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DE
DICÇÃO
ORATÓRIA
TEMA I – COMO SUPERAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO
O medo, como toda emoção, age como uma lupa que aumenta
ou diminui as coisas ao nosso redor, dando-lhes aspecto grandioso ou
insignificante. “O que ouvimos de outra pessoa pode ou não parecer-nos
verdadeiro, mas, o que ouvimos de nós mesmos – nossas próprias
idéias e emoções – sempre nos parece”.
• Naturalidade;
• Entusiasmo;
• Conhecimento;
• Conduta ética;
NATURALIDADE
Agora CUIDADO! Ser natural não significa levar para frente do auditório
os erros e negligências de uma comunicação deficiente. Os defeitos de estilo e
as incorreções de linguagem precisam ser combatidos com estudo,
experiência, disciplina e trabalho persistente.
ENTUSIASMO
CONHECIMENTO
CONDUTA ÉTICA
Olhos:
Errado Certo
• Olhar para baixo, para cima ou • Olhar para o público
para qualquer outro lugar que
não seja em direção do
público.
Corpo:
Errado Certo
• Curvar-se para frente, • Manter o corpo naturalmente
indicando excesso de ereto.
humildade ou ficar com a
cabeça levantada, olhando por
cima, demonstrando arrogância
ou prepotência.
Movimentos:
Errado Certo
• Rigidez absoluta; • Posicionar-se de modo a ser
• Movimentos bruscos; visto por todos, ora se
aproximando mais do público
de um lado, ora de outro;
Mãos e braços:
Errado Certo
• Falar com as mãos nos bolsos; • Posicionar os braços ao lado
• Colocar os braços atrás das do corpo ou dispor as mãos a
costas, cruzando ou apoiando sua frente prontas para a
constantemente sobre qualquer realização dos gestos;
objeto;
Fale sentado se puder ver todos os ouvintes e eles também puderem vê-
lo.
2.3) A VOZ
Quanto ao volume da voz, deve-se ter muita atenção, pois não podemos
falar aos berros para um pequeno auditório, nem sussurrando para uma
multidão. Devemos, sim, considerar o público que está nos ouvindo. Em caso
de dúvida, é natural que o orador pergunte as pessoas do público que se
encontram mais distantes dele se a sua voz esta chegando às mesmas
satisfatoriamente, nestes casos, existe uma técnica para direcionamento de
voz, é necessário que se faça um x imaginário entre os ângulos da sala ou
auditório, feito isso, direcione a intensidade da sua voz para o centro do x,
desta forma todos que estão mais distantes ou mais laterais perceberão com
clareza a mensagem.
GESTOS
Errado Certo
• Ficar se coçando a todo • Gesticular para cada
momento; informação predominante na
• Gesticular abaixo da linha da frase;
cintura ou acima da linha da • Gesticular entre a linha da
cabeça; cintura e da cabeça;
• Utilizar gestos obscenos; • Variar os gestos;
• Enfiar o dedo no nariz, na • Marcar o ritmo da fala com os
orelha ou na boca; braços na frente do corpo;
PÉS E PERNAS
Errado Certo
• Cruzar os pés em forma de “x”; • Posicionar-se naturalmente
• Ficar saltitando feito canguru; sobre as duas pernas
• Movimentar-se
desordenadamente num
constante vaivém;
FISIONOMIA
Errado Certo
• Fazer caretas; • Usar o jogo fisionômico
• Demonstrar tristeza ou interpretando o conteúdo do
indiferença ao falar de temas discurso, o que torna a
alegres e vice-versa; comunicação mais expressiva;
Mesmo assim deve-se levar em consideração que em determinadas
situações, certos gestos considerados incorretos são os mais expressivos para
o momento. Por exemplo, aconselhamos a cruzar os braços para indicar uma
atitude desafiadora ou de espera embora esse gesto seja desaconselhado para
uma postura normal.
