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Capítulo I
1.1- Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo
estado físico coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as suas
funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba assistência médica
especializada.
1.4- Urgência: Estado grave, que necessita atendimento médico embora não seja
necessariamente iminente.
1.5- Acidente: Fato do qual resultam pessoas feridas e/ou mortas que necessitam de
atendimento.
1.6- Incidente: Fato ou evento desastroso do qual não resultam pessoas mortas ou
feridas, mas que pode oferecer risco futuro.
FORMAS DE CONSENTIMENTO
A legislação brasileira capitula a omissão de socorro como crime (Art. 135 do CP somente
utilizado para civis), e que, nos casos de visível risco de vida, a vítima perde o direito de
recusar o atendimento, pois a vida é considerada como bem indisponível e nessa situação o
bombeiro, policial ou socorrista fica amparado pelo excludente de licitude do estrito
cumprimento do dever legal (Ver Art. 23, III do CP).
Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não
possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a
ocorrência de omissão de socorro.
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O prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa do
atendimento. No caso de adultos, esse direito existe quando eles estiverem conscientes e
com clareza de pensamento. Isto pode ocorrer por diversos motivos, tais como crenças
religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento.
Nestes casos, a vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim
certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima,
enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo.
3- SINALIZAÇÃO
Como manter seguro o local -As prioridades para manter seguro o local de uma
ocorrência são:
1. Estacionar adequadamente a viatura de emergência;
2. Sinalizar e isolar o local;
3. Gerenciar os riscos.
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AVALIAÇÃO DA CENA (CINEMÁTICA DO TRAUMA)
SOLICITAÇÃO DE AUXÍLIO
EPI`s básicos:
Luvas de látex descartáveis;
Máscaras de proteção facial;
Óculos de Proteção.
1- CONCEITOS
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3.3-Região Mediana: Entre a região superior e inferior
4.2- Antimeria:
estuda as diferenças do corpo humano;
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4.3- Pacmeria: estuda a disposição dos órgãos como que em bolsas; Ex:
peritônio, mediastino.
5.1 - Decúbito dorsal : o dorso, ou seja as costas da vítima é voltada para o solo;
5.2 - Decúbito ventral: O ventre, ou seja o abdômen da vítima é voltada para o solo;
Capítulo 3
Sistema Digestório:
Digere e absorve alimentos, remove certos resíduos.
Sistema Urinário:
Remove os resíduos químicos do sangue e contribui para o balanço hídrico e o controle dos
níveis de sal no sangue.
Sistema Reprodutor:
Dispõe das estruturas e hormônios necessários para a reprodução sexual. Algumas vezes, é
classificado dentro do sistema urinário ou ainda do sistema genitorinário (sistema que inclui
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todos os órgãos relacionados com a reprodução da espécie e na formação e eliminação da
urina).
Sistema Endócrino:
Produz as substâncias químicas chamadas de hormônios e ajuda na regularização de
algumas funções e atividades do corpo.
Sistema Músculo-Esquelético:
Protege e dá suporte para o corpo e órgãos internos, permitindo os movimentos do corpo.
Adução , abdução, flexão, extensão e rotação
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O corpo humano divide em vários sistemas, abaixo especificados estão os de importante
relevância para os estudos que um socorrista deve conhecer:
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2.3- Reconhecimento dos principais ossos: Membros superiores, inferiores, cabeça,
coluna vertebral, ossos da pelve, tórax, mãos e pés.
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Capítulo 4
1 - SISTEMA CIRCULATÓRIO
Artérias: levam na sua maioria, sangue oxigenado para todo o corpo( Arteríolas)
As artérias são os vasos sanguíneos que levam o sangue do coração par os diferentes
órgãos do nosso corpo. São vasos cujas paredes elásticas e resistentes são revestidas
internamente por uma camada de músculo liso. Esse revestimento muscular permite que as
artérias pulsem, completando o trabalho do coração e facilitando, assim o transporte do
sangue pelo nosso organismo.
Obs: nos vasos capilares é feita a troca de nutrientes entre o sangue arterial e o venoso.
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1.1- Composição do sangue
3- Coração
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O coração é um órgão muscular localizado abaixo do osso anterior do tórax (chamado de
esterno) num espaço chamado mediastino, entre os pulmões e num saco chamado pericárdio.
