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Pactuação entre os três níveis

de gestão, visando o
aprimoramento do SUS.
Estabelece regionalização como Processo deve contemplar uma
estratégia de hierarquização dos lógica, identificando as
Por meio desta, Ministério da Saúde e
serviços de saúde e de busca de maior prioridades de intervenção, de
Secretarias de Saúde desencadearam
eqüidade. forma a garantir o acesso dos
diversas atividades de planejamento e cidadãos a todas as ações e
adequação de seus modelos assistenciais e serviços necessários para a
de gestão.
resolução de seus problemas de

Institui o Plano Diretor de


Portaria 373/02 saúde, otimizando os recursos
disponíveis.

Regionalização (PDR) como Norma Operacional da


instrumento de ordenamento do Assistência à Saúde (NOAS) - Garantia de acesso da
processo de regionalização da população aos serviços não
assistência. SUS disponíveis em seu município
de residência é de
Deve garantir: responsabilidade do gestor
estadual, de forma solidária
- assistência pré-natal, parto e puerpério; com os municípios de
- acompanhamento do crescimento e desenvolvimento referência
Cabe às Secretarias de Saúde dos estados a
infantil;
elaboração do PDR, em consonância com o
- cobertura universal do esquema do Programa Nacional de
Plano Estadual de Saúde.
Imunizações;
- ações de promoção da saúde e prevenção de doenças;
- tratamento das doenças mais comuns na infância;
- atendimento de afecções agudas de maior incidência; Institui a Gestão Plena da Atenção Básica
- acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta Ampliada (GPAB-A), como uma das
prevalência; condições de gestão dos sistemas
- tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas municipais de saúde.
urgências ambulatoriais;
- tratamento dos distúrbios mentais mais freqüentes;
- dispensação dos medicamentos da Farmácia Básica Áreas estratégicas mínimas:
- Controle da tuberculose, hipertensão
arterial, diabetes, hanseníase;
- Saúde da criança e saúde da mulher.
PROCESSO DE CONTROLE, REGULAÇÃO E AVALIAÇÃO
GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA AMPLIADA
DA ASSISTÊNCIA
Responsabilidades
- Todos os níveis de governo devem avaliar o funcionamento do
• Elaboração do Plano Municipal de Saúde com quadro de
sistema de saúde, no que diz respeito ao desempenho nos
metas;
processos de gestão, formas de organização e modelo de
• Gerência de unidades ambulatoriais próprias e das
atenção, tendo como eixo orientador a promoção da eqüidade no
transferidas pelo estado;
acesso na alocação dos recursos
• Organização da rede de atenção básica;
• Disponibilização, em qualidade e quantidade suficiente
- O controle e a avaliação dos prestadores de serviços, a ser
para a sua população de serviços;
exercido pelo gestor do SUS responsável, compreende o
• Cadastramento Nacional dos usuários do SUS;
conhecimento dos estabelecimentos de saúde localizados em seu
• Execução das ações básicas de vigilância sanitária e
território, quantidade e qualidade dos serviços prestados.
epidemiologia;
• Elaboração do relatório anual de gestão e aprovação pelo
- Cadastro completo e fiel de unidades prestadoras de serviços
Conselho Municipal de Saúde/CMS.
de saúde é um requisito básico para programação de serviços
assistenciais
Requisitos
• Comprovar a operação do Fundo Municipal de Saúde;
- Deve realizar avaliação das necessidades de saúde e de
• Comprovar o funcionamento do CMS;
planejamento/programação, que considere aspectos
• Apresentar o Plano Municipal de Saúde, aprovado pelo
epidemiológicos, os recursos assistenciais disponíveis e
CMS, e quadro de metas;
condições de acesso às unidades de referência.
• Comprovar, capacidade técnica e administrativa para o
desempenho das atividades de controle, e avaliação;
• Estabelecimento do Pacto da Atenção Básica para o ano em
curso;
Municípios poderão habilitar-se em: • Comprovar:
- Desempenho satisfatório nos indicadores;
· GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA - Alimentação regular dos sistemas nacionais de
AMPLIADA; informação em saúde;
- Disponibilidade de estrutura física e recursos humanos
· GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL (este é em seu território, para executar ações (estratégicas mínimas,
o maior grau, são habilitados obrigatoriamente na procedimentos básicos ampliados, vigilância sanitária e
categoria acima) epidemiológica)
GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL Os estados podem habilitar-se em duas condições:
Responsabilidades · GESTÃO AVANÇADA DO SISTEMA ESTADUAL;
• Elaboração do Plano Municipal de Saúde com quadro
de metas; · GESTÃO PLENA DO SISTEMA ESTADUAL.
• Gerência de unidades próprias ambulatoriais e
hospitalares e assistenciais transferidas pelo estado;
• Gestão de todo o sistema municipal, incluindo sobre os GESTÃO AVANÇADA DO SISTEMA ESTADUAL
prestadores de serviços de saúde vinculados ao SUS;
• Cadastramento Nacional dos usuários do SUS; Responsabilidades
• Atendimento para população de seu território e para a • Elaboração do Plano Estadual de Saúde, e do Plano Diretor de
referenciada por outros municípios, disponibilizando Regionalização;
serviços necessários; • Gerência de unidades públicas de hemocentros e de laboratórios de
• Cadastro, contratação, controle e pagamento de todos os referência para controle de qualidade, vigilância sanitária e vigilância
prestadores dos serviços de seu território; epidemiológica;
• Manutenção do cadastro atualizado de unidades • Gestão dos sistemas municipais nos municípios não habilitados em
assistenciais em seu território; nenhuma das condições de gestão vigentes no SUS;
• Ações básicas, de média e alta complexidade em • Gestão de Tratamento Fora de Domicílio para Referência
vigilância sanitária; Interestadual, Medicamentos Excepcionais, Central de Transplantes;
• Ações de epidemiologia, de controle de doenças e de • Formulação e execução da política estadual de assistência
ocorrências mórbidas, decorrentes de causas externas, farmacêutica;
como acidentes, violências, etc. • Manutenção do cadastro atualizado de unidades assistenciais sob sua
gestão;
Requisitos • Cooperação técnica e financeira com o conjunto de municípios;
• Implementação de políticas de integração das ações de saneamento
• Os mesmos da GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO às ações de saúde;
BÁSICA AMPLIADA • Coordenação das atividades de vigilância sanitária e epidemiológica;
• Execução das ações de média e alta complexidade de vigilância
sanitária e básicas em municípios não habilitados;
• Operação dos Sistemas Nacionais de Informação.
Requisitos DESABILITAÇÃO
• Apresentar o Plano Estadual de Saúde com
quadro de metas, estratégias de Cabe à Comissão Intergestores Bipartite Estadual a
descentralização das ações de saúde para desabilitação dos municípios, que deverá ser
municípios e estratégias de reorganização do homologada pela Comissão Intergestores Tripartite
modelo de atenção; (estados desabilitados diretamente pela CIT).
• Apresentar o Plano Diretor de
Regionalização; Ocorrerá quando:
• Comprovar o funcionamento do CES;
• Comprovar a operação do Fundo Estadual de - Houver descumprimento de responsabilidades
Saúde; assumidas;
• Apresentar relatório de gestão aprovado pelo
CES; - Irregularidade de alimentação dos Bancos Nacionais
• Comprovar, capacidade técnica e
de Dados por 2 meses consecutivos ou 3 meses
administrativa para o desempenho das alternados;
atividades de controle, e avaliação;
• Comprovar o funcionamento de serviço de - Não cumprirem as metas de cobertura vacinal;
vigilância sanitária no estado;
São motivos de suspensão imediata, pelo Ministério da
Saúde, dos repasses financeiros:
GESTÃO PLENA DO SISTEMA ESTADUAL
- Não pagamento aos prestadores de serviços sob sua
Além das responsabilidades da condição de gestão, públicos ou privados até o 5º dia útil;
gestão avançada do sistema estadual, ficam
estabelecidas as seguintes responsabilidades à - Falta de alimentação dos Bancos de Dados Nacionais
Gestão Plena do Sistema Estadual: por 2 meses consecutivos ou 3 meses alternados;
• Cadastro, contratação, controle e pagamento - Indicação de suspensão por Auditoria
aos prestadores do conjunto dos serviços sob
gestão estadual.

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