Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
D
I-
Separar-se da Igreja?
<
Deus Existe?
tu
O A Religiao na URSS
I-
co O Caso Lefebvre
Ul
co
"Como se faz um Padre Celibatário"
2
Ul
OQ
O
ce
a.
SUMARIO
Diretor-Responsivel:
Estéváo Bettencourt OSB Separar-se da Igreja? 385
Autor e Redator de toda a maiéria
A pergunta fundamental:
publicada neste periódico
Deus Existe? 386
Diretor-Administrador: A perplexidade do regime:
D. Hildebrando P. Martins OSB A Religiao na URSS 397
Que pensar?
Administrado e distribuicáo:
O caso Lefebvre 407
Edicóes Lumen Christi
Na imprensa: v<
Oom Gerardo, 40 - 5" andar S/501
Tel.: (021) 291-7122 A "Biblia de Jerusalém":
Caixa Postal 2666 Sim ou Nao? 423
20001 - Rio de Janeiro - RJ Irania fluente:
"Como se faz um Padre
Celibatário" 427
"MAKQVES-SARAIVA"
anÁfcos e eorroRes s*
T.li. ¡01MÍ73-Í'»» - Í7>»447
E.B.
385
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
Ano XXIX - N? 316 - Setembro de 1988
A pergunta fundamental:
Deus Existe?
386
DEUS EXISTE?
387
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
"Essa tonga historia da vida que aos poucos se vai erguendo em escala
ascensional. é, precisamente, a historia da criacio do mundo dos viventes. É
a agio de Deus que tudo planeja e concebe, dirige e sustenta".
"0 fato de que nos últimos setenta anos o curso das descobertas e in-
vencoes nos interpela poderosamente, significa que Deus o Criadornos tala
mais alto e mais claro do que nunca mediante pesquisadores e inventores".
388
DEUS EXISTE?
sempre deu a seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a ati-
tude religiosa que Ihe fosse própria".
11) Max Plank (1858-1947), físico alemao, criador da teoría dos quan-
ta. Premio Nobel 1928:
"Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos
contradicao entre Ciencias Naturais e Religiao; antes, encontramos plena
convergencia nos pontos decisivos. Ciencias Naturais e Religiao nao se ex-
cluem mutuamente, como hoje em dia muítos pensam e receiam, mas com-
pietam-se e apelam urna para a outra. Para o crente. Deus está no comeco;
para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexao /Gott
steht für den Glaubigen am Anfang, für den Physiker am Ende alies Oenkens)".
389
6 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
"Declaro com ufanía que sou homem de fé. Creio no poder da oracio.
Creio nisto nao só como fiel cristao, mas também como dentista".
390
DEUS EXISTE?
"Para onde quer que se dirija a nossa pesquisa, em toda parte descobri-
mos as mais claras provas de urna Inteligencia criadora, de sua Providencia,
de sua Sabedoria e de seu Poder".
"Um auténtico pesquisador da natureza nao pode ser ateu, pois quem
tao profundamente mergulha seu olhar na obra de Deus e tem a oponunida-
de de contemplar a eterna sabedoria, é impelido a dobrar os joeihos diante
da acao do Espirito Supremo".
391
8 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
392
DEUS EXISTE?
Por isto também dizia Fred Hoyle, astrónomo británico, outrora ateu:
393
10 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
"Se Deus nao existisse, seria preciso inven té-lo. Eis, porém, que Ele
existe. A natureza inteira o proclama".
"A razao, com todo o direito, se furta a atribuir isto tudo ao acaso.
Duas coisas enchem a mente de admiracSo e reverencia: o céu estrelado áci
ma de nos e a lei moral em nos".
394
DEUS EXISTE? 11
"A vida deve ser levada de volta a Alguém que na Cruz morreu em fa
vor de todos os homens" fAtheismus - Ein Weg. R. Wurmbrand, Stephanus
Ed.,p. 170).