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O coração, como qualquer outro músculo do corpo, necessita de receber oxigênio para que
funcione adequadamente. A musculatura do coração é nutrida através de um sistema de artérias,
as artérias coronárias, que se originam da aorta. As duas artérias coronárias mais importantes
são a coronária direita e a coronária esquerda - esta última se divide (mais freqüentemente) em
artéria coronária descendente anterior e artéria circunflexa.
a. Superfície externa
b. Interior do Coração
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1. Átrio Direito
2. Valva Tricúspide
3. Ventrículo Direito (via de entrada)
4. Ventrículo Direito (via de saída)
5. Valva Pulmonar
6. Artéria Pulmonar
7. Átrio Esquerdo
8. Septo Interventricular
9. Ventrículo esquerdo
10. Valva Mitral
11. Aorta
Grande circulação: Trajeto que o sangue rico em O 2 faz do coração para o corpo representado
na figura abaixo pelo lado esquerdo.
4. Tipos
de Colesterol
HDL
"COLESTEROL
BOM" é um fator de
proteção contra
doenças coronárias,
1-Coração;
2-Circulação cerebral; quanto maior seu
3-Circulação pulmonar; hdl mais proteção, é
4-Circulação hepática;
5-Circulação gástrica; determinado
6-Baço; geneticamente e
7-Circulação renal;
8-Circulação intestinal; hábitos de vida
(sedentarismo,
9-Circulação nos membros inferiores
tabagismo,
obesidade)
contribuem para sua
diminuição. LDL
mal colesterol.
Dislipidemias
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Lípides Desejáveis Limítrofes Aumentados
Colesterol total <200 200-239 >240
LDL-c <130 130-159 >160
HDL-c >35 - -
Triglicerídeos <200 >200 -
4.1- Aterosclerose
Artérias saudáveis são flexíveis, fortes e elásticas. Com o envelhecimento , suas artérias tornam-
se mais espessas e menos elásticas, e seu conteúdo de cálcio aumenta.
4.2 - Angina
Uma dor localizada no centro do peito, como um peso, um aperto, queimação ou ainda uma
pressão. Algumas vezes ela pode irradiar-se para os braços, pescoço, queixo e costas. A dor
aparece quando o suprimento para uma parte do coração é insuficiente.
Processo de oclusão da artéria pela formação de um trombo(coágulo de sangue) sobre uma
placa de gordura (ateroma).
Atualmente, esta oclusão total da artéria coronária (infarto do miocárdio) pode ser tratada com a
desobstrução por cateterismo e angioplastia coronária, restaurando o fluxo do sangue para o
músculo do coração.
falta de ar, dor no peito, freqüentemente prolongada e não relacionada ao esforço e
marcado por curtos ataques de forte dor. O diagnóstico pode ser feito pelo exame médico e
confirmado pelo ecocardiograma. O diagnóstico e orientação correta devem ser feitos para sua
tranqüilidade.
Capítulo 5
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
1- Conceito
2 – Anatomia
2.2– Pulmões
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2.3 – hematose nos tecidos e pulmão
Capítulo 6
SISTEMA NERVOSO
Uma vítima, acometida de trauma ou problemas decorrentes de patologias clínicas, deve ser
avaliada segundo um critério geral:
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alinhamento na posição ortostática, com leve tração, ou com empurre mandibular para
pacientes inconscientes, enquanto o segundo providencia o colar cervical.
3- Avaliação Dirigida
3.1 - Sinais : É a informação obtida a partir da observação da vítima. São detalhes que
você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos – visão, tato, audição e olfato –
durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem sangramento, inchaço
(edema), aumento de sensibilidade ou deformação; já os sinais mais comuns de doenças
são pele pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada e pulso rápido.
3.2 - Sintoma: É tudo aquilo que o socorrista não consegue identificar sozinho. O
paciente necessita contar sobre si mesmo.
Exemplos: dor abdominal, tontura, etc.
TEMPERATURA
O socorrista nessa etapa deve tocar a pele do paciente para obter índices de variações
superficiais, próximo as regiões de gânglios com a região posterior da mão, não utiliza o
termômetro, tais como:
PULSO
O pulso é uma onda de sangue gerada pelo batimento cardíaco e propagada ao longo das
artérias. A freqüência comum de pulso em adultos é de 60 a 100 batimentos por minuto, a
freqüência de pulso nas crianças em geral é superior a 80 batimentos por minuto. O pulso é
palpável em qualquer área onde uma artéria passe sobre uma proeminência óssea ou se localize
próxima a pele. As artérias, ou pontos de pulso mais comuns e superficialmente palpáveis são:
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Região temporal, carotídeo, braquial, radial, ulnar, femural, poplíteo, e pedial.
RESPIRAÇÃO
A respiração normal é fácil, sem esforço e sem dor. A freqüência pode variar bastante.
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Um adulto respira normalmente entre 12 a 20 vezes por minuto. Respiração e ventilação
significam a mesma coisa, ou seja, o ato de inspirar e expirar o ar. Contar a respiração em 3
segundos e multiplicar o resultado por 8, geralmente se obtém um padrão relativo de
normalidade aproximado.
