Você está na página 1de 10

Permaneci imóvel, toda minha atenção concentrada no movimento

de meus dados. Senti, repentinamente, uma consciência vaga como se


fosse de algo esquecido um frêmito de um pensamento que retorna; e, de
alguma maneira, foi-me revelado o mistério da linguagem.
Soube então que “á-g-u-a” significava algo frio e maravilhoso que
estava fluindo sobre minha mão. A palavra viva despertou minha alma,
deu-lhe luz, alegria, tornou-a livre!... Tudo tinha um nome e cada nome
dava origem a um novo pensamento.
Quando voltamos para casa, todo objeto que eu tocava parecia palpitar
com a vida...
Apendi, naquele dia, um grande número de palavras novas... Palavras que
fariam o mundo desabrochar para mim.

Helen Keller, Story of My Life


 Helen Keller tornou-se cega e surda com 1 ano e 7 meses de idade
após uma doença grave na infância;

 Ela foi desperta para o mundo consciente, pleno de pensamento e


inteligível pela sua professora, Anne Sullivan;

 A professora segurou uma das mãos de Helen debaixo de uma


torneira da qual fluía um janto de água na mão de Helen. Enquanto
isso, ela soletrava por meio de um alfabeto manual na outra mão de
Helen a palavras “á-g-u-a” para despertar a mente.

Explique esses fenômenos e porque eles ocorrem?


O QUE VOCÊ VAI ESTUDAR NESTE CAPÍTULO

- O cérebro humano é “estruturado” para a capacidade de


leitura e para falar;

- Inclusive para falar e ler com as mãos.


SURGIMENTO DA ESCRITA

 A linguagem escrita surgiu há mais de 5 mil anos;

 A escrita feita com caracteres cuneiformes que eram ideográficos.


SISTEMA FONOGRÁFICO

 É a capaz de representar os sons da linguagem por meio dos sinais


gráficos.
LINGUAGEM VERBAL

A evolução da linguagem verbal desde dos primórdios deixou marcas


em nosso cérebro, onde podemos encontrar circuitos especializados no
processamento da linguagem.
AS REGIÕES DO CÓRTEX CEREBRAL
MODELO DE DUPLA-ROTA
• Obrigada e obrigado!!!

“Nunca permita acreditar que você não é capaz, que nunca vai atingir
os seus objetivos...”

Mls.ufmg@gmail.com
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• MIYAKE, A. et al. The unity and diversity of executive functions and their contributions to complex 'frontal lobe' tasks: a latent variable analysis.
Cogn. Psychol., v. 41, p. 49–100, 2000.

• NERSESSIAN, N. J. In the theoretician’ s laboratory: Thought experimenting as mental modeling. Philosophy of Science Association, v. 2, 1992.

• OLIVEIRA, M. K. de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997.

• PEREIRA, M.R.S. Considerações sobre a epistemologia dos experimentos mentais. Conjectura, v. 20, n. 2, p. 181-197, 2015.

• PROGRAMME FOR INTERNATIONAL STUDENT ASSESSMENT (PISA). Assessment and analytical framework: mathematics, reading,
science, problem solving and financial literacy. Paris: OECD, 2013.

• QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L. V. Manual de Investigação em Ciências Sociais. 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2005.

• TONIETTO, L. et al. Interfaces entre funções executivas, linguagem e intencionalidade. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 21, n. 49, p. 247-255, 2011.

• VIEIRA, J. et al. Funções executivas e games: teoria e prática dentro do contexto escolar. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GAMES E
ENTRETENIMENTO DIGITAL, 16, 2017. Anais [...] Curitiba, PR, 2017.

• VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução: Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001. (Psicologia e
pedagogia).

Você também pode gostar