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INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA
DO
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
JURISPRUDÊNCIA SISTEMATIZADA
Criação e Coordenação:
RUI STOCO
(Conselheiro do CNJ no biênio 2007/2009)
2009
2
INFOJURIS
INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA DO
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA(*)
(*) Contém a jurisprudência sistematizada e atualizada até a 86ª Sessão Ordinária (realizada em
09.06.2009), observações, citações de doutrina, jurisprudência e comentários.
–A–
ABONO FAMÍLIA
Não exclusão, ainda que ultrapasse o teto de vencimentos
ABUSO DE PODER
Quebra irregular do sigilo fiscal. Apuração que compete à Corregedoria Geral
do Tribunal
que deverá ser apurado pela Corregedoria estadual. Inexistência de ofensa ao artigo 40 do
Código de Processo Penal, se existe processo em curso na esfera judicial, através do qual
pode ser efetivada a referida providência pelo magistrado da causa. Pedidos de sustação do
processo e de avocação dos autos inviabilizada, diante da ausência de poder jurisdicional
deste Conselho. Recurso parcialmente provido, para determinar a apuração pela
Corregedoria-Geral de Justiça do Estado da Paraíba do suposto abuso de poder na
determinação da quebra de sigilo fiscal do recorrido” (CNJ – RD 10849 – Rel. Min.
Corregedor Nacional Gilson Dipp – 71ª Sessão – j. 07.10.2008 – DJU 24.10.2008).
direito ao recurso, contribuindo para inviabilizar a justiça pelo excesso de trabalho, presta
um desserviço à sua agilidade e segurança” (CNJ – PCA 54 – Rel. Cons. Ruth Carvalho –
25ª Sessão – j. 12.09.2006 – DJU 29.09.2006 – Ementa não oficial).
AÇÃO JUDICIAL
Palavras-chave: CAUSA – FEITO – PROCESSO
V. tb.: ATIVIDADE JURISDICIONAL
Segredo de Justiça
Vide: SEGREDO DE JUSTIÇA
AÇÃO PENAL
Condenação do réu. Expedição de guia de recolhimento provisória
AÇÃO RESCISÓRIA
Atualização do valor da causa para efeito de depósito prévio
Tribunal com número ímpar de vagas a ser preenchidas por representantes da advocacia
e do Ministério Público. Alternância (art. 100, § 2º, LOMAN). Questão já apreciada pelo
regra prevista no art. 100, § 2º, da LOMAN, somente é aplicável quando o Tribunal já
uma delas (...)”. II) Não se aplica o disposto no art. 4º, da EC 45, pois este se destina, tão
virtude da extinção dos Tribunais de Alçada, nos Estados em que estes existiam. III)
Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 50ª Sessão – j. 23.10.2007 – DJU 09.11.2007).
DOUTRINA: “Não sendo possível a simultânea participação de representantes de
advogados e membros do Ministério Público, em igual número, no Tribunal, far-se-á
revezamento: ora haverá número superior daqueles, ora destes. Quer dizer que a vaga
excedente e que não pode ser atribuída com exclusividade a qualquer das duas classes, será
uma vez preenchida por advogado, e, em seguida, uma vez por membro do Ministério
Público, de modo, que uma vez os representantes de uma das categorias detenham uma
vaga a mais do que outra, seguindo-se igual vantagem para outra categoria” (JOSÉ
RAIMUNDO G. DA CRUZ. A Lei Orgânica da Magistratura Nacional Interpretada. 2. ed.
São Paulo: Juarez de Oliveira, 2002, p. 143).
ACORDOS JUDICIAIS
Caráter normativo. Atividade legislativa. Inviabilidade
ACUMULAÇÃO DE CARGOS
Servidor Público. Acúmulo das funções com o cargo de Conciliador
(CNJ – PP 1070 – Rel. Designado Cons. Alexandre de Moraes – 10ª Sessão Extraordinária
– j. 08.05.2007 – DJU 18.05.2007 – Ementa não oficial).
ACÚMULO DE SERVIÇO
Elevada população carcerária e acúmulo de processos. Município de Ribeirão
das Neves – MG. Recomendação de designação de juiz auxiliar para a Vara de
Execuções
Visitas regulares às penitenciárias pelos juízes das execuções que não devem
ser prejudicadas
ADICIONAL
V. tb.: SUBSÍDIO
ADICIONAL DE ESCOLARIDADE
Inadmissibilidade de concessão
ADICIONAL DE GUERRA
Palavras-chave: TEMPO DE GUERRA
Determinação de corte
ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO – AQ
Implementação e regulamentação no âmbito do Conselho Nacional de Justiça
Vide: Instrução Normativa CNJ 11, de 13.11.2008.
Irredutibilidade
fruto de emenda fixando teto e sua repercussão, ainda, assim, em face dos precedentes
deste Conselho, no caso em tela, mantendo a decisão anterior, determino sua exclusão das
rubrica, art. 95, III da CF” (CNJ – PCA 442 – Rel. Cons. Jirair Aram Meguerian – 13ª
Sessão Extraordinária – j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Ementa não oficial).
ADICIONAL TRINTENÁRIO
Não constitui adicional por tempo de serviço
ADITAMENTO
Petição inicial. Aditamento após julgamento pelo Plenário
ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Comportamento exigido de seus agentes
ADOÇÃO
V. tb.: ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – INFÂNCIA E
JUVENTUDE
ADVERTÊNCIA
Palavras-chave: REPREENSÃO – PENALIDADES
V. tb.: CENSURA
ADVOCACIA
Carga de autos. Critérios estabelecidos pelo Tribunal visando sua
regulamentação
ADVOGADO
Palavras-chave: CONSULTOR – PROCURADOR – REPRESENTANTE
V. tb.: ADVOCACIA
Recurso contra a decisão interposto fora do prazo legal. Rejeição pelo relator. Pedido de
reconsideração insistindo no conhecimento do recurso. Inadmissibilidade. Pedido de
reconsideração afastado e recurso não conhecido. – “O art. 98 do Regimento Interno deste
Conselho prevê apenas e tão-somente a oitiva dos eventuais beneficiários dos efeitos de ato
impugnado, que são intimados por edital nos Procedimentos de Controle Administrativo.
Não faz menção à intimação por edital de ‘terceiros prejudicados’. Na hipótese dos autos
não se trata de procedimento dessa espécie (PCA), mas apenas, de ‘consulta’ que sequer
encontra previsão expressa no Regimento Interno desta Corte. De sorte que nada
justificava a intimação dos magistrados brasileiros na hipótese sob análise” (CNJ – PCA
1465 – Rel. Cons. Rui Stoco – 50ª Sessão – j. 23.10.2007 – DJU 09.11.2007 – Ementa não
oficial).
Carga de autos
Juiz Eleitoral. Afastamento de suas funções por dez dias em razão de arguição
de suspeição
AJUDA DE CUSTO
V. tb.: AUXÍLIO MORADIA – DIÁRIAS, PASSAGENS E DESPESAS COM
LOCOMOÇÃO – PASSAGENS E DIÁRIAS
“AMICUS CURIAE”
V. tb.: ASSOCIAÇÃO NACIONAL REPRESENTATIVA DE CLASSE
ANALISTA JUDICIÁRIO
Executor de Mandados. Lotação em gabinetes. Desvio de função
Conciliadores
Notários e Registradores
APOSENTADORIA DE MAGISTRADO
Palavras-chave: INATIVOS
V. tb.: APOSENTADOS – PROVENTOS DE APOSENTADORIA DE MAGISTRADOS
APOSENTADOS
Palavras-chave: INATIVOS
V. tb.: APOSENTADORIA DE MAGISTRADOS – PROVENTOS DE
APOSENTADORIA DE MAGISTRADOS
ARBITRAMENTO
Corte Arbitral. Convênio com o Tribunal
ARMA E MUNIÇÃO
Custódia pelo Poder Judiciário. Recomendação de edição de ato normativo
pelos tribunais
provisoriamente. II) Compete aos Tribunais prover suas unidades com o necessário para
que se coloque em segurança materiais apreendidos e sob sua custódia. III) Necessidade de
demonstrar o cumprimento do § 5º da Lei 10.826 que estabelece o encaminhamento ao
SINARM ou ao SIGMA, semestralmente, da relação de armas acauteladas em juízo,
mencionando suas características e o local onde se encontram. IV) Sistema Nacional de
Bens Apreendidos, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça que deve ser alimentado e
atualizado quanto as armas e munições apreendidas. V) Pedido parcialmente acolhido para
a edição de Recomendação aos Tribunais e outras providências” (CNJ – PP
200810000015860 – Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 83ª Sessão – j. 28.04.2009 –
DJU 15.05.2009).
ARROLAMENTO
Vide: SEPARAÇÃO E PARTILHA EXTRAJUDICIAL
ASSENTO REGIMENTAL
Vide: REGIMENTO INTERNO
ASSESSOR
V.tb.: CARGO EM COMISSÃO
ASSINATURA DIGITAL
Palavra-chave: ASSINATURA ELETRÔNICA
Regulamentação e implementação
ASSINATURA ELETRÔNICA
Vide: ASSINATURA DIGITAL
ASSISTÊNCIA
Vide: ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA
ASSOCIAÇÃO
V. tb.: ENTIDADE REPRESENTATIVA DE CLASSE
representação, junto ao Poder Judiciário e Executivo. Embora não possua função gerencial
junto a Associação Civil, até por ser este um cargo de honra exercido pela primeira dama
do Estado, certamente necessita do empenho pessoal da Presidente e de sua
representatividade no Estado. II) Consulta a que se responde negativamente” (CNJ –
CONS 200910000012036 – Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 85ª Sessão – j.
26.05.2009 – DJU 17.06.2009).
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Ofícios de Justiça. Horário de atendimento
Administrativo” (CNJ – PCA 200810000011222 – Rel. Cons. Técio Lins e Silva – 65ª
Sessão – j. 24.06.2008 – DJU 05.08.2008).
Períodos cumulativos
ATIVIDADE JURISDICIONAL
V. tb.: AÇÃO JUDICIAL
apreciação judicial ou às instâncias recursais” (CNJ – PP 1402 – Rel. Cons. Paulo Lôbo –
42ª Sessão – j. 12.06.2007 – DJU 29.06.2007).
ATIVIDADE PENOSA
Pagamento de adicional a esse título
ATO ADMINISTRATIVO
Palavras-chave: DECISÃO ADMINISTRATIVA
V. tb.: DESPACHO
Controle. Ato inexistência. Atuação do CNJ que não alcança a mera intenção
de atos, mas atos administrativos concretos” (CNJ – PCA 200910000015141 – Rel. Cons.
Paulo Lôbo – 84ª Sessão – j.12.05.2009 – DJU 15.05.2009).
jurisdicionados (CNJ – PCA 472 – Rel. Cons. Min. Vantuil Abdala – 37ª Sessão – j.
27.03.2007 – DJU 12.04.2007 – Ementa não oficial).
integram a lide” (CNJ – PCA 200810000010590 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves maia
Júnior – 82ª Sessão – j. 14.04.2009 – DJU 17.04.2009).
Motivação
motivação exprime de modo expresso e textual todas as situações de fato que levaram o
agente à manifestação da vontade. Reconhece-se a nulidade da decisão administrativa do
TJMG, por ausência de fundamentação, determinando que a douta Corte Superior
requerida prolate nova decisão, observando o inciso X do art. 93 da Carta Magna de 1988,
apreciando motivadamente os argumentos elencados pelo requerente no seu pleito
administrativo. Recomendação aos Tribunais” (CNJ – PCA 152 – Rel. Cons. Germana
Moraes – 6ª Sessão Extraordinária – j. 06.03.2007 – DJU 15.03.2007).
há mais de um ano e que não contribuíram para tais irregularidades, bem como para
preservar a segurança jurídica, sem prejuízo da apuração dos fatos e eventual imposição de
sanções aos responsáveis” (CNJ – PCA 510 – Rel. Designado Cons. Min. Cesar Asfor
Rocha – 58ª Sessão – j. 11.03.2008 – DJU 03.04.2008 – Parte do voto vencedor do Cons.
Rui Stoco).
conhecido e desprovido” (CNJ – PCA 200710000013044 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos
Santos – 62ª Sessão – j. 13.05.2008 – DJU 02.06.2008).
ATO IMPUGNADO
Necessidade de indicação clara e precisa
ATO JUDICIAL
V. tb.: DECISÃO JUDICIAL – QUESTÃO JUDICIAL
13.02.2009).
ATO JURISDICIONAL
Revisão pelo CNJ. Inadmissibilidade
ATO NORMATIVO
Vide: REGIMENTO INTERNO
ATOS DELEGÁVEIS
Vide: ATOS ORDINATÓRIOS
ATOS ORDINATÓRIOS
Palavras-chave: ATOS DELEGÁVEIS
Inoportunidade do CNJ de estabelecer instrução uniforme para todo o país
ATOS PROCESSUAIS
Comunicação, publicidade e divulgação no âmbito do CNJ. Instituição do
Diário Eletrônico, que substitui integralmente a versão impressa das
publicações oficiais
Vide: Portaria CNJ 229, de 15.04.2008
AUDITORIA MILITAR
Vide: JUSTIÇA MILITAR
AULAS
Palavras-chave: MAGISTÉRIO
AUTARQUIA ESTADUAL
Centro de perícias. Incompetência do CNJ
AUTOR
V. tb.: REQUERENTE
AUTOS DE PROCESSO
Ato da Corregedoria Geral determinando a entrega dos autos com vista ao
Ministério Público nas dependências do fórum
Extração de cópias
AUXÍLIO MORADIA
V. tb.: AJUDA DE CUSTO
Caráter indenizatório
das modalidades que a aludida norma define” (CNJ– PCA 423 – Rel. Cons. Oscar Argollo
– 11ª Sessão Extraordinária – j. 09.05.2007 – DJU 18.05.2007 – Ementa não oficial).
regulamentou o corte: (a) aos magistrados que disponham de residência própria na sede da
comarca; (b) aos magistrados que disponham de residência oficial na sede da comarca; (c)
aos eventuais inativos; (d) àqueles que não se enquadram no marco temporal fixado pelo
Presidente do TJ/RO no processo administrativo 034/2007 (“o auxílio moradia não será
concedido por prazo superior a cinco anos dentro de cada período de oito anos”). Não há
falar em ressarcimento, pois somente agora possibilitou-se a análise da legalidade de seu
pagamento” (CNJ – PCA 486 – Rel. Cons. Eduardo Lorenzoni – 13ª Sessão Extraordinária
– j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Ementa não oficial).
AUXÍLIO PRÉ-ESCOLAR
Pagamento aos juízes do trabalho
AUXÍLIO-TRANSPORTE
Oficiais de Justiça. Pretensão de regulamentação por parte do CNJ. Matéria
afeta à Corregedoria Geral
AUXÍLIOS
Palavra-chave: BENEFÍCIOS
V. tb.: AUXÍLIO MORADIA
AVALIADOR JUDICIAL
Reclassificação. Exigência de obediência à autonomia dos tribunais
eventuais auditorias sobre a melhor exegese da legislação que disciplina o plano de carreira
de servidores, bem assim, a conveniência da reclassificação legal de cargos vinculados aos
Tribunais. IV) A Carta Magna deferiu aos Estados competência exclusiva para
organizarem suas próprias Justiças (art. 125, caput) e aos Tribunais a iniciativa da lei de
organização judiciária (art. 125, § 6º). V) Carecem os autos de elementos hábeis a
demonstrar a redução de vencimentos dos avaliadores em razão das novas regras. VI)
Procedimento de Controle Administrativo não-conhecido” (CNJ – PCA 200810000028994
– Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 80ª Sessão – j. 17.03.2009 – DJU
06.04.2009).
inclusive no campo administrativo. Neste sentido, poderá, nos termos ao art. 27, § 3°, da
LOMAN, no âmbito do procedimento investigatório inicial, afastar o magistrado do
exercício das suas funções, sem prejuízo dos vencimentos e das vantagens, até a decisão
final” (CNJ – APD 05 – Rel. Cons. Joaquim Falcão – 2ª Sessão Extraordinária – j.
14.03.2006 – DJU 06.04.2006 – Ementa não oficial).
Pedido, no particular, não conhecido. (CNJ – APD 01 – Rel. Cons. Paulo Schmidt – 1ª
Sessão Extraordinária – j. 08.11.2005 – DJU 16.11.2005).
Pressupostos
Procedimento no CNJ
Vide: Regimento Interno do CNJ, arts. 85 a 87.
AVOCATÓRIA
Vide: AVOCAÇÃO DE PROCESSO DISCIPLINAR
–B–
BALANÇO
Vide: ESTATÍSTICA
BEM IMÓVEL
BENEFICIÁRIO
Vide: DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
BENEFÍCIOS
V.tb.: AUXÍLIOS – FÉRIAS – VEÍCULO OFICIAL
BOA-FÉ
Acréscimos pecuniários (adicionais temporais) recebidos de boa-fé
–C–
CALAMIDADE PÚBLICA
Enchentes no Estado de Santa Catarina. Suspensão dos prazos processuais, em
tramitação no CNJ, até 6 de janeiro de 2009, inclusive.
CARGA DE AUTOS
Critérios estabelecidos pelo Tribunal para regulamentar a carga de autos aos
advogados e seus prepostos
CARGO DE DIREÇÃO
Servidor público eleito para cargo diretivo. Alegação de abandono do cargo.
Afastamento através de licença remunerada
CARGO ELETIVO
Cumulação de proventos da magistratura com pensão parlamentar de
congressistas ou de Deputado Estadual. Obediência ao teto remuneratório
Elegibilidade
Elegibilidade. Critérios
CARGOS EM COMISSÃO
Autonomia dos Tribunais para avaliar seu quadro de servidores com a
finalidade de criar ou extinguir cargos
CARROS OFICIAIS
V. tb.: VEÍCULO OFICIAL
CARTA PRECATÓRIA
Ato normativo de Tribunal estabelecendo ônus processuais às partes
indevidamente
CARTÓRIOS
Vide: SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS (ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO)
– SERVENTIAS JUDICIAIS
CATRACA ELETRÔNICA
Palavra-chave: CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DE PESSOAS DE EDIFÍCIOS
PÚBLICOS
V. tb.: SISTEMA ELETRÔNICO DE SEGURANÇA
CAUSA
Vide: AÇÃO JUDICIAL
CENSURA
V. tb.: ADVERTÊNCIA
CENTRAL DE CONCILIAÇÃO
Pagamento de precatórios
CENTRAL DE MANDADOS
Desativação pelo tribunal
Tribunal” (CNJ – PP 1319 – Rel. Cons. Eduardo Kurtz Lorenzoni – 39ª Sessão – j.
24.04.2007 – DJU 11.05.2007 – Ementa não oficial).
CENTRO DE PERÍCIAS
Autarquia estadual. Incompetência do CNJ
CERCEAMENTO DE DEFESA
Intimação de terceiros interessados por edital
CERTAME
Vide: CONCURSO PÚBLICO EM GERAL – CONCURSO DE INGRESSO NA
MAGISTRATURA
CERTIDÃO PÚBLICA
Direito constitucional
CITAÇÃO
Citação do indiciado em processo disciplinar através do seu defensor
CLASSIFICAÇÃO PROCESSUAL
Padronização e uniformização taxonômica e terminológica
COISA JULGADA
Matéria jurisdicionalizada. Não conhecimento
COLEGIADO
Vide: ÓRGÃO ESPECIAL DOS TRIBUNAIS – TRIBUNAL PLENO
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
Promoção de Juízes de Direito
percepção de valores por tal atividade” (CNJ – PP 1463 – Rel. Cons. Paulo Schmidt – 41ª
Sessão – j. 29.05.2007 – DJU 13.06.2007 – Ementa não oficial).
COMISSÃO DE ESTUDOS
Criação pelo CNJ
COMISSÃO DISCIPLINAR
V. tb.: COMISSÃO PROCESSANTE
COMISSÃO PROCESSANTE
Procedimento administrativo disciplinar
COMISSARIADO VOLUNTÁRIO
Nomeação ou credenciamento
COMPETÊNCIA
V. tb.: ÓRGÃO ESPECIAL DOS TRIBUNAIS
COMPETÊNCIA JURISDICIONAL
Estabelecimento da competência da vara conforme as partes sejam, ou não,
beneficiárias de assistência judiciária gratuita, ou em razão da serventia
judicial respectiva ser privatizada ou estatizada
CONCILIAÇÃO
V. tb.: JUÍZO ARBITRAL
quando não se constata que este tenha sido praticado ao arrepio daqueles princípios
constitucionais. Recurso Administrativo de que se conhece e a que se nega provimento”
(CNJ – PP 12581 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos – 52ª Sessão – j. 20.11.2007 –
DJU 07.12.2007).
Remuneração
CONCUBINATO
Vide: UNIÃO ESTÁVEL
CONCURSO
Vide: CONCURSO DE INGRESSO NA MAGISTRATURA – CONCURSO PÚBLICO
EM GERAL
determinado pelo CNJ a fixação das serventias para as quais os candidatos concorrem”
(CNJ – PCA 200810000009173 – Rel. Cons. Andréa Pachá – 65ª Sessão – j. 24.06.2008 –
DJU 05.08.2008).
13.02.2009).
Candidato aprovado que fez opção por certa serventia e dela desistiu em
seguida. Deslocamento para a última colocação
certame. Requisito de ausência de condenação por crime doloso nos últimos 5 (cinco)
decidiu o STJ (RMS 13802/Rui Stoco) o direito questionado com base em lei estadual com
igual disposição” (CNJ – PCA 520 – Rel. Cons. Paulo Lôbo – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 –
DJU 05.09.2007).
200910000012243 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos – 85ª Sessão – j. 26.05.2009 –
DJU 17.06.2009).
aprovação em apenas uma das áreas, para fins de provimento das serventias mistas
(notariais ou de registro). Necessidade de aprovação nas duas áreas (notarial e de registro),
para fins de provimento dessas serventias. Regularidade da audiência pública de
distribuição de serventias, realizada em 24.10.2006. Revogação da liminar. Validade do
concurso. Prejudicado o pedido de desmembramento da serventia de Nova Hamburgo.
Indeferidos os pedidos de nulidade do concurso das serventias mistas. (CNJ – PCA 303 –
Rel. Cons. Germana Moraes – 31ª Sessão – j. 05.12.2006 – DJU 21.12.2006).
certame são estanques e os atos nela praticados e critérios para elas estabelecidos devem
ser impugnados no momento oportuno, antes do início da fase seguinte, desde que
assegurado em cada uma delas o direito de o candidato impugnar o ato e de recorrer.
Precedente: PCA 20091000002778” (CNJ – PCA 200910000012486 – Rel. Cons. Rui
Stoco – 83ª Sessão – j. 28.04.2009 – DJU 15.05.2009).
Lei estadual que permite que as serventias que integravam o edital sejam
novamente postas para escolha. Pretensão de inclusão de outras serventias.
Questão anteriormente judicializada
disposição para escolha dos candidatos com supedâneo em texto expresso de lei estadual,
cuja constitucionalidade foi argüida perante o Tribunal Pelo do Tribunal de Justiça e
considerada constitucional, está-se diante de questão judicial já decidida e que não pode
mais ser submetida ao controle do CNJ (PCA 200810000014648, PCA 200810000014934,
PCA 200810000015215, PCA 200810000015355, 69ª Sessão, j. 09.09.2008)” (CNJ – PCA
200810000020077 – Rel. Cons. Rui Stoco – 72ª Sessão – j. 21.10.2008 – DJU 07.11.2008).
nomeou e empossou um quantitativo de 560 servidores e, caso fossem anulados todas essas
investiduras, simplesmente ficaria impossibilitado de funcionar. E isso sem considerar os
graves transtornos e prejuízos que tal causaria a centenas de servidores – e às suas famílias
– que se submetem devidamente às regras e etapas do concurso público. Ressalte-se, a
grande maioria deles imbuídos da mais cristalina boa-fé, e que dedicaram anos de suas
vidas na preparação para aquele certame. Ainda, não se mostraria razoável nem prudente a
anulação integral de um concurso em que nenhuma outra fraude, a par daquelas apuradas e
já corrigidas, foi apontada, como até quase à exaustão foi dito alhures. A simples
presunção de que se trata de um iceberg não induz – no caso concreto – que a fraude
comprova alcance de todo o certame, além daqueles já devidamente apurados e punidos.
Com efeito, além do princípio da razoabilidade, a anulação integral do certame, após tantos
anos, também afrontaria o princípio da segurança jurídica” (CNJ – PCA 390 – Rel. Cons.
Paulo Schmidt – 14ª Sessão Extraordinária – j. 06.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Parte do
voto do relator).
Prova de títulos. Adoção de critérios que só podem ser cumpridos por quem
tenha exercido atividade notarial e de registro. Ofensa à isonomia
(CNJ – PCA 200810000024150 – Rel. Cons. Rui Stoco – 74ª Sessão – j. 18.11.2008 – DJU
05.12.2008).
determinação do seu afastamento para entregar a delegação a candidato que não pode
tomar posse na serventia inicialmente escolhida. Reintegração do último à serventia
inicialmente escolhida, efeitos reflexos na delegação da requerente. – “Se ao candidato
aprovado não se permitiu assumir a serventia vaga porque o Tribunal de Justiça a entregou
a outrem, vacante ou desconstituída esta delegação, impõe-se destinar a serventia vaga
àquele que a ela tem direito, segundo a ordem de classificação no certame” (CNJ – PCA
20091000008290 – Rel. Cons. Rui Stoco – 83ª Sessão – j. 28.04.2009 – DJU 15.05.2009).
determinar que a finalização do certame ocorra em prazo máximo de seis meses” (CNJ –
PP 200910000010611 – Rel. Cons. Paulo Lôbo – 83ª Sessão – j. 28.04.2009 – DJU
15.05.2009).
Atividade jurídica para os fins do art. 93, I, da CF/88. Res. 11, de 31.01.2006
e geografia regionais viola a isonomia entre os candidatos, bem como não se afigura
razoável ou lógica, na medida em que privilegia os candidatos locais em detrimento dos
outros de regiões distintas. Precedentes” (CNJ – PCA 415 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves
Maia Júnior – 46ª Sessão – j. 28.08.2007 – DJU 14.09.2007).
Designado Cons. Min. Cesar Asfor Rocha – 58ª Sessão – j. 11.03.2008 – DJU 03.04.2008
– Parte do voto vencedor do Cons. Rui Stoco).
o do respeito à estabilidade das relações jurídicas, a que todos se obrigam devoção, mesmo
a Administração Pública, e também o que se deve ao princípio da boa fé. Penso, assim, que
este é um caso paradigmático em que é imperativo ao Conselho Nacional de Justiça lançar
mão de um juízo de ponderação de interesses, e que a pretensão de anulação do concurso
público seja contrastada com outros princípios de envergadura constitucional. Na presente
hipótese, entendo que a anulação integral de concurso, tal como propõe o Exmo.
Conselheiro Relator ofenderia, data máxima vênia, os princípios da razoabilidade,
proporcionalidade, segurança jurídica, interesse público e boa-fé” (CNJ – PCA 510 – Rel.
