Impacto da estimulação cognitiva sobre

depressão, ansiedade, cognição e capacidade

funcional em adultos e idosos de uma
universidade aberta da terceira idade

Trabalho Prof, André

Alunas: Herta Maia de Assis
Suyanne Maia Moisés
Ensaio clínico aberto controlado com
lista de espera da Fundação
Educacional de São Carlos (UATI-
FESC) avaliados em uma oficina
Gerontológica para verificar os
efeitos da Estimulação Cognitiva
(EC)
de 31 pessoas, adultos e idosos
ativos, participantes do programa de
educação permanente da UATI-FESC
A Gerontologia é a ciência que estuda o envelhecimento nos
aspectos biológicos, psicológicos, sociais.

Na avaliação cognitiva utilizou-se o (ACE-R)Addenbrooke’s

Cognitive Examination-Revised que objetiva avaliar seis domínios
cognitivos separadamente: orientação, atenção, memória, fluência
verbal, linguagem e habilidade visual-espacial. Utilizou-se também
O teste de Amplitude de dígitos, que avalia a capacidade de
armazenamento memória de curto prazo.
Para o GI Grupo Intervenção. Foram utilizadas baterias de testes
neuropsicológico. Dentre eles oinventário de ansiedade de Beck,( Dr.
Aaron Beck) Questionário de autorrelato com vinte e uma questões de
múltipla escolha, para medir a severidade da ansiedade, escala de BAI

Foram 20 sessões, em encontros semanais.duração de uma hora cada

encontro, por seis meses. Para que os participantes obtivessem todas as
intervenções do protocolo, controlou-se a presença por lista de
chamada.
 O Grupo Controle (GC) foi convidado a participar da oficina com atividades lúdicas e de
socialização. Dentre as atividades realizadas: Massa de modelar, Jogos de Dominó, emendar
histórias, escrever de trás para a frente. Reprodução de receita, preencher letra de música, leitura e
interpretação. Encerramento com café da manhã com frutas.
 Observou-se melhora em todas as variáveis estudadas no
GI comparando o antes com o Depois. A capacidade
funcional se manteve igual.
No GC, as variáveis também apresentaram discreta
melhora, com exceção dos sintomas de depressão e de
ansiedade que obtiveram piora. Comparando o antes com
o depois, a diferença foi estatisticamente significante.
 No Brasil, o estudo sobre estimulação
cognitiva (EC) no envelhecimento
encontra-se em seus estágios iniciais e
recebe tímida atenção dos pesquisadores.
Abusca por intervenções dirigidas por
profissionais da gerontologia, como
oficinas de treino cognitivo, promove
saúde física, psíquica e emocional, previne
problemas relacionados ao déficit
cognitivo e proporciona inserção social a
esses indivíduos.
Os resultados desta pesquisa sugerem que uma intervenção de EC grupal
tem efeito benéfico na melhora da função visuoespacial, bem como na
melhora de sintomas depressivos e ansiosos. o estudo foi conduzido com
uma amostra com características relativamente homogêneas, apresentando
nível de escolaridade elevado e de boa situação socioeconômico
OBRIGADA