"O Senhor nosso Deus é o único Deus" fAntwort auf Moskaus Bibel.
fí. Wurmbrand, p. 50. Ver jornal Prawda efe Moscou aos 30/03/1930, citado
em Das Drama auf der Piazza San Pietro, p.218).
395
12 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
396
A perplexidade do regime:
A Religiáo na URSS
397
14 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
398
ARELIGIÁONAURSS 15
399
16 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
400
A REUGIÁONAURSS 17
401
18 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
402
ARELIGlAONAURSS 19
Ingerencias permanentes
403
20 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
COMENTARIO
404
ARELIGIÁONAURSS
405
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
* * *
(continuacao da p. 432)
406
Que pensar?
O Caso Lefebvre
* * *
407
24 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
408
O CASO LEFEBVRE 25
410
O CASO LEFEBVRE 27
411
28 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
412
O CASO LEFEBVRE 29
413
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
2. Reflexoes
2.1.1. Liberalismo
414
O CASO LEFEBVRE 31
ra), propalou-se a teoría de que "o Estado é fonte de todos os direitos" (pro-
posicao condenada por Pío IX no Sílabo n° 39). Em conseqüéncia, alguns
opositores do Liberalismo passaram a defender "o trono e o altar" associa-
dos contingentemente.
"Os homens todos devem ser isentos de coacao por parte tanto de pes-
soas particulares como de grupos sociais e de qualquer poder humano, de tal
sorte que em assuntos religiosos ninguém se/a obrigado a agir contra a pro-
415
32 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
pria consciénda, nem seja impedido de agir de acordó com ela... O direito
a liberdade religiosa se funda na própría dignidade da pessoa humana, como
a conhecsmos pela palavra revelada de Deus e pela razio natural" (ib.n? 2).
2.2. Ecumenismo
416
O CASO LEFEBVRE 33
417
34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
Media havia condicdes para tentar realizá-lo, pois toda a populacSo do Sacro
Imperio Romano, desde o monarca até o mais humilde camponés, professa-
va a fá crista (católica). Quem nao a professasse, só podia ser tido como
bruxo, possesso do demonio, enfeiticado... Por conseguinte, era compreen-
sível o empenho dos Papas em fazer que o Estado professasse ou promoves-
se a doutrina católica; eram raros os que contestavam teóricamente a veraci-
dade do Catolicismo. - Hoje em dia, o Catolicismo conserva sua plena vera-
cidade (a verdade ná*o é algo de relativo); mas o racionalismo, o subjetivis
mo, o relativismo... penetraram as escolas filosóficas, levando muitos cida-
dáos a se afastar da fé católica. Neste contexto toca á Igreja renovar a sua
acao missionária, como tem pregado o Papa Joao Paulo II, mas nao Ihe é lí
cito supor as condicoes de unanimidade religiosa e aceitacao vigentes na Ida-
de Media. Já no comeco do século XIV, quando o Papa Bonifacio VIII quis
sustentar o ideal de Gregorio Vil (tiO83) relativo á Cidade de Oeus frente
ao rei católico Filipe IV o Belo da Franca, sofreu vexames e perseguicoes
(embora o rei se dissesse católico!).
418
O CASO LEFEBVRE 35
para todos os tempos, mas apenas teria dado inicio a um movimento religio
so a ser adaptado aos diversos tempos da historia; o Catolicismo contempo
ráneo nao se poderia conciliar com a verdadeira ciencia; para o conseguir,
deveria tornar-se nao dogmático ou transformar-se em protestantismo libe
ral.
419
36 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
É certo, porém, que houve (e ainda há) abusos lamentáveis, que con-
correm para que alguns desdenhem a nova Liturgia. A Santa Sé tem-se em-
penhado por coibir tais males, consciente de que abusus non tollit usum.