Designado Cons. Min. Cesar Asfor Rocha – 58ª Sessão – j. 11.03.2008 – DJU 03.04.2008
– Parte do voto vencedor do Cons. Min. João Oreste Dalazen).
prática das referidas irregularidades” (CNJ – PCA 510 – Rel. Designado Cons. Min. Cesar
Asfor Rocha – 58ª Sessão – j. 11.03.2008 – DJU 03.04.2008 – Parte do voto vencedor do
Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior).
âmbito do Poder Judiciário” (CNJ – PCA 200710000017220 – Rel. Cons. Jorge Maurique
– 64ª Sessão – j. 10.06.2008 – DJU 11.07.2008).
da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que
se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. Pretensão parcialmente
deferida. (CNJ – PCA 243 – Rel. Cons. Joaquim Falcão – 7ª Sessão Extraordinária – j.
14.03.2007 – DJU 23.03.2007).
público. 2) Concurso para provimento de cargos de juiz substituto instaurado pelo Edital
1/2006, publicado em 01/02/2006, e desde então paralisado, tendo sido apenas constituída
comissão provisória em maio de 2008. Proposta de reabertura das inscrições rejeitada pelo
Tribunal Pleno na sessão de 12 de junho de 2008. 3) Passados mais de dois anos e meio
desde a publicação do edital, sem qualquer ato de execução do concurso, a reabertura das
inscrições é a solução concede prevalência aos princípios da razoabilidade, da ampla
acessibilidade aos cargos públicos, da isonomia e da eficiência, na medida em que propicia
a seleção de magistrados em maior contingente de candidatos habilitados. 4) O Edital
1/2006, de 01/02/2006, está em desacordo com a Res. 11 e com a jurisprudência do STF
acerca do conceito de atividade jurídica para fins de ingresso na carreira. Procedência do
pedido para determinar a reabertura das inscrições” (CNJ – PCA 200810000014363 – Rel.
Cons. José Adonis Callou de Araújo Sá – 69ª Sessão – j. 09.09.2008 – DJU 26.09.2008).
Pedido de invalidação de concurso por quem não está inscrito no certame, nem
representa qualquer interessado. Ilegitimidade ativa e ausência de interesse de
agir
Parte do voto vencedor do Min. Cons. João Oreste Dalazen: “Logo, a divulgação de
uma lista de classificação específica para os portadores de necessidade especiais,
dissociada da listagem relativa aos demais candidatos, é uma exigência legal da qual não se
podem eximir os Tribunais. Por outro lado, diante dessa obrigatoriedade, os candidatos
portadores de necessidades especiais, por razões óbvias, não devem submeter-se à nota de
corte, sob pena de frustrarem-se os objetivos da reserva de vagas. Tais candidatos, no
entanto, a despeito de detentores do direito de figurarem em listagem de classificação
própria, sujeitam-se à mesma nota mínima aplicada aos demais aspirantes à vaga”.
Vide: STF, 1ª T., RE 227.299, Rel. Min. Ilmar Galvão, j. 14.06.200, DJU 06.10.2000.
Vide tb.: Lei 8.112/90, art. 5º, § 2º.
Prevalecem os critérios constantes do Edital do concurso” (CNJ – PCA 226 – Rel. Joaquim
Falcão – 29ª Sessão – j. 14.11.2006 – DJU 06.12.2006).
Provas. Recorribilidade
Suspensão do certame
Edital colocando em concurso foro que ainda não se vagou e que depende de
fato futuro e incerto
existe e a segunda fica na dependência da primeira. Do que se infere que a promoção pelo
critério de merecimento que ocorrerá após a remoção para o Juizado Especial da Comarca
de Rolim Moura é indefinida. Os magistrados que eventualmente se candidatem a essa
promoção, estarão disputando o desconhecido, afinal, até que a remoção chegue a termo,
não se sabe qual foro ficará vago”.
certame. Requisito de ausência de condenação por crime doloso nos últimos 5 (cinco)
decidiu o STJ (RMS 13802/Rui Stoco) o direito questionado com base em lei estadual com
igual disposição” (CNJ – PCA 520 – Rel. Cons. Paulo Lôbo – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 –
DJU 05.09.2007).
Estado de Direito. Daí por que se afirmar que la seguridad jurídica no es solamente
seguridad em legalidad, sino también, seguridad em el Derecho (Javier García Luengo. El
princípio de protección de la confianza en el Derecho Administrativo. Madrid: Civitas,
2002, p. 198) (Modulação temporal in futurum dos efeitos da anulação de condutas
administrativas. Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: FGV-Atlas, v. 244, p.
231)’. Antes, porém, de concluir seu voto, o Conselheiro Rui Stoco lançou a seguinte
advertência:‘Não se pode desconsiderar, ainda, a boa-fé dos destinatários dos atos
praticados por órgãos ou agentes do Poder, posto que esses – certamente – não
contribuíram para a invalidade que pode turvar tais atos’”.
16811, PCA 18546, PCA 18595, PCA 18522, PCA 19034, PCA 19046 e PCA 16010 –
Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 55ª Sessão – j. 29.01.2008 – DJU 20.02.2008).
que aguarda em lista de reserva de concurso público, para ocupar vaga de empregados
terceirizados, simplesmente porque esses não têm vínculo jurídico com a Administração
Pública. Precedente do CNJ. Pedido de Providência improcedente” (CNJ – PP
200810000001538 – Rel. Cons. Técio Lins e Silva – 61ª Sessão – j. 29.04.2008 – DJU
20.05.2008).
exceção dos concursos para ingresso nas carreiras da Magistratura e do Ministério Público,
a comprovação do bacharelado em direito deverá ser exigida apenas no momento da
posse” (CNJ – PCA 7238 e 627 – Rel. Cons. Rui Stoco – 47ª Sessão – j. 11.09.2007 – DJU
27.09.2007).
Súmula 266 do STJ: “O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser
exigido na posse e não na inscrição para o concurso público”.
terceirizados, simplesmente porque esses não têm vínculo jurídico com a Administração
Pública. Precedente do CNJ. Pedido de Providência improcedente” (CNJ – PP
200810000001538 – Rel. Cons. Técio Lins e Silva – 61ª Sessão – j. 29.04.2008 – DJU
20.05.2008).
pública. Pedido de Providências improcedente” (CNJ – PP 11760 – Rel. Cons. Técio Lins
e Silva – 54ª Sessão – j. 18.12.2007 – DJU 08.02.2008).
PP 1390 – Rel. Cons. Oscar Argollo – 41ª Sessão – j. 29.05.2007 – DJU 13.06.2007 –
Ementa não oficial).
caso, não cabe substituir o Órgão de origem em suas atribuições próprias e delimitadas
pelo edital do concurso que, além de reger a matéria, vincula tanto os candidatos quanto a
Administração. No que tange à matéria, a jurisprudência majoritária dos tribunais
superiores é no sentido de que somente nos casos de flagrante erro material, perceptível de
plano, pode-se declarar nula questão de prova objetiva, sob pena de invadir-se a
competência administrativa dos Tribunais e substituir-se à banca examinadora” (CNJ –
PCA 327 – Rel. Cons. Ruth Lies Scholte Carvalho – 35ª Sessão – j. 27.02.2007 – DJU
09.03.2007 – Ementa não oficial).
200810000021926 – Rel. Cons. Técio Lins e Silva – 75ª Sessão – j. 02.12.2008 – DJU
19.12.2008).
provimento. Decisão unânime” (CNJ – PCA 200810000017832 – Rel. Cons. Técio Lins e
Silva – 74ª Sessão – j. 18.11.2008 – DJU 05.12.2008).
CONDENADOS
Vide: PRESO – SISTEMA INTEGRADO DE POPULAÇÃO CARCERÁRIA – SIPC
CONDIÇÕES DA AÇÃO
Ausência de delimitação dos fundamentos fáticos do pedido
CONDOMÍNIO
Exercício do cargo de síndico de condomínio por magistrado
CONEXÃO
Vide: PREVENÇÃO
CONFLITO DE COMPETÊNCIA
CONSELHEIRO DO CNJ
Natureza do vínculo com o Poder Público. Vinculação dos conselheiros que
não exercem cargos de magistrado ou membro do MP ao regime geral da
Previdência Social
CONSELHEIRO RELATOR
Competência para indeferir monocraticamente a pretensão
CONSELHO DA COMUNIDADE
Obrigatoriedade de sua composição e instalação
eficaz e eficiente o sistema judiciário brasileiro, sob pena de, em curto prazo, vir a padecer
dos mesmos males que afligem a entrega da prestação jurisdicional. II) Em se tratando de
impugnação de ato administrativo, de aplicação restrita no âmbito do Tribunal Estadual
respectivo, e passível de revisão pelo próprio órgão que o editou, a provocação direta do
Conselho Nacional de Justiça acarreta dispêndio de energia que poderia ser canalizada para
aquele objetivo maior, contribuindo, por conseguinte, para atrofiar o seu funcionamento
em prejuízo do alcance dos fins para os quais foi destinado. III) Recurso Administrativo
conhecido e desprovido” (CNJ – PCA 200710000013044 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos
Santos – 62ª Sessão – j. 13.05.2008 – DJU 02.06.2008).
Judiciário no exercício da típica atividade jurisdicional. 2) Os fatos trazidos aos autos pelo
reclamante não apresentam cometimento de infração funcional. Recurso a que se nega
provimento” (CNJ – RD 391 – Rel. Cons. José Adonis Callou de Araújo Sá – 69ª Sessão –
j. 09.09.2008 – DJU 26.09.2008).
Atuação subsidiária
com o propósito de atalhar para buscar um resultado mais célere, sem se submeter às
agruras dos recursos que as ações judiciais propiciam” (CNJ – PCA 529 – Rel. Cons. Rui
Stoco – 47ª Sessão – j. 11.09.2007 – DJU 27.09.2007).
Competência constitucional
Conselheiros. Substituição
Vide: Regimento Interno do CNJ, arts. 14 e 15.
pedido” (CNJ – PCA 199 – Rel. Cons. Marcus Faver – 30ª Sessão – j. 28.11.2006 – DJU
13.12.2006 – Ementa não oficial).
finalidades do Egrégio Conselho” (CNJ – PP 1102 – Rel. Cons. Oscar Argollo – 9ª Sessão
Extraordinária – j. 17.04.2007 – DJU 27.04.2007 – Ementa não oficial).
Decisão proferida por seu plenário. Revisão somente pelo Supremo Tribunal
Federal, em âmbito jurisdicional
Decisões que não se submetem à rescisão pela própria Corte. Reexame pelo
Plenário e pelo STF
constitucional ao due process of law, na medida em que agride a ampla defesa e impõe
restrições que a lei não estabelece. Não se deslembre, nem se olvide que “portarias são atos
administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, repartições ou serviços expedem
determinações gerais ou especiais a seus subordinados...” (HELY LOPES MEIRELLES.
Direito Administrativo Brasileiro. 26. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2001, p.176).
Segundo a dicção de CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO: “Portaria é formula
pela qual autoridades de nível inferior ao de Chefe do Executivo, sejam de qualquer
escalão de comandos que forem, dirigem-se a seus subordinados, transmitindo decisões de
efeito interno...” (Curso de Direito Administrativo. 18. ed. Malheiros Editores, 2005, p.
408). Portanto, como atos interna corporis as portarias só podem disciplinar regras para os
administrados, ou seja, para os servidores do foro e não interferir e irradiar efeitos em
processos judiciais, cuja ordenação e procedimento estão estabelecidos na lei processual de
regência” (CNJ – PCA 5722 – Rel. Cons. Rui Stoco – 50ª Sessão – j. 23.10.2007 – DJU
09.11.2007).
Estrutura orgânica
Vide: Portarias CNJ 341, de 15.08.2008; 354, de 20.08.2008 e 406, de 29.10.2008.
requerente na peça vestibular, sendo que a decisão atacada, ao que nos foi dado conhecer,
sequer transitou em julgado” (CNJ – PP 188 – Rel. Cons. Ruth Carvalho – 16ª Sessão – j.
11.04.2006 – DJU 24.04.2006 – Ementa não oficial).
definitiva no âmbito do Poder Judiciário” (CNJ – PP 1400 – Rel. Cons. Rui Stoco – 47ª
Sessão – j. 11.09.2007 – DJU 27.09.2007).
propósito, o Ministro Cezar Peluso, no voto que proferiu na ADI 3.367-DF, bem salientou
que ‘somente um órgão de dimensão nacional e de competências centralizadas pode, sob
tais aspectos, responder aos desafios da modernidade e às deficiências de visões e práticas
fragmentárias na administração do Poder’” (CNJ – PCA 486 – Rel. Cons. Eduardo
Lorenzoni – 13ª Sessão Extraordinária – j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Ementa não
oficial).
apreciar o pedido. Remessa do PCA. (CNJ – PCA 401 – Rel. Paulo Schmidt – 11ª Sessão
Extraordinária – j. 09.05.2007 – DJU 18.05.2007).
eternização da pendência naquela origem” (CNJ – PP 6696 – Rel. Cons. Rui Stoco – 50ª
Sessão – j. 23.10.2007 – DJU 09.11.2007).
– Rel. Cons. Antônio de Pádua Ribeiro – 12ª Sessão Extraordinária – j. 22.05.2007 – DJU
04.06.2007).
necessário for. Remessa dos autos ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho. (CNJ –
PCA 204 – Rel. Cons. Alexandre de Moraes – 24ª Sessão – j. 29.08.2006 – DJU
15.09.2006).
Magistratura (art. 104 da LOMAN), mas esse poder regulamentar há de ser compreendido
dentro dos limites fixados para a atuação desses órgãos, quais sejam aqueles de natureza
estritamente disciplinar, como antes observado” (CNJ – PCA 225 – Rel. Cons. Douglas
Alencar Rodrigues – 32ª Sessão – j. 18.12.2006 – DJU 10.01.2007 – Ementa não oficial).
CONSELHO TUTELAR
Nomeação ou credenciamento pelo Ministério Público
CONSTITUCIONALIDADE DE LEI
Declaração pelo CNJ. Incompetência
CONSULTA
Atribuição por lei de nome de pessoa viva a bens públicos do Estado ou
Município
CONSULTA AO CNJ
Exigibilidade de Imposto sobre a Renda sobre verbas pagas a agentes do
Poder Judiciário
CONSULTOR
Vide: ADVOGADO
CONTINÊNCIA
Vide: PREVENÇÃO
CONTRATAÇÃO DE PARENTES
Nepotismo. Atividade notarial e de registro. Titular da serventia que contrata
seu próprio parente para trabalhar no cartório sob o regime da CLT.
Inexistência de proibição ou impedimento. Consulta respondida
negativamente
serventias extrajudiciais, as quais não se caracterizam como órgãos desse Poder, que
apenas exerce fiscalização sobre elas” (CNJ – PCA 200910000000060 – Rel. Cons. Rui
Stoco – 86ª Sessão – j. 09.06.2009 – DJU 17.06.2009).
Parte do voto do Relator, Cons. Rui Stoco: “Nepotismo vem do latim nepos, neto (Cíc.
Br. 263), sobrinho (Tác. An. 4, 44) ou descendente. É o termo utilizado para designar o
favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no
que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Originalmente a palavra aplicava-se
exclusivamente ao âmbito das relações do Papa com seus parentes, mas atualmente é
utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no
Funcionalismo Público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações
familiares com o favorecido. Segundo consta, no período do Renascimento, os Papas e
outras autoridades da Igreja Católica, por não terem filhos, protegiam seus sobrinhos,
nomeando-os para assumir cargos importantes dentro da Igreja...”. “...Avulta então
perquirir e esclarecer a razão pela qual nenhum ato normativo do CNJ, Súmula ou decisão
do STF criou a hipótese de nepotismo para a atividade notarial e de registro. Inúmeras são
as razões que dão sustentação a essa postura que, segundo nos parece, é de evidente
coerência. Em primeiro lugar, não mais existe “hereditariedade” nesse cargo, de sorte que a
serventia não passa de pai para filho, como lamentavelmente ocorria comumente antes do
advento da Constituição Federal de 1988. O art. 236, § 3º dessa Carta exige concurso
público de provas e títulos para ingresso nessa atividade. Em caso de vacância, a
interinidade é fugaz, só podendo a serventia ficar vaga sem abertura de concurso por até
seis meses. Por outra banda, a atividade exercida pelos cartórios não é sustentada pelo
Erário Público. Nem o seu titular percebe vencimentos do Estado pois é remunerado pelos
emolumentos estabelecidos pelo Poder Judiciário para a prática de atos registrais. Todos os
demais empregados das serventias são regidos pelo regime privado da Consolidação das
Leis do Trabalho e não oneram os cofres públicos, posto que recebem salário do seu
empregador, que é o titular da serventia. Não se pode olvidar que a delegação de
atribuições por parte do Oficial titular da serventia aos seus prepostos (contratados e
regidos pela CLT) há de decorrer de uma relação estreita de absoluta confiança pois os atos
praticados são de extrema responsabilidade, como a lavratura de registros de nascimento,
de escritura pública, de registro de contratos, reconhecimento de firmas, etc. É apodíctico e
justifica reiterar que a Lei 8.935/94 como que privatizou os serviços notariais e de registro,
não obstante atribuição exclusiva do Poder Público, de modo que agora passa a ser
exercido por delegação do Estado. Sendo certo, ainda, que, a partir de então, os
funcionários dessas serventias passam a ser admitidos sem qualquer vínculo com o Poder
Público, ligados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho, apenas e tão-
somente ao titular da serventia contratante, estabelecendo-se entre eles um contrato de
trabalho, tanto que o Poder Judiciário já não mais terá qualquer poder censório ou
disciplinar sobre eles, mantido, evidentemente, o seu poder fiscalizatório sobre os atos
praticados...”. “...Então, se os notários e registradores exercem em caráter privado
atividade reservada ao Estado e, segundo o Plenário do STF, não são detentores de cargo
público, não podem submeter-se às regras acerca do nepotismo estabelecidas para os
agentes públicos.Tenha-se ainda que a contratação de parentes, todos regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT não onera os cofres públicos e não ofende
normas de Direito Público estabelecidas em Estatutos ou Regimentos, posto que nenhum
dispositivo há proibindo”.
Parte do voto vencedor do Min. Cons. João Oreste Dalazen: “Daí que o titular de
serventia extrajudicial, precisamente porque não integra Administração direta ou indireta
do Estado, conquanto exerçam atividade estatal, em rigor técnico não é e nem se equipara a
servidor público. Tanto que o Plenário do Excelso Supremo Tribunal Federal assentou que
não é alcançado pela aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade, a que alude o
CONTRATAÇÃO DE SERVIDORES
Pretensão de regulamentação na forma de contração pelo Poder Judiciário
Pedido de Providências. Recurso administrativo contra decisão
monocrática. Regulamentação da forma de contratação no Poder Judiciário. Matérias
diversas. Impossibilidade de regulamentação genérica. – “O Poder Judiciário é constituído
de vários ramos e diferentes esferas de administração federal e estaduais, sendo inviável a
regulação genérica da organização do quadro funcional” (CNJ – PP 540 – Rel. Paulo
Schmidt – 25ª Sessão – j. 12.09.2006 – DJU 29.09.2006).
CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA
Desconto do servidor. Ato passível de controle administrativo
Impossibilidade
CONVÊNIO
Cessão de servidores. Convênio firmado entre o Tribunal e Prefeitura
Municipal
Convênio firmado entre o Tribunal e o Banco do Brasil S.A. Prazo de dois dias
para levantamento de valores em depósito judicial
CONVÊNIO BACENJUD
BACENJUD. Definição
COOPERATIVA
Cooperativa de Crédito de Magistrados. Captação de depósitos judiciais para
administrar. Inadmissibilidade
CORREÇÃO MONETÁRIA
Estabelecimentos critérios para sua aplicação. Matéria jurisdicional
da regra foi o de explicitar que, onde houvesse a percepção de tal verba, ela poderia ser
paga sem integração ao subsídio, assim a ele somada, mas restrito o resultado ao teto
remuneratório” (CNJ – PP 1044 – Rel. Cons. Cláudio Godoy – 27ª Sessão – j. 10.10.2006
– DJU 27.10.2006 – Ementa não oficial).
Vide também:
1. STF – AO 1.160-4/SP – Rel. Min. Cezar Peluso – j. 17.08.2005 – DJU 11.11.2005 –
p.40;
2. STF – MS 21.338 – Ac. 1ª T. – Rel. Min. Celso de Mello – j. 13.08.1991 – RTJ 137/675.
CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
Afastamento do magistrado suspeito ou impedido
Tribunal até o dia 05 do mês seguinte, sem prejuízo das imediatas providências para seu
adequado funcionamento” (art. 2º da Res. CNJ 47, de 18.12.2007).
CORREIÇÃO PARCIAL
Pretensão de reexame do mérito de decisão monocrática acerca de correição
parcial
CORTE ARBITRAL
Arbitramento. Convênio com o Tribunal
CRÉDITOS
Vide: ORÇAMENTO
CRIAÇÃO DE CARGOS
V. tb.: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Parecer do CNJ
seja imediato e por antiguidade, por tratar-se de primeiro provimento, bem como para
que o provimento do 2º Juizado da Violência Doméstica e Familiar não se dê antes do
provimento dos demais cargos vagos. – “1) A lei complementar que criou os cargos não
criou a sua estrutura, que deverá ser implantada, ao longo do tempo, pelo Tribunal de
Justiça. 2) O funcionamento das Varas depende das possibilidades orçamentárias do
Tribunal a quem, em princípio, cabe discernir sobre a conveniência e oportunidade da
instalação das Varas. 3) Impossibilidade de exame da colocação em concurso do Juizado
da Violência antes das demais Varas, uma vez que tal cargo sequer foi ainda criado por lei.
4) Possibilidade do exame da questão desde logo, independentemente do julgamento das
demais promoções e remoções relativas a cargos de Juízes de Direito de entrância final no
Estado de Pernambuco. 5) Improcedência do pedido” (CNJ – PCA 200910000016601 –
Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 86ª Sessão – j. 09.06.2009 – DJU 17.06.2009).
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Exigência de representação por advogado ou defensor público para a
concessão de autorização judicial para viagem ao exterior e outras tarefas
CRIME ORGANIZADO
Palavras-chave: ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
CRUCIFIXO
Pedido para que se determine aos tribunais a retiradas de crucifixos dos
plenários e salas
CUSTAS E EMOLUMENTOS
Repasse de valores obtidos por serventias extrajudiciais a título de custas e
emolumentos a entidades jurídicas de direito privado
CUSTAS JUDICIAIS
Anulação de débito. Incompetência do CNJ
–D–
DÉBITO RELATIVO A CUSTAS JUDICIAIS. ANULAÇÃO
Incompetência do CNJ
DECADÊNCIA
Palavras-chave: PRECLUSÃO
V. tb.: PRESCRIÇÃO
conforme dispõe a LOMAN” (CNJ – PCA 259 – Rel. Cons. Ruth Lies Scholte Carvalho –
40ª Sessão – j. 15.05.2007 – DJU 24.05.2007 – Ementa não oficial).
DECISÃO ADMINISTRATIVA
Vide: ATO ADMINISTRATIVO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Irrecorribilidade
Recorribilidade
DECISÃO JUDICIAL
V. tb.: ATO JUDICIAL – QUESTÃO JUDICIAL – QUESTIONAMENTO DE
MATÉRIA NO CNJ, JÁ DECIDIDA PELO JUDICIÁRIO – QUESTIONAMENTO DE
MATÉRIA PERANTE O JUDICIÁRIO E O CNJ – SENTENÇA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Exigência de que o recurso impugne objetivamente os fundamentos da decisão
DECISÕES DO CNJ
Pretensão de revisão em outro procedimento
DEFENSOR PÚBLICO
Advogado. Ato normativo de tribunal visando proibir o exercício cumulativo
de advocacia privada com a de defensor público nomeado
nutum e considerada, ainda, sua clara intenção de acautelar os juízes estaduais acerca da
temeridade de decisões proibitivas do exercício de atividades sujeitas a regras
institucionais e regulamentação próprias, sem prévia interposição legislativa ou
manifestação expressa do STF, sua edição afeta, ainda que indiretamente, o conteúdo
decisório de decisões judiciais. III) Procedimento de Controle Administrativo a que se
defere” (CNJ – PCA 200810000012391 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 75ª
Sessão – j. 02.12.2008 – DJU 19.12.2008).
DEFENSORIA PÚBLICA
Designação de advogados em favor de réus ou autores carentes
Inadmissibilidade
DEFESA PRÉVIA
não de procedimento administrativo disciplinar” (CNJ – PCA 10948 – Rel. Cons. Paulo
Lôbo – 51ª Sessão – j. 06.11.2007 – DJU 26.11.2007 – Ementa não oficial).
DEFICIENTE FÍSICO
V. tb.: CONCURSO DE INGRESSO NA ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO –
CONCURSO DE INGRESSO NA MAGISTRATURA – PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
privilegiada ocorra antes mesmo da publicação das listas de classificação” (CNJ – PCA
200910000000861 – Rel. Cons. Rui Stoco – 80ª Sessão – j. 17.03.2009 – DJU 06.04.2009).
(TP, ADI 2602-0/MG, Rel. Min. Eros Grau, DJU 31.03.2006) excluindo os notários e
registradores do conceito de ocupantes de cargo público: ‘os notários e os registradores
exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampouco
ocupam cargo público (...)’” (CNJ – PCA 110 – Rel. Cons. Eduardo Kurtz Lorenzoni – 4ª
Sessão Extraordinária – j. 08.08.2006 – DJU 21.08.2006 – Ementa não oficial).
LEGISLAÇÃO:
Lei 7.853/89 - Dispõe sobre a política nacional para a integração da pessoa
portadora de deficiência:
Lei 8.112/90: Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da
União, das autarquias e das fundações públicas federais:
Art. 5º. ................................
............................................
§ 2º - Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito
de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam
compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até
20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
Decreto 3.298/99:
Art. 37. Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito
de se inscrever em concurso público, em igualdade de condições com os demais
candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que é portador.
deficiência. Art. 37, inciso VIII da CF/88. Procedência do pedido com proposta de edição
de enunciado administrativo. – “I) Dentre as funções do Conselho Nacional de Justiça,
tem-se a sua atuação na organização da atividade administrativa do Poder Judiciário,
velando pelo respeito aos princípios da Administração Pública e, ainda, a sua competência
para editar atos regulamentares ou recomendar providências (CF/88, art.37, § 4º, I). Mais
do que isso, o inciso II do referido § 4º dispõe enfaticamente incumbir ao Conselho
Nacional de Justiça ‘zelar pela observância do art.37’. II) Nos concursos públicos de
ingresso na Magistratura, por força do que dispõe o art.37, VIII da CF/88, deverão os
tribunais reservar vagas aos deficientes, em percentual e condições definidas em enunciado
administrativo” (CNJ – PP 200810000018125 – Rel. Cons. Rui Stoco – 69ª Sessão – j.
09.09.2008 – DJU 26.09.2008).
mantendo-se uma com classificação geral, incluídos os candidatos com deficiência e outra
exclusivamente composta por estes” (Enunciado Administrativo CNJ 12, de 29.01.2009).