PRESSÃO ARTERIAL
Valores normais:
Adulto:
Nível da Pressão Arterial Classificação
Criança:
As pressões sistólica e diastólica presumíveis podem ser calculadas através das seguintes
equações:
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Sistólica: 80 mmHg + 2 vezes a idade.
Diastólica: ⅔ da sistólica.
PUPILAS
Pupilas contraídas podem ser encontradas nas vítimas viciadas em drogas. As pupilas indicam
um estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente tal dilatação ocorre rapidamente após
uma parada cardíaca.
As pupilas desiguais são geralmente encontradas nas vítimas com lesões de crânio ou acidente
vascular cerebral. Na morte, as pupilas estão totalmente dilatadas e não respondem à luz.
Reação das pupilas quanto a luz.
Anisocóricas- Irregulares.
COLORAÇÃO DA PELE
A cor da pele depende primariamente da presença de sangue circulante nos vasos sangüíneos
subcutâneos.
Uma pele pálida, branca, indica circulação insuficiente e é vista nas vítimas em choque ou com
infarto do miocárdio. Uma cor azulada (cianose) é observada na insuficiência cardíaca, na
obstrução de vias aéreas, e também em alguns casos de envenenamento. Poderá haver uma cor
vermelha em certos estágios do envenenamento por monóxido de carbono (CO), na insolação,
alergias e ou hipertensão arterial.
ESTADO DE CONSCIÊNCIA
Normalmente, uma pessoa está alerta, orientada e responde aos estímulos verbais e físicos.
Qualquer alteração deste estado pode ser indicativo de doença ou trauma.
CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO
A incapacidade de uma pessoa consciente em se mover é conhecida como paralisia e pode ser o
resultado de uma doença ou traumatismo.
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A incapacidade de mover os membros superiores e inferiores, após um acidente, pode ser o
indicativo de uma lesão da medula espinhal, na altura do pescoço (coluna cervical). A
incapacidade de movimentar somente os membros inferiores, pode indicar um lesão medular
abaixo do pescoço. A paralisia de um lado do corpo, incluindo a face, pode ocorrer como
resultado de uma hemorragia ou coágulo intra-encefálico (acidente vascular cerebral).
REAÇÃO A DOR
A reação a dor somente deve ser utilizada para ver o nível de consciência se o socorrista
dominar a Escala de Glasgow. Do contrário deve ser utilizada para detectar a perda do
movimento voluntário das extremidades, após uma lesão, geralmente é acompanhada também
de perda da sensibilidade. Entretanto, ocasionalmente o movimento é mantido, e a vítima se
queixa apenas de perda da sensibilidade ou dormência nas extremidades. É extremamente
importante que este fato seja reconhecido como um sinal de provável lesão da medula espinhal,
de forma que a manipulação do acidentado não agrave o trauma inicial.
A avaliação física detalhada da cabeça aos pés deve ser realizada pelo socorrista em cerca
de 2 a 3 minutos. O exame completo não precisa ser realizado em todos os pacientes. Ele pode
ser realizado de forma limitada em pacientes que sofreram pequenos acidentes ou que possuem
emergências médicas evidentes.
Tome cuidado ao verificar sangramentos pelo método da luva suja, pode haver pontas, cacos
de vidro, pedras que furem seu EPI, expondo o socorrista e ou contaminando-o.
5- Avaliação Continuada
A avaliação continuada é realizada durante o transporte do paciente, devendo o socorrista
reavaliar constantemente os sinais vitais e o aspecto geral do paciente.
INSTÁVEL: Reavaliar a cada 3 minutos.
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POTENCIALMENTE INSTÁVEL e ESTÁVEL: Reavaliar a cada 15 minutos.
Conceito de OVACE
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Ver, ouvir e sentir a respiração
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1. Tentar localizar objeto e sua retirada;
2. Tapotagem;
3. Usar compressões de liberação por pressão;
Em lactentes e crianças deve-se visualizar o corpo estranho antes de tentar removê-lo. Para
retirar o corpo estranho, utilize o dedo ou uma pinça.
3 - Parada respiratória:
Avaliação: Determine a ausência de respiração através do método VOS (Ver, Ouvir e Sentir).
- Coloque a orelha próximo à boca e nariz do paciente, enquanto mantém as vias aéreas
pérvias;
- Enquanto observa o tórax do paciente:
Respiração Anormal
Em RCP considerar:
Lactente: 00 a 01 ano.
Criança: 01 a 08 anos.
Adulto: acima de 08 anos.
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Ver, ouvir e sentir a respiração
Reanimação Pulmonar
1. Colocar o paciente em decúbito dorsal e posicionar-se ao seu lado, na altura dos ombros.
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2. Colocar uma das mãos na testa do paciente e estender sua cabeça para trás.
