Você está na página 1de 68

Bases Físicas do

Radiodiagnóstico
Profa. Ana Figueiredo Maia

2017/1
Aula de Hoje:
Tomografia Computadorizada
Tomografia Computadorizada

Procedimento radiológico de reconstrução


matemática da imagem de um corte do corpo a partir
de uma série de análises de densidades efetuadas pela
rotação do conjunto tubo raios X e detectores

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Objetivos

• Evolução Histórica

• Formação da Imagem

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Início da Tomografia Computadorizada (CT)

• A Tomografia Computadorizada foi introduzida na prática


clínica em 1972, por Hounsfield & Ambrose, no Atkinson
Morley Hospital em Londres.
• Revolucionou a imagem por raios X ao produzir, sem
superposição, imagens de seções transversais do corpo
humano.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Evolução Histórica

• 1895: Descoberta dos Raios X por W.C. Roentgen


• 1917: J. H. Radon desenvolveu os fundamentos matemáticos para
a reconstrução de imagens seccionais a partir de medições de
transmissão
• 1963: A.M Comarck descreve uma técnica para calcular a
distribuição de absorção no corpo humano
• 1972: G.N. Hounsfield e J. Ambrose guiaram o primeiro exame
clínico de TC
• 1979: Godfrey N. Hounsfield (1919 - 2004) e Alan M. Cormack
(1924-1998 ) foram agraciados com o Prêmio Nobel em Medicina
e Fisiologia

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Novidades

• Primeira modalidade de imagem de ampla aplicação


fornecendo, exclusivamente, imagens digitais (até então,
as imagens médicas utilizadas eram imagens analógicas
obtidas diretamente);

• Pioneira em duas características nas imagens médicas, que


nos dias de hoje são bem familiares (RM e PET):

– representação digital e
– representação volumétrica em seções de cortes.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Vantagens
• Distinguir estruturas de órgãos e tecidos com pequenas
diferenças de densidade em especial entre os tecidos moles:
– CT: 0,5%
– Radiografia: 2%
• Imagem de um corte sem a superposição de imagens das
estruturas não pertencentes à seção em estudo
• As imagens das estruturas anatômicas conservam as mesmas
proporções, sem distorções
• Imagens digitais permitem medições quantitativas das
densidades dos tecidos e dos tamanhos das estruturas
• Admite reformatações e manipulações pós-reconstrução, tais
como: ampliação, suavização, reformatação em outros planos
(2D) e reconstrução tridimensional (3D)

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Planos

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Princípio de Funcionamento

• Um tubo de raios X gira,


emitindo radiação, em torno
do paciente, num plano axial.
Um conjunto de detectores
posicionados no lado oposto
captam os fótons de raios X
que atravessam o paciente sem
interagir, e
• Um algoritmo de reconstrução,
composto de uma sequência de
instruções matemáticas
converte os sinais medidos
pelos detectores em uma
imagem.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Tomógrafo

Tubo de raios X

Feixe de raios X

Mesa de CT

Detectores

Figura do Dr. Mahesh, John Hopkins, c.f. http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Ct-internals.jpg


MD, AAPM Handout.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Radiografia convencional

c.f. Bushberg, et al.


The Essential
Physics of Medical
Imaging, 2nd ed., p.
328.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Evolução Histórica

Marcos:
• 1970 – Primeiro tomógrafo
• 1972 – Início da aplicação clínica
• 1989 – CT helicoidal
• 1992 – CT multicortes

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Evolução histórica da CT

CT Primeira geração (1970)


Godfrey Newbold Hounsfield
Idéia: 1967
Publicação: 1972
Premio Nobel em Medicina: 1979

1 ou 2 detectores.
Translação e rotação do tubos
e dos detectores.
Feixe paralelo tipo lápis fino.
Tempo de aquisição (/corte): ~5 min

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Evolução histórica da CT
Segunda geração (1972)

3 - 50 detectores,
Translação e rotação do tubo e detectores
Feixe em “leque” estreito.
Tempo de aquisição (/corte): ~20 s
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Evolução histórica da CT
Terceira geração (1976)

Arco de detectores (256-1000).


Rotação do tubo e do arco.
Feixe em “leque” aberto.
Tempo de aquisição (/corte): < 1 s
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Evolução histórica da CT
Quarta geração (1978)

Anel de detectores (600-4800)


Anel fixo - rotação no tubo.
Feixe em “leque” aberto.
Tempo de aquisição (/corte): < 1 s
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Quinta geração de CT

• Ânodo com alvo de tungstênio e feixe de elétrons de alta energia.


• Fundamentalmente para cardiologia pela velocidade da imagem
(50 ms).
c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 67, 2005

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
CT helicoidal ou espiral (6ª geração)

c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second


Edition, pg. 79, 2005

• Os dados são adquiridos (rotação contínua do gantry) e a mesa


se move na horizontal.
• Trajetória helicoidal em torno ao paciente.
• 20-60 segundos – volume grande.
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
CT helicoidal: Por que foi possível?
• Tecnologia de anel deslizante
• Tubos de raios X de alta potência.
• Algoritmos de interpolação.

c.f. Seeram, Computed


Tomography, 2nd Ed., pg. 82.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


CT helicoidal: Por que interpolação?