• Quando tiver que fazer uma pausa, faça sem medo; não preencha esse
tempo com sons do tipo: “é...”, “hann...”, “hunn...”, etc. Lembre-se que é
mais agradável para os ouvidos o silêncio de que esses ruídos
estranhos;
2.4) O VOCABULÁRIO
2. O bem estar pessoal. O orador deve se sentir bem com o que vestir,
seja na sua com ou em qualquer outro detalhe. Deve estar confortável
com suas roupas e seus adereços (óculos, brincos, dentre outros), para
que estes não constituam um elemento de desconforto e distração.
Não use roupa espalhafatosa quando for falar. Uma gravata muito
berrante ou uma camisa de cores espetaculares distrairão a atenção do
auditório que começará a imaginar em que “raio” de lugar teria sido adquirida
tal roupa. Cuidado com as armadilhas da moda.
Neste início você deve provocar interesse no público para o que irá
dizer. É preciso desperta-lo. Começo fazendo uma pergunta, contando uma
história que cause impacto, aludindo a ocasião, fazendo uma citação, definindo
um termo, idéia, filosofia ou situação, o que for necessário para que todos
fiquem interessados.
Diga, em vez disso, por exemplo. “Ontem toda cidade parou para
acompanhar o enterro de um jovem querido de todos nós, acidentado em uma
motocicleta”.
3.2) PREPARAÇÃO
Nesta segunda fase você deve construir uma ponte. Seus ouvintes
moram numa ilha, a ilha dos seus interesses próprios.
O ouvinte conjectura: “Muito bem, você captou minha atenção com sua
curiosa introdução, mas por que isso agora? O que eu tenho com isso?”.
3. Assunto Central: “Suponhamos que ele escape disso muito bem, mas
assim mesmo os senhores serão afetados porque, se o filho do seu
vizinho for a vitima, as estatísticas provam que ele ficará internado
durante aproximadamente sete anos, e que os milhares de reais gastos
pelo governo para manter cada paciente internado serão pagos também
pelos senhores”.
4. Conclusão: “Portanto, quer como pai, quer como contribuinte de
impostos, os senhores estarão profundamente ligados a este assunto”.
Enfim, você deve construir uma ponte até o seu público. Enquanto essa
ponte não for transposta, você não estará preparado para abordar o ponto
principal do seu assinto.
3.4) CONCLUSÃO
O fim deve ser algo mais que uma despedida divertida. Deve satisfazer a
curiosidade do público, respondendo a sua pergunta final: “E ai? Que devo
concluir disso tudo?” portanto, conforme o tipo de fala, ao finalizar, leve o
auditório a tomar uma decisão, ou a formar uma opinião definida sobre o
assunto.
• Utilize (/) e (//) para marcar as pausas em seus locais mais expressivos.
Tais pausas reforçarão as informações;
• Numerar as páginas;
• Não distrai a atenção dos ouvintes por ser discreto, nem causa o seu
nervosismo por ser de material mais grosso;
Eis aqui um exemplo de como poderia ser o cartão de notas de uma aula
com o tema: “como superar o medo de falar em público”.
“Vençamos o medo!”
TEMA V – RECURSOS AUDIOVISUAIS
PARA ESCREVER
5.3) MICROFONE:
c) Deve-se tomar cuidado para não bater as mãos ou tocar no peito com
força próximo ao microfone, pois estes ruídos também serão ampliados,
prejudicando a concentração e o entendimento dos ouvintes.
f) Fale ... não grite! Aja como se estivesse conversando com um grupo
pequeno de amigos, sem cair em excessos, é claro; isso também não
quer dizer que deverá falar baixinho, sem energia; transmita sua
mensagem animadamente, com vibração e vigor.
Se o ambiente for amplo e você tiver apenas o flip chart com recurso
visual, sendo possível, use dois, uma ao lado do outro, assim as letras e os
desenhos podem ser aumentados, ampliando a sua visualização.
Escolha folhas grossas para que a tinta do pincel não vaze para a de
baixo. Se ocorrer vazamento, vire duas folhas de cada vez. Marcas e borrões
de tinta além de desviarem a atenção, passam a idéia de falta de
profissionalismo.