3. Colocar a ponta dos dedos, segundo e terceiro, da outra mão apoiados na mandíbula para
levantá-la até perceber uma resistência ao movimento.
Método boca-máscara:
Método boca-a-boca/nariz:
4 - Parada Cardíaca
Cessação dos movimentos respiratórios e da pulsação.
Ocorre quando o coração está em assistolia ou em fibrilação.
Sinais – Mesmos da parada respiratória, concomitantemente com o falta de batimentos
cardíacos.
1. Localize a cartilagem da tireóide e coloque a ponta dos dedos (indicador e médio) ao lado
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deste ponto, mantendo a cabeça em posição inclinada para trás (se não houver suspeita de
lesão na coluna cervical);
2. Deslize os dedos pelo espaço entre a traquéia e o músculo lateral do
pescoço(esternoclidomastóideo) mais próximo a você;
3. Exerça pequena pressão neste ponto e sinta o pulso da artéria carótida (adulto e criança). Se
não há pulso, inicie as compressões torácicas.
Localize o terço médio da parte interna do braço, entre o cotovelo e o ombro do lactente;
Com o polegar na face externa do braço, pressione com suavidade os dedos, indicador e médio,
contra o úmero para sentir o pulso braquial. Se não há pulso, inicie as compressões
torácicas.
Compressões torácicas
5 ciclos de 30x2.
OUTRAS LITERATURAS
150 compressões sem insuflações
1 insuflação a cada 5 compressões no adulto
1 insuflação a cada 7 compressões no adulto
2 insuflações a cada 15 compressões no adulto
O objetivo é entender que o coração bate num ciclo de 60 por minuto, então o que muda são
apenas a quantidade de ciclos que cada um irá exercer.
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Capítulo 9 - HEMORRAGIAS e CHOQUES
Agitação;
Palidez;
Sudorese intensa;
Pele fria;
Pulso acelerado (acima de 100 bpm);
Hipotensão;
Sede;
Fraqueza.
- Arterial: Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho vivo;
- Venosa: Hemorragia onde o sangue sai lento e contínuo, com cor vermelho escuro;
- Capilar: O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue venoso.
2 - CHOQUE HIPOVOLÊMICO
2.1 - Conceito
É uma reação do organismo a uma condição onde o sistema circulatório não fornece
circulação suficiente para cada parte vital do organismo.
2.2 -Causas
O choque pode ser classificado de várias formas porque existem mais de uma causa para
ele. O socorrista não necessita conhecer todas essas formas de choque, no entanto, é
fundamental que ele entenda de que forma os pacientes podem desenvolver o choque .
2.3.1- Choque hemorrágico: é o choque causado pela perda de sangue e/ou pela perda
plasma. Ex.: Sangramentos graves ou queimaduras.
2.3.2- Choque cardiogênico: é o choque cardíaco. Este choque é causado pela falha do
coração no bombeamento sanguíneo para todas as partes vitais do corpo.
2.3.3- Choque neurogênico: é o choque do sistema nervoso, em outras palavras, a
vítima sofre um trauma o sistema nervoso não consegue controlar o calibre (diâmetro) dos vasos
sangüíneos. O volume de sangue disponível é insuficiente para preencher todo o espaço dos
vasos sangüíneos dilatados.
2.3.4- Choque anafilático: é o choque alérgico. Desenvolve-se no caso de uma pessoa
entrar em contato com determinada substância da qual é extremamente alérgica, por exemplo,
alimentos, medicamentos, substâncias inaladas ou em contato com a pele. O choque anafilático
é o resultado de uma reação alérgica severa e que ameaça a vida.
2.3.5- Choque metabólico: é o choque da perda de fluídos corporais. Ex.: Vômito e
diarréia graves.
2.3.6- Choque psicogênico: é o choque do desfalecimento. Ocorre quando por algum
fator, como, por exemplo, um forte estresse ou medo, produz no sistema nervoso uma reação e,
conseqüentemente, uma vasodilatação. O paciente sofre uma perda temporária da consciência,
provocada pela redução do sangue circulante no cérebro. Também chamado de desmaio, o
choque psicogênico é uma forma de auto proteção utilizada para evitar um anoxia. Essa é uma
forma mais leve de choque que não deve ser confundida com o choque neurogênico.
2.3.7- Choque séptico: é o choque da infecção. Microorganismos lançam substâncias
prejudiciais que provocam uma dilatação dos vasos sangüíneos. O volume de sangue torna-se
insuficiente para preencher o sistema circulatório dilatado. O choque séptico ocorre geralmente
no ambiente hospitalar e, portanto, é pouco observado pelos profissionais socorristas que atuam
no ambiente pré-hospitalar.