(Precedente: PP 200810000018125 – 69ª Sessão – julgado em 9 de setembro de 2008).
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA
Revisão de Ato administrativo Delegação de competência do Desembargador
para Juiz Auxiliar da Corregedoria
DEMISSÃO
Vide: EXONERAÇÃO
DENÚNCIA ANÔNIMA
V. Tb.: IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO AUTOR
Apuração dos fatos mesmo sem a identificação do delator
Possibilidade apuração
DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
Palavras-chave: BENEFICIÁRIO
V. tb.: PENSÃO PREVIDENCIÁRIA
DEPÓSITOS JUDICIAIS
Administração das contas vinculadas. Exigência de licitação para a escolha da
instituição depositária
Convênio firmado entre o Tribunal e o Banco do Brasil S.A. Prazo de dois dias
para levantamento de valores em depósito judicial
DESANEXAÇÃO DE SERVENTIAS
Vide: SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS (ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO)
DESARQUIVAMENTO DE AUTOS
Cobrança para desarquivamento de autos de Ação Popular
DESEMBARGADOR
Palavras-chave: JUIZ DE DIREITO
07/2005 tem total incidência na hipótese consultada” (CNJ – PP 387 – Rel. Cons.
Alexandre de Moraes – 22ª Sessão – j. 04.07.2006 – DJU 17.07.2006).
grau de jurisdição, e unicamente por isso, não está impedido de participar da deliberação
da Corte sobre a formação de lista tríplice para promoção, por merecimento, em que
concorra o demandante. 2) A escolha do Juiz que comporá o Tribunal, mediante promoção,
por merecimento, desenvolve-se mediante procedimento administrativo (art. 6º da Res.
6/2005, do CNJ), em que não há contraditório, razão pela qual não incide, na espécie, a
norma prevista no art. 18, inc. III, da Lei Federal 9.784/1999, concernente à hipótese de
processo administrativo. 3) Entendimento em contrário poderia conduzir ao rematado
absurdo de ensejar ao Juiz que disputa promoção, por merecimento, eleger, em tese, ao
sabor de suas conveniências, os membros do Tribunal que participariam da votação da
lista, bastando, para tanto, que movesse ação judicial em desfavor daqueles cujo voto não
consulta aos seus interesses” (CNJ – PP 20081000020235 – Rel. Cons. João Oreste
Dalazen – 74ª Sessão – j. 18.11.2008 – DJU 05.12.2008).
DESMEMBRAMENTO DE SERVENTIAS
Vide: CONCURSO DE INGRESSO NA ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO
DESOBEDIÊNCIA
Descumprimento de julgado do CNJ
DESPACHO
V. tb.: ATO ADMINISTRATIVO
Publicação
DESPESAS
Palavras-chave: GASTOS
V. tb.: ORÇAMENTO
Supremo Tribunal Federal ao decidir que “na ação penal pública as custas tornam-se
exigíveis tão-só depois de decidida a causa, o incidente ou o recurso” (RE 102.968). Ora,
tal decisão apontada apenas reiterou o que dispõe o art. 804 do CPP, referindo-se somente
às custas e não às despesas do processo, que têm origem e natureza jurídica diversa. Por
força e decorrência dos fundamentos acima expendidos tomo a liberdade de divergir do
ilustre e culto relator, pois pelo meu voto julgo improcedente a pretensão posta na petição
inicial. É como voto.
Observação: O Relator sorteado alterou posteriormente seu voto para aderir ao nosso
entendimento que, todavia, não foi acatado pela maioria.
Lei Estadual e considerada insuficiente, apenas por Lei Estadual pode ser alterada,
falecendo competência ao CNJ para tanto” (CNJ – PP 200810000005180 – Rel. Cons.
Paulo Lôbo – 61ª Sessão – j. 29.04.2008 – DJU 20.05.2008).
DESVIO DE FUNÇÃO
Cessão de escrivães, analistas e oficiais de justiça para exercício de cargos de
confiança em comissão perante a administração do tribunal
Oficial de Justiça
imediata recondução destes a suas funções originárias” (CNJ – PCA 343 – Rel. Cons. Ruth
Carvalho – 9ª Sessão Extraordinária – j. 17.04.2007 – DJU 27.04.2007 – Parte do voto).
DESVIO DE VERBAS
Competência do CNJ para zelar pela observância do art. 37 da CF/88
DIÁRIO OFICIAL
Diário Eletrônico. Meio oficial de comunicação, publicidade e divulgação dos
atos processuais no âmbito do CNJ
Vide: Portaria CNJ 229, de 15.04.2008.
DIAS DE COMPENSAÇÃO
Dias de compensação. Conversão em pecúnia
DIFERENÇAS SALARIAIS
V. tb.: PAGAMENTO DE VALORES DEVIDOS A SERVIDORES
DIREITO ADQUIRIDO
Nepotismo. Nomeações de servidores anteriores à Lei n° 9.421/96
DIREITO DE CERTIDÃO
Direito constitucionalmente reconhecido, ressalvado o segredo de justiça
DIREITO DE GREVE
V. tb.: GREVE
(CNJ – PCA 222 – Rel. Cons. Alexandre de Moraes – 32ª Sessão – j. 18.12.2006 – DJU
10.01.2007).
DIRETOR DE FORO
Caráter transitório e submissão ao teto
subsídio é parcela única à qual nada se agrega, mas definindo quais verbas podem ser
admitidas em absoluto caráter transitório, ou seja, verbas que não o compõem,
considerando o próprio conceito que estabelece o art. 3º da referida Resolução. E o CNJ
assim normatizou, forte no entendimento de que aquelas verbas do art. 5º têm natureza de
mera gratificação, com a referida marca da transitoriedade e da inacumulatividade. III)
Consulta respondida positivamente, diante da norma integradora da Res. CNJ 13/2006,
respeitando, contudo, o teto remuneratório, que não pode ser ultrapassado” (CNJ – PP
200810000009896 – Rel. Cons. Rui Stoco – 65ª Sessão – j. 24.06.2008 – DJU 05.08.2008).
DIRETOR DE REVISTA
Gratificação pelo exercício do cargo
DISPONIBILIDADE
Juiz de Direito. Competência do Órgão Especial do Tribunal
DISSÍDIO COLETIVO
DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS
Distribuição de processos no CNJ
Vide: Regimento Interno do CNJ, arts. 40 a 44.
DIVÓRCIO
Vide: SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO – SEPARAÇÃO E PARTILHA EXTRAJUDICIAL
DOCÊNCIA
Aulas. Exercício do magistério pelos juízes. Mais de uma atividade docente
DOCUMENTO
Alegação de desaparecimento de documentos de processo judicial. Pedido de
Providências
DOUTORADO
Vide: CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO
estrutura de poder. IV) No âmbito dos Tribunais, o topo da hierarquia é ocupado pelo
Tribunal Pleno, ao qual cabe eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus Regimentos
Internos (art. 96, 1, CF/88), bem como velar pelo exercício da atividade correcional
respectiva (art. 96, 11, CF/88). V) A Constituição Federal autoriza aos Tribunais com mais
de 25 desembargadores a constituir Órgão Especial, delegando-lhe as atribuições
administrativas e jurisdicionais do Tribunal Pleno (art. 93, XI, CF/88). Em tais casos, o
Órgão Especial age em nome e como se fosse o próprio Tribunal Pleno (Enunciado no 2 do
CNJ). VI) Nada justifica, portanto, a existência de recurso administrativo para o Tribunal
Pleno, quando a matéria é de competência originária do Órgão Especial. VII) Recurso a
que se conhece e nega provimento” (CNJ – PP 1031 – Rel. Cons. Joaquim Falcão – 12ª
Sessão Extraordinária – j. 22.05.2007 – DJU 04.06.2007).
DURAÇÃO DO PROCESSO
Razoável duração do processo. Critérios para sua aferição
–E–
ECOLOGIA
Vide: MEIO AMBIENTE
EDITAL
Atividade notarial e de registro. Impugnação do edital. Preclusão
as fases que compõem o certame são estanques e os atos nela praticados e critérios para
elas estabelecidos devem ser impugnados no momento oportuno, antes do início da fase
seguinte, desde que assegurado em cada uma delas o direito de o candidato impugnar o ato
e de recorrer. Significa que o Edital de concurso, que é a norma regente do certame, só
pode ser impugnado em prazo razoável e antes do início da fase seguinte” (CNJ – PCA
20091000002778 – Rel. Designado Cons. Rui Stoco – 79ª Sessão – j. 03.03.2009 – DJU
11.03.2009).
Anulação
EDITAL DE CONCURSO
Atividade notarial e de registro. Impugnação do edital
“Exegese sistêmica e compreensiva do art. 37, inciso VIII da CF/88 leva à conclusão
inafastável de que também nos concursos de ingresso na atividade notarial e de registro
impõe-se a reserva de vagas para portadores de necessidades especiais. A proteção de
minorias, como a dos deficientes físicos ou portadores de necessidades especiais é uma
imposição constitucional que deriva de uma correta interpretação do princípio da
igualdade. Um Estado de direito fundado no respeito aos direitos individuais e no princípio
democrático precisa garantir proteção às minorias e facilitar-lhes a inclusão social. O
tratamento diferenciado que a Constituição garante aos portadores de necessidades
especiais é resultado da interpretação do princípio da igualdade que impõe que os
diferentes sejam tratados de forma diferenciada, na proporção exata das desigualdades.
Portanto os tribunais do País quando estabelecem tal proteção estão, em última ratio,
atribuindo efetividade ao princípio constitucional da igualdade. A definição sobre quais
vagas devem ser reservadas aos portadores de deficiência física constitui mérito do ato
administrativo que, apenas excepcionalmente, pode ser controlado pelo Conselho Nacional
de Justiça, na hipótese de ilegalidade intrínseca, mas não no seu aspecto externo de
conveniência e oportunidade, justamente porque na ausência de lei complementar
regulamentadora do inciso VIII do art. 37 da CF/88, a norma integradora e que dá vida e
efetividade ao preceito constitucional é o edital do concurso” (CNJ – PCA
200810000004280 – Rel. Cons. Rui Stoco – 65ª Sessão – j. 24.06.2008 – DJU 05.08.2008).
ELEIÇÃO
Cargos de direção em Tribunal. Impugnação por pessoa estranha ao quadro
de Desembargadores. Falta de legitimidade
Conselho Nacional de Justiça, aplicável a todos, no sentido de que a lista tríplice a que se
refere o artigo 94, parágrafo único, da Constituição Federal seja formada em sessão
pública, mediante votos abertos, nominais e fundamentados” (textual), o inciso X do art.
93 da Constituição Federal determina e impõe, de forma cogente, que todas as decisões dos
Tribunais sejam fundamentadas e proferidas em sessão pública. A efetividade do princípio
da impessoalidade e moralidade administrativas talvez seja a primeira grande tarefa do
Conselho Nacional de Justiça. Garantir não apenas que os atos administrativos do Poder
Judiciário sejam legais, mas que sejam, na mesma medida, legítimos. Essa legitimidade
depende da certeza de que as razões que balizaram os julgamentos são racionais e
constitucionais. Por isso, a transparência é essencial, obrigatória e inegociável. Todos
haverão de conhecer os fundamentos das decisões para que possam, inclusive, impugná-
las. A credibilidade do Poder Judiciário tem estreita relação com a sua transparência. Não
há ato administrativo, mesmo que discricionário, que esteja acima da determinação do
Estado de Direito de que todas as decisões ou opções públicas devem ser absolutamente
abertas e transparentes. Aliás, a escolha daqueles que irão integrar uma Corte de Justiça
não é discricionária mas regrada, não ficando ao alvedrio da autoridade mas permeada por
regras que atuam como balizas norteadoras, tendo como tegumento protetor o princípio da
legalidade. De modo que, embora a Recomendação 13 deste Conselho não tenha natureza
de lei em sentido estrito, sinaliza de forma pragmática e reveladora o entendimento do
Plenário deste Conselho Nacional de Justiça a respeito da aplicação da determinação
constitucional acerca da fundamentação das decisões administrativas. E não há que se falar
que o caso é de eleição. Eleição no Poder Judiciário significa apenas que a vontade da
maioria terá força vinculante em algumas circunstâncias. Não há o sentido que
encontramos no caso das eleições populares, manifestação soberana da vontade popular.
Nesse último caso, o voto secreto é garantia de independência, é medida protetiva da
autonomia do cidadão. No caso de decisões judiciais, não há justificativa para o voto
secreto e apartado do conhecimento geral e público; não há fundamento para que não se
conheçam as razões de um voto que definirá um membro de Tribunal. No espaço judicial,
os magistrados já têm garantias de independência suficientes, não havendo ameaças ao seu
cargo, nem a sua livre manifestação que possam justificar esse tipo de segredo. Nesse
sentido, votações secretas não encontram sequer justificativas minimamente racionais no
âmbito do Poder Judiciário”.
EMENDA DA INICIAL
Apresentação de fatos ou questões novas em recurso administrativo, não
constantes da inicial
EMOLUMENTOS
Cobrança. Lei 11.331/2002 do Estado de São Paulo. Alegação de
inconstitucionalidade
ENDEREÇO ELETRÔNICO
Palavras-chave: INTERNET – “SITE”
V. tb.: SÍTIO ELETRÔNICO
ENTIDADE DE CLASSE
Vide: ENTIDADE REPRESENTATIVA DE CLASSE
ENTIDADE FAMILIAR
Vide: UNIÃO ESTÁVEL
art. 73, III da LOMAN, a entidade de âmbito nacional composta por Presidentes dos
Tribunais de Justiça cujos objetivos são, entre outros, a integração dos Tribunais de Justiça
em todo o território nacional e o intercâmbio de experiências funcionais e administrativas.
A atividade de presidente de associação de classe de âmbito nacional demanda
disponibilidade de tempo para deslocamento e cumprimento das obrigações inerentes ao
seu exercício, sendo legal e legítimo o afastamento do magistrado de suas funções
judicantes, parcial ou totalmente” (CNJ – PCA 200910000012814 – Rel. Cons. Paulo Lôbo
– 82ª Sessão – j. 14.04.2009 – DJU 17.04.2009).
ENUNCIADO
Edição com caráter interpretativo
da prática do nepotismo, em todas as suas vertentes, por bem, refletir sentimento e idéia de
justiça dominantes no meio social, não deve ceder espaço a qualquer resistência à sua
efetivação” (CNJ – PP 10481 – Rel. Cons. José Adonis Callou de Araújo Sá – 47ª Sessão –
j. 11.09.2007 – DJU 27.09.2007).
“ERROR IN JUDICANDO”
Decisão judicial de magistrado que favoreceu quadrilha. Possibilidade de
apuração em processo disciplinar e de imposição de sanção dessa natureza
ESCOLA DA MAGISTRATURA
Eleição para o cargo de diretor
ESCRIVÃO JUDICIÁRIO
Criação do cargo de Chefe de Secretaria e extinção do cargo de Escrivão
Judicial. Lei Estadual submetida a controle de constitucionalidade perante o
STF
ESPECIALIZAÇÃO
Vide: CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO
ESTABELECIMENTO PRISIONAL
V. tb.: INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTO PRISIONAL
ESTABILIDADE
Servidor Público. Vinculação lógica da estabilidade com o estágio probatório
ESTAGIÁRIOS
Admissão
ESTÁGIO
Estágio de estudantes no âmbito do Conselho Nacional de Justiça.
Regulamentação
Vide: Instrução Normativa CNJ 9, de 28.10.2008.
impessoalidade. Por mais que tenham certa margem de autonomia para definir
internamente seus processos de seleção, os Tribunais precisam estabelecer algum
procedimento diferente da mera indicação para contratação de estagiários. Mas ainda,
deve-se empreender esforços no sentido de que a finalidade da Resolução 7/2005 do CNJ –
a vedação de nepotismo – seja também um vetor na regulamentação dos programas de
estágio nos Tribunais brasileiros. Em contrapartida, é certo que qualquer proposta do
gênero precisa ser compatibilizada com o fato de que não se pode excluir totalmente
determinados estudantes de programas de relevante valor educacional e profissional pelo
simples fato de possuírem parentesco com magistrados ou serventuários da Justiça. Parece
plausível afirmar que, se o processo de seleção for impessoal, não afronta a moralidade que
o Tribunal selecione eventualmente estudantes que sejam parentes de funcionários do
Poder Judiciário” (CNJ – PP 961 – Rel. Cons. Joaquim Falcão – 14ª Sessão Extraordinária
– j. 06.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Parte do voto do relator).
ESTÁGIO PROBATÓRIO
Servidor Público. Vinculação lógica do estágio com a estabilidade
ESTATÍSTICA
Palavras-chave: BALANÇO – NÚMEROS – RELATÓRIOS
ESTATUTO DO IDOSO
Preferência na ordem de pagamento de precatórios
ESTIPÊNDIO
Vantagens pecuniárias. Características
ESTUDANTES ESTAGIÁRIOS
Estágio de estudantes no âmbito do Conselho Nacional de Justiça.
Regulamentação
Vide: Instrução Normativa CNJ 9, de 28.10.2008.
‘Novo Dicionário Aurélio – séc. XXI, Ed. Nova Fronteira’ diz que Falácia vem do latim
‘FALLÁCIA, trapaça ardil, engano, astúcia’. Todavia no Dicionário Aurélio Eletrônico
falácia é definida como ‘qualidade do que é falaz; falsidade’ e no Dicionário Houaiss essa
palavra significa ‘afirmação falsa ou errônea’. Dessarte a palavra ‘falácia’ em sua
etimologia e só por si não assume feição ofensiva. Ora, a afirmação de não ter sido
intimado era efetivamente falsa, não em sentido pejorativo, mas apenas na consideração de
que intimação efetivamente ocorreu, de sorte que o uso da expressão ‘falacioso argumento’
assume outra conotação, qual seja, de que a afirmação de ter não sido intimado não
corresponde à verdade, sendo, portanto, falacioso ou falso, na consideração de que aquilo
que não for verdadeiro será falso”.
EXCESSO DE PRAZO
V. tb.: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
EXECUÇÃO DE SENTENÇA
Cobrança de custas em pedidos de cumprimento de sentença
EXECUÇÃO PENAL
Atribuições dos Juízes da Execução Penal. Disposições sobre procedimentos
para as Corregedorias da Custódia da Polícia Federal
EXONERAÇÃO
Palavras-chave: DEMISSÃO
EXPEDIENTE FORENSE
V. tb.: FÓRUM – HORÁRIO DE ATENDIMENTO – PLANTÃO JUDICIÁRIO –
RECESSO FORENSE
–F–
FALTA DISCIPLINAR
Delegatário de serventia extrajudicial. Competência do Tribunal de origem
para apuração da falta
FAZENDA PÚBLICA
Cobrança de despesas com diligência de oficial de justiça
FEITO
Vide: AÇÃO JUDICIAL
FERIADO
V. tb.: FÉRIAS COLETIVAS (FÉRIAS FORENSES)
Não existe irregularidade na fruição de feriados previstos em lei, seja federal, estadual ou
municipal. Pedido indeferido” (CNJ – PP 218 – Rel. Cons. Germana Moraes – 6ª Sessão
Extraordinária – j. 06.03.2007 – DJU 15.03.2007).
FÉRIAS DE MAGISTRADOS
Palavras-chave: BENEFÍCIOS – INDENIZAÇÃO – PECÚNIA.
V. tb.: MAGISTRADOS – RECESSO FORENSE – TERÇO CONSTITUCIONAL
SOBRE FÉRIAS
acabam por acumular dois ou mais períodos de férias por ano e, se inviável a fruição neste
período, muito menos no ano subseqüente, quando, em razão da acumulação anterior,
teriam a possibilidade de usufruir até 90 dias de férias. Por outro lado, a praxe
administrativa é o pagamento das férias não usufruídas após determinado período, acaso o
seu gozo tenha sido inviabilizado exatamente pela situação do Tribunal, por absoluta
necessidade de serviço”.
Ementa do voto parcialmente vencido do Cons. Joaquim Falcão no PP
20071000006830: Conversão de férias da ativa em pecúnia para magistrado aposentado.
Limite de acúmulo em dois períodos. LOMAN, Art. 67 § 1º. – “Possibilidade de
pagamento, em atenção ao princípio da legalidade, restrita a apenas dois períodos
acumulados por imperiosa necessidade do serviço quando da aposentadoria, de acordo com
entendimentos do STF e do TCU”.
Ementa do voto vencido do Cons. Joaquim Falcão no PP 20081000007358: Conversão
de férias em pecúnia. Aposentadoria. Limitação legal ao acúmulo máximo de dois meses
de férias não-gozadas por imperiosa necessidade de serviço. Arts. 65 e 67 da LOMAN. –
“Possibilidade de indenização do direito a férias apenas no momento da aposentadoria
respeitando-se a limitação do art. 67 da LOMAN, dois meses”.
“No que concerne a verba paga ao Magistrado quanto à indenização por férias não-
gozadas, tenho que, no caso concreto, alternativa não há senão a modificação da
decisão proferida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. É que o ex-
magistrado requerente, por duas ocasiões no ano de 2002, teve indeferido seu
pedido de férias em razão da inexistência de juízes substitutos. A par disso, quando
do seu requerimento de exoneração do cargo de Juiz, no ano de 2005, foi
indenizado pelas férias não gozadas. Não havendo mais possibilidade do gozo das
Justificativa. Inadmissão
No Poder Judiciário
FORO JUDICIAL
Criação de novos foros e distribuição de competência entre órgãos
jurisdicionais. Prerrogativa privativa dos tribunais
FOROS E VARAS
Distribuição de competência entre órgãos jurisdicionais
FÓRUM
V. tb.: EXPEDIENTE FORENSE
Judiciário não podem receber nomes de pessoas vivas” (CNJ – PCA 574 – Rel. Cons.
Paulo Lôbo – 50ª Sessão – j. 23.10.2007 – DJU 09.11.2007).
FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Exercício de função de confiança. Exigência de que o servidor seja concursado
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Vide: SERVIDOR PÚBLICO
FUNDAMENTAÇÃO
Ausência de delimitação dos fundamentos fáticos do pedido
–G–
GABINETE DE TRABALHO
Desembargadores. Uso de gabinete de trabalho para festividades
GASTOS
Vide: DESPESAS
GRÃO-MESTRE DA MAÇONARIA
V. tb.: MAÇONARIA
GRATIFICAÇÃO
Gratificação de Decano
Rel. Cons. Antonio Umberto de Souza Júnior – 57ª Sessão – j. 26.02.2008 – DJU
18.03.2008).
GRATUIDADE
V. tb.: ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA
GREVE
V. tb.: DIREITO DE GREVE
–H–
HERANÇA
Vide: SEPARAÇÃO E PARTILHA EXTRAJUDICIAL
HORÁRIO DE ATENDIMENTO
V. tb.: EXPEDIENTE FORENSE – PLANTÃO JUDICIÁRIO
HORAS EXTRAS
Pagamento pela participação no Plantão Judiciário
ultrapassem aquele limite, dentro do teto máximo de horas extras fixado pelo Tribunal
Superior Eleitoral. III) Matéria regulada pela Res. 22.901, de 12.08.2008, pelo Tribunal
Superior Eleitoral, cujos limites, em princípio, são respeitados pela Portaria 311, de
12.06.1988, editada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Bahia. IV)
Impossibilidade de aplicação do regime de trabalho do trabalhador comum ao servidor
público da Justiça Eleitoral. V) Inadequação do pedido de reconhecimento de eventuais
vantagens econômicas de cunho individual e disponível no âmbito do Conselho Nacional
de Justiça. VI) Pedido conhecido e julgado improcedente, com remessa, no entanto, à
Secretaria de Controle Interno do Tribunal Superior Eleitoral para avaliação correta dos
gastos efetuados” (CNJ – PP 200810000023327 – Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti –
76ª Sessão – j. 16.12.2008 – DJU 30.01.2009).
–I–
IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO AUTOR
V. tb.: PETIÇÃO INICIAL, DENÚNCIA ANÔNIMA
Vide: Portaria 174, de 26.09.2007.
Negativa injustificada
IDOSO
Pedido de preferência na ordem de pagamento de precatórios
ILEGITIMIDADE DE PARTE
V. tb.: LEGITIMIDADE DE PARTE
IMPARCIALIDADE DO JULGADOR
Matéria de natureza jurisdicional
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Cadastro Nacional de Condenados por ato de Improbidade Administrativa no
âmbito do Poder Judiciário Nacional. Criação e gestão pelo CNJ
Vide: Res. CNJ 44, de 20.11.2007, cujos arts. 2º, 4º, 5º e 7º foram alterados pela
Res. CNJ 50, de 25.03.2008.
INAMOVIBILIDADE
Provimento de cargo regularmente ocupado. Anulação
INATIVOS
Vide: APOSENTADORIA DE MAGISTRADO – APOSENTADOS
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI
Controle incidental pelo CNJ. Afastamento de norma conflitante com a
Constituição nos casos concretos
Magistratura Nacional (LC 35/79) sobre o valor remuneratório decorrente das substituições
por magistrados de entrância ou instância inferior (art. 124), não há chance constitucional
para o exercício inovador da competência legislativa dos Estados (CF, art. 93, caput), em
detrimento da disciplina constante da lei nacional. III) Subsídios. Subsistência de adicional
de tempo de serviço. Impossibilidade.A introdução dos subsídios absorveu todas as verbas
de caráter remuneratório, inclusive o adicional por tempo de serviço (Res. 13/CNJ, art. 4º,
III). Emergindo em processo aparente situação de afronta à regra constitucional de
contenção remuneratória, deve o Conselho Nacional de Justiça, de ofício, no exercício de
sua competência fiscalizatória, apurar eventuais desvios administrativos. Pedido acolhido
para declarar a exigibilidade da contraprestação integral do cargo interinamente assumido.
Ordem de prestação de informações sobre os valores remuneratórios pagos aos
magistrados em atividade desde a véspera da implantação dos subsídios até o presente”
(CNJ – PP 200810000022372 – Rel. Cons. Antonio Umberto de Souza Júnior – 80ª Sessão
– j. 17.03.2009 – DJU 06.04.2009).
INDENIZAÇÃO
Vide: FÉRIAS
Reclamação Disciplinar
INFÂNCIA E JUVENTUDE
V. tb.: ADOÇÃO – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
escrito e com firma reconhecida; II – com um dos genitores ou responsáveis, sendo nesta
hipótese exigível a autorização do outro genitor, salvo mediante autorização judicial; III –
sozinhos ou em companhia de terceiros maiores e capazes, quando estiverem retornando
para a sua residência no exterior, desde que autorizadas por seus pais ou responsáveis,
residentes no exterior, mediante documento autêntico. Para os fins do disposto neste artigo,
por responsável pela criança ou pelo adolescente deve ser entendido aquele que detiver a
sua guarda, além do tutor” (Art. 1º e parágrafo único da Res. CNJ 51, de 25.03.2008 –
Inciso II alterado pela Res. CNJ 55, de 13.05.2008).
