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Bases Físicas do

Radiodiagnóstico
Profa. Ana Figueiredo Maia

2017/1
Aula de Hoje:
Tomografia Computadorizada
A Imagem de CT
Imagem de CT

• O pixel (picture element) é


o elemento básico de uma
imagem digital 2D
• Cada pixel mostra
informação do brilho
referente à anatomia do
paciente naquele voxel
(volume element).
• A largura e a altura do
pixel são iguais à largura e
O voxel tem uma terceira
à altura do voxel.
dimensão que representa
a espessura do corte.

c.f. http://www.impactscan.org/slides/impactcourse/1_2_basicprinciples/img21.htm
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Imagem de CT

• As filas e as colunas
formam uma matriz.
• Os tamanhos de matriz são:
512 x 512, 1024 x 1024, etc.
• O técnico escolhe o campo
de visão (FOV).
• Tamanho do pixel =
FOV/tamanho da matriz
• A faixa dinâmica para cada
pixel é de 12-bits (0-4095)
A resolução espacial
melhora com o aumento
da matriz ou a
diminuição do FOV
c.f. http://www.impactscan.org/slides/impactcourse/1_2_basicprinciples/img21.htm
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Que é medido?

• O processo de reconstrução
resulta numa matriz 2D de
números em notação de ponto
flutuante (0<N<1).
• Estes números correspondem ao
coeficiente médio de atenuação
linear do tecido contido em cada
voxel.
• As imagens de CT são
normalizadas e truncadas a 4096
valores inteiros, normalmente de
-1000 a 3095.
• Os coeficiente de atenuação
lineares são convertidos em uma
escala de números de CT.

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Números de CT ou unidades Hounsfield
• O número de CT(x,y) em cada pixel (x,y) da imagem é obtido de:

 x, y    água x, y 


CT x, y   1000
 água x, y 

• μ(x, y) é o coeficiente de atenuação para cada voxel.


• μágua é o coeficiente de atenuação da água (~0,195 cm-1, para o
intervalo de energia utilizado em CT)
• CT (x,y) é o numero de CT (ou unidade Hounsfield) que contem a
imagem clínica final.
• Ar = -1000, Tecido mole na faixa de -300 (pulmão) a -90 (gordura),
água = 0, massa branca = 30, massa cinzenta = 40, músculo = 50,
osso denso e áreas com agente de alto contraste superior a +3000.

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Tecidos na escala Hounsfield

c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 31, 2005

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Ao que corresponde o número de CT fisicamente no
paciente?
• O número de CT e, assim, a imagem de CT devem seu
contraste principalmente às propriedades físicas dos tecidos
que influenciam no espalhamento Compton
– O coeficiente de atenuação, linearmente proporcional à
densidade, tem um papel fundamental no contraste em
imagens de CT
• Os números de CT são quantitativos,
• Nódulos pulmonares calcificados são geralmente
benignos, a quantidade de calcificação pode ser
determinada pelo número de CT do nódulo.
• CT é também quantitativa em termo de dimensões
lineares e pode ser usado para determinar com precisão
a localização de um volume tumoral ou o diâmetro de
uma lesão.
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Por que um corte
de CT tem alta resolução
de contraste?

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Apresentando a imagem: Histograma
c.f. Bushberg, et al. The Essential Physics of
Medical Imaging, 2nd ed., p. 359. • Embora o voxel do CT utilize
12-bit na escala de cinza
(212=4096 tons), os monitores
e as impressoras utilizam 8
bits (28=256).
• A imagem de CT de 12-bit
deve ser reduzida a 8 bits para
melhor visualização.
• O tamanho da janela (window
width, W) determina o
contraste da imagem, uma
janela mais estreita resulta
num maior contraste.
• O nível ou brilho (level, L) é o
número de CT no centro da
janela.
P1 = L – ½ W
P2 = L + ½ W
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Ajuste do histograma: Window/Level

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c.f. Kalendar WA, Computed Tomography, Second Edition, pg. 32, 2005
Qualidade da imagem tomográfica