2.3.8- Choque respiratório: é o choque dos pulmões. Este choque é causado pela baixa
concentração de oxigênio no sangue e ocorre devido a uma falha no processo respiratório, no
entanto, desde que o sistema circulatório esteja bombeando sangue para todos os órgãos vitais,
existindo uma boa perfusão, não podemos considerar esta como uma forma verdadeira de
choque.
Agitação e ansiedade;
Respiração rápida e superficial;
Pulso Rápido e fraco (filiforme);
Pele fria e úmida;
Sudorese;
Face pálida e posteriormente cianótica;
Olhos estáveis, sem brilho e pupilas dilatadas;
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Sede;
Náusea e vômitos;
Hipotensão.
Prurido na pele.
Sensação de queimação na pele.
Edema generalizado.
Dificuldade respiratória.
Inconsciência.
Posição
Trendelemburg
É a lesão dos tecidos produzida por substância corrosiva ou irritante, pela ação do calor ou
emanação radioativa. A gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau da lesão
(superficial ou profunda), mas também pela extensão da área atingida.
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1- Causas
Térmicas – por calor (fogo, vapores quentes, objetos quentes) e por frio (objetos congelados,
gelo).
Químicas – inclui vários cáusticos, tais como substâncias ácidas e álcalis.
Elétricas – materiais energizados e descargas atmosféricas.
Substâncias Radioativas – materiais radioativos e raios ultravioletas (incluindo a luz solar),
etc.
1º Grau:
Lesão das camadas superficiais da pele, com:
Eritema (vermelhidão).
Dor local suportável. Inchação.
2º Grau:
Lesão das camadas mais profundas da pele, com:
Eritema (vermelhidão).
Formação de Flictenas (bolhas).
Inchação.Edema
3º Grau:
Lesão de todas as camadas da pele, comprometendo os tecidos mais profundos, podendo ainda
alcançar músculos e ossos.
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cada uma, e a última (região genital) equivalem a 1%, conforme segue:
Adulto Criança/Lactente
Cabeça e pescoço 9% 18%
MMSS 9% cada 9% cada
Tronco anterior 18% 18%
Tronco posterior 18% 18%
MMII 18% cada 14% cada
Genitais 1% incluído nos MMII
Grau da queimadura;
Percentagem;
Localização da queimadura;
Idade da vítima;
Enfermidades anteriores da vítima.
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1.3.1- Queimaduras Menores
São aquelas de 1º e 2º graus que afetam uma pequena área do corpo, sem
comprometimento de áreas críticas como; o sistema respiratório, a face, as mãos e pés, os
genitais e as nádegas.
Exemplos:
Queimaduras complicadas por lesões no sistema respiratório ou por outras lesões do tipo
fraturas.
Queimaduras de 2º ou 3º graus na face, mãos, pés, genitais ou nádegas.
Queimaduras que atinjam todo o corpo.
Expor o local da lesão e resfriar a área queimada com água fria ou usar água corrente por vários
minutos para resfriar o local. O melhor é submergir a área queimada;
Cobrir o ferimento com um curativo úmido solto (estéril);
Retirar anéis, braceletes, cintos de couro, sapatos, etc;
Conduzir a vítima e transmitir calma.
Inicialmente deter o processo da lesão (se for fogo na roupa, usar a técnica do PARE, DEITE e
ROLE);
Avaliar a vítima e manter as VA permeáveis, observando a freqüência e qualidade da
respiração;
Não se deve retirar os tecidos aderidos à pele, deve-se apenas recortar as partes soltas sobre as
áreas queimadas;
Cobrir toda a área queimada;
Usar curativo estéril;
Não obstruir a boca e o nariz;
Não aplicar nenhum creme ou pomada;
Providenciar cuidados especiais para queimaduras nos olhos, cobrindo-os com curativo estéril
úmido;
Cuidado para não juntar dedos queimados sem separá-los com curativos estéreis;
Prevenir o choque e transportar.
Limpe e remova substâncias químicas da pele do paciente e das roupas antes de iniciar a
lavação;
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Lave o local queimado com água limpa corrente por no mínimo 15 minutos. Usar EPIs
apropriados;
Cubra com curativo estéril toda a área de lesão;
Previna o choque e transporte;
Se possível, conduza amostra da substância em invólucro plástico;
Se a lesão for nos olhos, lave-os bem (mínimo 15 minutos) com água corrente e depois cobrir
com curativo úmido estéril. Volte a umedecer o curativo a cada 5 minutos.
Os problemas mais graves produzidos por uma descarga elétrica são: parada respiratória
ou cárdio-respiratória, dano no SNC e lesões em órgãos internos.
2-INTERMAÇÃO
Perturbação do organismo causada por excessivo calor em locais úmido e não arejados.
Remova a vítima para um lugar fresco e arejado, afrouxe as vestes da vítima. Mantenha o
acidentado deitado com a cabeça mais baixa que o resto do corpo.
