia

Essa pesquisa utilizou-se de uma abordagem qualitativa de pesquisa com enfoque exploratório e
descritivo, decorrente de um estudo de caso, na busca de responder à pergunta: Como ocorre, como é
estimulada a atenção e memória nos alunos com TEA (Transtorno do Espectro Autista) através
das funções cognitivas embasadas na Neurociência?

Nessa abordagem exige do pesquisador a sensibilidade para compreender, descrever,


interpretar e analisar os fenômenos a serem estudados e uma literatura específica para o domínio do
processo em pesquisa. Para Flick (2009, p. 20), a "pesquisa qualitativa é de particular relevância ao
estudo das relações sociais devido à pluralização das esferas de vida".
Muito Obrigada
Obstáculos Epistemiológicos em Matemática, segundo Bachelard:

Obstáculo da Obstáculo da
Representação Certeza Inicial

O pensamento matemático muitas


Ideias preconcebidas sobre a
vezes se apega às representações
certeza das verdades matemáticas
visuais dos números e conceitos
podem dificultar a exploração de
matemáticos, tornando difícil a
novas possibilidades e conceitos
compreensão de abstrações mais
matemáticos.
complexas.
Obstáculos Epistemiológicos em Matemática, segundo Bachelard:

Obstáculo da Obstáculo do
Generalização Formalismo
Prematura Excessivo

A tendência de generalizar regras


e padrões matemáticos com base Um foco excessivo na
em poucos exemplos pode levar a manipulação de símbolos e regras
conclusões incorretas. matemáticas pode levar à perda
de significado e compreensão real
dos conceitos.
Obstáculos Didáticos em Matemática, segundo Bachelard:

Obstáculo da Obstáculo do
Linguagem Ensino
Tradicional:

A utilização de terminologias
complexas ou inadequadas pode Métodos de ensino tradicionais
dificultar a compreensão dos que enfatizam a memorização de
conceitos matemáticos pelos fórmulas e procedimentos podem
alunos.. inibir o pensamento crítico e a
criatividade dos alunos..
Obstáculos Didáticos em Matemática, segundo Bachelard:

Obstáculo da Obstáculo da
Autoridade do Avaliação
Professor

Uma excessiva autoridade do


professor pode inibir o Sistemas de avaliação que enfatizam
questionamento e a exploração apenas respostas corretas e não valorizam o
independente dos alunos. processo de aprendizagem podem
desencorajar os estudantes a enfrentar
desafios matemáticos.
ERRO

• Revelar Obstáculos Conceituais: O erro muitas vezes indica que há uma falha na compreensão
de um conceito matemático ou científico. Ao cometer um erro, o estudante ou pesquisador pode
perceber a presença de obstáculos conceituais que precisam ser superados para uma compreensão
mais profunda.

• Estimular a Reflexão e a Crítica: Ao se deparar com um erro, o indivíduo é incentivado a


refletir sobre o processo que o levou ao erro. Isso pode levar a uma análise crítica do raciocínio
utilizado e a uma busca por soluções mais acuradas.
• Promover a Reconstrução do Conhecimento: Ao confrontar o erro e reconhecê-lo
como tal, ocorre uma necessidade de reconstrução do conhecimento. Esse processo de
reconstrução pode levar a uma compreensão mais sólida e aprofundada dos conceitos
matemáticos.

• Indicar a Necessidade de Mudança de Perspectiva: O erro muitas vezes surge


quando os indivíduos estão presos a uma perspectiva particular ou obstáculo
epistemiológico. Reconhecer o erro pode sinalizar a necessidade de adotar uma
abordagem diferente para resolver problemas e compreender conceitos.

• Favorecer a Evolução do Pensamento: A superação de obstáculos epistemiológicos


envolve uma evolução do pensamento e a capacidade de transcender as limitações do
conhecimento atual. O erro desempenha um papel nesse processo, incentivando a busca
por novas soluções e abordagens.

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