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Dileiny Antunes Geronutti Ayub

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Definições- Fim de vida
“implica em uma atitude que
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tem como propósito o alívio do


“conjunto de condutas e sofrimento, para que se
cuidados com o paciente e mantenha o maior bem-estar e
conforto possível, e que haja o “corresponde a um período em
sua família, que se
abandono de uma atitude que que se observa uma
encontra em rápido
vise a cura”. (Nicolau, 2013) deteriorização do estado geral
declínio funcional”.
do doente evidenciando-se
(SBGG,2014)
astenia, anorexia e
“uma doença irreverssível, cuja morte se agravamento do nível de
espera que ocorra apesar de todos os consciência”.(Watson, 2005)
esforços ao nosso alcance, quer dizer, está
no processo final de vida, vivendo de
acordo com as suas circunstãncias “a pessoa em fim de vida é
individuais, familiares, socioculturais e as entendida como aquela que
do seu meio”. (Moreira, 2001) não tem possibilidade de cura
e que sabe que a morte está
próxima”. (Gutierrez,2001)
Definições- Período
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Não há consenso na literatura: meses, dias, horas

(SBGG,2014)
Princípios
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Cuidados mais dignos Tratamentos e


e adequados procedimentos
desnecessários que
Beneficência causam sofrimento

Não Maleficência
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Como dar apoio a unidade familiar?

Como realizar a comunicação com este adolescente e sua família sobre metas e planos de
tratamento?

Quais decisões devem ser compartilhadas?

Como prevenir lesões por pressão neste paciente?

Como auxiliar nos sintomas físicos, psiquicos, espirituais e sociais?


Comunicação
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O paciente e sua família entendem o que está ocorrendo neste momento?

Escuta ativa, Conhecer


empática, cuidadosa- expectativas, anseios,
incluir o “outro” nas medos, preocupações
decisões
Objetivo do cuidado
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Proporcionar o máximo de conforto, promovendo a máxima qualidade e dignidade de vida ao


doente e família, prevenindo e aliviando o sofrimento

(Doyle & Jeffrey, 2005; Neto, 2010a)


Objetos do cuidado
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“não se acompanha apenas uma pessoa, acompanha-se uma pessoa e o


seu ambiente, sua família, seus amigos, porque tal acontecimento
transforma toda a gente, e não só aquela ou aquele que vai morrer”.

(Nicolau, 2014)
Controle de sintomas
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Dispnéia
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Dispneia- experiência subjetiva, na qual questões psicológicas, sociais e espirituais (perda,


medo de morrer, ansiedade) podem influenciar na percepção
Abordagem não farmacológica:

● Redução e manuseio da ansiedade através de relaxamento e técnicas de respiração


● Explicações do que está acontecendo
● Local adequado para poder expressar os medos e preocupações
● Redução da atividade física com o uso de cadera de rodas e de elevador
● Aumento da sensação de movimento do ar com uso de ventiladores, janelas abertas

***O oxigênio é frequentemente ofertado e alivia a dispneia apenas quando há hipoxemia


Seu uso é controverso
Pode ter valor simbólico
Abordagem farmacológica:

● Em caso de broncoespasmos- broncodilatadores


● Excesso de secreção: reduzir oferta de fluidos e considerar anticolinérgicos
● Efusões: considerar toracocentese se apropriado
● Se necessário, uso de opioides fortes de 25 a 50% da dose analgésica
● Se necessário, uso de benzodiazepínicos como o Midazolam
● Suplementação de oxigênio se paciente estiver hipoxêmico- uso controverso
● Cateter de Alto Fluxo Nasal (ar quente e umido- efeitos fisiológicos se traduzem em
diminuição do trabalho respiratório e alívio da hipoxemia)
Lesão por pressão
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• Manter o conforto do paciente é fundamental;


• Reduzir a pressão do colchão, com aliviadores
de pressão (coxins) ou colchões especiais
(pneumático, caixa de ovo);
• Manter a pele hidratada utilizando hidratantes
ou óleos;
• Orientar o paciente e seu cuidador sobre
posicionamento e transferência;
• Mudanças de decúbito devem ser avaliadas de
forma individualizada, priorizando o conforto do
paciente e pode ser preterida se esse for o caso;

Lesão por pressão
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● A pele é o reflexo do que está ocorrendo com o organismo=


falência
● Evitar medidas fúteis e desproporcionais, que causem dor e
desconforto
Agitação
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● Primeiramente, fatores predisponentes devem ser excluídos: hipoxemia, distúrbios metabólicos


(uremia, encefalopatia hepática), desidratação, infecções, entre outros;
● Correção de causas reversíveis;
● Atuar no ambiente: torná-lo mais calmo, iluminação adequada, evitar contenção;
● Neurolépticos no caso de delirium hiperativo.
Morte e o Morrer- o que fazer de diferente?
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Morte e o Morrer
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Morte e o Morrer- o que fazer de diferente?
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Luto
Referências Bibliográficas
HOSPITAL DE AMOR

Comissão Permanente de Cuidados Paliativos da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vamos falar de
Cuidados Paliativos, 2014

GUTIERREZ, PL.. O que é o paciente terminal?. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 47, n. 2, p. 92, June 2001 .
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
42302001000200010&lng=en&nrm=iso>. access on 11 Mar. 2021.
https://doi.org/10.1590/S0104-42302001000200010.

ROSSA, MJNM. Pessoa em fim de vida – Vivências dos Enfermeiros. Mestrado em Bioética. Faculdade de Medicina
de Lisboa. Lisboa. 2007.

Moreira, I. (2001). O doente terminal em contexto familiar : uma análise da experiência de cuidar vivenciada pela
família. Coimbra : Formasau. ISBN: 972-8485-22-0.

Watson, 2005 - Watson M, Lucas C. Oxford Handbook of Palliative Care. 1ª ed. New York: Oxford University Press;
2005. ISBN 978-0-19-923435-6.

Nicolau, CVV. CONFORTO DOS DOENTES EM FIM DE VIDA EM CONTEXTO HOSPITALAR. Mestrado em Cuidados
Paliativos. Universidade de Lisboa. Lisboa. 2013.

Doyle, D., & Jeffrey, D. (2005). Palliative care in the home. Oxford: Oxford University Press. ISBN: 0-19-2632272
REFERENCIAS
Comissão Permanente de Cuidados Paliativos da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Vamos falar de Cuidados Paliativos, 2014.
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