Comissariado voluntário
INFRAÇÃO DISCIPLINAR
Sindicância contra Desembargador
INQUÉRITO JUDICIAL
Controle pelo CNJ
INQUÉRITO POLICIAL
Controle pelo CNJ
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Exercício de atividade docente por magistrados
INSTRUMENTO DE MANDATO
Vide: PROCURAÇÃO
INTERESSE DE AGIR
Falta de interesse do requerente perante o CNJ
INTERESSE PROCESSUAL
Exigência para a instauração de procedimento
INTERESSE PÚBLICO
Preponderância sobre o interesse individual do servidor
direito à permanência no serviço público, mas não adquirirá direito ao exercício da mesma
função, no mesmo lugar e nas mesmas condições. O que prepondera é o interesse público
não o interesse individual ou pessoal” (CNJ – PCA 529 – Rel. Cons. Rui Stoco – 47ª
Sessão – j. 11.09.2007 – DJU 27.09.2007).
INTERNET
Vide: ENDEREÇO ELETRÔNICO
INTIMAÇÃO
Ausência de intimação para julgamento
PCA 200810000008855 – Rel. Cons. Rui Stoco – 66ª Sessão – j. 29.07.2008 – DJU
18.08.2008).
INVENTÁRIO
Vide: SEPARAÇÃO E PARTILHA EXTRAJUDICIAL
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
Contra magistrado. Instauração pelo Órgão Especial ou Tribunal Pleno.
Exigência de maioria absoluta. Inadmissibilidade
IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS
Instituição do subsídio. Perda salarial. Exigência de garantia da
irredutibilidade
as quais juízes, além dos servidores, recebem verbas previstas em lei, que compõe a
remuneração, de boa-fé auferida, a qual encerra a contrapartida de trabalho prestado e a
renda de que se utilizam para viver. Em diversos termos, escudado em lei, o Poder Público,
por dez, vinte, trinta anos, paga ao integrante do Judiciário verbas que compõe sua
remuneração, sem qualquer ressalva. Cria a confiança em que esse o importe legítimo da
contrapartida pelos serviços prestados. Com base no respectivo valor, na confiança
despertada sobre sua legitimidade, e reforçada pela previsão da irredutibilidade, o
recebedor organiza seu orçamento, seus gastos, enfrentados, dadas as vedações impostas ao
juiz (art. 95 da CF/88 e art. 36 da LOMAN), essencialmente com a quantia que
consubstancia sua remuneração. E, passado todo esse tempo, o Poder Público, quebrando a
justa expectativa criada, a pretexto de adequar a remuneração ao teto posteriormente
instituído, mercê de reforma constitucional, que entretanto não exclui a garantia de
irredutibilidade, supondo inclusive que isso fosse possível, ante a natureza do direito
envolvido, e procurando afastá-la ao argumento da ilegitimidade das verbas que sempre
pagou, corta parte da remuneração que vinha sendo paga a seu servidor, em sentido amplo
e comum. Ora, já não fosse o quanto antes deduzido no tocante à irredutibilidade, tem-se
que a situação é típica, conforme se crê, de maltrato a um princípio básico na relação entre
as pessoas, de ordem e origem também constitucional (art. 3º, I), aplicável não só no trato
entre particulares, mas igualmente à Administração Pública. Refere-se o princípio da boa-
fé objetiva, corolário do solidarismo elevado, na disposição constitucional citada, a
elemento axiológico básico do sistema, verdadeiro imperativo ético, de lealdade, a permear
as relações em geral, as jurídicas dentre elas. Cuida-se de um padrão ético de
comportamento, um standard de conduta leal, colaborativa, de preservação da confiança e
expectativa despertadas (ver, por todos, a respeito: ADOLFO DI MAJO. Obbligazioni in
genere. Bolonha: Zanichelli, 1985, p. 312). E, contido no amplo espectro desse princípio,
revelando uma das inúmeras funções que lhe são reconhecidas, no caso de limitação ao
exercício de direitos, quer-se vedar comportamentos contraditórios. É a chamada teoria dos
atos próprios, em cujos lindes se coloca a proibição do venire contra factum proprium.
Significa exercitar prerrogativa dissonante, contraditória com comportamento anterior (cf.
JUDITH MARTINS COSTA. A Boa Fé no Direito Privado. São Paulo: Ed. RT, p. 461).
Na espécie, seria a Administração pagar, ao pressuposto de que legítimo esse pagamento,
inclusive porquanto escudado em lei e não raro prestigiado pela jurisprudência, uma certa
remuneração a seus servidores e, tempos depois, à consideração de que alterada a
legislação, mesmo na esfera constitucional, cortar parte das verbas pagas, desconsiderando
a irredutibilidade ao argumento de que ilegítimas as verbas cortadas. Seria, a rigor, como
que uma autotutela tardia, senão pela prescrição administrativa, mas de novo por obra e
incidência da boa-fé objetiva, aqui externada pelo fenômeno da suppressio, ou seja, a perda
da possibilidade de exercício de uma prerrogativa pela inércia do titular durante tempo
passado de tal modo a criar a justa expectativa de que a mesma prerrogativa não mais se
exercitaria (MENEZES CORDEIRO. Da boa fé no Direito Civil., Coimbra: Almedina,
1984, v. 2, p. 466). Posta a matéria ao âmbito administrativo, é o que ALMIRO DO
COUTO E SILVA, forte em larga doutrina que cita, em precedente líder, consubstanciado
no RE 85.179-RJ, bem assim no que lembra chamar-se de situação que o tempo
consolidou, considera ser mesmo uma limitação ao exercício da autotutela, não fosse a
ressalva já contida na própria Súmula 473, que a contempla, em nome da segurança
jurídica e da aparência de legitimidade, aliás no caso mesmo presumida, característica dos
atos administrativos, e ainda que diante da prática de um ato inválido pela Administração
(Princípios da Legalidade da Administração Pública e da Segurança Jurídica no Estado
de Direito Contemporâneo. Revista de Direito Público, n. 84, out.-dez./1987, p. 46-63).
De uma maneira ou de outra, sempre uma questão ou uma preocupação de não frustrar a
justa expectativa criada nas relações, a confiança despertada no sujeito. Exatamente o que
Qüinqüênios
–J–
JORNADA DE TRABALHO
V. tb.: SERVIDOR PÚBLICO
tempestivo, mas nega-se provimento” (CNJ – PCA 200910000000666 – Rel. Cons. Jorge
Maurique – 85ª Sessão – j. 26.05.2009 – DJU 17.06.2009).
Lei estadual que permite que as serventias que integravam o edital sejam
novamente postas para escolha. Pretensão de inclusão de outras serventias
improcedente” (CNJ – PCA 200810000013012 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos –
77ª Sessão – j. 27.01.2009 – DJU 13.02.2009).
JUIZ AUXILIAR
Convocação para atuar perante a Presidência do Tribunal
em razão disso que o encargo pode recair sobre outro magistrado que não o mais antigo,
como de regra, desde que presente motivo relevante, claro, devidamente demonstrado,
como o caso em deslinde”.
JUIZ DE DIREITO
Vide: DESEMBARGADOR – MAGISTRADOS
JUIZ DE PAZ
Recomendação do CNJ aos Tribunais de Justiça para que regulamentem a
matéria ou encaminhem proposta de projeto de lei ás Assembléias Legislativas
Vide: Recomendação CNJ 16, de 27.05.2008.
JUIZ DO TRABALHO
Remoção
JUIZ ELEITORAL
Vide: JUSTIÇA ELEITORAL – MAGISTRADOS – TRIBUNAL REGIONAL
ELEITORAL
JUIZ SUBSTITUTO
V. tb.: JUIZ SUBSTITUTO EM SEGUNDO GRAU
Designação para vara cível, embora tenha escolhido atuar em vara criminal
Vitaliciedade e inamovibilidade
regência” (CNJ – PCA 5722 – Rel. Cons. Rui Stoco – 50ª Sessão – j. 23.10.2007 – DJU
09.11.2007).
JUIZADOS ESPECIAIS
Adoção de medidas de aperfeiçoamento dos Juizados Especiais
VIDE: Recomendação CNJ 1, de 06.12.2005.
Criação e implementação
Providências indeferido” (CNJ – PP 448 – Rel. Cons. Jirair Aram Meguerian – 14ª Sessão
Extraordinária – j. 06.06.2007 – DJU 21.06.2007).
Lei Complemetar que criou os Juizados Especiais mas não criou os cargos
respetivos. Impossibilidade de o CNJ determinar a realização de concurso
para Juiz sem a criação dos cargos
Promoção ou remoção
JUÍZES CLASSISTAS
Reajuste de vencimentos. Índice de correção aplicável
JUÍZES LEIGOS
Nomeação para Juizados Especiais
JUÍZO ARBITRAL
V. tb.: CONCILIAÇÃO
JULGADOR
Vide: MAGISTRADOS
JULGAMENTO
V. tb.: SENTENÇA
JULGAMENTO ANTECIPADO
Procedimento de Controle Administrativo. Ausência de informações
JULGAMENTO EM PLENÁRIO
Ausência de intimação. Nulidade
JUSTIÇA DESPORTIVA
Exercício por magistrados de funções nos Tribunais de Justiça Desportiva
JUSTIÇA DO TRABALHO
V. tb: CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO
JUSTIÇA ELEITORAL
Advogados membros-juristas. Garantia da vitaliciedade, inamovibilidade e
irredutibilidade dos subsídios que não os alcança
Requisição de eleitores
JUSTIÇA EM NÚMEROS
Projeto de Lei 7.404/2002
JUSTIÇA FEDERAL
Promoção. Não aplicação do art. 93, II “b” da CF/88 (dois anos de exercício na
respectiva entrância) na promoção por merecimento
JUSTIÇA GRATUITA
Vide: ASSISTÊNCIA JURÍDICA GRATUITA
JUSTIÇA MILITAR
Palavras-chave: AUDITORIA MILITAR
Plantão Judiciário
–L–
LEGISLAÇÃO
Vide: LEI
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
V. tb.: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE OU DE LEGALIDADE DE LEI
ESTADUAL PELO CNJ
LEGITIMIDADE ATIVA
V. tb.: DEFESA DE DIREITO ALHEIO EM NOME PRÓPRIO – SUBSTITUTO
PROCESSUAL
LEGITIMIDADE DE PARTE
V. tb.: ILEGITIMIDADE DE PARTE
LEI
diretamente com a empresa S4B. 3) É ilegal o monopólio realizado pelo Instituto Nacional
de Qualidade Judiciária - INQJ para a realização de leilões eletrônicos judiciais, em
benefício da empresa ‘SB4 Digital Desenvolvimento de Tecnologia Multimídia Ltda.’. A
atuação do INQJ como sócio ostensivo da sociedade em conta de participação é ilegal e
incompatível com a sua qualidade de OSCIP. 4) Procedência do Pedido de Providências
para determinar o desfazimento dos termos de parceria firmados com o Instituto Nacional
de Qualidade Judiciária – INQJ, sem licitação, que tenham por objeto a implementação e
gestão Projeto LEJ - Leilão Eletrônico Judicial” (CNJ – PP 200810000020879 – Rel. Cons.
José Adonis Callou de Araújo Sá – 82ª Sessão – j. 14.04.2009 – DJU 17.04.2009).
LEILOEIRO
Provimento do Tribunal dispondo sobre a remuneração do leiloeiro
considerados tanto os servidores do Poder Judiciário quanto seus agentes políticos) será
imputada a responsabilidade civil por condutas, comissivas ou omissivas, dolosas ou
culposas, que causem lesão ao patrimônio público. A responsabilidade civil, quando
apurada em processo administrativo, enseja a reparação do dano, independentemente de
condenação em ação penal, em ação civil pública ou em processo disciplinar. II) O
Processo Administrativo destinado à apuração de responsabilidade civil, no âmbito do
CNJ, visa à comprovação da existência do dano, da culpa, em sentido amplo e do nexo de
causalidade. III) Os servidores e membros do Poder Judiciário e, em especial, os dirigentes
de Tribunais, em suas ações concretas de gestão administrativa, devem observância aos
princípios da legalidade e da moralidade, bem como, aos demais princípios inspiradores da
boa-gestão, insculpidos no art. 37 da Constituição Federal de 1988. IV) Na mesma medida
em que se espera lisura dos agentes encarregados da administração dos Poderes Executivo
e Legislativo, mostra-se imperiosa a efetivação do interesse público, no desempenho
eficiente e probo da gerência dos recursos humanos e materiais dos órgãos jurisdicionais.
V) Procedimento de Controle Administrativo provido para efeito de devolução de valores
recebidos indevidamente, a título de diferenças salariais e serviço extraordinário” (CNJ –
PCA 200810000024502 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 84ª Sessão –
j.12.05.2009 – DJU 15.05.2009).
LICENÇA-PRÊMIO
Conversão de licença-prêmio não gozada em pecúnia. Magistrado aposentado
LICENÇA REMUNERADA
Servidor do Judiciário eleito para cargo em Sindicato
LICITAÇÃO
Contratação de empresa pela Administração na modalidade inexigibilidade de
licitação. Procedimento regular
Dispensa
LIMINAR
V. tb.: MEDIDA CAUTELAR – TUTELA ANTECIPADA
cognição sumária. Decisão mantida. (CNJ – REVDIS 37 – Rel. Cons. Vantuil Abdala – 5ª
Sessão Extraordinária – j. 31.01.2007 – DJU 16.02.2007 – Ementa não oficial).
LIONS CLUB
Exercício do cargo de presidente ou diretor por Magistrado
LITISPENDÊNCIA
Propositura de procedimento idêntico a outro já em andamento
LITISPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
Duplicidade de apuração de falta disciplinar
LOCOMOÇÃO DE MAGISTRADO
Limites de despesa e regulamentação
–M–
MÁ-FÉ
Disponibilidade. Remuneração Proporcional
MAÇONARIA
Exercício pelo magistrado do cargo de grão-mestre da Maçonaria
ONGs, de Sociedade Espírita, Rosa-Cruz, etc. Vedado também ser Grão Mestre de
Maçonaria; síndico de edifício em condomínio; diretor de escola ou faculdade pública ou
particular, entre outras vedações. Consulta que se conhece respondendo-se
afirmativamente no sentido dos impedimentos” (CNJ – PP 775 – Rel. Cons. Marcus Faver
– 29ª Sessão – j. 14.11.2006 – DJU 06.12.2006).
MAGISTÉRIO
Vide: AULAS
Magistrado. Regime de trabalho como professor. Acumulação
MAGISTRADOS
Palavras-chave: JUIZ DE DIREITO – JUIZ ELEITORAL – JULGADOR
V. tb.: AFASTAMENTO DE MAGISTRADO DA JURISDIÇÃO – CURSOS EM
GERAL – FREQÜÊNCIA – FÉRIAS – MAGISTRATURA – NEPOTISMO –
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR – PROMOÇÃO – PROMOÇÃO DE
MAGISTRADOS – QUINTO SUCESSIVO – RECLAMAÇÃO DISCIPLINAR –
REMOÇÃO DE MAGISTRADO – SERVIDOR PÚBLICO – TETO REMUNERATÓRIO
– INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA, ENTIDADE DE CLASSE, ASSOCIAÇÕES E
OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS
defesa” (CNJ – PCA 200810000033072 – Rel. Cons. Paulo Lôbo – 78ª Sessão – j.
10.02.2009 – DJU 09.03.2009).
Federal que trata da ininterrupção da Jurisdição. IV) Pedido julgado procedente para
determinar ao Tribunal de Justiça do Mato Grosso que deixe de conceder qualquer
afastamento aos Magistrados do Estado, nos termos do art. 252 “b” do Código de
Organização e Divisão Judiciárias do Estado – COJE/MT” (CNJ – PCA 200810000017431
– Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 70ª Sessão – j. 23.09.2008 – DJU 13.10.2008).
estadual, órgão funcionalmente incompetente para tal, por expressa vedação constitucional.
O reconhecimento da nulidade de todo o processado pelo próprio Conselho de
Magistratura deveria ter contaminado também a decisão de afastamento,
independentemente do exame positivo ou negativo de procedência das acusações
constantes das representações que motivaram a abertura de processos disciplinares.
Restauração do princípio da legalidade. Conhecimento e provimento parciais” (CNJ – PCA
567 – Rel. Cons. Antonio Umberto de Souza Júnior – 43ª Sessão – j. 26.06.2007 – DJU
03.08.2007).
norma expressa e inequívoca, a que não se presta o art. 9 o da EC 41/02, pois o art. 17 do
ADCT, a que se reporta, é norma referida no momento inicial de vigência da Constituição
de 1988, no qual incidiu e, neste momento, pelo fato mesmo de incidir, teve extinta a sua
eficácia; de qualquer sorte, é mais que duvidosa a sua compatibilidade com a ‘cláusula
pétrea’ de indenidade dos direitos e garantias fundamentais outorgados pela Constituição
de 1988, recebida como ato constituinte originário. III) Os impetrantes – sob o pálio da
garantia da irredutibilidade de vencimentos –, têm direito a continuar percebendo o
acréscimo de 20% sobre os proventos, até que seu montante seja absorvido pelo subsídio
fixado em lei para o Ministro do Supremo Tribunal Federal. (...) (STF, MS. 24.875/DF,
Relator Ministro Sepúlveda Pertence). Consulta respondida afirmativamente, com
ressalvas” (CNJ – PP 666 – Rel. Cons. Paulo Schmidt – 26ª Sessão – j. 26.09.2006 – DJU
16.10.2006 – Ementa não oficial).
Auxílio moradia. Exigência de lei estadual como condição para sua concessão
autos de processo em seu poder além do prazo legal” (art. 6º da Res. CNJ 6, de
13.09.2005).
Comissões disciplinares
eleição, devendo em tal situação, ser preservado o sigilo do voto” (CNJ – PP 1399 – Rel.
Cons. Cláudio Godoy – 11ª Sessão Extraordinária – j. 09.05.2007 – DJU 18.05.2007 –
Ementa não oficial).
assuma repercussão geral” (CNJ – PCA 14619 – Rel. Cons. Rui Stoco – 54ª Sessão – j.
18.12.2007 – DJU 08.02.2008).
pelo Poder Judiciário, de portaria com a instituição de várias normas de caráter geral e
abstrato, inclusive com a criação de novas figuras típicas, significa usurpação de atividade
privativa do Poder Legislativo. IV – Procedimento de Controle Administrativo procedente
para revogar a portaria impugnada” (CNJ – PCA 200710000004468 – Rel. Cons. Técio
Lins e Silva – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
de magistrados só poderá ser dirigida por magistrados, como resulta óbvio. Proibi-los desse
exercício e a associação fenece e desaparece o que redunda em prejuízo para a classe na
medida em que agregação em torno dessas entidades visa o cooperativismo que, ademais
de ser incentivado pelas autoridades públicas, caracteriza a união de forças para o bem
comum, sem qualquer objetivo de lucro e sem qualquer atuação comercial ou
mercadológica. Impende reiterar que as sociedades cooperativas não auferem lucros tal
como a sociedades comerciais, constituídas sob a forma mercantil posto que toda a receita
que ingressa em seus cofres não se destina à construção do seu patrimônio institucional
mas do patrimônio dos associados ou cooperados, através da conversão em quotas posto
que de “lucro” não há falar. Não fora esses aspectos, cabe lembrar que a Orientação 02 do
Ministro Corregedor Nacional de Justiça assume esse caráter de orientação e não de
vedação ou proibição, pois o inc. VIII do art. 31 do Regimento Interno do CNJ dá
atribuição à Corregedoria para ‘expedir instruções, provimentos e outros atos normativos
para o funcionamento dos serviços da Corregedoria’, de sorte que o poder vinculativo
decorre do Plenário. Por outra banda, o que restou decidido pelo Egrégio Plenário no
Pedido de Providências 596 (Rel. Designado Ministro Antônio de Pádua Ribeiro, 29ª
Sessão Ordinária – j. 14.11.2006, DJU 06.12.2006) e Pedido de Providências 775 (Rel.
Cons. Marcus Faver, 29ª Sessão Ordinária, j. 14.11.2006, DJU 06.12.2006) foi a
incompatibilidade do exercício do cargo de magistratura com as funções de dirigente: a) da
justiça desportiva; b) de grão-mestre da maçonaria; c) de organização não governamental
(ONG); d) de entidades como Rotary, Lions, APAEs, Sociedade Espírita, Rosa-Cruz e de
instituição de ensino, pública ou privada. Esta última decisão teve a pretensão de ser
exaustiva. E não se deslembre que a previsão contida no art. 36 da LOMAN é taxativa e
não exemplificativa, sabido que as disposições que restringem devem ser taxativas e conter
previsão fechada ou em numerus clausus e aquelas permissivas se expandem e tem raio
maior de alcance.”
civil, sem exigência do cumprimento do prazo de doze meses para a primeira fruição.
Inadmissibilidade. Improcedência do pedido. – “I) Em nenhum preceito da Carta Magna
ou da lei Orgânica da Magistratura Nacional encontra-se o assentamento do período
aquisitivo das férias dos magistrados, colocando por terra a afirmação posta como
supedâneo e sustentáculo da petição inicial, no sentido de que ‘os magistrados têm direito
de gozar férias por ano civil e não pelo cumprimento de período aquisitivo’. II) O princípio
norteador das férias, inclusive dos empregados da iniciativa privada, tal como estabelece a
Consolidação das Leis do Trabalho e para os servidores públicos, como definido no
estatuto próprio, é o de período aquisitivo, de sorte que para adquirir direito ao primeiro
período o empregado, servidor ou magistrado deverá completar o período de um ano de
serviço prestado” (CNJ – PP 11230 – Rel. Cons. Rui Stoco – 53ª Sessão – j. 04.12.2007 –
DJU 20.12.2007).
200810000028246 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos – 82ª Sessão – j. 14.04.2009 –
DJU 17.04.2009).
Juiz Substituto designado para vara cível, embora tenha escolhido atuar em
vara criminal
pois magistrados vitalícios podem permanecer como substitutos por vários anos além dos
dois contados do ingresso na carreira” (CNJ – PP 200810000014971 – Rel. Cons. Paulo
Lôbo – 73ª Sessão – j. 04.11.2008 – DJU 21.11.2008).
funções judicantes, de sorte que o afastamento do magistrado para tal mister não se
encontra adstrito ao juízo de conveniência administrativa” (CNJ – PP 1150 – Rel.
Cons.Paulo Schmidt – 9ª Sessão Extraordinária – j. 17.04.2007 – DJU 27.04.2007 –
Ementa não oficial).
Pagamento de diárias
Pena de advertência
Pena de disponibilidade
Penas disciplinares
pública, o Presidente do Tribunal remeterá ao Ministério Público cópia dos autos” (art. 9º
da Res. CNJ 30, de 07.03.2007).
Permuta. Simulação
um dos juízes nela envolvido. Pedido acolhido para este fim. (CNJ – PCA 319 – Rel. Cons.
Cláudio Godoy – 11ª Sessão Extraordinária – j. 09.05.2007 – DJU 18.05.2007).
Liminar negada e petição inicial rejeitada. – “É ressabido que, nos termos do art. 103-B, §
4º da Constituição Federal compete ao CNJ a fiscalização e revisão dos atos
administrativos praticados pelos tribunais, sem invadir seus espaços de liberdade ou
impedir a sua prática. Exerce, portanto controle de legalidade a posteriori, através da
revisão disciplinar, sem antecipar sua apreciação no que pertine ao mérito e sem interferir
na condução dos procedimentos, disciplinares ou não, salvo para arrostar impedimentos,
suspeições ou nulidades pontuais e, enfim, vícios localizados. De sorte que esse tipo de
providência aniquiladora de procedimento originário per saltum ofende os incisos II e V do
§ 4º do referido art. 103-B da Carta Magna” (CNJ – PCA 200910000012334 – Rel. Cons.
Rui Stoco – Decisão monocrática – j. 26.03.2009 – Voto 215/09).
violação ao art. 41 da LOMAN. Violação ao art. 252, inciso III, do CPP não caracterizada,
eis que o impedimento refere-se à atuação de magistrado em outra instância e não no
mesmo tribunal. Precedentes do STJ e STF. Prescrição a ser verificada apenas com o
reconhecimento da prática da infração disciplinar. Procedimento de controle administrativo
improcedente por não ver razão suficiente para o trancamento do processo disciplinar, bem
como para declarar a sua nulidade absoluta no âmbito do Egrégio Tribunal Regional
Federal da 3ª Região. (CNJ – PCA 330 e PCA 331 – Rel. Cons. Vantuil Abdala – 36ª
Sessão – j. 13.03.2007 – DJU 23.03.2007).
suas funções, assegurados os subsídios integrais até a decisão final” (art. 8º da Res. CNJ
30, de 07.03.2007).
administrativo conhecido e desprovido” (CNJ – PP 12064 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos
Santos – 49ª Sessão – j. 09.10.2007 – DJU 25.10.2007).
Promoção
Promoção. Critérios
da Resolução 6/2005 deste CNJ” (CNJ – PCA 536 – Rel. Cons. Oscar Argollo – 14ª Sessão
Extraordinária – j. 06.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Parte do voto do relator).
Promoção. Indeferimento de inscrição por ter retido autos além do prazo legal
Promoção. Não aplicação do art. 93, II “b” da CF/88 (dois anos de exercício na
respectiva entrância) na promoção por merecimento
Promoção compulsória
mais merecimento que outro. No que nos cabe analisar, inexistindo qualquer desvio de
finalidade, abuso de poder ou afronta direta aos princípios constitucionais que balizam a
atuação do Poder Público, é de se considerar legítimo o ato administrativo.” (CNJ – PCA
240 – Rel. Cons. Ruth Lies Scholte Carvalho – 38ª Sessão – j. 10.04.2007 – DJU
20.04.2007 – Ementa não oficial).
Cons. Eduardo Lorenzoni – 12ª Sessão – j. 31.01.2006 – DJU 09.02.2006 – Ementa não
oficial).
alterar o disposto e aprovado pelo Tribunal de Contas, sob pena de se criar um conflito
interno na Administração Pública, ainda que entre nível Federal e Estadual, obviamente
observado o disposto no item 7 a seguir” (CNJ – PCA 442 – Rel. Cons. Jirair Aram
Meguerian – 13ª Sessão Extraordinária – j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Ementa não
oficial).
Relotação
Remoção e permuta
justiças estaduais. Não há um único Poder Judiciário Estadual, mas sim, existe a Justiça
Estadual como um dos importantes ramos da Justiça Brasileira, exercida pelos Tribunais de
Justiça Estaduais e por seus juízes vinculados administrativamente, sem que haja qualquer
vaso comunicante administrativo ou jurisdicional entre eles. Impossibilidade de remoção
por permuta de magistrados pertencentes a Poderes Judiciários estaduais diversos, mesmo
com a concordância dos respectivos Tribunais de Justiça, por corresponder à transferência,
ou seja, forma de ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público
ingressou por concurso, hipótese absolutamente vedada pelo artigo 37, inciso II, do texto
constitucional. Pedido improcedente. (CNJ – PP 465 – Rel. Cons. Alexandre de Moraes –
23ª Sessão – j. 15.08.2006 – DJU 01.09.2006).
