Acção de Formação sobre Os Novos Programas de Português
Formanda: Elsa Vasco
Formador: Luís Filipe Redes
Reflexão crítica sobre a acção realizada
Quando, em Setembro do presente ano lectivo, cheguei à minha escola para
iniciar funções e me foi dito que viria frequentar a acção sobre os Novos Programas de Português, fiquei algo apreensiva e expectante sobre o conteúdo e o aproveitamento prático da mesma formação para a minha prática lectiva. O esforço exigido era grande – 50 horas presenciais e 70 horas na plataforma moodle, enquanto decorriam as aulas e todo o trabalho inerente às mesmas, acrescido do cargo de direcção de turma com todo o trabalho burocrático que o mesmo implica e ainda com uma turma de currículo alternativo do 7º ano que necessitava uma constante adaptação e produção de materiais específicos para conseguir atingir algumas das metas propostas. Passado o “choque”, iniciei a formação e constato que o programa da mesma era ambicioso, daí que apesar de o mesmo ter sido cumprido pelo formador, alguns dos pontos do programa foram desenvolvidos de uma forma sumária pois o tempo foi pouco e a pertinência dos assuntos era tal que por vezes a sua discussão se prolongava. Seria bom que para rentabilizar o tempo houvesse, nas escolas, formação para todos os docentes de Língua Portuguesa ao inviés da formação ter tido a carga horária de 70 horas na plataforma, que não cumpri, e tenho dúvidas que alguém as tenha efectivamente cumprido. Também achei absurdo o ter que “ensinar” às minhas colegas, na escola, o que eu ainda era suposto estar a aprender.
A metodologia adoptada pelo formador adequou-se aos objectivos da
formação, facilitando, de alguma forma, a aprendizagem e a compreensão prática dos conteúdos e tendo envolvido os formandos no desenvolvimento da formação. Também se proporcionou alguma troca de experiências entre os formandos, no entanto, este ponto que é já por si um princípio do trabalho cooperativo entre docentes, poderia ter sido mais evidente, levando a uma maior relação entre a teoria e a prática profissional dos formandos.
A formação permitiu a reflexão sobre os pressupostos dos novos programas,
aprender matérias novas, reflectir, por vezes, sobre a prática exercida. No entanto, não considero que a mesma formação tenha respondido às minhas necessidades de formação nesta área pelo que não correspondeu às minhas expectativas: como implementar os novos programas da melhor forma retirando deles o máximo partido para que os alunos façam as suas aprendizagens. Acção de Formação sobre Os Novos Programas de Português Formanda: Elsa Vasco Formador: Luís Filipe Redes Para concluir, saliento que apesar da sobrecarga de trabalho que já referi, a frequência da acção se revelou positiva em algumas respostas que obtive bem como pela vivência de experiências.