420
OCASOLEFEBVRE 37
conhecimento exato da verdade de fé; pode mesmo levar a outros erros; com
efeito, condenar um erro ainda náío é formular a auténtica doutrina. Quem
julga que a reta fé está comida na proposicSb contraditória áquela conde
nada, pode chegar a verdadeiros absurdos. Alias, foi isto que o modernista
Alfred Loisy fez, considerando as sentencas condenadas pelo Decreto La-
mentabili de Pió X; tomou as contraditórias como verídicas - o que deu
origem a outras proposicSes erróneas. A própria Lógica ensina: De negatio-
ne erroris sequitur quodlibet (da negacao do erro, segue-se qualquer propo
sito). Por exemplo, quem nega que o papel seja branco, nao quer dizer au
tomáticamente que o papel é preto (pode ser azul, amare lo, pardo...);
quem nega que alguém seja velho, nao quer dizer que esse alguém é jo-
vem...; há matizes entre as duas proposicoes contraditórias. Por conse-
guinte, os cañones fecham caminhos sem saída, mas nao abrem as genuí-
nas vias. Compete ao estudioso que lé tais condenacoes, recolocar o proble
ma e procurar, a partir das premissas da fé, a solucfo auténtica para o mes
mo. Este trabalho é especialmente delicado quando as condenacoes da Igre-
ja versam sobre situacSes momentáneas, sujeitas a evoluir; por exemplo, os
conceitos de democracia, liberdade, igualdade tinham conotacffes nocivas,
propensas ao ateísmo, no sáculo XVIII, conotacdes que nSo mais existem no
secuto XX; portanto, nao se pode dizer que, se a democracia era atéia e con-
denável em 1789, ela o deva ser em 1980/90; se a uniao da Igreja e do Esta
do era desejável em sáculos passados, disto nao se segué que o seja também
no sáculo XX.
421
38 "PERPUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
3. Conclusao
Pode-se ainda dizer que os fiéis leigos aderem a D. Lefebvre mais por
motivo de perplexidade diante dos abusos do que por abracarem todo o pen-
samento teológico do arcebispo; a idéia de que "nosso futuro é o passado"
(D. Lefebvre) condiz pouco com a mentalidade sadia contemporánea; o
homem de hoje se vé impelido a olhar para o futuro com esperanca e pro
curar construi-lo em plena continuidade com o passado. Ora é precisamente
isto que a Igreja Católica deseja. Saibamos apoiá-la, dizendo NSo ás arbitra
riedades ocorrentes no pós-Concilio e reafirmando a presenpa do Cristo vivo
na única Igreja confiada a Pedro e seus sucessores.
422
Na imprensa:
A "Biblia de Jerusalém":
Sim ou Nao?
* * *
1. O problema
423
40 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
lém (publicada pelas EdicSes Paulinas no Brasil) por ser, na sua opiniao, a
traducffo livre de deturpacdes feitas por interesse da teología católica, or
todoxa ou protestante. Davi, porém, nffo quer especificar que deturpaoSes
sao estas apenas para nffo agredir as correntes religiosas, mas seu tio, profes-
sor e coordenador das perguntas, adianta que, alám de colocar em cheque1
o dogma da virgindade de María, a Biblia de Jerusalém tem urna versao do
pecado diferente da Biblia Católica. O pecado na versao católica nasce do
ato sexual entre Adao e Eva, enquanto que a Biblia de Jerusalém diz que
pecado é mau uso da liberdade, revela o tio de Davi".
424
"BIBLIA DE JERUSALÉM" 41
Isto, porém, nao significa que, segundo a BJ, María nao tenha sido vir-
gem perpetua (aeiparthénos, como dizia a antíga tradicáo gregal. A própria
BJ professa a virgindade perene de María; tenha-se em vista, por exemplo, a
notar r relativa a Mt 12,46 ("a máe e os irmaos de Jesús estavam fora"):
425
42 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
Levantouse contra Deus. desejando atingir sau fim fora dele. Apesar de co-
nhecer a Deus, náfo o glorificou como Deus. O seu coracao insensato se
obscureceu e eles serviram á criatura ao invés do Criador" {Concilio do Va-
. ticano 11, Const. Gaudium et Spes n? 13).
