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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ

CÂMPUS SANTANA
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA

Aula 1
A formação dos Estados Nacionais na Europa Moderna
João Morais da Costa Júnior

2024
UNIDADE TEMÁTICA OBJETOS DE HABILIDADES
CONHECIMENTO

Lógicas comerciais e - As lógicas mercantis e o - Caracterizar a ação dos


mercantis da modernidade domínio europeu sobre os europeus e suas lógicas
mares e o contraponto mercantis visando ao
Oriental. domínio no mundo
- A emergência do atlântico.
capitalismo - Discutir as razões da
passagem do
mercantilismo para o
capitalismo.

A organização do poder e - A formação e o - Explicar o significado de


as dinâmicas do mundo funcionamento das “modernidade” e suas
colonial americano monarquias europeias: a lógicas de inclusão e
lógica da centralização exclusão, com base em
política e os conflitos na uma concepção europeia.
Europa
O ESTADO MODERNO (origens)

► Os países (Estados) como existem hoje, como um


governo próprio e centralizado, surgiram no final do
século XIV (Idade Média);
►Nessa época, o Feudalismo estava desmoronando por
causa, principalmente, do desenvolvimento do comércio.
Quem estava por trás disso era a burguesia, classe social
que, aos poucos, tornou-se rica e poderosa;
►Foram os burgueses que ajudaram a construir, em
grande parte, as monarquias nacionais europeias,
caracterizadas pelo poder centralizado na pessoa do Rei.
DINÂMICA SOCIAL DA BAIXA IDADE
MÉDIA
►Ascensão econômica da burguesia.
Renascimento comercial, rotas de comércio, burgos, feiras...

►Organizações políticas burguesas.


Autonomia das cidades (Comunas e Hansas).
Corporações de Ofício e Guildas.

►Enfraquecimento dos laços estamentais de lealdade e fidelidade.


Servidão x novas formas de trabalho no campo (pagamento em
moeda).
Enfraquecimento da autoridade nobiliária sobre as terras.
CONFLITO
► Burguesia:

● Poderio econômico;
● Novas estruturas de organização;
● Reivindicações políticas.

► Nobreza:

● Poder tradicional;
● Apoio ideológico da Igreja (questão da usura).
O ESTADO MODERNO
► REI ─ Figura de concentração do poder.

► ESTADO
─ Intervenção estatal;
─ Unificação fiscal;
─ Balança comercial favorável;
─ Unificação legal / tribunais jurídicos / códigos escritos;
─ Unificação militar;
─ Unificação monetária;
─ Delimitação de fronteiras;
─ Unificação cultural (nação);
─ Manutenção dos privilégios nobiliários;
─ Mercantilismo e Metalismo.
Revisão Absolutismo (Havanna – Camila Cabello)
A burguesia queria o
O Rei vai comandar poder político
Com o poder absoluto oh (foi explorada)
na na na O Rei se tornou absoluto
Um escolhido pela Igreja (Burguesia largada)
pra reinar A Igreja aproveitou de
Governa e ele nunca erra, tudo isso
Representa Deus na Terra, (E foi lucrada)
Poderoso oh na na na Dando início ao
Capitalismo
(Mercantilismo)
Uuuh uh uh uh uh uh
Poder subiu na mente
O que será da gente
Pagando Imposto?

Uhh uh uh uh uh uh

Ele tá na riqueza,
E na pobreza o povo
Oh na na na na na
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
►O Absolutismo foi o apogeu da centralização
monárquica na Europa durante a Idade Moderna. Mas
era preciso justificar sua origem e suas características.

►Surgiram obras que defendiam a necessidade de


fortalecer a monarquia e ampliar o alcance do poder real.

►Pacificar e unificar os territórios só seria possível se


houvesse um soberano que detivesse em suas mãos toda
a autoridade e o monopólio da força.
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
• Obra: “O príncipe”;

• O soberano seria a fonte de todo o poder e de toda autoridade em


seu território;

• Conservar o poder era um dever político que não podia ser


limitado por nenhuma outra consideração de ordem moral ou
religiosa;

• O Príncipe propunha que na luta pela supremacia real todos os


meios eram válidos, desde que atingissem o fim almejado;

• Secularização do poder: separação entre política e religião;

• Senso comum: “Os fins justificam os meios”.


Jean Bodin (1530-1596)
• Obra: “Da república” ou (Seis livros da República);

• Defendia a subordinação da Igreja ao poder soberano do


monarca;

• O soberano (rei), não a Igreja, seria o representante legítimo


de Deus para governar os homens;

• Concebeu um Estado como sendo a extensão de uma família.


Jacques Bossuet (1627-1704)

• “Política extraída das sagradas estruturas”;

• “Teoria do direito divino dos reis”;

• O poder real emana de Deus e exige obediência


incondicional;

• O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do


próprio Deus.
Thomas Hobbes ( 1588-1679)

• Obra: “O Leviatã”;
• Não acreditava que o poder do monarca fosse divino e nem
que o soberano fosse o representante de Deus na Terra;
• O governo absoluto era justificado pela necessidade de se
restringir a violência e manter a sociedade unida;
• O papel do Estado seria o de garantir a paz, o cumprimento
das leis e a coesão do território, evitando que os homens se
destruíssem uns aos outros – “o homem é o lobo do homem”;
• Estado de natureza e contrato social.
Revisão II (One love – Bob Marley)
“O rei, mandar, Estado Moderno chegou vou lhe falar
O rei, mandar, absoluto ele deve ser tem que mandar
E os teóricos então vão justificar...

Direito divino: Jean Bodin e Jacques Bossuet


O poder do rei é pra organizar o Hobbes falou

Maquiavel diz que o rei deve manter o poder


Os fins justificam os meios o rei tudo pode fazer.”

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