“Determinar aos Tribunais que ainda não o tenham feito que, por
seus órgãos Plenário ou Especial, no prazo de 60 (sessenta) dias, editem atos normativos
regulamentando as autorizações para que Juízes residam fora das respectivas comarcas”
(art. 1º da Res. CNJ 37, de 06.06.2007).
decisão por meio da qual opera-se sua escolha e aplicação. IV) A Lei Complementar 35/79,
LOMAN, é cristalina ao vincular a pena de advertência a atos meramente omissivos,
caracterizadores da conduta negligente. V) Procedimento a que se defere parcialmente para
substituição da pena administrativa, de advertência para remoção compulsória para uma
das Varas não-criminais da Comarca de Natal (art. 42, III, LOMAN)” (CNJ – RD
200810000018800 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 85ª Sessão – j.
26.05.2009 – DJU 17.06.2009).
Vitaliciamento
Vitaliciedade e inamovibilidade
MAGISTRATURA
V.tb.: CONCURSO DE INGRESSO NA MAGISTRATURA – MAGISTRADOS
MANDADO
Ato normativo de tribunal. Limitação mensal do número de mandados a ser
cumpridos com gratuidade
MANDADO DE SEGURANÇA
Impetração contra ato de Tribunal. Competência do próprio Tribunal para o
seu julgamento
MANDATO
Vide: PROCURAÇÃO
MÉDICO
Servidor Público. Jornada de trabalho
MEDIDA CAUTELAR
V. tb.: LIMINAR
Pressupostos para concessão
MEDIDAS DE URGÊNCIA
Liminar. Recorribilidade das decisões denegatórias da medida
MEIO AMBIENTE
Palavras-chave: ECOLOGIA – PRESERVAÇÃO AMBIENTAL – PROTEÇÃO
AMBIENTAL
MENOR
Autorização de viagem. Inexistência de postos de atendimento
MESTRADO
Vide: CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO
MINISTÉRIO PÚBLICO
Acesso às salas destinadas aos membros do MP durante o recesso natalino
interno que estabeleça rotina procedimental não pode ser editado contra legem. Se o
Código de Processo Penal, posto a lume em período de restrição às liberdades e não mais
tem empatia com a Carta Magna que lhe seguiu, impõe-se sua reforma e não sua
substituição, ainda que parcial, por provimento que constitui apenas e tão-somente ato
interna corporis. Aliás, há oito projetos apresentados por Comissão de Reforma e que se
encontram em tramitação na Câmara dos Deputados. O referido Provimento dispõe no item
6.2.8 ‘que a escrivania fará remessa dos autos de inquérito à Promotoria de Justiça com
atribuição para atuar no feito, independentemente de despacho judicial, anotando a data
da remessa’. Ora, essa determinação contraria frontalmente o § 1o do art. 10 do CPP que
determina o envio dos autos ao juiz competente, após o relatório da autoridade policial. O
item 6.2.8.3 dispõe: ‘não há necessidade de pronunciamento do Juiz na baixa de inquéritos
policiais à Delegacia de Polícia, cabendo ao Ministério Público o controle do prazo
concedido, para os fins do art. 129, VII, da CF’. Todavia, essa determinação da
Corregedoria-Geral contraria o § 3o do art. 10 do CPP ao dispor: ‘Quando o fato for de
difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a
devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado
pelo juiz’. É atribuição do juiz o controle da execução e conclusão dos inquéritos policiais
e, ainda, o controle dos prazos. Esse controle decorre da lei processual penal. Transferir
esse controle para o Ministério Público ofende o comando legal. Também o art. 16 do CPP
foi contrariado, na medida em que permitiu-se ao Ministério Público, através de mero ato
interno (Provimento) a prerrogativa de determinar a devolução do inquérito à autoridade
policial para novas diligências, quando a norma referida apenas concede ao Parquet
requerer esse retorno. Por fim, o ato editado significa dar a um Estado da Federação poder
de legislar não concedido a nenhum deles, por força do sistema federativo adotado. Esses
os fundamentos pelos quais pedimos venia para divergir do voto do ilustre e culto Relator
pois, segundo nosso entendimento, era caso de desconstituir o ato administrativo
vergastado.
art. 146 do ECA” (CNJ – PCA 13 – Rel. Cons. Paulo Lôbo – 9ª Sessão – j. 29.11.2005 –
DJU 07.12.2005).
MONTEPIO CIVIL
Magistrado. Cumulação de contribuição
Rel. Cons. Eduardo Lorenzoni – 26ª Sessão – j. 26.09.2006 – DJU 16.10.2006 – Ementa
não oficial).
MUDANÇA DE SEXO
Pretensão de que o CNJ discipline e regulamente a averbação de mudança de
sexo, com autorização judicial
MULTA PENAL
Execução. Atribuição da Fazenda Estadual
–N–
NEPOTISMO
Palavras-chave: PARENTESCO
V. tb.: MAGISTRADOS – NEPOTISMO CRUZADO – NEPOTISMO INDIRETO –
SERVIDOR PÚBLICO
atribuições por parte do Oficial titular da serventia aos seus prepostos (contratados e
regidos pela CLT) há de decorrer de uma relação estreita de absoluta confiança pois os atos
praticados são de extrema responsabilidade, como a lavratura de registros de nascimento,
de escritura pública, de registro de contratos, reconhecimento de firmas, etc. É apodíctico e
justifica reiterar que a Lei 8.935/94 como que privatizou os serviços notariais e de registro,
não obstante atribuição exclusiva do Poder Público, de modo que agora passa a ser
exercido por delegação do Estado. Sendo certo, ainda, que, a partir de então, os
funcionários dessas serventias passam a ser admitidos sem qualquer vínculo com o Poder
Público, ligados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho, apenas e tão-
somente ao titular da serventia contratante, estabelecendo-se entre eles um contrato de
trabalho, tanto que o Poder Judiciário já não mais terá qualquer poder censório ou
disciplinar sobre eles, mantido, evidentemente, o seu poder fiscalizatório sobre os atos
praticados...”. “...Então, se os notários e registradores exercem em caráter privado
atividade reservada ao Estado e, segundo o Plenário do STF, não são detentores de cargo
público, não podem submeter-se às regras acerca do nepotismo estabelecidas para os
agentes públicos.Tenha-se ainda que a contratação de parentes, todos regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT não onera os cofres públicos e não ofende
normas de Direito Público estabelecidas em Estatutos ou Regimentos, posto que nenhum
dispositivo há proibindo”.
Parte do voto vencedor do Min. Cons. João Oreste Dalazen: “Daí que o titular de
serventia extrajudicial, precisamente porque não integra Administração direta ou indireta
do Estado, conquanto exerçam atividade estatal, em rigor técnico não é e nem se equipara a
servidor público. Tanto que o Plenário do Excelso Supremo Tribunal Federal assentou que
não é alcançado pela aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade, a que alude o
artigo 40 da Constituição Federal...”. “...Como se vê, o sistema normativo vigente atribui
ao titular de serventia extrajudicial a prerrogativa de organizar e gerir os serviços
administrativos da serventia segundo critérios próprios de conveniência e oportunidade.
Logo, os encargos decorrentes da gestão do negócio cartorial são do respectivo titular,
razão por que lhe cabem, segundo a lei, a receita e o prejuízo oriundos da execução do
serviço delegado...”. “Em segundo lugar, o gerenciamento administrativo cometido ao
delegatário traduz-se na liberdade de contratação dos empregados com que precise contar
para levar a cabo a delegação. Como se sabe, o art. 20 da Lei 8.935/1994 assegura ao
delegatário, igualmente, ampla liberdade de contratação dos empregados que o auxiliarão
no desempenho de suas funções...”. “...Nesse diapasão, afigura-se-me absolutamente
imprópria e ilegal, data venia, qualquer intromissão do Estado para tolher o delegatário na
liberdade de firmar contrato de trabalho com quem eleger e achar por bem. Imprópria
porque traduziria ingerência pública num regime que, sob o prisma gerencial e
organizacional, ineludivelmente é de natureza privada...”. “...Ora, não há lei que vede ao
empregador, qualquer empregador, enquanto tal, celebrar contrato de trabalho com pessoa
a que esteja unido por laços de parentesco...”. “... Sejamos claros: no cerne da proibição do
nepotismo está a idéia de favorecimento a parentes no acesso a cargos ou funções públicas
e, portanto, suportados pelo erário. Indago: é esta a situação ora sob exame? Manifesto que
não. Aqui não estamos falando de um agente público, que imoralmente estabelece uma
relação de promiscuidade entre o público e o privado, buscando tirar proveito do Estado.
Estamos falando de um particular, pessoa natural e profissional do Direito que,
despojando-se da qualidade jurídica de agente delegado do Estado e agindo como mero
empregador, admite e assalaria outrem, ainda que parente, às suas expensas e sem vínculo
algum com o Estado...”. “...Se o caso sob exame traduz nepotismo, a alguém acudirá que
essa mesmíssima lógica aplicar-se-ia aos permissionários e concessionários de serviço
público, cuja posição jurídica é similar à dos delegatários? A vingar essa mesma lógica,
por que não estender o teto salarial aos empregados dos cartórios? Com todo o respeito,
reconhecer nepotismo na espécie traduziria um grande e lastimável equívoco...”.
Caracterização
Vide: art. 2º da Res. CNJ 7, de 18.10.2005, com a alteração introduzida pela Res.
CNJ 21, de 29.08.2006.
V. tb.: art. 4º da Res. CNJ 7, de 18.10.2005.
chamado nepotismo cruzado” (alínea “g” do Enunciado Administrativo CNJ 1, 16ª Sessão
de 11.04.2006).
importando que a servidora tenha sido cedida pelo município, desde que receba
remuneração em razão do exercício de função, aqui denominada de ‘execução de trabalho
relevante’. Assim, apenas não configura nepotismo se o servidor cedido mantiver a
remuneração de seu cargo de origem, exclusivamente. Determino a desconstituição do ato
do TJCE que autorizou a remuneração de gratificação da servidora V.A.B., com efeitos ex
nunc, a partir desta decisão, tendo em vista a aparência de direito em que estava fundado”
(CNJ – PP 670 – Rel. Cons. Paulo Lôbo – 31ª Sessão – j. 05.12.2006 – DJU 21.12.2006 –
Ementa não oficial).
Destinação de 50% dos cargos comissionados para que sejam preenchidos por
servidores do próprio Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte.
Determinação para que a Resolução CNJ 07/2005 seja integralmente cumprida
Excesso de pessoal
Impedimento superveniente
art. 37, caput da CF, ostentam densidade normativa suficiente para inibir a prática do
chamado nepotismo, razão por que não se faz necessária edição de outra norma jurídica, de
caráter infraconstitucional, para coibir esse fenômeno. Disso decorre que a edição da Lei
Federal n° 9.421/96, no âmbito do Poder Judiciário da União e do Distrito Federal e
Territórios – definindo como atos de nepotismo as indicações de cônjuges, companheiros
ou parentes até o terceiro grau, inclusive, dos membros ou dos juízes vinculados aos
tribunais, ressalvadas as hipóteses em que tais servidores são ocupantes de cargos de
provimento efetivo das carreiras judiciárias, quando a vedação é restrita à nomeação ou
designação para servir junto ao magistrado determinante da incompatibilidade –, há de ser
compreendida como instituidora de critérios objetivos destinados a qualificar a prática,
assim ensejando o seu combate pelas várias instâncias e formas de controle dos atos do
Poder Público. Ante o significado e a eficácia normativa dos princípios da impessoalidade
e da moralidade administrativas, não se mostra razoável sustentar que a Lei n° 9.421/96
tenha buscado legitimar os atos de nomeação e designação de servidores realizados à
margem de seus critérios, ainda que processados em momento anterior ao seu advento,
inexistindo, nesses casos, ato jurídico perfeito ou direito adquirido. Pedido de Providências
conhecido e parcialmente acolhido. Processo de Controle Administrativo procedente (CNJ
– PCA 15 – Rel. Cons. Douglas Rodrigues – 7ª Sessão – j. 18.10.2005 – DOU 24.10.2005).
situação de ajuste prévio não mais subsista” (CNJ – PP 200810000032961 – Rel. Cons.
Jorge Maurique – 80ª Sessão – j. 17.03.2009 – DJU 06.04.2009).
Restituição das servidoras aos órgãos de origem. (CNJ – PP 315 – Rel. Cons. Douglas
Alencar Rodrigues – 26ª Sessão – j. 26.09.2006 – DJU 16.10.2006).
Vedação de contratação
NEPOTISMO CRUZADO
V. tb.: NEPOTISMO – NEPOTISMO INDIRETO
Ausência de provas
Caracterização
NEPOTISMO INDIRETO
V. tb.: NEPOTISMO – NEPOTISMO INDIRETO
NORMAS
V. tb: CÓDIGO DE ÉTICA DA MAGISTRATURA NACIONAL – REGIMENTO
INTERNO – REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
NOTÁRIO
Vide: SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS (ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO)
Perda da delegação
NOTÁRIOS E REGISTRADORES
Perda da delegação
NULIDADE
V. tb.: PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA e PRINCÍPIO DA MODULAÇÃO
PROSPECTIVA
232 – Rel. Cons. Jirair Aram Meguerian – 11ª Sessão Extraordinária – j. 09.05.2007 – DJU
18.05.2007).
NUMERAÇÃO DE PROCESSOS
Implantação da numeração única de processos no âmbito do Poder Judiciário
Vide: Res. CNJ 65, de 16.12.2008.
NÚMEROS
Vide: ESTATÍSTICA
–O–
OCUPAÇÃO DE ESPAÇO EM DEPENDÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO
Vide: UTILIZAÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO DE TRIBUNAL DE JUSTIÇA
OFICIAL DE JUSTIÇA
V. tb.: DESPESAS COM DILIGÊNCIA DE OFICIAL DE JUSTIÇA
Desvio de função
Jornada de trabalho
natureza da atividade a ser considerada. II) Legítimos são, à míngua de tratamento legal
específico, os atos administrativos normativos que estabelecem jornada de trabalho
especial para os oficiais de justiça. III) Nenhuma antinomia há entre o texto da Lei
6.107/94 – silente quanto à jornada dos servidores com atividades externas – e a Res. 20/06
ou a Portaria 62/2008. IV) A decisão de pagamento de horas extras, pelos Tribunais,
constitui matéria interna corporis, resguardada pela autonomia que lhes fora
constitucionalmente assegurada para a organização de suas secretarias e serviços auxiliares
(art. 96, I, “b”, CF/88); o planejamento de sua gestão; a eleição de prioridade, quando do
emprego de recursos orçamentários; enfim, a fixação de diretrizes administrativas
consentâneas com as peculiaridades, carências e demandas locais” (CNJ – PP
200910000002845 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 82ª Sessão – j.
14.04.2009 – DJU 17.04.2009).
OFICIAL DE REGISTRO
Vide: ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO – EMOLUMENTOS – NOTÁRIO –
REGISTRADOR (TITULAR DE SERVENTIA EXTRAJUDICIAL) – REGISTRO DE
IMÓVEIS – SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS (ATIVIDADE NOTARIAL E DE
REGISTRO)
OFÍCIO DE JUSTIÇA
Horário de atendimento ao público
OFÍCIO REQUISITÓRIO
Vide: PRECATÓRIO JUDICIAL
ORÇAMENTO
Palavras-chave: CRÉDITOS
V. tb.: DESPESAS
memória de cálculo das projeções; III – cópia das decisões administrativas e judiciais que
justificam a despesa; e IV – certidão do julgamento que aprovou a proposta no órgão
competente” (art. 1º da Res. CNJ 31, de 31.10.2007).
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
Vide: CRIME ORGANIZADO
ÓRGÃO DE CÚPULA
Vide: ÓRGÃO ESPECIAL DOS TRIBUNAIS – TRIBUNAL PLENO
Coexistência
Composição e competência
Composição e eleição
violação do princípio do juiz natural” (CNJ – PCA 200810000010813 – Rel. Cons. Jorge
Maurique – 71ª Sessão – j. 07.10.2008 – DJU 24.10.2008).
Observação: Acórdão retificado na 73ª Sessão Ordinária, de 04.11.2008.
metade por eleição pelo Tribunal Pleno, não se admitindo que os tribunais alterem essa
regra em seus regimentos internos. Todavia, em se tratando de Órgão Especial com
número ímpar de integrantes, incide o disposto no art. 2º da Res. CNJ 16/2006” (CNJ – PP
200810000002567 – Rel. Cons. Rui Stoco – 61ª Sessão – j. 29.04.2008 – DJU 20.05.2008).
Quinto constitucional. Antigüidade. Vaga a ser ocupada pelo juiz mais antigo,
em decorrência do critério de alternância
ORIENTAÇÕES
Orientação 2, de 16.02.2007 da Corregedoria Nacional de Justiça
OUVIDOR DE TRIBUNAL
Gratificação pelo exercício do cargo de membro do Conselho
–P–
PAGAMENTO DE VALORES
Pretensão de que o CNJ determine o pagamento de valores decorrentes de
decisão judicial
Ausência de ilegalidade
PARCELA DE IRREDUTIBILIDADE
PARCELA REMUNERATÓRIA
Criação para assessor de magistrado convocado
PARENTESCO
Vide: NEPOTISMO
PARTILHA
Vide: SEPARAÇÃO E PARTILHA EXTRAJUDICIAL
PASSAGENS E DIÁRIAS
V. tb.: AJUDA DE CUSTO – DIÁRIAS, PASSAGENS E DESPESAS COM
LOCOMOÇÃO
PECÚNIA
Vide: FÉRIAS
PEDIDO
V. tb.: PERDA DO OBJETO DO PEDIDO
Perda do objeto
PEDIDO DE CERTIDÃO
Julgamentos e publicações da Justiça Estadual. Descabimento postulação
junto ao CNJ
PEDIDO DE ESCLARECIMENTOS
V. tb.: RECURSO ADMINISTRATIVO
Alcance
contradição. Pedido rejeitado. (CNJ – PAD 200810000012822 – Rel. Cons. Rui Stoco –
72ª Sessão – j. 21.10.2008 – DJU 07.11.2008).
art. 21). Pedido não conhecido” (CNJ – REP 392 – Rel. Cons. Antônio Umberto de Souza
Júnior – 67ª Sessão – j. 12.08.2008 – DJU 01.09.2008).
Caráter infringente
Contradição no acórdão
Interposição por quem não é parte no processo e não requereu seu ingresso
como terceiro interessado
Obscuridade. Inexistência
Omissão inexistente
Prequestionamento. Inadmissibilidade
decidido pelo colegiado” (CNJ – PCA 538 – Rel. Cons. Rui Stoco – 53ª Sessão – j.
04.12.2007 – DJU 20.12.2007).
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
Evento sobre o qual trata a petição inicial já ocorrido. Perda do objeto
PENA
Vide: PRESO – SANÇÃO DISCIPLINAR
PENA DISCIPLINAR
Vide: SANÇÃO DISCIPLINAR
PENALIDADES
Vide: ADVERTÊNCIA
PENITENCIÁRIAS ESTADUAIS
Demora no cumprimento de alvará de soltura de preso provisório
PENSÃO PREVIDENCIÁRIA
V. tb.: DEPENDÊNCIA ECONÔMICA
PERÍCIA
Questão de natureza jurisdicional
PERMUTA
Entre juízes. Critérios. Qualidade das sentenças
PCA 200810000013528 – Rel. Cons. Andréa Pachá – 69ª Sessão – j. 09.09.2008 – DJU
26.09.2008).
PETIÇÃO INICIAL
V. tb.: REQUERIMENTO
nega provimento” (CNJ – RD 629 – Rel. Min. Corregedor Nacional Cesar Asfor Rocha –
53ª Sessão – j. 04.12.2007 – DJU 20.12.2007).
PIS/PASEP
Manutenção da parcela na folha de pagamentos dos magistrados
PLANTÃO JUDICIÁRIO
V. tb.: EXPEDIENTE FORENSE – HORÁRIO DE ATENDIMENTO
Comarcas do Interior
plantão refere-se somente aos sábados, domingos e feriados. Nos dias úteis, caberá aos
juízes de suas respectivas varas e comarcas atender os pedidos de medidas de urgência. 2)
A efetividade do plantão judiciário reclama, além da fixação da disciplina ou designação
do magistrado, a divulgação do local de funcionamento, da forma de acesso e contato com
o plantonista. Precedentes (PP 8028 e PP 841). Pedido julgado parcialmente procedente
para determinar a divulgação do plantão” (CNJ – PP 200810000018514 – Rel. Cons. José
Adonis Callou de Araújo Sá – 72ª Sessão – j. 21.10.2008 – DJU 07.11.2008).
Justiça Militar
Pretensão de alteração
Regulamentação
PLENÁRIO
Vide: ÓRGÃO ESPECIAL DOS TRIBUNAIS – TRIBUNAL PLENO
PLENINHO
Reuniões denominadas “Pleninho”, que antecedem as reuniões do Tribunal
Pleno dos tribunais
PODER REGULAMENTAR
Poder regulamentar dos tribunais. Pretensão de que o CNJ determine aos
tribunais que regulamentem disposição de lei
PONTO ELETRÔNICO
Servidor público. Controle de frequência
POPULAÇÃO CARCERÁRIA
prisionais é de natureza administrativa e não jurisdicional, não sendo desafiável por meio
do recurso de agravo de execução (art. 197 da LEP), consoante entendimento do STJ (MC
5220/MG e RMS 4059/RS). Analogia com a natureza jurídica da decisão que transfere
presos, igualmente consubstanciadora de ato administrativo (STF: HC 64347/SP e HC
67221/PR; STJ: CC 40326/RJ). II) Sendo administrativo, submete-se ao controle
hierárquico da Administração e compete ao juízo da execução criminal, desde que
observadas as formalidades e procedimentos, caso regulamentados, do Tribunal de origem.
Exegese conjugada dos arts. 65 e 66, VIII, da LEP. III) O enfoque a ser dado ao problema
da superpopulação prisional transcende os limites pontuais em cada caso, porquanto é
macro, sistêmico, mundial e complexo. Não pode ser abordado isoladamente, mas sim
receber tratamento conjunto de todos os órgãos setoriais envolvidos dos Poderes Judiciário
e Executivo, por meio dos canais competentes pra formulação das políticas públicas de
Administração Penitenciária, ocasionando violação ao princípio da separação dos Poderes
(art. 2º da CF/88) e à cláusula da reserva do possível (APDF 45). IV) Procedimento de
Controle Administrativo a que se nega provimento” (CNJ – PCA 200810000002397 – Rel.
Cons. Jorge Maurique – 60ª Sessão – j. 08.04.2008 – DJU 07.05.2008).
PORTARIAS
Edição de Portaria pelos juízes. Possibilidade de controle do ato pelo CNJ
iluminam a Lei 9.099/95. III) Tanto as Portarias, quanto as Instruções, Circulares, Ordens
de Serviço, Provimentos e Avisos, são espécies de atos destinados, na Administração
Pública, à organização dos serviços internos e à comunicação entre repartições, não se
prestando a gerar obrigações imputáveis a particulares. IV) Como cediço, encontram os
atos administrativos limites intransponíveis na lei, não possuindo, em tese, caráter inovador
e, portanto, vocação para distinguir situações que a própria lei não distingue. V) Precedente
deste Conselho: PCA 5722. VI) Pedido de Providências a que se defere” (CNJ – PP
200810000031294 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 81ª Sessão – j.
31.03.2009 – DJU 07.04.2009).
PRAZO PROCESSUAL
Cumprimento das decisões do CNJ
Conselho Nacional de Justiça tem início na data em que o Tribunal foi intimado do
conteúdo desta. II) A ausência de acolhimento de eventual Pedido de Esclarecimentos não
modifica o prazo para início do cumprimento do julgado. III) Pedido, entretanto, não
conhecido em face da interposição de Mandado de Segurança junto ao Supremo Tribunal
Federal que suspendeu a execução do julgado” (CNJ – PP 200810000029871 – Rel. Cons.
Felipe Locke Cavalcanti – 76ª Sessão – j. 16.12.2008 – DJU 30.01.2009).
PRAZOS
V. tb.: FÉRIAS COLETIVAS
Suspensão
Vide: Portaria CNJ 192, de 12.12.2007.
PRECATÓRIO JUDICIAL
Palavra-chave: OFÍCIO REQUISITÓRIO
Mora no pagamento
PRECEDENTES DO CNJ
Desobrigação do Relator ou do Plenário de indicar os precedentes da Corte,
referidos no julgado
PRECLUSÃO
V. tb.: DECADÊNCIA – PRESCRIÇÃO
PREFEITO E VICE-PREFEITO
Julgamento. Ato normativo editado pelo Tribunal
PRESCRIÇÃO
V. tb.: DECADÊNCIA – PRECLUSÃO
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Vide: MEIO AMBIENTE
PRESIDENTE DE TRIBUNAL
V. tb.: CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA OU CONSELHO DA
MAGISTRATURA
Atribuições e prerrogativas
Elegibilidade
comparada com o teto fixado para os Ministros do STF. Assim, refere-se a inúmeras verbas
de caráter permanente que no passado se incorporavam aos vencimentos mas que não
podem incidir ou exercer influência. II) Por sua vez, o art. 5º, II, ‘a’ e ‘b’ da Res. 13/CNJ
refere-se ao regime remuneratório atual, estabelecendo o mesmo princípio de que o
subsídio é parcela única à qual nada se agrega, mas definindo quais verbas podem ser
admitidas em absoluto caráter transitório, ou seja, verbas que não o compõem,
considerando o próprio conceito que estabelece o art. 3º da referida Resolução. E o CNJ
assim normatizou, forte no entendimento de que aquelas verbas do art. 5º têm natureza de
mera gratificação, com a referida marca da transitoriedade e da inacumulatividade. III)
Consulta respondida positivamente, diante da norma integradora da Res. CNJ 13/2006,
respeitando, contudo, o teto remuneratório, que não pode ser ultrapassado” (CNJ – PP
200810000009896 – Rel. Cons. Rui Stoco – 65ª Sessão – j. 24.06.2008 – DJU 05.08.2008).
24.500,00 ou for paga a quem não estiver no exercício da função de Presidente, Vice-
Presidente e Corregedor, já que é verba transitória e não integra a remuneração), 247 (no
que exceder o teto de R$ 24.500,00) 309 e 439 (na totalidade, até que o cálculo,
considerado irregular seja refeito conforme determinado na liminar)” (CNJ – PCA 439 –
Rel. Cons. Ruth Carvalho – 13ª Sessão Extraordinária – j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 –
Parte do voto do relator).
PRESO
Palavras-chave: CONDENADOS – PENA
Superpopulação prisional
determinem a destinação exclusiva de tais valores ao Fundo Especial dos Juizados, criado
pela Lei Estadual/GO 11.832/96, padecem de ilegalidade. 3) Pedido de Providências que se
julga procedente, a fim de desconstituir os Despachos sob números 935/2007 e 1.018/2007
e os Ofícios Circulares sob números 083/2007 e 013/2008, todos da Corregedoria-Geral da
Justiça do Estado de Goiás, com efeitos ex nunc” (CNJ – PP 200810000024770 – Rel.
Cons. João Oreste Dalazen – 86ª Sessão – j. 09.06.2009 – DJU 17.06.2009).
