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PRÁTICAS DE ENFERMAGEM PARA A PROMOÇÃO DO PARTO

HUMANIZADO

ALUNOS:
Dayane Jaques de Camargo
Isabella Aparecida Ferreira da Silva
Thatyane Soares Ferreira
ORIENTADORA: Professora e enfermeira Fernanda
de Lima
INTRODUÇÃO
O parto humanizado é uma abordagem centrada na mulher, buscando
respeitar suas escolhas e necessidades durante o processo de dar à luz.
As práticas de enfermagem desempenham um papel crucial nesse
contexto, priorizando o cuidado empático, o suporte emocional e a
promoção de um ambiente acolhedor para garantir uma experiência
positiva e segura para a gestante.
• Descrever a fisiologia do parto.
• Definir Parto Humanizado

OBJETIVOS • Evidenciar práticas de Enfermagem na


promoção do Parto Humanizado.
PARTO NORMAL
▪ O parto normal é o nascimento pelo canal vaginal
onde o bebê nasce naturalmente dentro de

37 a 42 semanas de gestação completas.

▪ Recomendação: Durante o parto normal, deve haver uma

justificativa válida para intervir no processo natural,

segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1996 .


▪ O sucesso de um parto normal depende de 5
fatores:

▪ Passageiro (feto e descolamento da placenta);

▪ Passagem (pelve e passagem da criança /


músculo perineal);

▪ Força (contração uterina);

▪ Posição da mãe; resposta psicológica .


▪ No parto normal além do desempenho fisiológico.

▪ Contamos também com o funcionamento do sistema


psicoemocional.

▪ Deve se enfatizar a importante introdução do Programa


de

▪ Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN)


criado em 2000, que visa melhorar a qualidade do
atendimento

pré-natal e salvar o importante papel da mulher no parto .


REDE CEGONHA
▪ Nesse sentido, é necessário citar a Rede Cegonha,
modelo que tem como foco a saúde materno-infantil,
que se caracteriza pelo acompanhamento dos planos
reprodutivos das mulheres, na gravidez, parto, nascimento
e condições pós-parto.
CESÁREA
▪ Cesariana é um procedimento cirúrgico no qual é
feita uma incisão na parte inferior do abdômen
e na parede do útero até alcançar o bebê,
quando está bem indicada, ou seja,
em emergências onde o parto normal coloca
a mãe e / ou o feto em risco, desempenha um papel importante na
obstetrícia, na redução da morbidade e mortalidade materna e infantil.
CESÁREA
▪ Décadas atrás, as cesarianas eram realizadas apenas em situações
em que a vida de mãe ou do feto
estivesse em perigo.
▪ Hoje o aumento dos partos cesárias é em todo território mundial.
▪ O Brasil é uns dos países com mais alto índice desse tipo de
procedimento, mesmo sem necessidade.
▪ Cerca de 52% de todos os partos são por cesariana,
contrariando as recomendações da Organização Mundial da Saúde
(OMS).
▪ Nas últimas três décadas a quantidade ideal seriam
de 10% a 15% de cesarianas mediante a totalidade de partos.
▪ A justificativa para o número de partos cesáreos é grande, mesmo
em mulheres com risco habitual na gravidez, indicando que cerca de
80% desses partos foram realizadas sem sinais reais de trabalho de
parto.
▪ Estudos dividem as indicações de cesárea em absolutas e relativas.
▪ Absolutas: o bebê está vivo, foi a óbito ou não pode ser retirado por
parto vaginal, cesariana é a única opção.
▪ Indicações relativas: são fetos não reativos,
mulheres grávidas HIV + (conforme a carga viral), posição pélvica,
prematuridade, sofrimento fetal, descolamento da placenta, hiperplasia
placentária, infecção primária, herpes genital e placenta prévia.
PARTO HUMANIZADO
ENTENDE-SE COMO, FISIOLOGIA DO
PARTO, O PROCESSO NATURAL DO
‘‘NASCER’’
A APLICAÇÃO DE MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA
ALÍVIO DA DOR alívio da dor
Transmitir apoio, acolhimento, calma e segurança a puérpera.
▪ Garantia do direito a acompanhante, oferecimento de banho
morno, estímulo à deambulação, promoção de ambiente adequado
para o cuidado
▪ Facilitação no acesso às informações, estímulo à participação ativa
das parturientes.
▪ Promoção da amamentação ainda na sala de parto e de exercícios
respiratórios.
As práticas que menos se prevalecem, é a assistência voltada às práticas
rotineiras, que interferem totalmente na fisiologia do parto, como: uso
de ocitocina, utilização de medidas farmacológicas, episiotomia de
rotina, amniotomia, cateterização venosa profilática, pressão do fundo
uterino, transferência da gestante para outra sala no segundo estágio do
trabalho de parto, tricotomia e dieta zero durante o trabalho de parto.
USO DE OCITOCINA E UTILIZAÇÃO DE MEDIDAS
FARMACOLÓGICAS

\\\\
EPISIOTOMIA DE ROTINA E AMNIOTOMIA

\\\
cateterização venosa profilática
pressão do fundo uterino

\\
tricotomia e dieta zero durante o trabalho de parto.
Quando a mulher tem um parto natural, acaba sendo mais
eficaz para uma lactação mais precoce e efetiva, por não
haver dor de incisão ou efeito pós anestésico, como na
cesariana.
O empoderamento é um neologismo originado da
palavra “empowerment”, que significa delegar
poder.
O empoderamento feminino vem construindo novos mecanismos de responsabilidades coletivas, de
tomada de decisões e responsabilidades compartilhadas.
Se tratando de gestantes, significa permitir que cada
mulher seja a protagonista de seu parto e que seu direito
de parir seja respeitado.
\\
A mulher empoderada para o parto saberá o que se passa em seu corpo
neste momento único e assim terá força para enfrentar os obstáculos
externos e internos.

\\
Nas diretrizes de assistência ao parto e nascimento da OMS, são muitas práticas vistas como humanizadas.
Durante o pré-natal deve-se planejar o parto, riscos a
ocorrência de complicações devem ser avaliadas durante a
gravidez, a posição da gestante deve sempre ser respeitada.
\\
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo aqui apresentado teve como objetivo analisar, identificar,
descrever, compreender, avaliar ou conhecer as práticas que são
executadas por profissionais da enfermagem no momento do trabalho
de parto, parto e nascimento, respeitando a fisiologia da mulher.

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