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COMO PROCEDER
Imobilize o local usando tábua, papelão, jornal ou revistas dobradas, travesseiro, manta e tiras
de pano. Proteja a região lesada usando algodão ou pano, afim de evitar danos à pele.
Faça a imobilização de modo que o aparelho atinja as duas articulações próximas à lesão
2- Entorse: É a torção ou distensão brusca de uma articulação, além de seu grau normal
de amplitude.
3 – FRATURAS
Deformidade: a fratura produz uma posição anormal ou angulação num local que não
possui articulações.
Sensibilidade: geralmente o local da fratura está muito sensível à dor; FETO
Crepitação: se a vítima se move podemos escutar um som áspero, produzido pelo atrito
ÚTERO Não pesquisar este sinal intencionalmente, porque aumeta a
das extremidades fraturadas.
dor e pode provocar CÉRVICE
lesões;
BEXIGA
Edema e alteração de coloração: quase sempre a fratura é acompanhada de um certo
inchaço provocado pelo líquido entre os tecidos e as hemorragias. A alteração de cor
poderá demorar várias horas para aparecer;
RETO
Impotência funcional: perda total ou parcial dos movimentos das extremidades. A
VAGINA vítima geralmente protege o local fraturado, não pode mover-se ou o faz com dificuldade
e dor intensa;
Fragmentos expostos: numa fratura aberta, os fragmentos ósseos podem se projetar
através da pele ou serem vistos no fundo do ferimento.
Capítulo 12 - Traumatismos
1- Traumatismo Crânio-Encefálico
Fraturas de Crânio
As fraturas de crânio são comuns nas vítimas de acidentes que receberam impacto na
cabeça. A gravidade da lesão depende do dano provocado no cérebro.
São mais freqüentes lesões cerebrais, nos traumatismos sem fratura de crânio.
As fraturas poderão ser abertas ou fechadas.
Concussão
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Se o paciente não consegue se lembrar dos eventos ocorridos antes da lesão (amnésia),
existe uma concussão mais grave.
Contusão
Ocorre do meio externo conta o crânio ou tecidos. O encéfalo pode sofrer uma contusão
quando qualquer objeto bate com força no crânio. A contusão indica a presença de sangramento
a partir de vasos lesados.
Quando existe uma contusão encefálica, o paciente pode perder a consciência.
Não se deve conter sangramento ou impedir a saída de líquor pelo nariz ou orelhas nos
traumatismos crânio-encefálicos (TCE). Poderá ocorrer aumento na pressão
intracraniana ou infecção no encéfalo.
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Lesões na cabeça, hematomas nos ombros, escápula ou região dorsal do paciente;
Perda do controle urinário ou fecal;
Dificuldade respiratória com pouco ou nenhum movimento torácico;
Priapismo
3.1.1- Complicações
4- TRAUMATISMOS NO TÓRAX
1. A fratura de uma só costela não deve ser imobilizada com fita adesiva.
2. Imobilizar com o braço da vítima sobre o local da lesão.
3. Usar bandagens triangulares como tipóia e outras para fixar o braço no tórax.
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Ocorre quando duas ou mais costelas estão quebradas em dois pontos. Provoca a
respiração paradoxal. O segmento comprometido se movimenta, paradoxalmente, ao contrário
do restante da caixa torácica durante a inspiração e a expiração. Enquanto o tórax se expande o
segmento comprometido se retrai e quando a caixa torácica se contrai o segmento se eleva.
4.3.1-Tratamento pré-hospitalar
1. Estabilize o segmento instável que se move paradoxalmente durante as respirações;
2. Use almofadas pequenas ou compressas dobradas presas com fita adesiva larga;
3. O tórax não deverá ser totalmente enfaixado;
4. Transporte o paciente deitado sobre a lesão ou na posição que mais lhe for confortável;
5. Ministre oxigênio suplementar.
Tipos de Ferimentos
Existem diferentes tipos de ferimentos abertos em partes moles, os mais comuns são:
Abrasões ou Escoriações;
Lacerantes ou Lacerações:
Contusos
Cortantes;
Perfurantes ou Penetrantes;
Estado crítico provocado por uma ampla variedade de doenças cuja causa não inclui
violência sobre a vítima.
Se uma vítima sente-se mal ou apresenta sinais vitais atípicos, assuma que esta
tem uma emergência clínica.
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1 - Símcope ou Lipotmia –
è o pré-desmaio – fase que antecede o desmaio
1.1- Sinais e sintomas
Vertigens;
Pele pálida e ou fria;
Suor;
Perfusão lenta;
Hipotensão;
Taquicardia
1.2- Tratamento
fazer exame inicial(ou primário) observando:
T. P. R. PA. AP. C. CP.
Posição Trendelemburg
2- Convulsão
2.1- CAUSAS:
Intoxicação;
Doenças neurológicas;
Traumatismo crânio-encefálico;
Hipertermia
Ocorrem somente em algumas crianças menores de 5 anos, desencadeadas
durante hipertermias. É rara entre 2 a 6 meses e não ocorre abaixo dos 2 meses.