PRESUNÇÃO
Presunção de que a Administração Pública venha a agir de forma irregular e
com má-fé como fundamento do pedido
PREVENÇÃO
Palavras-chave: CONEXÃO – CONTINÊNCIA
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
Servidor público. Critério de desempate para remoção
Vide: REMOÇÃO
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE
Definição
Possibilidade de aplicação
217.141-5, todos relatados pelo Ministro Gilmar Mendes” (CNJ – PCA 510 – Rel.
Designado Cons. Min. Cesar Asfor Rocha – 58ª Sessão – j. 11.03.2008 – DJU 03.04.2008
– Parte do voto vencedor do Cons. Rui Stoco).
Regras de competência
auxílio inerentes ao cargo. Pedido indeferido. (CNJ – PP 36 – Rel. Cons. Cláudio Godoy –
3ª Sessão Extraordinária – j. 28.03.2006 – DJU 12.04.2006).
todos os órgãos judiciais” (CNJ – PCA 625 – Rel. Cons. Gelson de Azevedo – 45ª Sessão
– j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
improcedente. (CNJ – PCA 155 – Rel. Cons. Marcus Faver – 26ª Sessão – j. 26.09.2006 –
DJU 16.10.2006 – Ementa não oficial).
PROCESSO
Vide: AÇÃO JUDICIAL
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Instauração de ofício ou mediante requerimento
Ampla defesa
Avocação
Avocação. Pressupostos
Comissão Processante
Dispensa de sindicância
200710000009545 – Rel. Cons. Designado José Adonis Callou de Araújo Sá – 59ª Sessão
– j. 25.03.2008 – DJU 15.04.2008).
(LOMAN, art. 44), que acarretam prejuízos a uma das partes” (CNJ – SIND
200810000012267 – Rel. Min. Corregedor Gilson Dipp – 85ª Sessão – j. 26.05.2009 –
DJU 17.06.2009).
12) Na sindicância, que tem natureza de levantamento preliminar, sem forma ou rito rígido,
não há necessidade de descrição precisa dos fatos. Apenas na instauração do Processo
Administrativo Disciplinar é que se exige a imputação dos fatos e a delimitação do teor da
acusação (Res. 30/2007 do CNJ, art. 7º, § 3º). 13) Não sendo um dos reclamados servidor
do Tribunal de Justiça, tendo sido apenas nomeado para exercer o cargo comissionado e
exonerado, não há que se falar em prosseguimento de Procedimento Administrativo em
relação a ele, não havendo sanção administrativa a ser aplicada. 14) Havendo indicativos
de graves violações aos deveres funcionais praticadas por Desembargadores, Magistrados e
Servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, com a adoção de postura
incompatível com o exercício da magistratura e do serviço público, consubstanciando, em
tese, violação à Lei Complementar 35/79 – LOMAN, bem como à Lei Estadual 1.762/68 –
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas, mostra-se necessária a
instauração de Processo Administrativo Disciplinar, a fim de que sejam esclarecidos os
fatos indicados no relatório da Polícia Federal e aplicadas as penalidades eventualmente
cabíveis” (CNJ – RD 200810000012597 – Rel. Min. Corregedor Nacional Gilson Dipp –
76ª Sessão – j. 16.12.2008 – DJU 30.01.2009).
Púbica detém exclusividade para julgar e impor sanções da mesma natureza aos seus
membros e agentes. Essa reserva da lei busca assegurar às instituições, como à
Magistratura e o próprio Ministério Público, fazer depuração interna (quando necessária),
de sorte que o conceito de certo e errado seja estabelecido no contexto interno à luz dos
preceitos de contenção e de coibição, entre os próprios pares, que estabelecerão – no
âmbito da liberdade na dosimetria das penas previstas – os limites e os sistemas de freios e
contra-pesos” (CNJ – PCA 200710000017591 – Rel. Designada Cons. Andréa Pachá – 60ª
Sessão – j. 08.04.2008 – DJU 07.05.2008 – Parte do voto vencido do Cons. Rui Stoco).
mantida. Recurso improvido. (CNJ – PCA 299 – Rel. Cons. Cláudio Godoy – 41ª Sessão –
j. 29.05.2007 – DJU 13.06.2007).
27, § 3º, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, e 6º, parágrafo único, da Res. 30, do
Conselho Nacional de Justiça, garantido, antes dessa instauração, prazo para a
apresentação defesa (LOMAN, art. 27, § 1º, e Res. 30, art. 7, § 1º). Todavia, na hipótese de
flagrante e grave descumprimento de dever funcional ou recebimento de denúncia por
prática, em tese, de crime, pode o magistrado, sem a sua oitiva prévia, ser preventivamente
afastado. II) Não há ilegalidade no ato de Tribunal de Justiça que decide pelo afastamento
cautelar e provisório de magistrado, quando demonstrado que atos praticados durante o
desempenho das funções revelam evidentes indícios de descumprimento dos deveres
funcionais; que contra o magistrado tramitam representações de natureza criminal, que
culminaram, inclusive, na quebra de sigilo bancário e fiscal, e que outros atos, também
realizados no exercício da função, deram ensejo ao recebimento de denúncia pela prática,
em tese, de crimes de realização de interceptação de comunicação telefônica com objetivo
não autorizado em lei (Lei 9.296/1996, art. 10), prevaricação (CP, art. 319), falsidade
ideológica (CP, art. 299, parágrafo único) e denunciação caluniosa (CP, art. 339 - três
vezes). Procedimento de Controle Administrativo de que se conhece e a que se nega
provimento” (CNJ – PCA 200910000005860 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos – 81ª
Sessão – j. 31.03.2009 – DJU 07.04.2009).
24.10.2008).
Observação: Acórdão retificado na 73ª Sessão Ordinária, de 04.11.2008.
Prescrição. Magistrado
PCA 200810000011854 – Rel. Cons. Jorge Maurique – 68ª sessão – j. 26.08.2008 – DJU
12.09.2008).
Sigilo. Limitações
PROCESSO CRIMINAL
PROCESSO ELETRÔNICO
Acesso por terceiros às decisões e documentos digitalizados que não é irrestrito
PROCESSO JUDICIAL
Direito de preferência no julgamento de processos de interesse de pessoas
idosas
PROCESSOS
CNJ. Redistribuição. Término do mandato do Conselheiro em 06/2007
Vide: Portaria CNJ 135, de 14.06.2007.
PROCURAÇÃO
Palavras-chave: INSTRUMENTO DE MANDATO – MANDATO
PROCURADOR
Vide: ADVOGADO
PROJETO DE LEI
Proposta de elaboração de projeto de lei de iniciativa do STF
PROMOÇÃO
V. tb.: MAGISTRADOS
criação de tabelamento dos critérios objetivos por meio de “pontuação”, como a criação de
Comissão específica para apuração dos dados referentes à pontuação, em lugar do papel
exercido pelo órgão Correcional da Corte, dizem respeito à autonomia e ao autogoverno
dos Tribunais de origem, núcleo que merece o zelo do CNJ nos termos do art. 103-B, §4º,
inc. I, da CF/88. Precedentes (PCAs 137, 240, 477, 611 e 9800; PP 6696). II) É irrazoável
exigir-se a obrigatoriedade de promoção, baseada, apenas e tão-somente, em unidades de
valor, caracterizando-se verdadeira “matematização” de critérios, sem considerar
igualmente dados além de números. Precedentes (PCAs 524, 536, 4734 e 14980). III)
Procedimento de Controle Administrativo a que se dá parcial provimento para determinar
prévia publicação e/ou disponibilização dos dados que irão embasar as promoções” (CNJ –
PP 200810000023509 – Rel. Cons. Jorge Maurique – 77ª Sessão – j. 27.01.2009 – DJU
13.02.2009).
PROMOÇÃO DE MAGISTRADOS
Palavras-chave: JUÍZES DE DIREITO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
V. tb.: MAGISTRADOS – REMOÇÃO DE MAGISTRADO – SERVIDOR PÚBLICO
pedido de liminar” (CNJ – PP 200810000023133 – Rel. Cons. João Oreste Dalazen – 76ª
Sessão – j. 16.12.2008 – DJU 30.01.2009).
Anulação. Efeitos
Constituição, nas palavras da Corte Suprema” (CNJ – PCA 524 – Rel. Cons. Oscar Argollo
– 14ª Sessão Extraordinária – j. 06.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Parte do voto do relator).
pública como critério para aferição do merecimento. Providência que ultrapassa os limites
da atividade normativa do CNJ. Indeferimento. (CNJ – PP 1485 – Rel. Cons. José Adonis
Callou de Araújo Sá – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
Lista de antiguidade
na respectiva entrância, mas não figurem na primeira quinta parte da lista de antiguidade,
deve-se atentar para o princípio que alicerça a disposição do art. 93, inciso II, ‘b’ da
Constituição da República de 1988, apurando-se novamente a primeira quinta parte dos
mais antigos, incluídos todos os magistrados remanescentes” (CNJ – PP 8000 e PP 10730
– Rel. Cons. Paulo Lôbo – 49ª Sessão – j. 09.10.2007 – DJU 25.10.2007 – Ementa não
oficial).
Tribunais (art. 93, X, CF). IV) O dever de motivação impõe-se em relação aos candidatos
votados e incluídos na lista tríplice. No caso, encontra-se também observado quanto aos
demais candidatos por terem os Desembargadores, em voto nominal, aberto e
fundamentado, indicados a pontuação alusiva a cada quesito previamente estipulado. V)
Insubsistente a alegação de nulidade da decisão do Presidente do Tribunal de Justiça para
efeito de nomeação do magistrado promovido, por ter recaído sobre o candidato mais
votado, em consonância com orientação pacificada pela jurisprudência pátria. VI) A
expressão ‘para decisão do candidato a ser promovido ou nomeado’ consagrada pelo artigo
15 da Resolução/TJPI deve ser entendida como o ato administrativo complexo de
consubstanciação da escolha por meio da nomeação, a recair sobre o candidato prestigiado
com o maior número de votos, na sessão plenária. VII) A nomeação, in casu, ancorou-se
em prévia atuação do Pleno, ostentando natureza vinculada, sem qualquer margem para a
discricionariedade por materializar a perfectibilização do ato administrativo complexo.
VIII) Procedimento de Controle Administrativo não-provido” (CNJ – PCA
200710000017300 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 64ª Sessão – j.
10.06.2008 – DJU 11.07.2008).
possui estreita relação com conceitos subjetivos. A comissão constituída para análise e
pontuação dos Magistrados não pode substituir o órgão pleno do Tribunal no processo de
escolha. Recomendação ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia para, mesmo com a
dissolução da Comissão de Avaliação e Desempenho funcional dos magistrados, observe
fielmente os critérios definidos na alínea “c” inc. II do art. 93 da Constituição Federal, bem
como as diretrizes já fixadas por este Conselho quando do julgamento do PCA
200710000011734, ao realizar promoções de Juízes” (CNJ – PCA 200810000023765 –
Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 74ª Sessão – j. 18.11.2008 – DJU 05.12.2008).
Não aplicação do art. 93, II “b” da CF/88 (dois anos de exercício na respectiva
entrância) na promoção por merecimento
Publicidade de dados
Tribunal que tenha parente até o terceiro grau concorrendo no certame. Interpretação
sistemática da Resolução 06/CNJ com os arts. 1º e 2º, da Resolução 07, e com os art. 252,
IV, do CPP, conjugados com os princípios da impessoalidade e da moralidade
administrativa (PCAs 68, 402, 420 e 932; PPs 226 e 300). III) A inobservância dos
mandamentos referidos é capaz de resultar, não apenas na nulidade, mas sim na
inexistência dos atos proferidos pelo membro suspeito ou impedido (STF: HC 67997/DF).
IV) Consulta a que se responde afirmativamente para esclarecer o alcance das normas em
comento” (CNJ – PP 200810000005910 – Rel. Cons. Jorge Maurique – 60ª Sessão – j.
08.04.2008 – DJU 07.05.2008).
PROMOTOR DE JUSTIÇA
Competência do Conselho Nacional do Ministério Público
estranha a matéria à função judicante. IV – Pedido não conhecido, feito arquivado” (CNJ –
PP 02 – Rel. Cons. Jirair Aram Meguerian – 3ª Sessão – j.16.08.2005 – DOU 05.09.2005).
PROTEÇÃO AMBIENTAL
Vide: MEIO AMBIENTE
PROTOCOLO DE INTENÇÕES
Ato subscrito por Tribunal e Governo do Estado e posteriormente revogado
PROVA
V. tb.: CONCURSO DE INGRESSO NA MAGISTRATURA – INTERCEPTAÇÃO
TELEFÔNICA E DE SISTEMAS DE INFORMÁTICA E TELEMÁTICA
Emprestada
no Estado, não consta como eleitor no Cadastro Nacional e não se identificou nos autos,
declinando apenas o nome e endereço. Pedido não conhecido. – “Nos termos do art. 109,
parágrafo único do Regimento Interno do CNJ, não preenche os pressupostos de
desenvolvimento válido e regular do procedimento o requerente que não se qualifica
adequadamente e não apresenta informações e documentação suficiente que comprove,
induvidosamente, sua identidade” (CNJ – PP 4328 – Rel. Cons. Rui Stoco – 47ª Sessão – j.
11.09.2007 – DJU 27.09.2007).
PROVENTOS DE APOSENTADORIA
Cumulação com remuneração de cargo eletivo. Sujeição ao teto remuneratório
PROVIMENTO
Vide: REGIMENTO INTERNO
–Q–
QUALIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Ausência de qualificação ou de documentos de identificação do requerente
QUARENTENA
Vedação ao Juiz de Direito de Primeira Instância de exercer a advocacia na
comarca na qual se afastou por aposentadoria ou exoneração
QUESTÃO DE ORDEM
Ajuizamento de ação judicial após a distribuição de procedimento no CNJ
QUESTÃO INDIVIDUAL
QUESTÃO JÁ JUDICIALIZADA
Criação do cargo de Chefe de Secretaria e extinção do cargo de Escrivão
Judicial
QUESTÃO JUDICIAL
V. tb.: ATO JUDICIAL – DECISÃO JUDICIAL
mérito, negar-lhe provimento” (CNJ – PCA 200810000004060 – Rel. Cons. João Oreste
Dalazen – 76ª Sessão – j. 16.12.2008 – DJU 30.01.2009).
Incompetência do CNJ
não deve o CNJ avançar no debate de sorte a atingir eventual decisão judicial, ou nela
intervir, por razão de segurança jurídica e respeito à função jurisdicional, evitando-se
possíveis pronunciamentos conflitantes” (CNJ – PCA 631– Rel. Cons. Altino Pedrozo dos
Santos – 44ª Sessão – j. 31.07.2007 – DOU 17.08.2007 – Ementa não oficial).
Impossibilidade de apreciação
alega inconstitucionalidade de preceitos legais que regem o certame, em ação própria, com
efeito concentrado, tem-se que este certame, como um todo, ademais de ficar suspenso,
fica submetido àquela decisão que virá a ser proferida no âmbito judicial pela Suprema
Corte. Significa, portanto, que o Conselho Nacional de Justiça não tem competência para
desconstituir atos praticados pelos Tribunais do País, em cumprimento à decisão do
Supremo Tribunal Federal, sob pena de afronta à sua autoridade” (CNJ – PCA
200810000026365 – Rel. Cons. Rui Stoco – 77ª Sessão – j. 27.01.2009 – DJU 13.02.2009).
Reclamação Disciplinar
QÜINQÜÊNIOS
Magistrados. Limite da LOMAN ultrapassado. Pagamento a título de
vantagem pessoal até sua extinção
QUINTO CONSTITUCIONAL
V. tb.: ACESSO AOS TRIBUNAIS POR ADVOGADOS E MEMBROS DO MP
QUINTO SUCESSIVO
Analogia com o “quinto constitucional”. Impossibilidade
QUINTOS/DÉCIMOS
Obtenção pelo servidor público antes de seu ingresso na Magistratura.
Incorporação
“QUORUM”
Processo administrativo disciplinar instaurado contra magistrado. “Quorum”
exigido para seu afastamento
PCA 463 – Rel. Cons. Douglas Alencar Rodrigues – 39ª Sessão – j. 24.04.2007 – DJU
11.05.2007).
Observação: Art. 93 da CF/88: “Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...)
X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as
disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros”.
–R–
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO
Palavras-chave: DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO
V. tb.: MOROSIDADE NA TRAMITAÇÃO DO PROCESSO
RECESSO FORENSE
Palavras-chave: RECESSO DE FINAL DE ANO
V. tb.: EXPEDIENTE FORENSE – FÉRIAS – FÉRIAS COLETIVAS (FÉRIAS
FORENSES)
RECLAMAÇÃO CORREICIONAL
Decisão de natureza administrativa. Impossibilidade de invalidação pelo CNJ
se a questão está submetida à discussão judicial, por vias próprias
dano iminente, pois a parte que se julgar prejudicada pode valer-se de medidas e recursos
judiciais adequados para impugná-lo” (CNJ – PP 91 – Rel. Cons. Paulo Lôbo – 18ª Sessão
– j. 02.05.2006 – DJU 08.05.2006).
Arquivamento sumário
Ausência de provas ou indícios. Discussão da questão que deve ser que deve
ser submetida à via recursal própria
provimento” (CNJ – RD 354 – Rel. Cons. Antônio de Pádua Ribeiro – 12ª Sessão
Extraordinária – j. 22.05.2007 – DJU 04.06.2007).
Matéria judicial
atividade funcional – e não judicante – dos membros e demais órgãos integrantes do Poder
Judiciário. Recurso não provido” (CNJ – RD 4394 – Rel. Min. Corregedor Nacional Gilson
Dipp – 71ª Sessão – j. 07.10.2008 – DJU 24.10.2008).
estaduais. Recurso não provido” (CNJ – RD 614 – Rel. Min. Corregedor Nacional Cesar
Asfor Rocha – 59ª Sessão – j. 25.03.2008 – DJU 15.04.2008).
Recurso intempestivo
103 do RICNJ). Recurso não conhecido” (CNJ – RD 355 – Rel. Min. Corregedor Nacional
Cesar Asfor Rocha – 49ª Sessão – j. 09.10.2007 – DJU 25.10.2007).
RECOMENDAÇÕES
Comissões ambientais no Poder Judiciário
RECURSO
Ausência de impugnação específica dos fundamentos da decisão. Não
conhecimento
RECURSO ADMINISTRATIVO
V. tb.: PEDIDO DE ESCLARECIMENTOS
Decisão interlocutória
procedimento e do prazo de conclusão (art. 7º, § 5º, Resolução 30/CNJ), salvo quando
restringir ou indeferir a produção de prova. II – Na instrução do processo administrativo
serão inquiridas no máximo oito testemunhas de acusação e até oito de defesa (art. 1º, § 4º,
Resolução 30/CNJ) por fato imputado. III – Recurso Administrativo em Processo
Administrativo Disciplinar conhecido e improvido” (CNJ – PAD 08 – Rel. Cons. Mairan
Gonçalves Maia Júnior – 46ª Sessão – j. 28.08.2007 – DJU 14.09.2007).
Intempestividade
Prazo. Contagem
REGIME JURÍDICO
Inexistência de direito do servidor
REGIMENTO INTERNO
V. tb.: NORMAS
Palavras-Chave: ASSENTO REGIMENTAL – ATO NORMATIVO – PROVIMENTO –
REGULAMENTO – RESOLUÇÃO
Alteração
Aprovação
Vide: Res. CNJ 2, de 16.08.2005.
4º)” (CNJ – PCA 20081000005970 – Rel. Cons. João Oreste Dalazen – 74ª Sessão – j.
18.11.2008 – DJU 05.12.2008).
dos Advogados do Brasil até o momento da outorga do serviço respectivo. Crucial é que,
até o início das atividades cartorárias, seu titular deixe de advogar. Recurso conhecido e
improvido” (CNJ – PCA 200910000011251 – Rel. Cons. Antonio Umberto de Souza
Júnior – 85ª Sessão – j. 26.05.2009 – DJU 17.06.2009).
Perda da delegação
REGISTRO CIVIL
Vide: OFÍCIOS DE REGISTRO CIVIL
REGISTRO DE IMÓVEIS
Palavras-chave: OFICIAL DE REGISTRO
Vide: ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO – EMOLUMENTOS – NOTÁRIO –
REGISTRADOR (TITULAR DE SERVENTIA EXTRAJUDICIAL) – SERVENTIAS
EXTRAJUDICIAIS (ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO)
REGISTRO DE NASCIMENTO
Realização pelo CNJ de políticas que visem a disseminação dos registros de
nascimento em todo o País
Vide: Recomendação CNJ 17, de 15.09.2008.
REGISTRO IMOBILIÁRIO
Registro imobiliário reconhecido válido por decisão judicial e mantido pela
Corregedoria Geral. Desconstituição pelo Conselho da Magistratura.
Inadmissibilidade
REGISTRO OU AVERBAÇÃO
Pretensão de que o CNJ discipline e regulamente a averbação de mudança de
sexo, com autorização judicial
REGISTROS PÚBLICOS
Pretensão de obter dados e números de Tribunal já entregues ao Tribunal de
Contas
REGRESSÃO
Magistrado que pretende regressão à entrância anterior
REGULAMENTO
Vide.: REGIMENTO INTERNO
RELATOR
Conselheiro Relator. Competência
Vide: Regimento Interno do CNJ, art. 45.
RELATÓRIOS
Vide: ESTATÍSTICA
RELIGIOSIDADE
Pedido para que se determine aos tribunais a retiradas de crucifixos dos
plenários e salas
RELOTAÇÃO
Magistrados
REMOÇÃO COMPULSÓRIA
Vide: SANÇÃO DISCIPLINAR IMPOSTA A MAGISTRADO – SANÇÃO
DISCIPLINAR IMPOSTA A SERVIDOR DO PODER JUDICIÁRIO
REMOÇÃO DE MAGISTRADO
V. tb.: CONCURSO DE PROMOÇÃO; REMOÇÃO E PERMUTA; MAGISTRADOS –
PROMOÇÃO DE MAGISTRADOS – SERVIDOR PÚBLICO
Ato normativo que dispõe sobre as hipóteses de promoção. Aplicação da disciplina local
203 – Rel. Cons. Eduardo Lorenzoni – 27ª Sessão – j. 10.10.2006 – DJU 27.10.2006 –
Juízes do Trabalho
II) A inscrição de magistrado na vaga aberta para ser provida por remoção significa que
está abrindo mão de sua inamovibilidade, o que não transforma essa remoção como sendo
exclusivamente de interesse privado. III) A ajuda de custo é devida nos termos da
legislação, e não pode ser concedida mais de uma ajuda de custo em remoções que
ocorram em prazo inferior a um ano. IV) As ajudas de custo em remoção a pedido, no
âmbito da Justiça do Trabalho, somente são devidas a partir da data dessa decisão, nos
termos da Lei 9.784/99. V) Pedidos de Providências a que se defere, respondendo-se
afirmativamente às consultas” (CNJ – PP 7809 e PP 11825 – Rel. Cons. Jorge Maurique –
53ª Sessão – j. 04.12.2007 – DJU 20.12.2007).
impeça este órgão de analisar e deferir o pedido de remoção desta magistrada, por critério
de antiguidade. Pedido de Providências de que se conhece e a que se nega provimento”
(CNJ – PP 200810000004898 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos – 66ª Sessão – j.
29.07.2008 – DJU 18.08.2008).
REMUNERAÇÃO
V. tb.: SUBSÍDIO – TETO REMUNERATÓRIO
(RICNJ, art. 21). Recurso administrativo conhecido e improvido” (CNJ – PP 8600 – Rel.
Cons. Antonio Umberto de Souza Júnior – 71ª Sessão – j. 07.10.2008 – DJU 24.10.2008).
REPERCUSSÃO GERAL
Palavras-chave: RELEVÂNCIA NACIONAL DA QUESTÃO SUBMETIDA AO CNJ
Direito individual. Não conhecimento. – “I) A apreciação, por parte do Conselho Nacional
de Justiça, da legalidade dos atos administrativos praticados por órgãos ou agentes
públicos pressupõe, por um lado, a consolidação definitiva da situação jurídica decorrente
da atuação questionada e, por outro, a repercussão geral do provimento pugnado. II)
Refoge à competência do CNJ o conhecimento de questões de cunho individual e que não
repercutam de forma geral na sociedade e no âmago do Poder Judiciário pátrio. III)
Insurgências como a presente não ostentam, a princípio, caráter geral passível de
configurar a repercussão do debate no âmbito de outros órgãos do Poder Judiciário,
ensejando, em caso de efetiva atuação desta Corte, indevida investida contra os primados
da autonomia e autogoverno da administração dos Tribunais (art. 103-B, § 4º, I, CF/88).
IV) Recurso administrativo a que se nega provimento para manter a decisão de não-
conhecimento do pedido” (CNJ – PCA 20081000016232 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves
Maia Júnior – 74ª Sessão – j. 18.11.2008 – DJU 05.12.2008).
Administrativo julgado improcedente” (CNJ – PCA 10500 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves
Maia Júnior – 50ª Sessão – j. 23.10.2007 – DJU 09.11.2007).
REPREENSÃO
Vide: ADVERTÊNCIA
REPRESENTAÇÃO
Vide: VERBA DE REPRESENTAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DE GABINETE
Gratificação pelo exercício dos cargos de Presidente, Vice-Presidente e
Corregedor-Geral da Justiça dos Tribunais
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL
Exigência de representação da pessoa jurídica para postular perante o CNJ
REPRESENTANTE
Vide: ADVOGADO
REQUERENTE
V. tb.: AUTOR
REQUERIMENTO
V. tb.: PETIÇÃO INICIAL
RESIDÊNCIA DE MAGISTRADOS
Regulamentação
RESOLUÇÃO
Vide: REGIMENTO INTERNO
RESOLUÇÃO 6, DE 13.09.2005
Promoção de juiz de direito. Participação de Desembargador parente do
promovido
rejeitado” (CNJ – PCA 200710000006295 – Rel. Cons. Antonio Umberto de Souza Júnior
– 45ª Sessão – j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
RESOLUÇÕES EM GERAL
Procedimento de Controle Administrativo. Via inadequada para impugnar
resolução editada por tribunal
RESTITUIÇÃO DE VALORES
Valores recebidos da Administração Pública de boa-fé. Impossibilidade de
devolução
REVISÃO CRIMINAL
Pedido de declaração do direito de revisão criminal de sentença absolutória
Nacional de Justiça, nem a tutela, em concreto, de direitos individuais, nem a revisão dos
processos em que figurem servidores do Judiciário (art. 103, § 4º, inciso V, CF/88).
Precedentes do CNJ (PCAs 592 e 20071000008395; PPs 284, 808, 1310 e 1427). II)
Recurso administrativo no Procedimento de Controle Administrativo a que se conhece, por
tempestivo, mas nega-se provimento” (CNJ – PCA 200810000017248 – Rel. Cons. Jorge
Maurique – 69ª Sessão – j. 09.09.2008 – DJU 26.09.2008).