• A varredura no CT helicoidal é
feita por uma trajetória em Plano reconstruído
Volume
espiral em volta do eixo do do corte Interpolação dos dados
paciente, porém os algoritmos
de reconstrução assumem um
caminho circular.
• Para compensar estas
diferenças, o conjunto de
dados em espiral é interpolado
a uma série de dados planares
• Com a interpolação é possível
gerar novos planos sem a Trajetória de
necessidade de uma dose Espessura do corte aquisição
adicional no paciente
(interleaved reconstruction) c.f. Seeram, Computed Tomography, 2nd Ed., pg. 218.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


CT helicoidal: Passo ou Fator de Passo (Pitch)
Deslocamento da mesa por rotação (mm)
Passo =
Colimação do feixe (mm)

• Parâmetro que surge nos protocolos de CT helicoidal

• Valores típicos: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0

• Passo <1 implica em superposição e maior dose no paciente

• Passo >1 implica em imagem extendida e menor dose no


paciente

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


CT helicoidal: Passo (Pitch)

c.f. Bushberg, et al. The


Essential Physics of
Medical Imaging, 1st ed.,
p. 261.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


CT helicoidal: Passo (Pitch)

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


CT multi-cortes (7ª geração,1993)

• Arranjo de múltiplos detectores.


• 2, 4, 8, 16, 32, 64 anéis de detectores.
• 3 rotações/segundo; 0,33x0,33x0,33 mm.

c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 79, 2005

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Cortes simples vs. Multi-cortes

c.f. Seeram. Computed


Tomography, 2nd ed., p. 258.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Espessura do corte: Scanners com múltiplos detectores

• A espessura do corte num


sistema com um arranjo de
detectores é determinada pela
largura dos detectores contidos
no corte;
• A largura do corte pode ser
mudada combinando os
detectores individuais
mediante a soma eletrônica dos
sinais de cada um deles;
• A colimação é ajustada para que
a região de penumbra fique por c.f. Bushberg, et al. The Essential Physics
fora (aumenta dose) of Medical Imaging, 2nd ed., p. 344.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Arranjo de múltiplos detectores
Colimadores
Módulos de Feixe incidente
detectores

Detector simples
2 detectores
combinados

Largura de
feixe usando
4 detectores
de 5 mm
c.f. Bushberg, et al. The Essential Physics of Largura de
Medical Imaging, 2nd ed., p. 341. feixe usando
4 detectores
4 detectores de 1.25 mm
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
combinados Configurações de detectores
Reconstrução flexível da imagem

c.f. http://www.impactscan.org/slides

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Aquilion ONE - TOSHIBA

http://www.toshibamedical.com.br/produto/aquilion-one

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Espessura de corte

• Quanto maior a espessura de corte, melhor a


resolução de contraste (maior RSR), porém menor
a resolução espacial.
• Quanto menor a espessura de corte, existe perda
na resolução de contraste, mas aumenta a
resolução espacial

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Passo em CT multi-cortes

Duas definições:
Passox = Avanço da mesa por rotação
Largura do feixe

Passod = Avanço da mesa por rotação


Largura do detector

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Passo em CT multi-cortes

 Passox = 20 = 1 = Passo do Colimador


20

 Passod = 20 = 4 = Passo do Detector


5

 Passo do Colimador = Passo do detector


N

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Vantagens do CT multi-cortes
• Usado para imagens rápidas de grandes volumes de tecido
– Mesma aquisição em menos tempo (menos artefatos de movimento)
– Cortes mais finos melhorando a resolução em Z
– Eficiente uso do feixe de radiação, com possibilidade de redução da
dose
– Reconstrução com diferentes larguras de cortes
– Melhora as reconstruções multi-planares (MPR) e as imagens 3D,
reduzindo os artefatos

c.f. Seeram. Computed Tomography, 2 nd ed., p. 263.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


PET-CT (2001)

• Obtenção e co-registro de imagens com


dois princípios físicos diferentes.
• CT (Raios X, resolução espacial, imagem
estrutural).
• PET (Aniquilação positrônica, resolução
temporal, função). c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 74, 2005

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Objetivos

• Evolução Histórica

• Formação da Imagem

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Imagem em CT

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Cortes transversais

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Aquisição tomográfica

• Raio: Uma simples medição de transmissão através do


paciente por um único detector num instante dado.
• Projeção ou vista: Uma série de raios com a mesma
orientação.
c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 26, 2005

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Quantos raios tem um CT moderno?

• Os CT modernos utilizam a geometria de feixe em “leque”.