Baixe a temperatura com banhos ou aplicação de compressas frias e
transporte para o hospital.
Doenças infecciosas (meningite, tétano)
Epilepsia
3- ABDÔMEN AGUDO:
3.1- Causas:
Apendicite;
Úlceras;
Doença hepática;
Obstrução intestinal;
Inflamação da vesícula;
Problemas ginecológicos.
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4- Emergências Clínicas Cardiovasculares
Quando uma área do músculo cardíaco é privada de fluxo sanguíneo e Oxigênio por um
período prolongado (geralmente, mais de 20 ou 30 minutos) e o músculo começa a morrer.
8.2.1-Sinais e Sintomas:
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Respiração ofegante e ruidosa, insuficiência respiratória;
Ansiedade e agitação;
Edema no tornozelo;
Edema no abdômen;
Veias do pescoço distendidas;
Cianose;
O paciente insiste em ficar sentado ou de pé.
4.3- Hipertensão
É uma condição na qual a pressão arterial encontra-se acima dos níveis considerados
saudáveis a pessoa. A hipertensão é uma doença que impõe uma sobrecarga às funções do
sistema cardiovascular.
A maior incidência da hipertensão é verificada entre mulheres da raça negra, fumantes,
na faixa etária entre 30 e 50 anos.
Embora a incidência seja mais elevada no sexo feminino, a tolerância nas mulheres é
maior que nos homens.
Valores normais:
Diástole: 60 a 90mmHg
Sístole: 100 a 150mmHg
Cefaléia;
Náuseas;
Ansiedade;
Zumbido na orelha interna;
Alteração visual;
Hemorragia nasal;
Formigamento na face e extremidades.
Distúrbio clínico em que a força ou pressão exercida pelo sangue contra as paredes dos
vasos sangüíneos fica aquém do padrão estabelecido como normal.
5.1- Causas:
1. Isquemia:
2. Hemorragia:
Causada quando uma artéria rompe-se deixando a área do encéfalo sem nutrição. O
sangue que sai do vaso rompido aumenta a pressão intracraniana pressionando o
encéfalo e interferindo em suas funções.
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Cefaléia, que pode ser o único sintoma;
Alteração no nível de consciência;
Formigamento ou paralisia das extremidades e/ou face;
Dificuldade para falar e/ou respirar;
Alteração visual;
Convulsão;
Pupilas desiguais;
Perda do controle urinário ou intestinal.
Hipertensão
Muitos sinais de AVE podem ser vagos ou ignorados pelo paciente, como socorrista você
poderá identificar um AVE, através da Escala pré-hospitalar para AVE de Cincinnati, que
consiste na avaliação de três sinais físicos importantes.
5.1.2.1- Queda Facial
Este sinal fica mais evidente quando o socorrista pede para o paciente sorrir ou mostrar
os dentes. Se um dos lados da face estiver caído ou não se mover tão bem quanto o outro.
(Garatuja)
Isto se torna muito evidente, se o paciente estender os braços para frente por 10
segundos, com os olhos fechados. Se um braço pender para baixo ou não puder se movimentar,
isto pode indicar um AVE.
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5.1.2.3- Fala anormal.
6- Insuficiências Respiratórias:
7- Hiperglicemia
Acumula-se no sangue um excesso de glicose, que pode gradualmente ocasionar o coma
diabético (hiperglicemia).
Sinais e Sintomas:
Sede;
Dificuldade respiratória;
Pulso rápido e fraco;
Hálito cetônico;
Pele quente e seca (desidratada);
Astenia;
Alteração do nível de consciência. (Pode levar ao coma não pela elevação no nível de
glicose no sangue, mas pela acidez).
Tratamento Pré-Hospitalar:
1. Mantenha o paciente repouso.
8- Hipoglicemia
Rapidamente esgota-se a glicose do sangue, ocorrendo o comprometimento do sistema nervoso
central, que utilizam como fonte de energia, quase exclusiva a glicose, podendo conduzir ao
choque insulínico. (hipoglicemia)
Tratamento Pré-Hospitalar:
1. Mantenha o paciente em repouso.
2. Mantenha vias aéreas abertas e fique prevenido para ocorrências de vômito.
3. Se o paciente estiver consciente, dê açúcar ou líquido açucarado, mas se não estiver
totalmente consciente, não dê nada por via oral.
4. Previna o choque.
5. Transporte o paciente.
RETO
VAGINA
Feto:
Ser que está se desenvolvendo e crescendo dentro do útero, após a 8ª semana de
gestação.