REVISÃO DISCIPLINAR
Advertência. Processos judiciais patrocinados por advogado, sócio de esposa
de magistrado. Ausência de declaração de suspeição
Arquivamento
Direito de postular
‘excesso de linguagem’ a exagerada incursão do juiz sobre as provas dos autos, capaz de
influir no ânimo do Conselho de Sentença (Art. 413, § 1º, do CPP). A insurgência contra
alegada incursão no mérito final de determinada questão sub judice, em incidente de
falsidade documental, não implica em qualquer uma das hipóteses semânticas do instituto
‘excesso de linguagem’. III) Não se considera violação de deveres de conduta de
magistrados de urbanidade e de não se pronunciar sobre processo judicial em andamento
(Arts. 35, IV, e 36, III, da LOMAN) a caracterização de suposto error in procedendo em
produção probatória, feita em processo judicial, nem mesmo eventual juízo prévio de
mérito sobre o teor ideativo ou material de documento não periciado. O dever de abstenção
de opinião diz respeito à manifestação exarada extraprocessualmente – i.e., perante os
meios de comunicação (TV, jornais, etc.), sendo plenamente possível a crítica do
magistrado nos autos de processo pendente de seu julgamento, por justamente ser essa
atividade inerente ao exercício da judicatura, que nada mais é do que a própria análise de
mérito, questão tipicamente jurisdicional e fora da competência do CNJ (Art. 103-B, § 4º,
da CF/88). IV) Processo de Revisão Disciplinar a que se indefere” (CNJ – RD
200810000012354 –Rel. Cons. Jorge Maurique – 81ª Sessão – j. 31.03.2009 – DJU
07.04.2009).
Parte do voto do Relator: “Sob a liturgia procedimental, portanto, nada objeta que o
próprio Ministro-Corregedor proponha a deflagração, de ofício, do processo revisional.
Trata-se de típica hipótese de legitimação ordinária autônoma concorrente estabelecida
entre os Conselheiros, alcançando o Corregedor Nacional”.
Hipóteses de cabimento
Instauração de ofício
Parte do voto do Relator: “Sob a liturgia procedimental, portanto, nada objeta que o
próprio Ministro-Corregedor proponha a deflagração, de ofício, do processo revisional.
Trata-se de típica hipótese de legitimação ordinária autônoma concorrente estabelecida
entre os Conselheiros, alcançando o Corregedor Nacional”.
200830000000760 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos – 80ª Sessão – j. 17.03.2009 –
DJU 06.04.2009).
Questão já judicializada
ROSA CRUZES
Exercício do cargo de presidente ou diretor por Magistrado
ROTARY CLUB
Exercício do cargo de presidente ou diretor por Magistrado
–S–
SANÇÃO DISCIPLINAR
Palavras-chave: PENA – PENA DISCIPLINAR
V. tb.: SANÇÃO DISCIPLINAR IMPOSTA A MAGISTRADO – SANÇÃO
DISCIPLINAR IMPOSTA A SERVIDOR DO PODER JUDICIÁRIO
567 – Rel. Cons. Antonio Umberto de Souza Júnior – 43ª Sessão – j. 26.06.2007 – DJU
03.08.2007).
Independência funcional
instrumento que o Estado põe à disposição dos contendores para avaliação do direito e
realização da Justiça. III) Recurso conhecido a que se nega provimento” (CNJ – RD
200910000015621 – Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 86ª Sessão – j. 09.06.2009 –
DJU 17.06.2009).
SECRETARIA-GERAL DO CNJ
Arquivamento de procedimento administrativo pelos Juízes Assessores.
Portaria 23/2006
Competência
Vide: Portaria CNJ 238, de 02.05.2008.
Estrutura orgânica
Vide: Portarias CNJ 282, de 24.06.2008; 341, de 15.08.2008; 354, de 20.08.2008 e
406, de 29.10.2008.
SEGREDO DE JUSTIÇA
Atividade censória dos tribunais
sua solicitação de certidão, há que se julgar extinto o procedimento por perda de objeto”
(CNJ – PP 718 – Rel. Cons. Ruth Carvalho – 24ª Sessão – j. 29.08.2006 – DJU 15.09.2006
– Ementa não oficial).
SEGURANÇA ARMADA
Contratação pelo Tribunal para proteção da residência de magistrados
improcedente” (CNJ – PCA 200810000024915 – Rel. Cons. Felipe Locke Cavalcanti – 74ª
Sessão – j. 18.11.2008 – DJU 05.12.2008).
SENTENÇA
V. tb.: DECISÃO JUDICIAL – JULGAMENTO
SEPARAÇÃO CONSENSUAL
Palavras-chave: SOCIEDADE CONJUGAL
SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO
Palavras-chave: DIVÓRCIO
V. tb.: ESCRITURA PÚBLICA DE INVENTÁRIO, PARTILHA, SEPARAÇÃO E
DIVÓRCIO CONSENSUAIS – SEPARAÇÃO CONSENSUAL
Averbação
Escritura pública
Conversão da separação
Emolumentos. Gratuidade
ordem prevista no art. 990 do Código de Processo Civil” (art. 11 da Res. CNJ 35, de
24.04.2007).
Inventário negativo
Possibilidade de recusa
Sobrepartilha. Admissibilidade
SERVENTIA
Vide: SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS (ATIVIDADE NOTARIAL E DE REGISTRO)
– SERVIÇOS EXTRAJUDICIAIS
Disposições Transitórias da Lei 8.935/94, de sorte que, com a primeira vacância posterior a
sua vigência, cessa automaticamente o direito de acumulação do registro civil com o
serviço de notas. III) O que se resguarda a título de segurança jurídica e se torna imune à
anulação ou desconstituição é o ato administrativo típico praticado há mais de cinco anos.
Assegura-se, no art. 54 da Lei Federal 9.784, de 29.01.99 e no art. 95, parágrafo único do
Regimento Interno do CNJ, portanto, o direito de o ato administrativo ficar indene à
revisão por parte da Administração Pública ou do próprio Conselho Nacional de Justiça.
Todavia, decorrendo a cessação do direito de acumulação de atividades exercidas por
serventias extrajudiciais de previsão expressa da lei, ou seja, de norma regulamentadora da
própria Constituição Federal, não há falar em preclusão administrativa, decadência ou
prescrição” (CNJ – PCA 200710000008917 – Rel. Designado Cons. Jorge Maurique – 61ª
Sessão – j. 29.04.2008 – DJU 20.05.2008 – Ementa do voto vencido do Cons. Rui Stoco).
atributos, poderiam obter aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade. Esse, aliás,
o entendimento que vem sendo perfilhado na jurisprudência. Trata-se de questão submetida
ao Colendo Supremo Tribunal Federal, com alguns votos favoráveis à tese.
Minas Gerais após a CF/88. Impossibilidade. Pedido Julgado Improcedente. – “Não pode
o Conselho Nacional de Justiça, como órgão de cúpula da administração do Poder
Judiciário, determinar a desconstituição de ato praticado por membro do Poder Executivo.
Procedimento a que se julga improcedente” (CNJ – PCA 200710000003683 – Rel. Cons.
Andréa Pachá – 80ª Sessão – j. 17.03.2009 – DJU 06.04.2009).
realizada na forma da lei. O permissivo legal não pode ser utilizado como subterfúgio para
favorecimentos pessoais e burla à regra do concurso público. Apenas nos casos em que
comprovadamente o volume dos serviços e das receitas não justificarem a instalação de
novo serviço é permitida a acumulação. Mas a desacumulação dos serviços notariais que
tenham sido anteriormente agrupados só encontra justificativa se comprovado que, em
razão do volume dos serviços ou da receita é viável e sustentável a cisão, de modo a
cumprir a regra do caput do art. 26 da Lei 8.935/94. Todavia, essa tarefa e essa verificação
constitui prerrogativa que se insere na autonomia privativa do Tribunal ao qual as
serventias estão submetidas nos respectivos Estados da Federação” (CNJ – PCA
200810000006974 e PCA 200810000008855 – Rel. Cons. Rui Stoco – 66ª Sessão – j.
29.07.2008 – DJU 18.08.2008).
notas do 1o Oficio de Registro de Imóveis” (CNJ – PCA 497 – Rel. Cons. Técio Lins e
Silva – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
direito à titularidade da serventia” (CNJ – PCA 200810000027163 – Rel. Cons. Rui Stoco
– 81ª Sessão – j. 31.03.2009 – DJU 07.04.2009).
irmão de servidor que ocupa cargo de escrivão em serventia judicial. Ausência de vínculo
de subordinação. Aplicação analógica do entendimento reservado a ocupantes de cargos
em comissão. Ausência de impedimento formal. Nomeação que atende o interesse público
na melhor gestão dos serviços delegados. Procedimento de controle administrativo
improcedente. (CNJ – PCA 196 – Rel. Cons. Douglas Rodrigues – 6ª Sessão
Extraordinária – j. 06.03.2007 – DJU 15.03.2007).
(CNJ – PCA 200810000009926 – Rel. Cons. Joaquim Falcão – 63ª Sessão – j. 27.05.2008
– DJU 13.06.2008).
justifica reiterar que a Lei 8.935/94 como que privatizou os serviços notariais e de registro,
não obstante atribuição exclusiva do Poder Público, de modo que agora passa a ser
exercido por delegação do Estado. Sendo certo, ainda, que, a partir de então, os
funcionários dessas serventias passam a ser admitidos sem qualquer vínculo com o Poder
Público, ligados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho, apenas e tão-
somente ao titular da serventia contratante, estabelecendo-se entre eles um contrato de
trabalho, tanto que o Poder Judiciário já não mais terá qualquer poder censório ou
disciplinar sobre eles, mantido, evidentemente, o seu poder fiscalizatório sobre os atos
praticados...”. “...Então, se os notários e registradores exercem em caráter privado
atividade reservada ao Estado e, segundo o Plenário do STF, não são detentores de cargo
público, não podem submeter-se às regras acerca do nepotismo estabelecidas para os
agentes públicos.Tenha-se ainda que a contratação de parentes, todos regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT não onera os cofres públicos e não ofende
normas de Direito Público estabelecidas em Estatutos ou Regimentos, posto que nenhum
dispositivo há proibindo”.
Parte do voto vencedor do Min. Cons. João Oreste Dalazen: “Daí que o titular de
serventia extrajudicial, precisamente porque não integra Administração direta ou indireta
do Estado, conquanto exerçam atividade estatal, em rigor técnico não é e nem se equipara a
servidor público. Tanto que o Plenário do Excelso Supremo Tribunal Federal assentou que
não é alcançado pela aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade, a que alude o
artigo 40 da Constituição Federal...”. “...Como se vê, o sistema normativo vigente atribui
ao titular de serventia extrajudicial a prerrogativa de organizar e gerir os serviços
administrativos da serventia segundo critérios próprios de conveniência e oportunidade.
Logo, os encargos decorrentes da gestão do negócio cartorial são do respectivo titular,
razão por que lhe cabem, segundo a lei, a receita e o prejuízo oriundos da execução do
serviço delegado...”. “Em segundo lugar, o gerenciamento administrativo cometido ao
delegatário traduz-se na liberdade de contratação dos empregados com que precise contar
para levar a cabo a delegação. Como se sabe, o art. 20 da Lei 8.935/1994 assegura ao
delegatário, igualmente, ampla liberdade de contratação dos empregados que o auxiliarão
no desempenho de suas funções...”. “...Nesse diapasão, afigura-se-me absolutamente
imprópria e ilegal, data venia, qualquer intromissão do Estado para tolher o delegatário na
liberdade de firmar contrato de trabalho com quem eleger e achar por bem. Imprópria
porque traduziria ingerência pública num regime que, sob o prisma gerencial e
organizacional, ineludivelmente é de natureza privada...”. “...Ora, não há lei que vede ao
empregador, qualquer empregador, enquanto tal, celebrar contrato de trabalho com pessoa
a que esteja unido por laços de parentesco...”. “... Sejamos claros: no cerne da proibição do
nepotismo está a idéia de favorecimento a parentes no acesso a cargos ou funções públicas
e, portanto, suportados pelo erário. Indago: é esta a situação ora sob exame? Manifesto que
não. Aqui não estamos falando de um agente público, que imoralmente estabelece uma
relação de promiscuidade entre o público e o privado, buscando tirar proveito do Estado.
Estamos falando de um particular, pessoa natural e profissional do Direito que,
despojando-se da qualidade jurídica de agente delegado do Estado e agindo como mero
empregador, admite e assalaria outrem, ainda que parente, às suas expensas e sem vínculo
algum com o Estado...”. “...Se o caso sob exame traduz nepotismo, a alguém acudirá que
essa mesmíssima lógica aplicar-se-ia aos permissionários e concessionários de serviço
público, cuja posição jurídica é similar à dos delegatários? A vingar essa mesma lógica,
por que não estender o teto salarial aos empregados dos cartórios? Com todo o respeito,
reconhecer nepotismo na espécie traduziria um grande e lastimável equívoco...”.
Improcedente pedido de ‘emissão de súmula’ para evitar a imposição de tal sanção aos
notários e registradores em geral” (CNJ – PCA 20081000005970 – Rel. Cons. João Oreste
Dalazen – 74ª Sessão – j. 18.11.2008 – DJU 05.12.2008).
escassez de pessoal” (CNJ – PCA 528 – Rel. Cons. Altino Pedrozo dos Santos – 74ª Sessão
– j. 18.11.2008 – DJU 05.12.2008)
de registros e notas bacharéis em Direito que não realizaram concurso público específico
para o cargo. Afronta ao § 3º do art. 236 e ao inciso II do art. 37 da Constituição Federal.
Precedentes. Liminar deferida com efeitos ex tunc. Decisão unânime” (STF – Sessão
Plenária – MC em ADI 3.519 – Rel. Min. Joaquim Barbosa – j. 16.06.2005 – RTJ
196/557). Parte do voto do Ministro Relator: Esta Corte, em casos análogos ao presente,
já apreciou a questão, firmando entendimento no sentido da inconstitucionalidade de
dispositivos semelhantes (cf. ADI 363, DJ de 3-5-1996; ADI 690, DJ de 25-8-1995, e ADI
552, DJ de 25-8-1995, todas da relatoria do Ministro Sydney Sanches; ADI 417, Rel. Min.
Maurício Corrêa, DJ de 8-5-1998; ADI 126, Rel. Min. Octavio Gallotti, DJ de 5-6-1992, e
ADI 2.379-MC, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de 6-6-2002, v.g.).
da justiça’, mesmo que realizado com base em lei local, atrita com dispositivo
constitucional expresso (CF, art. 236, § 3º), atendendo exclusivamente aos interesses
pessoais dos beneficiários. Exigência constitucional de concurso público para o
provimento originário e de concurso entre os titulares para o provimento derivado.
Remoção por permuta. Invalidade de ato administrativo de deferimento. Efeitos. Serventias
ocupadas por titulares novos. Vaga a serventia de origem do permutante irregular, a
desconstituição do ato de permuta implica o seu retorno imediato, restituindo as coisas a
seu estado anterior, sem desfazimento dos atos praticados durante o exercício da
titularidade na serventia atual. Contudo, em nome dos princípios da segurança jurídica e da
confiança, não convém reverter imediatamente as remoções por permuta, apesar de
irregulares, quando, no momento do pronunciamento da nulidade respectiva, a serventia de
origem do permutante estiver ocupada por novo titular regularmente investido sem
nenhuma relação com o ato impugnado, devendo ser postergados, nesta hipótese, os efeitos
da desconstituição do ato inválido para quando vier a ocorrer a vacância na serventia de
origem do permutante irregular. Pedido parcialmente procedente” (CNJ – PCA
200810000012731 – Rel. Cons. Antonio Umberto de Souza Júnior – 84ª Sessão –
j.12.05.2009 – DJU 15.05.2009).
Parte do voto vencido do Conselheiro Altino Pedrozo dos Santos: “A tese não é nova
neste Conselho, tendo sido adotada nos autos dos Pedidos de Providências 415 e 721,
relatados pelo Conselheiro Rui Stoco, onde se discutia a natureza do Serviço de
Distribuição de Processos do Distrito Federal e dos Territórios, colocado em concurso
como se atividade notarial e de registro fosse, bem como a possibilidade de expedição de
certidões cíveis e criminais por essa serventia. Na 54ª Sessão Ordinária realizada em
18.12.2007, o Plenário do Conselho, por unanimidade de votos, decidiu julgar
parcialmente procedentes tais pedidos de providência determinando ao Tribunal de Justiça
do Distrito Federal e dos Territórios oficializasse o Serviço de Emissão de Certidões de
Distribuição de feitos cíveis e criminais, ‘preservado no cargo, excepcionalmente e apenas
para o caso concreto, o titular da serventia, até a vacância’. No Procedimento de Controle
Administrativo 510, de que foi relator o Conselheiro Felipe Locke Cavalcanti, a Ordem
dos Advogados do Brasil – Seção do Estado do Rio de Janeiro buscou anular o XLI
Concurso de Ingresso na Magistratura daquele Estado; todavia, o Plenário do Conselho,
vencido o Conselheiro Relator, julgou parcialmente procedente o pedido para preservar nos
cargos os Juízes Substitutos dele originários, invocando como fundamento exatamente os
princípios da segurança jurídica, do fato consumado e a teoria da modulação prospectiva
dos efeitos das nulidades. Colhem-se do substancioso voto do Conselheiro Rui Stoco os
seguintes fragmentos: ‘(...) Feito esse breve exórdio acerca das nulidades, cabe inseri-las
no contexto da convalidação possível, aproximando-se essa solução ao princípio da
segurança jurídica. No julgamento do RE 197.917 pelo STF o Ministro Gilmar Mendes,
ao abordar a questão da declaração de inconstitucionalidade in concreto e da limitação
de seus efeitos, observou que, ‘nesses casos, o afastamento do princípio da nulidade da lei
assenta-se em fundamentos constitucionais e não em razões de conveniência’. E assim
deve ser. Mas não se pode deslembrar que o princípio da segurança jurídica, que justifica
o afastamento da nulidade do ato, também tem extração constitucional. Advirta-se que a
segurança jurídica é, ainda, a forma de expressão e projeção na sociedade de três outros
princípios expressamente previstos no art. 5º, inc. XXXVI da Carta Magna: a) direito
adquirido; b) ato jurídico perfeito; c) coisa julgada (...)’. E prosseguiu o Conselheiro Rui
Stoco: ‘Em julgamento histórico, a Suprema Corte, tendo novamente como relator o
Ministro e constitucionalista Gilmar Ferreira Mendes, deixou afirmado que ‘o princípio
da possibilidade de anulamento foi substituído pelo da impossibilidade de anulamento, em
homenagem à boa-fé e à segurança jurídica’, e que ‘a prevalência do princípio da
legalidade sobre o da proteção da confiança só se dá quando a vantagem é obtida pelo
destinatário por meios ilícitos por ele utilizados, com culpa sua, ou resulta de
procedimento que gera a sua responsabilidade. Nesses casos não se pode falar em
proteção à confiança do favorecido’ (RTJ 192/620) (...). (...) “Assim, segundo RAFAEL
MAFFINI: ‘Não se pode olvidar que, consoante já decidido pelo próprio STF (Pet. 29.90
QO, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 27.05.2003), a legalidade não pode mais ser considerada
um fim em si mesmo, porquanto se apresenta dotada de uma índole eminentemente
instrumental, justamente orientada à consecução do sobreprincípio da segurança jurídica.
Em outras palavras, a legalidade não existe para a própria legalidade, mas para a
obtenção de um estado de coisas que enseje segurança jurídica e, assim, conforme o
Estado de Direito. Daí por que se afirmar que la seguridad jurídica no es solamente
seguridad em legalidad, sino también, seguridad em el Derecho (Javier García Luengo. El
princípio de protección de la confianza en el Derecho Administrativo. Madrid: Civitas,
2002, p. 198) (Modulação temporal in futurum dos efeitos da anulação de condutas
administrativas. Revista de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: FGV-Atlas, v. 244, p.
231)’. Antes, porém, de concluir seu voto, o Conselheiro Rui Stoco lançou a seguinte
advertência:‘Não se pode desconsiderar, ainda, a boa-fé dos destinatários dos atos
praticados por órgãos ou agentes do Poder, posto que esses – certamente – não
contribuíram para a invalidade que pode turvar tais atos’”.
022/2006. Sustação dos efeitos. Repasse suspenso. – “Não obstante o que previsto no art.
8º da Lei Federal 10.169, de 29 de dezembro de 2000, que regula o § 2º do art. 236 da
Constituição Federal, na presente hipótese, o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, ao
suspender o repasse dos valores referentes à compensação financeira, o fez em observância
ao que decidido pela Corte Constitucional, em sede de controle concentrado de
constitucionalidade, quando vedou o repasse de valores obtidos a título de custas e
emolumentos a entidades jurídicas de direito privado. Procedimentos que devem ser
julgados improcedentes” (CNJ – PP 200910000002444 e PP 200910000004908 – Rel.
Cons. Técio Lins e Silva – 82ª Sessão – j. 14.04.2009 – DJU 17.04.2009).
particular a título de delegação de serviço público, realizada pela via do concurso público.
Dessarte, embora a interessada preenchesse os requisitos estabelecidos pela antiga norma
da Constituição precedente no momento da vacância da serventia extrajudicial em que a
mesma atuava como substituta, a nova ordem constitucional em vigor não mais abriga a
possibilidade de exercício das atribuições notariais e de registro sem a realização prévia de
concurso público. Significa que aquele direito antes assegurado cede lugar ao princípio
constitucional de que não há provimento de serventias extrajudiciais sem concurso, tal
como determinado no art. 236 da atual Constituição Federal. Essa máxima não comporta
exceção” (CNJ – PCA 200710000015417 – Rel. Cons. Rui Stoco – 60ª Sessão – j.
08.04.2008 – DJU 07.05.2008).
Vacância por período superior a 6 meses (art. 236, § 3º, da CF). Necessidade
da realização de concurso público
SERVENTIAS JUDICIAIS
V. tb.: ATENDIMENTO PELAS SERVENTIAS JUDICIAIS (“CARTÓRIOS”)
SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
Magistrados. Remuneração. Regime jurídico distinto dos servidores estaduais
SERVIÇOS EXTRAJUDICIAIS
Palavras-chave: SERVENTIA
SERVIDOR PÚBLICO
Palavras-chave: AGENTE PÚBLICO – FUNCIONÁRIO PÚBLICO
V. tb.: JORNADA DE TRABALHO – MAGISTRADOS – NEPOTISMO – PROMOÇÃO
DE MAGISTRADO – REMOÇÃO DE MAGISTRADO – REPOSIÇÃO SALARIAL
PARA SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO – TEMPO DE SERVIÇO – TETO
REMUNERATÓRIO
definido na lei paraibana, de Juiz leigo ou Conciliador. – “I) A regra constitucional (CF,
art. 37, XVI) é pela vedação de qualquer hipótese de acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários: (1) a de dois cargos de
professor; (2) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (3) a de dois
cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas”
(CNJ – PP 1070 – Rel. Designado Cons. Alexandre de Moraes – 10ª Sessão Extraordinária
– j. 08.05.2007 – DJU 18.05.2007 – Ementa não oficial).
lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes,
inclusive dos tribunais inferiores, onde houver’ (Constituição da República/1988, art. 96,
inc. II, ‘b’)” (CNJ – PP 200810000000303 – Rel. Cons. Min. João Oreste Dalazen – 61ª
Sessão – j. 29.04.2008 – DJU 20.05.2008).
Indeferimento. – “I) Não viola o princípio da isonomia (art. 5º, caput, CF/88) a adoção do
tempo de serviço do servidor lotado provisoriamente no cargo para o qual pretende a
remoção, como critério de desempate entre servidores, previsto no art. 6º, inciso I, da
Resolução 21883/2004 do TSE. II) Incidência dos princípios da continuidade e da
eficiência administrativa. III) Procedimento de Controle Administrativo indeferido” (CNJ
– PCA 135 – Rel. Cons. Mairan Gonçalves Maia Júnior – 47ª Sessão – j. 11.09.2007 –
DJU 27.09.2007).
Dispensa
do art. 4º da Res. 444/2005 do Conselho da Justiça Federal, a favor do Diretor do Foro, não
inibe nem torna ilegítimo o exercício de atribuição pelo Presidente do Tribunal, no sentido
de exonerar o ocupante de função comissionada. II) Expressa previsão regimental de tal
competência, RI do TRF-5ª Região, art. 16, XXIV. V) Ato de exoneração, no exercício
regular do Poder Discricionário da Administração que não se reporta à Res. 07/CNJ, torna
inaplicável a decisão anterior do mesmo CNJ que concluíra pela inaplicação das regras da
referida Resolução no caso, por peculiaridade específica da situação” (CNJ – PCA 232 –
Rel. Cons. Jirair Aram Meguerian – 11ª Sessão Extraordinária – j. 09.05.2007 – DJU
18.05.2007).
Nepotismo cruzado
Vide: NEPOTISMO CRUZADO
estabelece o mesmo princípio. O segundo aspecto tem a ver com a segurança jurídica, não
se podendo aceitar o argumento de que os atos tidos por inconstitucionais não se submetem
a esse regime posto que ‘nulos e destituídos de qualquer eficácia jurídica’. Isto porque, na
esteira da melhor doutrina, o STF evoluiu no sentido de modular com incidência
prospectiva os efeitos da declaração de inconstitucionalidade, como previsto
expressamente em leis mais recentes. As Leis 9.868, de 10.11.99 (art. 27) e 9.882, de
03.12.99 (art. 11), passaram a dispor, respectivamente, acerca do processo administrativo
da União, da Ação Declaratória de Constitucionalidade, Ação Direta de
Constitucionalidade e Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental, referindo-se
à segurança jurídica, quer como princípio geral da Administração Pública, de matriz
constitucional, a justificar a permanência no mundo jurídico de atos administrativos
inválidos, quer como os princípios da supremacia da Constituição e da nulidade ex tunc da
lei inconstitucional. Aliás, no julgamento do PCA 510 esse entendimento foi prevalecente,
afastando-se a incidência dos efeitos da nulidade quando contraposta com o princípio da
segurança jurídica, como enfatizaram os Conselheiros Rui Stoco, Mairan Maia, Ministro
Cesar Asfor Rocha e o Ministro João Oreste Dalazen”.
Pagamento de diárias
Público estadual. Dado provimento para desconstituir o ato e para que se adotem as
providências administrativas para o ressarcimento das verbas pagas indevidamente.
Decisão unânime” (CNJ – PCA 200710000015430 – Rel. Cons. Técio Lins e Silva – 57ª
Sessão – j. 26.02.2008 – DJU 18.03.2008).
Substituição
Tempo de serviço
SESSÃO PLENÁRIA
V. tb.: ÓRGÃO ESPECIAL DOS TRIBUNAIS – TRIBUNAL PLENO
SESSÃO PÚBLICA
Instituição de sabatina em sessão pública para a promoção de juízes para os
tribunais
Procedimento de controle administrativo indeferido” (CNJ – PCA 137 – Rel. Cons. Mairan
Gonçalves Maia Júnior – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
NOTA: Segundo decisão do STF a sexta-parte dos vencimento não constitui adicional e
não se inclui na vedação do art. 65, § 2º da LOMAN, como se confirma na transcrição de
parte do acórdão, abaixo:
“Quanto ao tema de fundo, atente-se para a real natureza da sexta-parte. Muito embora
pressupondo o transcurso de vinte anos de efetivo exercício, nada mais consubstancia do
que uma melhoria nos vencimentos, um plus a que passa a ter direito o servidor...”.
