Você está na página 1de 89

FILOSOFIA E DIMENSÕES HISTÓRICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA

ANTROPOLOGIA - HOMEM SOCIEDADE-RELAÇÕES ÉTNICAS-


RACIAIS

UNIVERSIDADE FAP
PROF. MS PAULO HENRIQUE C. DA SILVA

Formado em Educação Física - UEG/ESEFFEGO


Pós em Técnicas anatômicas e dissecação de peças – Univ. de Anápolis
Mestrando em Tecnologias da educação – universidade Estácio de Sá / intercâmbio
pela universidad autônoma de Asunción
Formado em Administração – Universidade Faisa
Proprietário da Running Academia
HISTORIA DA EDUCAÇÃO FISICA NO
BRASIL E NO MUNDO.
A civilização grega marca o início de um novo ciclo na
História com o nascimento de um novo mundo civilizado. A
filosofia pedagógica que determinou os caminhos a serem
percorridos pela educação grega tem o grande mérito de
não divorciar a Educação Física da intelectual e da
espiritual.
Vamos contar estórias?
Educar é um ato
do espirito e não
da tecnica
OS JOGOS
A par dos exercícios que levassem a um bom desempenho
atlético da aristocracia guerreira, grande privilegiada dessa
época, aprendiam também as artes musicais e a retórica
( arte de falar, convencer e contar estórias).

Em se tratando de tempos heróicos, a educação era


marcadamente guerreira.
Momento histórico (800 a 500 a.C)
Formação das cidades-estados : Esparta e Atenas
Esparta
antihumanismo grego
devotamento ao Estado e a uma subordinação absoluta à
vontade dos superiores.
A educação espartana: formação cavalheiresca, militar e
aristocrática, com um sensível desprezo pelo aspecto cultural,
este tomado no seu sentido maisamplo. Estado guerreiro -
todos deviam ser soldados
 Suas mulheres eram formadas robustas, enrijecidas moral e
emocionalmente, prontas a cumprirem o seu papel de reproduzir
espécimes perfeitos em nome do melhoramento da raça.
Os jogos Olímpicos, criados em 776 a. C,
em homenagem a Zeus
 Festa popular
 Religiosa
 Competições atleticas
 Literárias
 Artisticas

 O estilo de educação adotado em Esparta levava os seus atletas a


vencerem a maior parte das provas de que participavam
 Os atenienses,povos amantes da cultura, não tinham o espírito guerreiro
que os seus irmãos espartanos. Por estas raízes, a prática esportiva em
Atenas subsistirá como um meio de formação do homem total, não se
prestando apenas como preparação para a guerra.
O período clássico ou humanista (500/338 a.C.)
é o terceiro momento da história grega e marca o
aparecimento dos primeiros grandes filósofos do mundo
ocidental.Com a Filosofia, nasce também a Pedagogia,
entendida de um modo mais sistemático e racional.
Os exercícios físicos tinham um caráter natural.
Os esportes eram basicamente fundamentados no atletismo
(correr, saltar e lançar)
realizados em total estado de nudez (ginástica significa a
“arte de desenvolver o corpo nu”).
O PODER

ROMA X GRECIA
O CIRCO MAXIMUS
concebido para a realização das corridas de carro, corridas a
Pé e Lutas.
construído ainda no período monárquico (até 509 a. C.).
Ali podiam ser acomodados 385 mil espectadores.
O COLISEU
O anfiteatro tem suas origens já no final do período
republicano (509/27 a. C.)

foi idealizado para abrigar festas religiosas e populares.


