Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O PIA é um instrumento que norteia as ações a serem realizadas para viabilizar a proteção
integral, a reinserção familiar e comunitária e a autonomia de crianças e adolescentes
afastados dos cuidados parentais, sob medida de proteção, nos serviços de acolhimento.
É uma estratégia de planejamento que, a partir do estudo aprofundado de cada caso,
compreende a singularidade dos sujeitos e organiza as ações e atividades a serem
desenvolvidas com a criança/adolescente e sua família durante o período de acolhimento.
2009: → Lei 12.010/2009 inclui no ECA a obrigatoriedade de elaboração do PIA; → “Orientações Técnicas:
serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes” estabelece parâmetros gerais para sua elaboração.
“Burocratização” na utilização do instrumento: em muitos locais, o PIA deixa de ser utilizado como
instrumento de planejamento e é considerado apenas um “papel” encaminhado ao juiz. → Necessidade de
orientação sobre sua elaboração e apresentação de um modelo que dê uniformidade à sua utilização.
2013/2014: MDS realiza levantamento de modelos de PIA já utilizados em algumas localidades do país e, a
partir disso, elabora uma primeira proposta de modelo de PIA.
Novembro/2014: realização de oficina para discussão do modelo proposto pelo MDS, com a presença de
especialistas e representantes da Comissão Nacional Intersetorial da Convivência Familiar e Comunitária,
FONSEAS, CONGEMAS, CONANDA e CNAS. A partir da oficina, o documento é revisto e aprimorado.
Abril a Junho/2017: a nova versão é disponibilizada para Consulta Pública (33 órgãos/entidades participaram
da consulta)
Abril/2018: a partir das contribuições da Consulta Pública, o documento é reformulado para ser divulgado
pelo MDS.
Do c u me nto
“
Est r u t ura d o
2. Modelo de Instrumental
“
T UALI Z AÇÃO
1. CONTEX
“O desenvolvimento das ações do PIA deve ser realizado de modo articulado com os demais órgãos e
serviços que estejam acompanhando a família, a criança ou o adolescente, a fim de que o trabalho
conduza, no menor tempo necessário, a uma resposta definitiva para a criança e o adolescente, que não
seja re-vitimizadora ou precipitada.”
ND O O PIA
“
O MPR E E NDE
2. C
É necessário que a criança/adolescente e as famílias tenham papel ativo nesse processo e possam - junto
aos técnicos e demais integrantes da rede - pensar nos caminhos possíveis para a superação das situações
de risco e de violação de direitos, participando da definição dos encaminhamentos, intervenções e
procedimentos que possam contribuir para o atendimento de suas demandas.
Também devem ser ouvidos outros profissionais que estejam atendendo ou tenham atendido a
criança/adolescente ou a família, como nos casos de acompanhamento por equipes de outros serviços da
rede socioassistencial, da saúde mental, da escola, dentre outros, conforme a necessidade.
ND O O PIA
“
O MPR E E NDE
2. C
Temporalidade
2. Modelo de Instrumental
BLOCO 1 – INFORMAÇÕES GERAIS
1. IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO
2. INFORMAÇÕES SOBRE CRIANÇA/ADOLESCENTE
3. CIRCUNSTÂNCIAS DO ACOLHIMENTO
4. COMPOSIÇÃO FAMILIAR
5. INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A FAMÍLIA
6. INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A CRIANÇA/ADOLESCENTE
7. INFORMAÇÕES SOBRE IRMÃOS
R U M E N TAL
E LO DE INS T
M OD li za ção
ra Vis ua
“
Exemplo pa
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO (PIA) Nº Guia de Acolhimento: ___________________
CRIANÇA/ADOLESCENTE EM SERVIÇO DE ACOLHIMENTO Data: _________/_________/____________
a. Objetivo: é o resultado que se espera obter em relação a determinada questão. Em cada área pode haver
diferentes objetivos, dependendo das situações identificadas no Estudo da Situação.
b: Ação: Para cada objetivo é possível estabelecer mais de uma ação. Visando facilitar o acompanhamento pela equipe
técnica, cada ação deve ser inserida individualmente, ainda que esteja relacionada ao mesmo objetivo.
c. Responsável(is): toda ação só é possível ser realizada com a participação coletiva. A participação deve ser definida em
conjunto para que os responsáveis possam se comprometer a realizá-la. Nesse campo deve ser identificado o(s)
indivíduo(s) que será(ão) responsável(is) pela realização da ação. Deve ser escrito o nome e a categoria/identificação
do mesmo (p.ex: Maria Aparecida Silva – AVÓ; Marta Pereira – Assistente Social do Serviço de Acolhimento; Pedro
Ramos – coordenador do CAPS –AD; Laura Silva – psicóloga do CREAS, ETC).
R U M E N TAL
E LO DE INS T
M OD li za ção
ra Vis ua
“
Exemplo pa
d. Prazo: o prazo inicial corresponde à data em que a ação deverá ser iniciada e o prazo final à data em que a ação
deve ser finalizada. Caso tenha sido definido novo prazo para determinada ação, o prazo final deve permanecer em
branco e a ação deve ser inserida novamente para manter o histórico das ações.
Convivência Comunitária: ● Qual(is) a(s) rede(s) de apoio informal com a(s) qual(is) a
família conta/pode contar (parentes, vizinhos, amigos,
● Como se dá a inserção da criança/adolescente na grupos religiosos, etc)?
comunidade (relações de vizinhança, amizades, namoros,
etc.?
● A criança/adolescente possui vínculos comunitários
significativos? Quais? Com quem?
● A criança/ adolescente participa de atividades da
comunidade (clube, igreja, movimento social, festas, grupos
culturais, etc.)? Em caso negativo, por quê? Em caso positivo,
quais as atividades de interesse ou as que participa?
● A família da criança/adolescente possui uma rede de apoio
no bairro em que vive?
● A família da criança/adolescente participa de eventos em
espaços comunitários?
“
s N o r te a do ras
Questõe
Principais instrumentos que se destacam nessa direção, com uma breve síntese de sua
finalidade: Estudo diagnóstico prévio / Guia de Acolhimento / Estudo diagnóstico pós-
acolhimento / Prontuário / Estudo da Situação / PIA – Plano de Ação / Relatórios