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Definições
E por "alma" Sócrates entende a nossa razão e a sede de nossa atividade pensante e
eticamente operante.
uma coisa é o "instrumento" que se usa e outra é o "sujeito" que usa o instrumento.
Ora, o homem usa o próprio corpo como instrumento, o que significa que o sujeito, que
é o homem, e o instrumento, que é o corpo, são coisas distintas.
Assim, à pergunta "o que é o homem?", não se pode responder que é o seu corpo, mas
sim que é "aquilo que se serve do corpo".
Sócrates
A mais significativa manifestação da excelência da psyché ou razão humana se dá naquilo
que Sócrates denominou de "autodomínio“ (enkráteia), ou seja, no domínio de si mesmo
nos estados de prazer, dor e cansaço, no urgir das paixões e dos impulsos:
"Considerando o autodomínio como a base da virtude, cada homem deveria procurar tê-lo."
A tese socrática que apresentamos implicava duas consequências, que foram logo
consideradas como "paradoxos", mas questões muito importantes e devem ser
oportunamente clarificadas.
2) Ninguém peca voluntariamente; quem faz o mal, fá-lo por ignorância do bem.
Filosofia platônica
Na seção anterior, explicamos o caráter não "dualista", no sentido usual conferido a essa
expressão, da relação entre as Ideias e as coisas, uma vez que as Ideias são a "verdadeira
causa" das coisas. No entanto, é dualista (em certos diálogos, em sentido
total e radical) a concepção platônica das relações entre alma e corpo, porquanto Platão
introduz, além da participação da perspectiva metafísico-ontológica, a participação do
elemento religioso derivado do Orfismo, que transforma a distinção entre alma (= supra-
sensível) e corpo (= sensível) em oposição.
Por essa razão, o corpo é visto não tanto como receptáculo da alma, à qual deve a vida
juntamente com suas capacidades de operação (e, portanto, como instrumento a serviço da
alma, segundo o modo de entender de Sócrates), e sim, ao contrário, como "tumba“ e
"cárcere" da alma, isto é, como lugar de expiação da alma.
Platão
a) a apetitiva: uma tendência que nos impele para eles e que é o desejo;
b) a irascível: e uma terceira tendência, pela qual nos iramos e inflamamos,
que não é nem razão nem desejo (não é razão porque é passional, e não é
desejo porque frequentemente a ele se opõe, como, por exemplo, quando
ficamos irados por termos cedido ao desejo).
c) a racional: outra tendência que, ao contrário, nos afasta deles e domina o
desejo, e é a razão;
Aristóteles
Instintos:
No início do século XX, os psicólogos geralmente atribuíam o
comportamento aos instintos – padrões de comportamento
específicos e inatos, característicos de toda uma espécie.
Teoria dos instintos
Instintos:
Teoria Etológica (K. Lorenz/N.Tinbergen)– No sentido
etológico, um padrão de comportamento pode ser chamado de
instintivo quando ele é:
a) Específico à espécie – ou seja, ele aparece em todos os
membros de uma espécie independentemente do ambiente em
que cresceram e sem serem especificamente aprendidos;
b) Um padrão fixo de ação – ou seja, ele tem uma organização
muito estereotipada e previsível;
c) Inatamente liberado – ou seja, ele pode ser desencadeado por
algum estímulo natural na primeira vez em que há contato com
o estímulo.
Teoria dos instintos
Instintos:
Instintos:
Para Freud, a pulsão está na fronteira entre o psíquico e o corporal, o que não
significa ser ou estar numa interseção entre soma e psique. Entretanto, a
fonte da pulsão é a excitação de um órgão e sua meta é o cancelamento da
excitação. (GARCIA-ROZA, 1999)