"Cremos que em Adáo todos pecaram; isto significa que a falta origi
nal, cometida por ele, fez com que a natureza humana, comum a todos os
homens, caisse num estado am que arrasta as conseqüéncias desta falta e que
nao é aquele em que ala se encontrava antes, nos nossos primeiros pais, cons
tituidos em santidade e justica, e em que o homem náfo conheeia o mal nem
a morte. A natureza humana assim decaída, despojada da grapa que a reves
tía, ferida ñas suas próprias foreas naturais e submetida ao dominio da mor
te, é que é transmitida a todos os homens, e neste sentido é que cada ho
mem nasce em pecado. Professamos, pois, com o Concilio de Trento, que o
pecado original é transmitido com a natureza humana, 'nao por imitacáo,
mas por propagacao' e que, portanto, ele é 'próprio de cada um' " {Credo
do Povo de Deus).
A propósito ver
426
Ironía fluente:
* * * ■
427
jf "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
Ihes deu resposta. Nao obstante, retorna a questao. e nao raro sob a pena de
quem pouco tem a ver com o assunto.
1.0 livro
428
"COMO SE FAZ UM PADRE CELIBATÁRIO" 45
Pergunta-se agora:
2. Que dizer?
429
f* "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
430
"COMO SE FAZ UM PADRE CELIBATÁRIO" 47
"Nao sabéis que aqueles que correm no estadio, correm todos, mas um
só ganha o premio? Correi. portanto, de maneira a consegui-lo. Os atletas
se abstém de tudo; eles, para ganhar urna coma perecfvel; nos, porém, para
ganhar urna coroa imperecfvel. Quanto amim, é assim que corro, nao ao ¡n-
ceno; é assim que pratico o pugilato, mas nao como quem fere o ar. Trato
duramente o meu corpo e reduzo-o á servidao, a fim de que nSo aconteca
que, tendo proclamado a mensagem aos outros, venha eu mesmo a ser repro-
vado" (1 Cor 9,24-27).
431
jf "PERGUNTE E RESPONDEREMOS" 316/1988
(continua na p. 406).
432
EOlpOES LUMEN CHRISTI
2? Edicao de:
DIÁLOGO ECUMÉNINO. Tamas controvertidos.
Seu Autor. D. Esté vio Bettencourt. considera os principáis
pontos da clássica controversia entre Católicos e Protestantes,
procurando mostrar que a discussáo no plano teológico perdeú
muito de sua razao. de ser. pois, nao raro, versa mais sobre
palavras do que sobre conceitos ou proposicocs - 380 páginas.
SUMARIO: 1. O catálogo bíblico: livros canónicos e livros
apócrifos - 2. Somente a Escritura? - 3. Somente a fé? NSo as
obras? - 4. A SS. Trindade. Fórmula paga? - 5. O primado de
Pedro - 6. Eucaristía: Sacrificio e Sacramento - 7. A Confis-
sáo dos pecados. - 8. O Purgatorio — 9. As indulgencias - 10.
María. Virgem e Máe - 11. Jesús teve irmaos? 12. O Culto aos
Santos - 13. E as imagens sagradas? - 14. Alterado o Decálo
go? - 15. Sábado ou Domingo? - 16. 666 (Ap. 13.181 - 17
Vocé sabe quando? - 18. Seita e Espirito sectario - 19.
Apéndice geral. — 304 págs Cz$ 1.000,00
LITURGIA E VIDA
Continuadora da REVISTA GREGORIANA, direqao e redacao
de D. Joao Evangelista Enout OSB. Há 35 anos sai regularmen
te.
Cz$ 2.000,00
Cz$ 3.000,00
LIVROS DE PORTUGAL: