Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTÂNCIA BALNEÁRIA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
Equipe Interdisciplinar
Professoras responsáveis
Santos
2003
2
Balneabilidade
O que é balneabilidade?
Balneabilidade é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, sendo este
entendido como um contato direto e prolongado com a água (natação, mergulho, esqui-aquático,
etc), em que a possibilidade de ingerir quantidades apreciáveis de água é elevada.
Para sua avaliação, é necessário o estabelecimento de critérios objetivos. Estes critérios devem
basear-se em indicadores a serem monitorados e seus valores confrontados com padrões pré-
estabelecidos, para que se possa identificar se as condições de balneabilidade em um determinado
local são favoráveis ou não; podem definir-se, inclusive, classes de balneabilidade para melhor
orientação dos banhistas.
O parâmetro indicador básico para a classificação das praias quanto a sua balneabilidade em
termos sanitários é a densidade de coliformes fecais. Diversos são os fatores que condicionam a
presença de esgotos nas praias:
Existência de Afluência
Existência
sistemas de coleta turística
de
e disposição durante Fisiografia Ocorrência Condições
córregos
dos despejos os da de de
afluindo
domésticos períodos praia chuvas maré
ao
gerados nas de
mar
proximidades temporada
Corpos d’água contaminados por esgoto doméstico ao atingirem as águas das praias podem expor
os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. Crianças e idosos, ou pessoas com baixa resistência,
são as mais suscetíveis a desenvolver doenças ou infecções após terem nadado em águas
contaminadas.
As doenças relacionadas ao banho, em geral, não são graves. A doença mais comum associada à
água poluída por esgoto é a gastroenterite. Ela ocorre numa grande variedade de formas e pode
apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: enjôo, vômitos, dores de estômago, diarréia, dor de
cabeça e febre. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta.
Em locais muito contaminados, os banhistas podem estar expostos a doenças mais graves, como
disenteria, hepatite A, cólera e febre tifóide.
Evitar a ingestão de
Evitar o uso das
água do mar, com
praias que recebem
Não tomar banho redobrada atenção
Evitar o contato corpos d’água , cuja
nas águas das praias para com as
com os cursos qualidade é
que forem crianças e idosos, Não levar animais à
d’água que afluem desconhecida, após
classificadas como que são mais praia.
às praias. a ocorrência de
Impróprias. sensíveis e menos
chuvas de maior
imunes do que os
intensidade.
adultos.
3
Laboratório de Controle Ambiental
Além de responder pela análise das condições de balneabilidade das praias santistas, o
Laboratório de Controle Ambiental e a Central de Automatização das Comportas, estão
funcionando também como pontos turísticos.
Os resultados poderão ser acompanhados de perto pela população, por meio do site da
Prefeitura: www.santos.sp.gov.br.
4
Costão rochoso
Características
Costão rochoso é o nome dado ao ambiente costeiro formado por rochas, situado na
transição entre os meios terrestre e aquático. É considerado muito mais uma extensão do ambiente
marinho que do terrestre, uma vez que a maioria dos organismos que o habitam estão relacionados
ao mar.
No Brasil, suas rochas possuem origem vulcânica e são estruturadas de diversas maneiras. É
um ambiente extremamente heterogêneo: pode ser formado por paredões verticais bastante
uniformes, que se estendem muitos metros acima e abaixo da superfície da água (ex. a Ilha de
Trindade) ou por matações de rocha fragmentada de pequena inclinação (ex. a costa de
Ubatuba/SP). No Brasil, pode-se encontrar costões rochosos por quase toda a costa. Seu limite de
ocorrência ao Sul se dá em Torres (RS) e ao Norte, na Baía de São Marcos (MA), sendo que a
maior concentração deste ambiente está na região Sudeste, onde a costa é bastante recortada.
Á partir da observação da fisiografia da costa do Brasil, pode-se estabelecer uma relação
entre a ocorrência de costões rochosos e a proximidade das serras em relação ao Oceano Atlântico.
Tomando como exemplo o Estado de São Paulo, observa-se que em locais onde a Serra do Mar se
elevou próxima ao oceano, ocorre um predomínio de costões rochosos na interface da terra com o
mar (ex. Ubatuba); já em locais onde a Serra do Mar está muito distante da costa, ocorre o
predomínio de manguezal e restinga (ex. Cananéia/SP). Os costões são, portanto, na maioria das
vezes, extensões das serras rochosas que atingem o fundo do mar.
O costão rochoso pode ser modelado por aspectos físicos, químicos e biológicos. Em relação
aos aspectos físicos, a erosão por batimento de ondas, ventos e chuvas é a principal deles, mas a
temperatura também possui papel importante na de composição das rochas, a longo prazo, por meio
da expansão e contração dos minerais. Os fatores químicos envolvidos dependem do tipo de rocha
que forma o costão, uma vez que minerais reagem quimicamente com a água do mar (ex. ferro),
sendo que estas relações são reguladas principalmente pelos fatores climáticos. Além destes, temos
o desgaste das rochas que pode ser causado por organismos habitantes ou visitantes do costão, como
ouriços, esponjas e moluscos.
O ecossistema costão rochoso pode ser muito complexo e, normalmente, quanto maior a
complexidade, maior a diversidade de organismos em um determinado ambiente. Para entendermos
tal relação, podemos tomar como modelos dois tipos de costão, um costão exposto e um costão
protegido.
Costão exposto
Costões mais expostos (batidos) são aqueles que recebem maior impacto de ondas, são
pouco fragmentados, freqüentemente apresentando-se na forma de paredões lisos. Por isso,
apresentam uma diversidade de habitat muito menor que os costões menos expostos às ondas.
Costão protegido
5
Biodiversidade
6
Impactos do homem no ambiente de costão rochoso
O ambiente marinho, desde muito tempo atrás, sofre influência das atividades humanas.
Benéficas ou não, elas acabam alterando as características de determinadas regiões. Interações
positivas, como sobrevivência e uso sustentável, são abordadas no link relações humanas. Aqui,
trataremos de impactos ambientais negativos.
Culturalmente, a humanidade estabeleceu uma relação com os mares de uma mão só, ou
seja, o mar sempre vai e nunca volta e, assim, tudo o que é despejado nele, também. O que isto
representa podemos perceber quando analisamos a quantidade de lixo que chega às praias desertas,
a maioria situadas em unidades de conservação. Lixo sólido, que foi rejeitado no mar (ou no rio) e
que, por ação das correntes, acabou sendo depositado naquela praia. É composta por latas, pedaços
de calçados, roupas, embalagem plástica e até sofás e fogões.
Porém, essa categoria de rejeito não é a única que chega até os oceanos. Um tipo de impacto
muito comum nos ambientes costeiros marinhos tem sido o derramamento de petróleo. Esse óleo
que se espalha pela superfície das águas e caminha à mercê das correntes e ondas, acaba por sufocar
milhares de organismos através da impermeabilização da sua superfície corpórea. Um exemplo são
os animais filtradores (mexilhões, por exemplo) ou as algas, que ficam impossibilitados de realizar
a troca gasosa ou de absorver nutrientes. Os desastres por derramamento de petróleo sempre causam
grandes impactos. Entretanto, como Cousteau já dizia, mesmo na ausência de derrames, o óleo
existe em abundância nos mares, liberado por embarcações a motor e por indústrias.
Outra forma de poluição bastante intensa é a por esgotos domésticos, que despejados em rios
ou diretamente nos mares, pode levar à eutrofização de uma região, ocasionando os "blooms" de
algas tóxicas ou contribuir para a diminuição da diversidade biológica. Resíduos industriais, como
detergentes e metais pesados, também ocasionam a morte de organismos. Um exemplo é a Baía de
Santos (SP), a única onde as alterações foram melhor percebidas devido a estudos sobre
biodiversidade de algas bentônicas realizados de forma contínua de 1957 até hoje.
A ocupação humana do nosso litoral estimulada pela indústria do turismo e mal assessorada
pelo segmento imobiliário representa mais uma forma de impacto para o ambiente marinho
principalmente costeiro. Devemos fazer valer a legislação que proíbe construções em locais
determinados como de "alto risco ambiental", além
7
TEXTOS SOBRE MANGUEZAL - VEGETAÇÃO DO LITORAL
O MANGUE
É a vegetação típica dos litorais tropicais que, no Brasil, vão desde Santa Catarina até o
Amapá, a partir do Piauí até o Amapá, os manguezais se alargam, prolongando-se 50 a 60 Km
continente a dentro. h0.0oicaisoen
8
IMPORTÂNCIA DOS MANGUEZAIS PARA A CONSERVAÇÃO
DOS ESTOQUES PESQUEIROS.
Yara Schaeffer-Novelli
Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo
9
Degradação ambiental já afeta manguezais
Ecossistema mais afetado da Baixada Santista fica no Rio Santo Amaro (Guarujá)
APARÊNCIAS
Amélia Ponte diz que, "às vezes, as aparências enganam" e, para exemplificar, cita o caso do
Canal dos Barreiros. "Quem passa de barco pelo canal, fica encantado pela beleza, mas quem
atravessa 20 metros de mata, só encontra destruição". Apesar do impacto de aterros, a professora
afirma que o mangue do Rio Branco ainda apresenta certo estado de preservação. "Com exceção de
Itaguaré, a pesquisa aponta que todos os mangues da Baixada Santista foram afetados, de uma
forma ou de outra, por derramamento de petróleo, invasão de área, aterros ou lixo".
Em outros pontos, como no Rio Santo Amaro e no Canal de Bertioga, o terreno mole afeta a
densidade dos bosques. "As árvores não suportam as ondas provocadas por embarcações e caem".
10
Por que os dentes ficam fracos se não os escovamos ?
Os dentes e os ossos são feitos, em grande parte, de um mesmo material: sais de cálcio.
Portanto, nesse experimento, usaremos um osso de frango, que é rico em sais de cálcio, para testar o
efeito da falta de escovação sobre os dentes.
Pondo em prática
Materiais:
1 osso de coxa de frango, limpo, sem carne.
1 pote de maionese vazio e com tampa.
1 copo de refrigerante recém tirado da garrafa, de preferência os de cores claras, como a soda
e o guaraná.
Como fazer:
Coloque o osso do frango no interior do pote de maionese e acrescente o refrigerante.
Tampe o pote e deixe-o assim por uma semana.
Decorridos os sete dias, escorra o refrigerante e verifique se o osso continua firme como
anteriormente.
Obs. Professor, o experimento pode ser feito com casca de ovos.
Resultados
Registre suas observações na tabela a seguir e desenhe o aspecto do experimento em uma
folha avulsa a cada dia. Monte um arquivo para acompanhar a evolução.
11
Teatro das Sombras
Reúna-se com seus colegas e preparem um teatro de sombras.Realizem essa atividade na
presença de um adulto.
Materiais:
Tesoura, fita adesiva, cartão preto grosso, linha e agulha ou colchete, papel carbono, arame
nº14, alicate e papel de seda.
Copiem, no papel de seda, o modelo.Passem o modelo do papel de seda para o cartão preto.
Recortem.
Atrás da parte 1 e 2, colem com fita adesiva alças de papel feitas com tiras de papel dobrado.
Com a ajuda de um adulto, usem um pedaço de 40 cm de arame e alicate para formar varetas.
Façam 2 peças.
Unam as partes do bichinho com linha. Não se esqueçam de dar nó (coloquem um colchete de
pressão usado em roupa). Com ajuda de um adulto, perfurem e encaixem as varetas nas alças.
12
Em uma porta, coloquem um lençol branco fino.Atrás dele, acendam um abajur ou luminária.
Fiquem entre a luz e o lençol e movimentem as varetas para o bichinho andar.
13
Existência de ar no solo
Material:
Um copo de vidro ou plástico.
Um recipiente transparente que seja maior que o copo.
Um pouco de terra bem fofa.
Água.
Como fazer:
Anotações da experiência:
a) Descreva o que aconteceu ao colocar o copo com terra no recipiente com água.
c) Faça a mesma experiência, mas agora use areia no lugar da terra fofa. Depois responda:
Existe ar entre os grãos da areia? Explique sua resposta.
14
Por que os dentes ficam fracos se não os escovamos?
1ª série
Conteúdo: Hábitos de higiene e saúde (cuidados com os dentes).
4ª série
Conteúdo: Higiene da boca.
Existência de ar no solo
3ª série
Conteúdo: Solo
15
Bibliografia
Balneabilidade:
www.santos.sp.gov.br
www.cetesb.sp.gov.br/agua
Costão Rochoso:
www.ib.usp.br/ecosteiros
Mangue:
Branco, Samuel Murgel
16