O mais famoso dentre eles foi o Coliseu, comportando mais
de 100 000 pessoas.
A POLITICA PÃO E CIRCO
ABRIR DEBATE A RESPEITO DA SITUAÇÃO ATUAL
DO BRSIL
AS TERMAS, A NUDES E O
CRISTIANISMO
Termas, centros de banhos coletivos
Nudes na Grecia era repudiada por Roma
Nudes nas termas era liberada, inclusive para crianças,
como forma de controle da população.
essas casas de banho não mais cumpriam suas finalidades
higiênicas e simbolizavam o relaxamento dos costumes que
caracterizou o declínio do imperialismo romano.
A IDADE MÉDIA
tem início com a divisão do Império Romano
ORIENTAL E OCIDENTAL
A Igreja foi a única que resistiu as invasões bárbaras
Afogado em crenças e dogmas religiosos, surge um homem
que só era encorajado à conquista da vida celestial.
O feudalismo: o clero e a nobresa
monopólio educacional exercido pela Igreja, o tradicional
conceito de educação como disciplina.
O Renascimento
O Renascimento foi um movimento intelectual, estético e
social que representou uma reação à decadente estrutura
feudal do início do século XIV. Representou uma nova
concepção do mundo e do homem, havendo um
redescobrimento da individualidade, do espírito crítico e da
liberdade no ser humano. O reconhecimento desses traços de
individualidade devolveu à criatura humana o papel de
protagonista: é o antropocentrismo, em oposição ao
teocentrismo medieval.
A Educação Física torna a ser assunto dos intelectuais, numa
tentativa de reintegração do físico e do estético às
preocupações educacionais.
O renascimento da Educação Física
Revolução industrial
Tudo concorreu para que um verdadeiro renascimento
físico levasse muitos a dedicarem uma atenção maior à
Educação Física. Dentre estes destacaremos quatro
correntes que, pela sua importância, podem caracterizar a
história desta ciência durante o século XIX.
A corrente alemã
Na corrente nórdica (sueco)
A corrente francesa
O renascimento dos Jogos Olímpicos
Metodo ingles
O esporte como proposta de ensino
Os movimentos politicos dos jogos
CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
 No século passado, a Educação Física esteve estreitamente vinculada às instituições militares e à
classe médica.
 Visando melhorar a condição de vida, muitos médicos assumiram uma função higienista e
buscaram modificar os hábitos de saúde e higiene da população. A Educação Física, então,
favoreceria a educação do corpo, tendo como meta a constituição de um físico saudável e
equilibrado organicamente, menos suscetível às doenças.
 pensamento político e intelectual brasileiro da época uma forte preocupação com a eugenia. Dessa
forma, a educação sexual associada à Educação Física deveriam incutir nos homens e mulheres a
responsabilidade de manter a pureza e a qualidade da raça branca.
 as instituições militares sofreram influência da filosofia positivista, o que favoreceu que tais
instituições também pregassem a educação do físico.
 Em 1851 foi feita a Reforma Couto Ferraz, a qual tornou obrigatória a Educação Física nas escolas
do município da Corte.
 Em 1882, Rui Barbosa deu seu parecer sobre o Projeto 224 ― Reforma Leôncio de Carvalho,
Decreto n. 7.247, de 19 de abril de 1879, da Instrução Pública ―, no qual defendeu a inclusão da
ginástica nas escolas e a equiparação dos professores de ginástica aos das outras disciplinas.
 na III Conferência Nacional de Educação, em 1929, discutissem os métodos, as práticas e os
problemas relativos ao ensino da Educação Física.
A Educação Física que se ensinava nesse período era baseada
nos métodos europeus ― o sueco, o alemão e, posteriormente, o
francês ―, que se firmavam em princípios biológicos. Faziam
parte de um movimento mais amplo, de natureza cultural,
política e científica, conhecido como Movimento Ginástico
Europeu, e foi a primeira sistematização científica da Educação
Física no Ocidente.
Os anos 1930 o processo de industrialização e urbanização e o
estabelecimento do Estado Novo. Nesse contexto, a Educação
Física ganhou novas atribuições: fortalecer o trabalhador,
melhorando sua capacidade produtiva, e desenvolver o espírito
de cooperação em benefício da coletividade.
Do final do Estado Novo até a promulgação da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação de 1961, Nessa lei ficou
determinada a obrigatoriedade da Educação Física para o
ensino primário e médio. A partir daí, o esporte passou a
ocupar cada vez mais espaço nas aulas de Educação Física.
O processo de esportivização da Educação Física escolar
iniciou com a introdução do Método Desportivo
Generalizado, que significou uma contraposição aos antigos
métodos de ginástica tradicional e uma tentativa de incorporar
esporte, que já era uma instituição bastante independente,
adequando-o a objetivos e práticas pedagógicas.
 Após 1964, a educação, de modo geral, sofreu as influências da tendência tecnicista. O
ensino era visto como uma maneira de se formar mão-de-obra qualificada.
 Na década de 1970, o governo militar investiu na Educação Física em função de
diretrizes pautadas no nacionalismo, na integração nacional (entre os Estados) e na
segurança nacional, tanto na formação de um exército composto por uma juventude
forte e saudável
 Na década de 1980 o Brasil não se tornou uma nação olímpica, A criação dos
primeiros cursos de pósgraduação em Educação Física, o retorno de professores
doutorados fora do Brasil, as publicações de um número maior de livros e revistas,
bem como o aumento do número de congressos
 A Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996, considerou se a
Educação Física integrada à proposta pedagógica da escola, e componente curricular
da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população
escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos escolar, Dessa forma, a Educação Física
deve ser exercida em toda a escolaridade de primeira a oitava séries, não somente de
quinta a oitava séries, como era anteriormente.
ALGUMAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Abordagem psicomotora
Abordagem construtivista
Abordagem desenvolvimentista
Abordagens críticas
As sociedades se formaram a partir da luta do homem
contra a natureza. Elas se diferenciam uma da outra pela
forma como seus membros encaram essa luta.Vou
classificá-las em 3 tipos para fins didáticos :
1) As que a vêem como algo sagrado.
2) As que a vêem como um castigo.
3) As que tentam encontrar nela um sentido em si mesma
O Que é a Antropologia?
 “Ciência da cultura humana”
 É uma disciplina que investiga as origens, o desenvolvimento e
as semelhanças das sociedades humanas, assim como as
diferenças entre elas. A palavra antropologia deriva de duas
palavras gregas: anthropos, que significa "homem" ou
"humano"; e logos, que significa "pensamento" ou "razão".
 A Antropologia, sendo a ciência da humanidade e da cultura, tem
um campo de investigação extremamente vasto: abrange, no
espaço, toda a terra habitada; no tempo, pelo menos dois milhões
de anos, e todas as populações socialmente organizadas. Divide-
se em duas grandes áreas de estudo, com objetivos definidos e
interesses teóricos próprios: a Antropologia Física ou Biológica
e a Antropologia Cultural.
O Âmbito da Antropologia
 Para pensar as sociedades humanas, a antropologia preocupa-se
em detalhar, tanto quanto possível, os seres humanos que as
compõem e com elas se relacionam, seja nos seus aspectos
físicos, na sua relação com a natureza, seja na sua especificidade
cultural. Para o saber antropológico o conceito de cultura abarca
diversas dimensões: universo psíquico, os mitos, os costumes e
rituais, suas histórias peculiares, a linguagem, valores, crenças,
leis, relações de parentesco, entre outros tópicos.
 Embora o estudo das sociedades humanas remonte à
Antigüidade Clássica, a antropologia nasceu, como ciência,
efetivamente, da grande revolução cultural iniciada com o
Iluminismo.
Homem Vitruviano (Leonardo da Vinci)
Simetria do Corpo Humano e
Simetria do Universo

 Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do


arquiteto romano Marcus Vitruvius Pollio. Vitrúvio já havia
tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura
de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram
imperfeitas. Foi apenas com Leonardo da Vinci que o encaixe
saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos
esperados.
 O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo
humano no século XV por Leonardo e os outros é considerado
uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento
italiano. O desenho também é considerado como um símbolo da
simetria básica do corpo humano e, para extensão, para o
universo como um todo. A área total do círculo é identica à área
total do quadrado e este desenho pode ser considerado um
algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional
1,618.
A Antropologia como Ciência
 Até o século XVIII, o saber antropológico esteve presente na
contribuição dos cronistas, viajantes, soldados, missionários e
comerciantes que discutiam, em relação aos povos que
conheciam, a maneira como estes viviam a sua condição
humana, cultivavam seus hábitos, normas, características,
interpretavam os seus mitos, os seus rituais, a sua linguagem.
Neste século, a Antropologia adquire o satus de ciência, tendo
como objeto a análise das "raças humanas".
 No Século XIX, Boucher de Perthes utiliza o termo “homem
pré-histórico”, a partir de achados arqueológicos, como
utensílios de pedra, cuja idade se estimava bastante remota.
Posteriormente, em 1865, John Lubock reavaliou numerosos
dados acerca da Cultura da Idade da Pedra e compilou uma
classificação em que enumerava as diferenças culturais entre o
Paleolítico (homem selvagem, caçador/coletor) e Neolítico (que
se inicia há 10 mil anos).
Evolução Humana: Australopitecus (3,6 milhões de anos),
Homo Habilis (2 m.a.), Neanderthal (300 a 29 mil anos), Homo
Sapiens…
Evolucionismo e Etnocentrismo
 Com a publicação de dois livros, A Origem das Espécies, em
1859 e A descendência do homem, em 1871, Charles Darwin
principia a sistematização da teoria evolucionista. Partindo desta
obra, nascia a Antropologia Biológica.
 Marcada pela discussão evolucionista, a antropologia do Século
XIX privilegiou o Darwinismo Social, que considerava a
sociedade europeia da época como o apogeu de um processo
evolutivo, em que as sociedades aborígenes eram tidas como
exemplares "mais primitivos". Esta visão usava o conceito de
“civilização” para classificar, julgar e, posteriormente, justificar
o domínio de outros povos. Esta maneira de ver o mundo,
ignorando as diferenças em relação aos povos tidos como
inferiores, recebe o nome de etnocentrismo. É a Visão
Etnocêntrica do homem europeu, que se atribui o valor de
“civilizado”, fazendo crer que os outros povos estavam “situados
fora da história e da cultura”.
Antropologia Francesa
 Esta se inicia quando Marcel Mauss publica com Henri Hubert,
em 1903, a obra “Esboço de uma Teoria Geral da Magia”, onde
forja os conceitos de “mana” e “dádiva”;
 Inicialmente centrada na denominada “Etnologia”, a
Antropologia se estabelece como área de estudo em Paris, a
partir de 1927. No início, a disciplina se vinculara ao Museu de
História Natural, porque se considerava a antropologia como
uma subdisciplina da história natural. Ainda existia um
determinismo biológico, segundo o qual se considerava que as
diferenças culturais eram fruto das diferenças biológicas entre os
homens.
 A Antropologia Estrutural nasce na década de 40. O seu grande
teórico é Claude Lévi-Strauss. Centraliza o debate na idéia de
que existem regras estruturantes das culturas na mente humana,
e assume que estas regras constroem pares de oposição para
organizar o sentido.
Culturalismo e Funcionalismo
 Nos EUA, Franz Boas desenvolve a idéia de que cada cultura
tem uma história particular e considerava que a difusão de traços
culturais acontecia em toda parte. (Re)nasce o relativismo
cultural, e a antropologia estende a investigação ao trabalho de
campo. Para Boas, cada cultura de cada povo estaria associada à
sua própria história; para compreender a cultura é preciso
reconstruir a história. Surgia o Culturalismo ou Particularismo
Histórico.
 Na Inglaterra, nasce o Funcionalismo (Malinowski, Radcliffe-
Brown) que enfatiza o trabalho de campo (observação
participante). Para sistematizar o conhecimento acerca de uma
cultura é preciso apreendê-la na sua totalidade. Para elaborar
esta produção intelectual, surge a etnografia. As instituições
sociais centralizam o debate, a partir das funções que exercem na
manutenção da totalidade cultural.
Tendência Atual da Antropologia
 Na década de 80, o debate téorico na Antropologia ganhou novas
dimensões. Muitas críticas a todas as escolas surgiram,
questionando o método e as concepções antropológicas. No
geral, este debate privilegiou algumas idéias: a primeira delas é
que a realidade é sempre interpretada, ou seja, vista sob uma
perspectiva subjetiva do autor, portanto a antropologia seria uma
interpretação de interpretações. Da crítica da retórica de
autoridade clássica, fortemente influenciada pelos estudos de
Foucault, surgem meta-etnografias, ou seja, a análise
antropológica da própria produção etnográfica. Contribuiu muito
para esta discussão a formação de antropólogos nos países
(como o Brasil) que até então eram apenas analisados pelos
grandes centros antropológicos.
 Surgem novas subáreas, enfocando o próprio Homem ocidental,
como a Antropologia Urbana, Antropologia Médica, Estudos de
Gênero, etc.
ANTROPOLOGIA, CULTURA E
EDUCAÇÃO
Perspectiva ampla de educação
Educação como processo amplo de reprodução
sócio-cultural
Sociedade: um mosaico multicultural onde a
educação formal não é a única via, mas uma
das vias de socialização
Escola: espaço social onde também está
presente o mosaico multicultural
Contribuições da antropologia para pensar a
educação
Relativização de práticas e saberes
Relativização do saber formal
Respeito a diversidade socio-cultural no
âmbito escolar
Reconhecimento e incorporação dos saberes
não-formais na escola
Compreender e superar estigmas e
preconceitos na escola
Parentesco e

RECONHECER A família
Religião
ESCOLA COMO
Pensamento e
UM MICROCOSMO
mito
DA NOSSA
Comunicação,
SOCIEDADE
língua e arte
MULTICULTURAL 
Alimentação
Comida
Exemplos:
A DIVERSIDADE SÓCIO-CULTURAL NA
ESCOLA

A diversidade na idéia de família e


parentesco
A desnaturalização da idéia de família
Parentesco: forma de organização social.
Classificação do vínculos e estabelecimento de
regras de relações sociais
Modelos de Família
PENSAMENTO E MITO
oFORMAS DE PENSAR

RACIONAL
MÍTICA
RELIGIOSA
DIVERSIDADE RELIGIOSA
COMUNICAÇÃO E LÍNGUA
QUE LÍNGUA FALAMOS?

COMO É NOSSO VOCABULÁRIO?

O DESVENDAR DA MULTICULTURALIDADE NA
LÍNGUA MATERNA
comida
Tucupi

acarajé
feijoada
POLÍTICA

DIVERSIDADE DE FORMAS DE PODER


PODER E AUTORIDADE
PODER E AUTORIDADE NA ESCOLA
RACISMO
EM
CADEIA

Você também pode gostar