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c.f. Seeram, Computed Tomography, 2 nd ed., p. 174.
Qualidade da imagem: Resolução
• A resolução espacial de alto contraste ou simplesmente resolução
espacial é a capacidade para discriminar entre dois objetos
adjacentes; é função do tamanho do pixel. Intervalo típico: 0,5 – 1,5
pl/mm
• Resolução de baixo contraste ou resolução de tecido representa a
capacidade de um sistema de imagens de detectar diferenças sutis no
contraste; é a diferença de valores de Hounsfield Units (HU) entre
tecidos. Valor típico: 0,5 %, bem superior ao raio X convencional: 5
%.
• Existe um compromisso entre resolução espacial (diminuindo o
tamanho do pixel reduz a RSR a menos que seja aumentada a
corrente no tubo levando a um incremento da dose) e a resolução de
contraste.
• Existe uma relação bem estabelecida entre dose de radiação (D),
dimensões do pixel (Δ), RSR e espessura do corte (T).
RSR 2
D 3
T
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Qualidade da imagem: Ruído
• Na imagem de CT, o ruído é Mais ruído, Menos ruído,
menos dose mais dose
determinado pelo número de
fótons utilizados para fazer
uma imagem (ruído
quântico).
• O ruído quântico diminui
com o aumento do número de
fótons ( )
N
 Para melhorar a resolução
espacial e a de contraste, a
dose de radiação deve ser
aumentada para ter uma
maior quantidade de
fótons e assim o ruído
reduzido.
c.f. Seeram, Computed Tomography, 2 nd ed., p. 186.

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Qualidade da imagem: Ruído

• O ruído é geralmente reduzido aumentando a voltagem e/ou a


corrente do tubo e o tempo de exame, se todos os outros
parâmetros são mantidos constantes
• Pode ser reduzido também, aumentado as dimensões do voxel
(significa, decremento das dimensões da matriz, incremento do
FOV, ou incremento da espessura do corte)
• Um valor típico num CT moderno é aproximadamente 3 HU
• Para um protocolo fixo, pacientes menores transmitem mais
radiação e assim o ruído é reduzido, isto permite a redução dos
parâmetros do protocolo em pacientes menores
• O ruído também é afetado pelo filtro de reconstrução usado.

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Qualidade da imagem: Ruído

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Qualidade da imagem: Resolução espacial

• Dimensões do ponto focal


– Se o ponto focal é incrementado, aumenta-se a
borrosidade na imagem, diminuindo a
resolução espacial.

• Largura do detector
– Maiores resoluções espaciais são obtidas com
detectores de menores dimensões.
• Objetos podem ser resolvidos quando a largura do
detector é menor que o espaçamento entre eles.

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Qualidade da imagem: Resolução espacial

• Número de projeções:
Mais projeções, mais dados disponíveis para a reconstrução da
imagem, melhorando a resolução espacial.
c.f. Seeram, Computed Tomography, 2 nd ed., p. 178.

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Qualidade da imagem: Resolução espacial
10 mm 1 mm

• Espessura do corte:
Menor espessura do corte melhora a resolução espacial
porque reduz o efeito de volume parcial
c.f. Seeram, Computed Tomography, 2 nd ed., p. 180.
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Compromisso com a espessura do corte

– No mesmo kVp e mAs, o número de fótons detectados


incrementa linearmente com a espessura do corte, e a RSR
aumenta.
– Maiores espessuras de corte, na mesma técnica, produzem
melhor resolução de contraste (maior RSR), porém a
resolução espacial na direção perpendicular à fatia é
reduzida
– Menores espessuras de corte melhoram a resolução espacial
na direção perpendicular à fatia e reduzem o volume parcial
• O ruído aumentará a menos que o mAs seja aumentado
para compensar a perda de fótons de raios X devido à
colimação do feixe.

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Qualidade da imagem: Resolução espacial

• Passo helicoidal (pitch)


– Maior passo reduz a resolução espacial (incremento da
largura do perfil de sensibilidade)
c.f. Seeram, Computed Tomography, 2 nd ed., p. 227.
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Qualidade da imagem: Resolução espacial

Filtro Filtro
para para
tecido osso
mole

 Filtro de reconstrução (Kernel)


– A reconstrução utilizada afeta a resolução espacial.
Filtros para osso possuem melhor resolução espacial
comprados aos filtros para tecido mole
c.f. Seeram, Computed Tomography, 2 nd ed., p. 180.
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Qualidade da imagem: Resolução espacial
• Dimensões da matriz
 O número de pixels usados para a reconstrução tem
uma influência direta na resolução espacial (com um
FOV fixo). Incrementando as dimensões da matriz
para um FOV fixo aumenta a resolução espacial.