Útero:
Órgão muscular que se contrai durante o trabalho de parto, expulsando o feto.
Colo uterino:
Extremidade inferior do útero, que se dilata permitindo que o feto entre na vagina.
Vagina:
Canal por onde o feto é conduzido para o nascimento.
Saco amniótico:
Membrana que se forma no interior do útero e envolve o feto e o líquido amniótico.
Líquido amniótico:
Líquido presente no saco amniótico, com a função de manter a temperatura do feto e
protegê-lo de impactos. Sua cor normal é clara, quando está ocorrendo o sofrimento fetal este
líquido torna-se esverdeado, pela presença do mecônio.
Mecônio:
Primeira matéria fecal do recém-nascido, é indicativo de sofrimento fetal.
Placenta:
Órgão formado durante a gravidez constituída por tecido materno e do concepto,
permitindo a troca de nutrientes entre a mãe e feto. Normalmente expelida ao final do trabalho
de parto. Pesa aproximadamente 500g, na gravidez a termo.
Cordão umbilical:
Estrutura constituída por vasos sanguíneos através da qual o feto se une a placenta, seu
comprimento é em média 55cm.
Parto:
Expulsão do feto viável através das vias genitais ou a extração do feto por meios
cirúrgicos.
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Aborto:
Feto com menos de 500g ou com menos de 20 semanas de gestação.
Pré-maturo:
até 37 semanas de gestação ou pesando menos de 2.500g
A termo:
de 38 a 41 semanas de gestação.
Pós-maturo:
Apartir de 42 semanas de gestação.
Tem início com as contrações e termina no momento em que o feto entra no canal de parto.
A partir do momento em que o feto está no canal de parto até o nascimento do bebê.
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1. Sangramento ou presença de secreções pelo rompimento do saco amniótico;
2. Freqüência das contrações, abaixo de 5 minutos com duração de 30 segundos a 50
segundos;
3. Abaulamento da vulva;
4. Apresentação da cabeça do feto;
5. Necessidade freqüente de urinar e/ou defecar.
Antes de efetuar qualquer procedimento, o socorrista deverá realizar uma entrevista com a
parturiente, extraindo o maior número de dados possíveis.
4- ENTREVISTA:
Tratamento pré-hospitalar:
Apresentação pélvica
Se durante o trabalho de parto, apresentar apenas uma mão ou um pé, não é considerado parto
pélvico, esta é uma apresentação de membro, que requer os seguintes cuidados:.
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8.2- Prolapso de Cordão Umbilical
Tratamento pré-hospitalar
1. Retire a parturiente da posição ginecológica, colocando-a em posição genopeitoral;
Considera-se parto pré-maturo, qualquer nascimento que o bebê pese menos de 2500g,
ou com até de 37 semanas de gestação, e requer os seguintes cuidados:
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vagina, é muito provável que terá um aborto. Porém, se a hemorragia ocorrer durante o trabalho
de parto ou na etapa final da gravidez, provavelmente estará ocorrendo um problema
relacionado à placenta.
Tratamento pré-hospitalar
1- Mobilização
Técnicas de manipulação
- Rolamento de 90º
- Rolamento de 180º
- Elevação a cavaleiro
- Arrastamento
- Bombeiro
- Cadeira
- Retirada de capacete
- Extricação Veicular (KED e Hauteck)
ICC- Semi-deitado
Vômitos,convulsões: lateralizada.
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ITENS DE RELEVÂNCIA EM ATENDIMENTO COM TRAUMA
Avaliação da cena (Cinemática do Trauma)
Avaliação Inicial: AVDI CIPE Consciente
Inconsciente- VOS
Colar
Prioridade –(hemorragia – Fratura) Imobilização - hemostasia
Avaliação Dirigida: Pupila: Respiração: Contar Pulso: Perfusão: iiiiii
Avaliação Física Detalhada:
Occipital Parietal Frontal Otorragia X
Orbital Zigomático Vômer Maxilar Mandíbula X
Cintura escapular Clavícula Esterno Costelas
Abdômen: Epigástrica Mesog. Hipog. FSD FID FSE FIE X
Cintura pélvica: Baixo Lado X
MMSS: Úmero / Rádio / Ulna / Sensibilidade / X
MMII: Fêmur / Patela / Tíbia / Fíbula / Rotação / Motricidade / x
Inconsciente VOS
Rolamento: Comando Postura Execução S/N
TEMPO 00:00 h
Pulso
Coloração da Pele
Sintomas :
1.....................................................2..............................................3.........................................
Suspeição..........................................................................
Conduta............................................................................
Passagem Vítima..............................................................
MENSAGEM
“ pois dizes: estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és
infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu “ .
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