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NASCIMENTO DA

EUROPA
MODERNA
MÓDULO 3
AULA DE HISTÓRIA
PROFESSORA: MARIANE
HABILIDADES
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.

(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os
conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação
científica.

(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as
fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
PALAVRA CHAVE: PODER
Período estudado: entre os séculos XIV
e XVI (primeira modernidade)
Estados modernos/ Estados
Nacionais/Absolutistas.

Texto: Luís XIV


Texto: Gotas de saber

Como imaginam ser o poder desses reis


absolutistas ?
“O Estado sou eu”
Luís XIV
• Teóricos do absolutismo: Buscam formular as famosas

teorias do poder absolutista, para justificar a

concentração de poder na mão do soberano.


Maquiavel*

Poder ilimitado e inquestionável, muitas vezes derivado


de Deus.

*Estados nacionais modernos: Surgem entre a aliança de


reis e a burguesia.
O legado do Príncipe de Maquiavel
“Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado.
Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito
mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens
que se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e
ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os
bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele
chega, revoltam-se.”
Maquiavélico e maquiavelismo
Por conta da ideia de que a bondade pode não ser uma virtude, Maquiavel
recebeu muitas críticas. "Maquiavélico" tornou-se um adjetivo pejorativo
que remete a sordidez, manipulação e deslealdade.
Do mesmo modo, o termo maquiavelismo, também pejorativo, é utilizado
como referência uma forma de agir ardilosa e oculta para se conseguir o
que deseja.
Os fins justificam os meios
Também é uma referência comum a obra O Príncipe a frase “os fins
justificam os meios”. Segundo a interpretação do senso comum, a frase
significa que, para Maquiavel, o objetivo deveria ser alcançado de
qualquer forma, sem se importar com os outros e os efeitos das decisões.
Apesar de a frase não estar na obra, ela tem origem na forma como
Maquiavel separa a moral privada do cidadão comum do modo como o
governante deve atuar.
MERCANTILISMO
(transição do feudalismo para o capitalismo)
Mercantilismo, contribui para o espirito do capitalismo, é a busca por recursos para manter
esses Estados nacionais modernos.
Pacto Colonial: Exclusividade comercial entre metrópole e colônia.
Monopólio: Controle absoluto do mercado por uma única empresa ou organização.
Um único vender de um determinado produto.
Protecionismo alfandegário (proteger o mercado interno): Medidas que o governo
toma para dificultar a venda de importações.
Balança comercial favorável: Mais exportações do que importações.
Metalismo: Era usado para medir a riqueza das nações, onde os Estados deveriam ter o
máximo de ouro e prata em seus cofres.
Surgimento dos Estados modernos
• Aliança entre rei e burguesia

Burguesia beneficiada com proteção do Estado e a unificação da moeda, visando


facilitar o comércio.

E para isso os burgueses pagavam impostos, para manter o aparato estatal. O Estado
sobre o poder estava personalizado na figura do rei, montava e equipava o exército e
mantinha a burocracia estatal e a teoria do direito divino dos reis justificava o poder
dos monarcas.
Mercantilismo: Marcado por uma forte intervenção

estatal na economia.

Sociedade estamental: Pautada em privilégios de

Nascimento, é uma forma de organização social na qual

a sociedade é dividida em grupos sociais separados uns

dos outros por privilégios, sendo a estratificação social

garantida pelo próprio Estado.


• Colônias e seu papel de

fortalecer a metrópole,

ou seja dos Estados

modernos.
Teoria do direito divino dos reis: Defende que a autoridade do governante emana
diretamente de Deus, e por isso, não pode ser destituída a não ser pela vontade divina.

Os reis tinham que equilibras o interesses do Estado.


• Burguesia (apoio econômico)
• Nobreza (apoio político)
Hobbes afirma que, em seu estado de natureza,

“o homem é o lobo do homem”. O estado civil

seria a solução para uma convivência pacífica,

em que o ser humano abriria mão de sua

liberdade para obter a paz no convívio social.


Ilustração feita por Thomas Hobbes para a obra
"Leviatã", personificando o Estado como a união
de indivíduos que formam o corpo do rei
Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder
superior resultava na guerra. O ser humano, que é egoísta, se submetia a um poder
maior, somente para que pudesse viver em paz e também ter condição de prosperar.
Não por acaso, Hobbes chama o "Estado" de Leviatã, um dos nomes que o diabo
recebe na Bíblia, com o propósito de reforçar que é a natureza perversa do homem que
o faz buscar a união com outros homens.
Questão 1
Sobre o Mercantilismo, é correto afirmar:
A) Foi uma política de favorecimento das importações, mediante redução das taxas alfandegárias aos
produtos estrangeiros.

B) Baseava-se na ideia de livre comércio, com uma mínima intervenção do Estado a partir da segunda
metade do século XIX.

C) Representou a fase final do desenvolvimento capitalista, alcançada no início do século XX.

D) Foi um conjunto de práticas econômicas adotadas pelos Estados europeus durante a Idade Moderna,
baseado na intervenção do Estado na economia, buscando a acumulação de riquezas.
Questão 2
Indique a alternativa que não corresponde a uma característica do mercantilismo.

A) Balança comercial favorável.

B) Protecionismo.

C) Livre comércio.

D) Monopólio.
Questão 3
No contexto do Mercantilismo, o controle estatal da economia:

A) Visava diminuir o poder das monarquias nacionais, em um movimento de contestação ao Absolutismo.

B) Foi um processo de controle da economia nacional pelas monarquias absolutistas, visando fortalecer o
poder central e obter recursos para expandir o comércio.

C) Era contrário aos interesses da burguesia, que não se beneficiou das práticas mercantilistas.

D) Tinha o objetivo de reduzir as desigualdades sociais resultantes da crise do Feudalismo.


Questão 4
Um dos princípios do Mercantilismo, a balança comercial favorável pode ser descrita como:

A) A ideia de que a riqueza de uma nação estava associada à sua capacidade de exportar mais do que

importar.

B) O processo de padronização dos sistemas de pesos e medidas por cada monarquia nacional.

C) A busca de reduzir o superávit, desfavorável ao desenvolvimento das economias nacionais.

D) Uma forma de diminuir o déficit econômico, por meio da obtenção de empréstimos junto às monarquias

estrangeiras.
Questão 5
O Metalismo era:
A) O processo de substituição do papel moeda, largamente utilizado no
período Medieval, pelas moedas de prata.
B) A busca de conservar as reservas de metais nas Américas, restringindo
sua exploração anual.
C) A ideia de que a riqueza de um país era medida pela quantidade de
ouro e prata que possuíssem.
D) Uma prática em desuso na Idade Moderna, mas típica da Antiguidade.

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