• Campo de visão (FOV)


 O FOV influencia as dimensões de cada pixel. Um FOV
de 10 cm numa matriz de 512x512 = 0,2 mm cada pixel,
um FOV de 35 cm numa matriz de 512x512 = 0,7 mm

• Movimento do paciente
 Movimento causa borrosidade e, assim, uma
degradação da resolução espacial

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Qualidade da imagem: Resolução de
contraste
• mAs (corrente no tubo x tempo de scan)
 Aumento do mAs, aumenta do número de fótons,
aumenta de RSR e melhora na resolução de contraste
 Dobrando o mAs, a RSR aumenta 41%, melhorando a
resolução de contraste

• Dimensões do pixel (FOV)


 Se as dimensões do paciente e todos os parâmetros do
scan são fixados, à medida que o FOV aumenta,
aumentarão as dimensões do pixel, e o número de
raios X atravessando cada voxel também, levando a
uma melhora da resolução de contraste.

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Qualidade da imagem: Resolução de
contraste
• Espessura do corte
 Cortes mais grossos implicam em mais fótons e assim
maior RSR. Dobrando a espessura do corte,
incrementa-se a RSR em 41%

• Filtro de reconstrução
 Filtros para osso produzem menor resolução de
contraste (porém maior resolução espacial) comparado
a filtros para tecido mole

• Dimensões do paciente
 Para a mesma técnica de raios X, maiores pacientes
atenuam mais resultando numa menor detecção,
reduzindo a RSR e assim a resolução de contraste

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Qualidade da imagem

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Controle da qualidade
• Para garantir uma qualidade de
imagem satisfatória e estável em toda a
vida útil do aparelho deve ser
estabelecido e mantido um programa
de garantia de qualidade (Quality
Assurance, QA) regular.
• Os fabricantes fornecem pelo menos
um QA phantom (objeto simulador
para controle de qualidade)
conjuntamente com o aparelho para
implementar e executar o programa de
QA.
• Este phantom é desenhado para obter o
maior número de informações da
maneira mais eficiente.

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Controle da qualidade

• Parâmetros de qualidade de imagem a serem avaliados,

 Resolução espacial (de alto contraste).


 Resolução de contraste (de baixo contraste).
 Precisão do alinhamento do laser.
 Ruído e uniformidade.
 Espessura do corte.
 Exatidão e linearidade do número de CT.
 Dose de radiação.

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Controle da qualidade: Exemplo

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Artefatos: Endurecimento do feixe

– Os raios X de baixa energia são mais atenuados


a medida que o feixe atravessa o paciente.
– A forma do espectro começa a ser mais abrupta
para maiores energias.

c.f. Bushberg, et al. The Essential Physics of Medical Imaging, 2 nd ed., p. 370.
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Artefatos: Endurecimento do feixe

c.f. http://www.impactscan.org/slides/impactcourse/artefacts/img6.html
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Artefatos: Endurecimento do feixe
– O osso causa um maior endurecimento do feixe comparado
com uma espessura equivalente de tecido mole.
– Efeito “teia de aranha” no corte onde o feixe atravessa os
ossos petrosos de cada lado da cabeça.
– Existem algoritmos simples de correção.

c.f. Bushberg, et al. The Essential Physics of Medical Imaging, 2 nd ed., p. 370 e 372.
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Artefatos: Tipo estrela (metal)

• A densidade do metal está além do intervalo normal de


dados que pode manipular o computador, assim resulta
num perfil de atenuação incompleto.
Imagem com artefato Imagem corrigida

RadioGraphics 2004;24:1679-1691.
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Artefatos: De movimento

Devido ao movimento do paciente durante a aquisição


- Os artefatos aparecem como uma borrosidade para
pequenos movimentos e imagem fantasma ou imagem
dobrada para movimentos consideráveis.

RadioGraphics
2004;24:1679-
1691.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Artefatos: De movimento

Imagem com artefato Imagem corrigida

Seeram E. Image quality. Computed tomography:


physical principles, clinical applications and quality
control. 2nd ed. Philadelphia, Pa: Saunders, 2001; 174-
199. .
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Artefatos: Volume Parcial
• Para voxels com o mesmo tipo
de tecido, os pixels
correspondentes terão uma
intensidade representativa dos
pâncreas
coeficientes de atenuação linear fígado
deste tecido.
• Para voxels contendo dois ou
mais tipos de tecidos, os pixels
correspondentes terão uma
intensidade representativa da
média do coeficiente de corte Artefato de volume parcial
atenuação, esta média será c.f. Bushberg, et al. The Essential Physics of Medical
ponderada pelo fração Imaging, 2nd ed., p. 372.

volumétrica de cada tecido no


voxel correspondente.

Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico


Artefatos: Volume Parcial

c.f. http://www.impactscan.org/slides/impactcourse/spatial_resolution_and_z-sensitivity/img26.html
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Artefatos: Volume Parcial
• Este efeito pode levar a interpretações equivocadas no
diagnóstico quando uma estrutura anatômica adjacente não
esperada está presente.
• A forma evidente de solucionar este artefato é reduzindo o
volume do voxel (corte fino e/ou maior resolução).
Barras parcialmente introduzidas Barras totalmente introduzidas

RadioGraphics 2004;24:1679-1691.
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Artefatos: Artefato de anel

• Se um dos detectores está fora de calibração num


equipamento de terceira geração, o detector terá um erro
consistente na sua leitura para cada posição angular,
resultando num artefato circular (mais crítico detectores
centrais).

RadioGraphics 2004;24:1679-1691.
Profa. Ana F. Maia (afmaia@ufs.br) 2017 Bases Físicas do Radiodiagnóstico
Artefatos

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Questão Raphex
D37. O coeficiente de atenuação linear da água nas energias
típicas de CT é de aproximadamente 0,19 cm-1. Um voxel
com um material com  = 0,38 cm-1 terá número de CT igual
a:
A. 2
B. 200
C. 500
D. 1000
E. Nenhum dos anteriores

D: #CT = 1000 x [(-a)/a] = 1000 x (0,19/0,19) = 1000 x 1

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Questão Raphex

Para a mesma colimação, em qual dos seguintes passo helicoidais


o paciente recebe maior dose que no modo axial:
A. 3
B. 1,5
C. 1
D. 0,8
E. Nenhum dos anteriores

D. A dose será maior num passo menor do que 1, pois


representa uma sobreposição do feixe sobre o paciente.

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Questão Raphex

Na CT é possível a visualização de gordura no tecido pela(o):


A. Ampla diferença no Z efetivo
B. Menor densidade da gordura
C. Efeito fotoelétrico.
D. Natureza hidrofóbica da gordura.

B. A densidade da gordura é muito menor que a


densidade do tecido. Há diferença em Z efetivo Z
(Zgordura = 6,55, versus Ztecido = 7,43), porém não ampla.
Na energia de CT, o efeito fotoelétrico pouco
influencia o contraste.

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Questão Raphex

O tipo de técnica de reconstrução usada na maioria dos


equipamento de CT é:
A. Reconstrução iterativa
B. Retro-projeção simples
C. Aproximação de mínimos quadrados
D. Retro-projeção filtrada

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Questão Raphex

A resolução de contraste em CT é aproximadamente ______%.

A. 0,3 to 0,6
B. 1,0 to 2,0
C. 2,0 to 3,0
D. 4,0 to 5,0
E. 5,0 to 10,0

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Questão Raphex

Alguns equipamentos de CT possibilitam realizar cortes


finos de 0,5 mm. A vantagem principal de um corte fino é:

A. Reduz o volume parcial.


B. São possíveis pixels menores.
C. Menor ruído quântico.
D. Menores tempos de imagem.
E. Menor dose de radiação no paciente.

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Questão Raphex

Para imagens de CT, todos os fatores seguintes melhoram a


visibilidade de grande lesões de baixo contraste exceto:

A. Menor tamanho dos pixels.


B. Cortes mais grossos.
C. Maior mAs.
D. Paciente de pequenas dimensões.

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Questão Raphex

A principal vantagem de um CT sobre a radiografia


convencional é ______.

A. Menor dose de radiação


B. Maior resolução espacial
C. Menor distorção geométrica
D. Melhor discriminação de baixo contraste
E. Menor borrosidade pelo movimento

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Questão Raphex

Um incremento de 200 mA a 400 mA num exame de um


aparelho de CT resultará em _____ .

A. Incremento da resolução de alto contraste (resolução


espacial)
B. Incremento na resolução de baixo contraste (redução do
ruído)
C. Nenhuma alteração em ambas as resoluções

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Referências bibliográficas
• J.T. Bushberg et al., The Essential Physics of
Medical Imaging, 2nd ed., 2002.
• P. Sprawls Jr., Physical principles of medical
imaging, 2nd ed., Perry Sprawls, Madison, 1995.
• M. Mahesh, John Hopkins University, AAPM
Handout, 2005.
• E. Seeram, Computed Tomography: Physical
Principles, Clinical Applications, and Quality
Control, 2nd Edition, 2005.
• W.A. Kalendar, Computed Tomography, Second
Edition, 2005.

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