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HISTÓRIA E PANORAMA

ATUAL DAS TERAPIAS


COGNITIVAS DO BRASIL
Acadêmicas: Deise Lima, Raquel Rosa e Taise Ribeiro Santos
Curso de Psicologia
Disciplina: Teoria Cognitiva Comportamental I
Faculdade da Serra Gaúcha
Quando surgiram as terapias
cognitivas?
 No final dos anos 60.

 Mais popular nos últimos 20 anos


(Robisn, Gosling & Craick, 1999).

 Projeção de continuar em crescimento.


Procedimento Delphi Poli
 Se repete a cada 10 anos, por um grupo de especialistas.
 Prevê que mudanças influenciarão as psicoterapias no
futuro.
 Dois primeiros estudos - 1980 e 1990.
 Terceiro estudo - 2010 - maior crescimento e a
predominância das teorias cognitivo-comportamental e
cognitiva, assim como das teorias sensíveis às diferenças
culturais, ecléticas ou integrativas.
Por que surgiram as terapias
cognitivas?
 Pela insatisfação com os modelos comportamentais
baseados em Estímulo- Resposta;

 Rejeição aos modelos psicodinâmicos;

 Estudos de Eysenck (1952), Rachman e Wilson


(1988), Beck, Rush, Shaw, e Emery (1982), Ellis
(1997) – questionaram a eficácia do tratamento
psicanalítico;
 Por sua autencidade e sua eficácia - “paradigmas
dominantes” na área da psicologia clínica (Dobson &
Scherrer, 2004);

 Crescente atenção aos aspectos cognitivos do


comportamento humano;

 Incluem diferentes tendências e procedimentos;

 Processo interno e oculto de cognição media o


comportamento.
Albert Bandura
 Crítico do modelo operante.
 Aprendizagem, sem tentativa, conhecida como
modelação (observam um modelo, sem
necessariamente reproduzir o comportamento).
 “Caixa preta” - comprovação científica -
reforços percebidos eram mais efetivos do que
os reais; consequências eram mediadas
cognitivamente.
Michael Mahoney
 Grande percursor do movimento
cognitivista;

 Fez uma análise crítica dos modelos não


mediacionais e importância ao processo
cognitivo com base cientifica.
Lev Semenovich Vygotsky

 Crianças fazem um bom uso da


aprendizagem em regras
gramaticais, independente de reforço
(1962, 1991).
Modelos de terapia cognitivas
 Reestruturação cognitiva: desenvolvida por
teóricos de treinamento psicodinâmicos; identificam-
se com as primeiras etapas cognitivas
representadas por Beck (1982) e Ellis ( 1997);
busca desenvolver estratégias para examinar a
racionalidade ou validade de crenças. Orientada
para o problema, procura, modificar as atividades
de processamento de informações defeituosas
típicas do transtorno psicológico.
 Cognitivo-comportamentais: origem nas
terapias comportamentais; Foram desenvolvidos
por teóricos do treinamento comportamental, tais
como Meichenbaum (1997), Barlow (Barlow &
Cerny, 1999), Linehan (1993), entre outros.
• Pensamento concreto, com enunciados
encobertos; leis do condicionamento;
• Buscam ensinar habilidades cognitivas
específicas.
 Construtivistas: representados por Guidano e Liotti
(1983), Mahoney (1998) e Neimeyer (1997);
• A experiência humana e o desenvolvimento
pessoal refletem processos individualizados,
auto-organizadores, que favorecem a
manutenção dos padrões experienciais (Caro
Gabalda, 1997).
DESENVOLVIMENTO DAS TERAPIAS COGNITIVAS
NO BRASIL

 SÃO PAULO: enfoque comportamental.

 RIO DE JANEIRO: análise experimental do


comportamento.

 MODELO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL: nas


duas cidades, ao final da década de 80 (estudo do
modelo cognitivo dos transtornos de ansiedade.
• INTEGRAÇÃO DOS MODELOS COGNITIVOS E
COMPORTAMENTAIS: Final dos anos 80 e início
dos anos 90.
• Após, vários grupos de profissionais da área da
Psicologia e da Medicina foram dedicando-se ao
estudo e aprofundamento das técnicas e
abordagens cognitivo-comportamentais, em
diversas cidades e demais estados do país.
EXPANSÃO DAS TERAPIAS COGNITIVAS NO
BRASIL
• Crescimento a partir do ano 2000;
• Prática mais comum em consultórios e em
clínicas de psicoterapias;
• Rio de Janeiro é o estado com maior
concentração de terapeutas cognitivos;
• Prática clínica da maioria dos profissionais
baseada na combinação dos modelos de
reestruturação cognitiva e cognitivo-
comportamental;
• Busca dos profissionais da área por cursos de
formação e especialização;
• Aumento de publicações relacionadas ao tema no
Brasil;
• Surgimento de associações regionais de terapias
cognitivas em alguns estados, ou ainda núcleos
de formação e especialização em terapia
cognitiva, com crescente demanda.
REFERÊNCIA:
FALCONE, E.M.O. ; RANGÉ, B.P. ; SARDINHA, A. História
e panorama atual das terapias cognitivas do Brasil. In:
Manual prático de Terapia Cognitivo-Comportamental.
ANDRETA, I. ; OLIVEIRA, M. S. (Orgs.) Porto Alegre, Casa
do Psicológo, 2011.

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