Isto implica que são medidos 600-1200 raios em 800-1500
ângulos de projeção diferentes. c.f. www.sprawls.org, computed tomography lecture

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Os dados crus e seu pré-processamento

• Cada raio é uma medida de transmissão através do objeto


ao longo de uma linha, onde o detector mede a intensidade
do raio X, It
• I0 = Intensidade do feixe sem atenuação
• It = I0 e-μt
• t = Espessura do paciente ao longo do raio
• μ = Coeficiente médio de atenuação linear ao longo do raio.
• ln (I0 / It) = μt para cada raio, pré-processamento
• A imagem primária depende das características
anatômicas do paciente.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Sinograma

• Dados antes da reconstrução


• Não é utilizado para fins clínicos
• Útil para entender o princípio de formação da
imagem em CT
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Reconstrução algébrica da imagem

• Sabemos o resultado de cada soma, mas não sabemos os valores


individuais. Devemos resolver um sistema de equações.
• Porém é verdadeiro somente se conhecemos o caminho exato do
raio de radiação (problema: refração e difração).
c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 27, 2005
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Reconstrução algébrica da imagem

c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 27, 2005
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Algoritmo de reconstrução

• Depois de pré-processar os
dados um algoritmo de
reconstrução é usado para
produzir a imagem de CT
(mapa de coeficiente de
atenuação)

• O método de retroprojeção
constrói a imagem no
computador revertendo o
processo de aquisição.

c.f. http://www.ime.usp.br/~mjack/mac5918/mac5918.htm
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Sinograma

c.f.
http://www.ime.usp.b
r/~mjack/mac5918/m
ac5918.htm

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Retroprojeção filtrada
• No entanto, a retroprojeção simples
produze uma imagem pouco nítida. Os
dados devem ser primeiro filtrados
usando um filtro matemático ou kernel:
técnica de convolução:
– Aplica-se o processo de filtração aos
dados adquiridos antes da retroprojeção.
– O processo de aplicação de uma função
filtro a um perfil de atenuação é
denominado de convolução

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Retro-projeção filtrada

c.f. Bushberg, et al.


The Essential Physics
of Medical Imaging, 2nd
ed., p. 352.

• Retroprojeção filtrada é o algoritmo mais usado nos CT


clínicos.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Exemplos de retro-projeções

c.f. http://www.ime.usp.br/~mjack/mac5918/mac5918.htm
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Processo da formação
da imagem

Convolução

Retroprojeção

c.f.
http://www.ime.usp.br/~mjack/ma
c5918/mac5918.htm

c.f. Seeram, Computed


Tomography, 2nd Ed., pg.107. 2017

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) Bases Físicas do Radiodiagnóstico


c.f. http://www.ime.usp.br/~mjack/mac5918/mac5918.htm

Efeito de filtragem

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Filtros

c.f. Seeram, Computed Tomography, 2nd Ed., pg.108.

• Algoritmo para osso – detalhe fino (intensificação das bordas),


mas com incremento do ruído.
• Filtros para tecidos moles - suavizamento, diminui o ruído, mas
diminui também a resolução espacial.
• A escolha do melhor filtro de reconstrução depende da tarefa
clínica.
c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 29, 2005

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Exemplos dos filtros na imagem
Suave Realce ou agudo

c.f. http://www.impactscan.org/slides/xrayct/sld056.htm
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Questões

• Qual as diferenças entre as gerações dos


tomógrafos?
1ª geração: rotação/translação; feixe lápis
2ª geração: rotação/translação; feixe leque
3ª geração: rotação/rotação; feixe leque amplo
4ª geração: rotação/estacionário
5ª geração: estacionário/estacionário
6ª geração: helicoidal
7ª geração: múltiplos detectores

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


• Como são adquiridas as imagens em Tomografia?
 Cortes transversais da região de interesse
 Detectados os raios atenuados
 Reconstrução da imagem por retroprojeção
filtrada

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


• Como a resolução espacial e de contraste variam
com a mudança da espessura de corte?
Maior espessura de corte  menor resolução
espacial e maior resolução de contraste

• Por que é utilizada a retroprojeção filtrada no


lugar da retroprojeção simples?
A retroprojeção simples acarreta em imagens
borradas e sem definição, já a filtrada pondera
melhor as altas frequências e melhora a definição da
imagem.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


• Que tipos de filtros podem ser utilizados em TC?
Filtro de osso, tecido mole, filtro de pulmão, filtro de
mediastino etc

• Quais as vantagens da TC em relação aos raios X


(método de projeção)?
Distingue bem as diferenças de densidade, imagens
em corte (sem superposição), imagens sem
distorções, permite medir densidade dos tecidos,
possibilidade de manipulação e reconstrução

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Referências bibliográficas
• J.T. Bushberg et al., The Essential Physics of
Medical Imaging, 2nd ed., 2002.
• P. Sprawls Jr., Physical principles of medical
imaging, 2nd ed., Perry Sprawls, Madison, 1995.
• M. Mahesh, John Hopkins University, AAPM
Handout, 2005.
• E. Seeram, Computed Tomography: Physical
Principles, Clinical Applications, and Quality
Control, 2nd Edition, 2005.
• W.A. Kalendar, Computed Tomography, Second
Edition, 2005.
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico

Você também pode gostar