“Descabe tomá-la com as demais parcelas que integram a remuneração para se dizer de
cálculo glosado pelo inc. XIV do art. 37 da Constituição Federal...”. “Repita-se que a
sexta-parte nada mais é do que um plus nos vencimentos, passando a integrá-los em
virtude de efetivo exercício, mostrando-se os vinte anos, sob o ângulo temporal, como
simples condição para se obter o direito” (STF – 2ª T. – RE 219.740-3 – Rel. Min. Marco
Aurélio – j. 11.09.2001 – DJU 09.11.2001 – Ement. 2051-3).
SÍMBOLOS RELIGIOSOS
Pedido para que se determine aos tribunais a retiradas de crucifixos dos
plenários e salas
SINDICÂNCIA
Aposentadoria voluntária no curso do procedimento. Admissibilidade
sindicância” (CNJ – SIND 5 – Rel. Min. Corregedor Nacional Gilson Dipp – 76ª Sessão –
j. 16.12.2008 – DJU 30.01.2009).
SINDICATO DE CLASSE
Desconto em folha de contribuição sindical
sob pena de, por vias transversas, imprimir ineficácia à decisão judicial ou esvaziar seu
objeto. Recurso a que se nega provimento” (CNJ – PP 12465 – Rel. Cons. Felipe Locke
Cavalcanti – 50ª Sessão – j. 23.10.2007 – DJU 09.11.2007).
Criação e regulamentação
Vide: Res. CNJ 33, de 10.04.2007
“SITE”
Vide: ENDEREÇO ELETRÔNICO
SÍTIO ELETRÔNICO
V. tb.: ENDEREÇO ELETRÔNICO
SOBREPARTILHA
Vide: SEPARAÇÃO E PARTILHA EXTRAJUDICIAL
SOCIEDADE CONJUGAL
Vide: SEPARAÇÃO CONSENSUAL
SOCIEDADE ESPÍRITA
Exercício de sua direção por magistrado
SUBSÍDIO
Palavras-chave: REMUNERAÇÃO
V. tb.: ADICIONAL – TETO REMUNERATÓRIO – VENCIMENTOS
“Como se depreende, pelo que dispõe o art. 4º, inciso VIII, letra ‘a’
da Resolução 13, a gratificação por exercício de mandato (Presidente, Vice-Presidente,
Corregedor, Diretor de Foro e outros encargos de direção e confiança) está compreendida
no subsídio. Em verdade o que se quis expressar é que verbas de caráter permanente a
qualquer título já estão compreendidas ou subentendidas no subsídio e, portanto, extintas e
inadmitidas. Ou seja, não podem ser acrescidas individualmente ao valor desse subsídio
estabelecido na Carta Magna, que constitui parcela única, solitária e inalentável. Tem-se
então que este Conselho definiu que a gratificação por exercício de mandato de Presidente
de Tribunal e de investidura como Diretor do Foro caracteriza mera verba de caráter
temporário e transitório, esta sim não estando compreendida no subsídio dos magistrados,
nem podendo a ele se agregar evidentemente. Isto porque tem caráter efêmero e só incide
enquanto o magistrado estiver exercendo funções adicionais como as de Presidente e
Diretor do Foro” (CNJ – PP 200810000009896 – Rel. Cons. Rui Stoco – 65ª Sessão – j.
24.06.2008 – DJU 05.08.2008 – Parte do voto do Relator).
“Como se depreende, pelo que dispõe o art. 4º, inciso VIII, letra ‘a’
da Resolução 13, a gratificação por exercício de mandato (Presidente, Vice-Presidente,
Corregedor, Diretor de Foro e outros encargos de direção e confiança) está compreendida
no subsídio. Em verdade o que se quis expressar é que verbas de caráter permanente a
qualquer título já estão compreendidas ou subentendidas no subsídio e, portanto, extintas e
inadmitidas. Ou seja, não podem ser acrescidas individualmente ao valor desse subsídio
estabelecido na Carta Magna, que constitui parcela única, solitária e inalentável. Tem-se
então que este Conselho definiu que a gratificação por exercício de mandato de Presidente
de Tribunal e de investidura como Diretor do Foro caracteriza mera verba de caráter
temporário e transitório, esta sim não estando compreendida no subsídio dos magistrados,
nem podendo a ele se agregar evidentemente. Isto porque tem caráter efêmero e só incide
enquanto o magistrado estiver exercendo funções adicionais como as de Presidente e
Diretor do Foro” (CNJ – PP 200810000009896 – Rel. Cons. Rui Stoco – 65ª Sessão – j.
24.06.2008 – DJU 05.08.2008 – Parte do voto do Relator).
Parcela de equivalência
efeitos do § 4º do art. 66 do RI do TRT/3ª R.” (CNJ – PCA 468 – Rel. Cons. Mairan
Gonçalves Maia Júnior – 74ª Sessão – j. 18.11.2008 – DJU 5.12.2008).
Parte da declaração de voto vencedor do Cons. Altino Pedroso dos Santos: “É essa a
primeira razão pela qual entendo inaplicável à Justiça do trabalho a restrição contida no
inciso V, do § 1º do art. 118 da Lei Complementar 35/1979, pois me parece que a intenção
do legislador, ao excluir do art. 93 a expressão ‘e seus parágrafos’, foi limitar as exigências
para a convocação em substituição no Tribunal àquelas previstas no caput do art. 118 da
mesma Lei Complementar. Por essas razões, reconheço que a convocação para a
substituição no Tribunal não se restringe aos Juízes titulares de Vara do Trabalho da sede
da respectiva Região. Julgo procedente o pedido”.
SUBSTITUTO PROCESSUAL
V. tb.: DEFESA DE DIREITO ALHEIO EM NOME PRÓPRIO – LEGITIMIDADE
ATIVA
que regulamenta o art. 236 da Constituição Federal, dispondo sobre serviços notariais de
registro: ‘Art. 43. Cada serviço notarial ou de registro funcionará em um só local, vedada a
instalação de sucursal...”. “...Significa, portanto, que só se permite o ingresso na atividade
notarial e de registro através de concurso público e apenas para uma única serventia, quer
dizer, para uma só unidade da atividade notarial ou de registro em perímetro taxativamente
estabelecido, como se depreende da dicção da norma contida no § 3º do Art. 236: ‘não se
permitindo que qualquer serventia fique vaga’, empregada a palavra ‘serventia’ no
singular. Significa, também, que a proibição de desdobramento de serventia decorre da
própria Constituição Federal, de sorte que o disposto no Art. 43 da Lei 8.935/94 (‘Cada
serviço notarial ou de registro funcionará em um só local, vedada a instalação de sucursal’)
traduz mera explicitação do que preceitua o § 3º do Art. 236 da Constituição Federal”.
Decisão monocrática acerca de sucursais de cartórios: Tratando de casos de
transformações de sucursais de cartórios em novos serviços notariais, o Supremo Tribunal
Federal ratificou tal vedação em 1988: ‘DI-MC 1583 / RJ- Rio de Janeiro. Ação Direta de
Inconstitucionalidade. 2) Provimentos 1/97 e 6/97, ambos da Corregedoria-Geral da
Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O Provimento 1/1997 transformou as sucursais dos
4º, 5º, 8º, 10º, 14º, 15º, 16º, 18º, 22º, 23º e 24º Ofícios de Notas do Rio de Janeiro, em
novos serviços notariais, criando, assim, mais dezenove Ofícios. O Provimento 06/1997
estendeu às Sucursais dos 10º e 17º Ofícios de Notas de Niterói as mesmas disposições
adotadas pelo Provimento 1/1997. 3) Fundamentaram-se os Provimentos referidos no art.
43 da Lei 8935/1994. 4) Alega a autora que esse dispositivo legal não pode retroagir para
alcançar situações pretéritas, invocando ofensa, pelos Provimentos e 6, ambos de 1997, ao
art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal. 5) Caráter normativo dos Provimentos
impugnados. 6) Lei 8.935, de 18.11.1994, que dispôs sobre os serviços notariais e de
registro, a que se refere o art. 236 da Constituição. 7) Os Provimentos, objeto da ação, e o
art. 43 da Lei 8.935/1994. 8) No juízo cautelar, não cabe, desde logo, opor direito
adquirido à disciplina revista nos Provimentos, que estão precedidos de fundamentação. O
art. 43 da Lei 8.935/1994 estipula que cada serviço notarial ou de registro funcionará em
um só local, vedada a instalação de sucursal. 9) A fiscalização dos serviços notariais e de
registro, ut art. 236 da Constituição, pelo Poder Judiciário, tem expresso assento no § 1º do
art. 231 da Lei Maior, estando definida na lei. 10) Medida cautelar indeferida. (DJ
13-11-1998)’” (CNJ – PCA 200710000013226 – Rel. Cons. Joaquim Falcão – Decisão
Monocrática – j. 30.06.2008).
SUPLENTE
Magistrado. Vaga de suplente em Turma Recursal. Votação nominal, aberta e
fundamentada
SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO
Palavras-chave: EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO OU IMPEDIMENTO
Juiz Eleitoral. Afastamento de suas funções por dez dias em razão de arguição
de suspeição
–T–
TABELA PROCESSUAL UNIFICADA
Padronização e uniformização taxonômica e terminológica de classes, assuntos
e movimentação processuais
TAXA
TAXA DE INSCRIÇÃO
Concurso de ingresso na Magistratura. Inclusão das despesas com interposição
de recurso
TÉCNICO JUDICIÁRIO
Gratificação de Atividade de Segurança
TELEFONIA
Sistema de telefonia fixa e móvel do Conselho Nacional de Justiça
Vide: Instrução Normativa CNJ 10, de 10.11.2008.
TEMPO DE GUERRA
Vide: ADICIONAL DE GUERRA
TEMPO DE SERVIÇO
V. tb.: SERVIDOR PÚBLICO
Contagem recíproca
servidores que ingressaram no regime da Lei 8.112/90 somente após 10/12/1997 – dia
anterior ao início da vigência da Lei 9.527/97 – , não incorporam adicional por tempo de
serviço conquistado anteriormente ao tempo em que empregados de estatal, pois não há
direito adquirido a vantagens de regime jurídico diverso. 4) Pedido formulado em
Procedimento de Controle Administrativo que se julga improcedente” (CNJ – PCA
200910000011883 – Rel. Cons. João Oreste Dalazen – 86ª Sessão – j. 09.06.2009 – DJU
17.06.2009).
TERCEIROS INTERESSADOS
Intervenção nos autos
TETO REMUNERATÓRIO
Palavras-chave: REMUNERAÇÃO – TETO DE VENCIMENTOS DA
MAGISTRATURA
V. tb.: MAGISTRADOS – SERVIDOR PÚBLICO – SUBSÍDIO – VENCIMENTOS
Constitucionalidade
constitucional, razão por que, após a EC 41/2003, não seria possível assegurar sua
percepção indefinida no tempo, fora ou além do teto a todos submetido, aos impetrantes,
porque magistrados, a Constituição assegurou diretamente o direito à irredutibilidade de
vencimentos modalidade qualificada de direito adquirido, oponível às emendas
constitucionais mesmas. II) Ainda que, em tese, se considerasse susceptível de sofrer
dispensa específica pelo poder de reforma constitucional, haveria de reclamar para tanto
norma expressa e inequívoca, a que não se presta o art. 9 o da EC 41/02, pois o art. 17 do
ADCT, a que se reporta, é norma referida no momento inicial de vigência da Constituição
de 1988, no qual incidiu e, neste momento, pelo fato mesmo de incidir, teve extinta a sua
eficácia; de qualquer sorte, é mais que duvidosa a sua compatibilidade com a ‘cláusula
pétrea’ de indenidade dos direitos e garantias fundamentais outorgados pela Constituição
de 1988, recebida como ato constituinte originário. III) Os impetrantes – sob o pálio da
garantia da irredutibilidade de vencimentos –, têm direito a continuar percebendo o
acréscimo de 20% sobre os proventos, até que seu montante seja absorvido pelo subsídio
fixado em lei para o Ministro do Supremo Tribunal Federal. (...) (STF, MS. 24.875/DF,
Relator Ministro Sepúlveda Pertence). Consulta respondida afirmativamente, com
ressalvas” (CNJ – PP 666 – Rel. Cons. Paulo Schmidt – 26ª Sessão – j. 26.09.2006 – DJU
16.10.2006 – Ementa não oficial).
Magistrados estaduais
Magistrados federais
(Res. 13), impositiva a exclusão imediata das verbas identificadas como irregulares,
sempre considerando o teto constitucional limitado a R$ 24.500,00” (CNJ – PCA 437 –
Rel. Cons. Técio Lins e Silva – 48ª Sessão – j. 25.09.2007 – DJU 15.10.2007).
Parcela de equivalência
que exceder o teto de R$ 24.500,00) 309 e 439 (na totalidade, até que o cálculo,
considerado irregular seja refeito conforme determinado na liminar)” (CNJ – PCA 439 –
Rel. Cons. Ruth Carvalho – 13ª Sessão Extraordinária – j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 –
Parte do voto do relator).
TRANSAÇÃO PENAL
Destinação dos recursos, provenientes de aplicação de penas restritivas da
liberdade em penas alternativas, para auxílio humanitário às vítimas das
enchentes no Estado de Santa Catarina
Vide: Recomendação CNJ 19, de 02.12.2008.
TRIBUNAIS DE JUSTIÇA
Eleição de Desembargadores e Juízes para compor o Tribunal Regional
Eleitoral
TRIBUNAIS EM GERAL
Adoção pelos tribunais de assinatura digital dos juízes
de atuação do CNJ, cabível o arquivamento liminar nos termos do art. 45, inciso X, do
RICNJ. IV) Pedido de providências liminarmente arquivado” (CNJ – PP
200710000004055 – Rel. Cons. Jorge Maurique – 45ª Sessão – j. 14.08.2007, DJU
05.09.2007).
exerceu em sua plenitude e de forma efetiva dois cargos de direção no Tribunal de Justiça
de Tocantins – Corregedor-Geral e Vice-Presidente do Tribunal de Justiça.’ Note-se que o
precedente é idêntico ao ora analisado. Naquele, assim como neste, o requerente foi eleito
para dois mandatos de cargo de direção de 2 anos. Assim como neste, naquele caso um dos
mandatos não teve integralmente 2 anos, mas sim 1 ano e 11 meses, em razão de decisão
do Supremo. Ou seja, é precedente idêntico” (CNJ – PP 200710000019137 – Rel. Cons.
Joaquim Falcão – 63ª Sessão – j. 27.05.2008 – DJU 13.06.2008 – Parte do voto do
Relator).
Eleição para cargos de direção. Elegibilidade dos mais antigos (art. 102 da
Loman)
Pedido julgado improcedente. (CNJ – PP 1280 – Rel. Cons. Alexandre de Moraes 12ª
Sessão Extraordinária – j. 22.05.2007 – DJU 04.06.2007).
classes de Desembargadores nos Órgãos Especiais dos Tribunais: a dos antigos e a dos
eleitos. Ambas, no entanto, ocupadas em caráter efetivo. Na primeira, a efetivação decorre
da antiguidade do Desembargador no Tribunal, e na segunda, em decorrência da eleição
pela maioria dos membros do Tribunal Pleno, mas pelo prazo de dois anos a contar da data
da eleição. Os Desembargadores não eleitos serão considerados suplentes, na ordem
decrescente da votação obtida, também por um período de dois anos. A ordem de suplência
poderá, no entanto, ser alterada se, um outro Desembargador, numa nova eleição, obtiver
votação superior à do primitivo. Critério lógico de legitimidade decorrente do número de
votos obtidos, a representar a vontade dos integrantes do Tribunal Pleno. Ocorrendo faltas
temporárias (férias, licenças, etc.) dos titulares da parte eleita, serão convocados para
substituí-los os Desembargadores suplentes, na ordem decrescente das respectivas
votações. Inteligência dos art. 4º, §§ 4º e 6º da Resolução 16/2006 do CNJ. Se as faltas
temporárias ocorrerem na parte ocupada por antiguidade, serão chamados para substituição
os desembargadores mais antigos que não tenham sido efetivados em decorrência de
eleição. Critério de direito administrativo. Um servidor efetivo não deve ser considerado
substituto eventual de outro já efetivado. Regra prevista no art. 99, § 2º da LOMAN.
Critérios evidenciados na própria Resolução n. 16/06 do CNJ” (CNJ – PP 824 e PP 1056 –
Rel. Cons. Marcus Faver – 37ª Sessão – j. 27.03.2007 – DJU 12.04.2007 – Ementa não
oficial).
Poder de Polícia
TRIBUNAL DE CONTAS
Atuação de controle voltada à execução da peça orçamentária. Possibilidade
do CNJ apreciar matéria submetida ao Tribunal de Contas
TRIBUNAL DE EXCEÇÃO
Mutirão para agilização do julgamento dos processos judiciais. Inocorrência
de ofensa ao princípio do juiz natural, com instituição de tribunal de exceção
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Aprovação de seu Regimento Interno
(CNJ – PCA 16343 – Rel. Cons. Rui Stoco – 54ª Sessão – j. 18.12.2007 – DJU 08.02.2008
– Ementa não oficial).
Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba e Uberlândia, apenas deu
aplicação ao que previsto na Lei Complementar 59/2001. Improcedência do Procedimento
de Controle Administrativo” (CNJ – PCA 200810000005088 – Rel. Cons. Técio Lins e
Silva – 65ª Sessão – j. 24.06.2008 – DJU 05.08.2008).
TRIBUNAL PLENO
Palavras-chave: COLEGIADO – ÓRGÃO DE CÚPULA – PLENÁRIO
V. tb.: ÓRGÃO ESPECIAL DOS TRIBUNAIS – SESSÃO PLENÁRIA
Coexistência
Conselho Nacional de Justiça. (CNJ – PP 275 – Rel. Cons. Ruth Lies Scholte Carvalho –
18ª Sessão – j. 02.05.2006 – DJU 08.05.2006).
Eleição para cargos de direção. Elegibilidade dos mais antigos (art. 102 da
Loman)
Pedido para que o CNJ estabeleça a antiguidade como critério único para a
escolha dos juízes que comporão o Tribunal
CF/88). Situações individuais e isoladas hão de ser tratadas pelas vias próprias. IV)
Procedimento de controle administrativo indeferido” (CNJ – PCA 137 – Rel. Cons. Mairan
Gonçalves Maia Júnior – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
TRIBUTO
Pretensão de suspensão do pagamento
TURMA RECURSAL
Criação por norma regimental do tribunal
Forma de provimento
Vide: JUIZADOS ESPECIAIS
TUTELA ANTECIPADA
V. tb.: LIMINAR
Pressupostos para concessão
–U–
UNIÃO ESTÁVEL
Pensão vitalícia
“A pensão vitalícia de que tratam os artigos 185, II, ‘a’ e 217, I, ‘c’,
da Lei 8.112/90 somente será concedida à (ao) companheira(o) do(a) falecido(a) diante de
expressa manifestação de vontade neste sentido, consignada no requerimento inicial de
reconhecimento da união estável” (art. 5º da Res. CNJ 40, de 14.08.2008).
UNIDADES JURISDICIONAIS
Pedido de intervenção do CNJ para a instalação de novo foro
URV
Pagamento. Interesse meramente corporativo. Incompetência do CNJ
–V–
VALOR DA CAUSA
Atualização do valor da causa para efeito de depósito prévio em Ação
Rescisória
VALOR IRREDUTÍVEL
Ilegalidade perante a LOMAN
VANTAGENS INDEVIDAS
Recebimento e devolução de um anel de brilhantes por magistrada. Apuração
Conceito
Tribunal) não têm previsão legal válida e, portanto, sequer poderiam ter sido concedidas
aos magistrados. É também o caso dos anuênios” (CNJ – PCA 441 – Rel. Cons. Joaquim
Falcão – 6ª Sessão Extraordinária – j. 06.03.2007 – DJU 15.03.2007 – Ementa não oficial).
VANTAGENS PESSOAIS
Quintos/décimos. Obtenção antes do ingresso na Magistratura. Incorporação
VARAS E FOROS
Alteração da competência de varas pelos tribunais
10.02.1009).
VARAS ESPECIALIZADAS
Família, Sucessões, Infância e Juventude. Criação
VEÍCULOS DE SERVIÇO
Utilização pelos tribunais para cumprimento de mandados. Autonomia
administrativa
VENCIMENTOS
V. tb.: GRATIFICAÇÃO – SUBSÍDIO – TETO REMUNERATÓRIO
Membros do CNJ
“Enquanto não for editada a lei referida no art. 1º, que disporá
também sobre remuneração, os membros do Conselho Nacional de Justiça que não
integram a magistratura e o Ministério Público perceberão mensalmente o equivalente à
remuneração de Ministro do Superior Tribunal de Justiça com 35% de Adicional por
Tempo de Serviço” (art. 5º da Res. CNJ 1, de 29.06.2005).
Parcela de equivalência
aposentaram, com manutenção da remuneração até que seja absorvida pelo teto” (CNJ –
PP 1471 – Rel. Cons. Andréa Pachá – 45ª Sessão – j. 14.08.2007 – DJU 05.09.2007).
VERBA DE REPRESENTAÇÃO
Palavras-chave: REPRESENTAÇÃO
6.783/2005, que regulamentou a aplicação do subsídio naquele Estado, não contém em seu
bojo tal permissivo. Dessa maneira, devem ser recalculados os valores pagos aos
magistrados, a título de gratificação de representação, utilizando-se a base de cálculo
definida na Res. 13/2006, CNJ, nos termos do seu artigo 9º” (CNJ – PCA 487 – Rel. Cons.
Paulo Schmidt – 13ª Sessão Extraordinária – j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Ementa
não oficial).
Natureza jurídica
impede a sua concessão indiscriminada: ‘Ocorre, porém, que o referido auxílio moradia é
pago de forma indiscriminada a todos os magistrados estaduais, ignorando, dessa fora, a
natureza jurídica dessa verba indenizatória, pois, conforme afirmou o STF, trata-se de ‘um
regime a que é natural e inerente o caráter transitório’ (MS Pleno MS 21.852/DF – Rel.
Min. Octavio Gallotti). Não se pode portanto, pretender aplicar de forma universal – a
todos os magistrados do Estado – uma verba indenizatória de natureza transitória, cuja
razoabilidade indica a necessidade de implementação somente para aqueles magistrados
que, atuando em Comarcas sem residência oficial, igualmente, não possuam residência
própria. Observe-se que, recentemente, na AO 587, Rel. Min. Ellen Gracie (06.04.2006), o
Supremo Tribunal Federal declinou de sua competência para a análise da legalidade do
auxílio moradia destinado aos magistrados do Distrito Federal, exatamente por se tratar de
verba indenizatória e eventual, não devida a todos os magistrados indistintamente
(conferir, ainda, em relação à natureza indenizatória e eventual do auxílio moradia: RE
99.198, 2 Turma, Rel. Min. Oscar Correa – Unânime). O pagamento indiscriminado do
auxílio moradia a todos os membros do Poder Judiciário transforma essa verba
indenizatória em clara verba salarial, de natureza permanente, ferindo a razoabilidade, pois
acaba por desconsiderar sua natureza jurídica e sua finalidade legal. O princípio da
razoabilidade definido como aquele que exige proporcionalidade, justiça e adequação entre
os meios utilizados pelo Poder Público, no exercício de suas atividades, inclusive
administrativas, e os fins por ela almejados, levando-se em conta critérios racionais e
coerentes (MARIA PAULA DALLARI BUCCI. O Princípio da Razoabilidade em Apoio
à Legalidade. Cadernos de Direito Constitucional e Ciência Política, Ed. RT, São
Paulo, ano 4, n. 16, p. 173, jul-set./96; CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO.
Regulamentação Profissional: Princípio da Razoabilidade. Revista de Direito
Administrativo, v. 204, p. 333 ss., abr-jun./96), ou ainda, como define-o José Eduardo
Martins Cardoso, sob a óptica da Administração Pública, aquele que ‘determina à
Administração Pública, no exercício de faculdades discricionárias, o dever de atuar em
plena conformidade com critérios racionais, sensatos e coerentes, fundamentados nas
concepções sociais dominantes” (Princípios Constitucionais da Administração Pública de
Acordo com a Emenda Constitucional 19/98. Os 10 Anos da Constituição Federal (Coord.
Alexandre de Moraes). São Paulo: Atlas, 1998, p. 182) é de observância a todas as
autoridades públicas. A Constituição Federal exige do Poder Público, como já tive
oportunidade de afirmar (Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional.
6. Ed. São Paulo: Atlas, 2006, item 5.100), uma coerência lógica nas decisões e medidas
administrativas, estando englobados na razoabilidade, a prudência, a proporção, a
indiscriminação, a proteção, a proporcionalidade, a causalidade, em suma, a não-
arbitrariedade (Conferir: AUGUSTIN GORDILLO. Princípios Gerais de Direito Público.
São Paulo: Ed. RT, 1977. p. 183; DROMI, ROBERTO. Derecho Administrativo. 6. ed.
Buenos Aires: Ciudad Argentina, 1997, p. 36)”. Aliás, a Associação dos Magistrados do
Estado de Rondônia ajuizou reclamação perante o Supremo Tribunal Federal, que foi
atuada sob o número 5.120-0, em desfavor justamente da decisão cautelar proferida neste
PCA, sob o argumento de que houve ‘evidente invasão de competência legislativa federal e
estadual, pois criou novas hipóteses de vedação à percepção da verba denominada auxílio
moradia pelos magistrados’. A Associação acrescentou que o CNJ teria usurpado a
competência do STF ‘ao afastar a Lei Estadual de Rondônia do seu campo de aplicação,
por suposta inconstitucionalidade’, não observando, assim , os fundamentos lançados pelo
STF nas ADIs 3.823, 3.367, 1.899, 2.105 e 509. O Relator, Ministro Ricardo
Lewandowski, não conheceu a reclamação, sustentando que a tese de cabimento de
reclamação com base em ofensa apenas a fundamentos de decisão do STF (a chamada
‘transcendência dos fundamentos determinantes de suas decisões’) encontra-se, por ora,
sem definição naquela Corte. O relator também consignou que a decisão do CNJ, que era a
subsídios pelo Estado de São Paulo. Dessa forma, não vislumbro ilegalidade na
continuidade do pagamento da parcela remuneratória intitulada “sexta-parte”, mesmo que
acima do teto constitucional consistente nos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, de maneira a se evitar indevido decesso remuneratório, desde que seu valor
nominal seja “congelado”“ (CNJ – PCA 489 – Rel. Cons. Alexandre de Moraes – 13ª
Sessão Extraordinária – j. 05.06.2007 – DJU 21.06.2007 – Ementa não oficial).
VESTUÁRIO
Modo de se vestir das pessoas que comparecem aos foros e varas
VICE-PRESIDENTE DE TRIBUNAL
V. tb.: CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA OU CONSELHO DA
MAGISTRATURA
VITALICIAMENTO DE MAGISTRADO
Impugnação. Prazo de cinco anos
–W–
–X–
–Y–
–Z–
ZONAS ELEITORAIS
Criação e desmembramento. Autonomia dos tribunais