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COLANGIOGRAFIA

É um exame associado à radiologia


que tem como principal objetivo
investigar os ductos biliares, vesícula
biliar, canal pancreático e a sua saída
conhecida como esfíncter de Oddi.
 Neste exame a papila é canalizada
através de um cateter e então é
injetado contraste o qual é
visualizado através do RX.
Colangiografia
Operatória
Colecistectomia
 Como o próprio nome já diz é um exame
realizado durante cirurgia, uma
colecistectomia.
 O cirurgião pode suspeitar de cálculos
residuais localizados em um dos ductos
biliares.
 Após a remoção da vesícula biliar, um
pequeno cateter é introduzido na
porção remanescente do ducto cístico.
 É injetado meio de contraste iodado, e
são feitas radiografias convencionais.
 Na maioria dos casos é exigido o uso de
aparelho portátil com elevado mA e uso
de grade difusora.
 Alguns cirurgiões preferem o uso do
intensificador de imagens ou arco-
cirúrgico, para produzir imagens em
tempo real dos ductos durante a injeção
do meio de contraste.
Objetivo:
 As colangiografias operatórias são
realizadas para:
 1• Revelar quaisquer colelitos não
detectados previamente( objetivo
primário)
 2• Determinar o estado funcional da
ampola hepatopancreática.
 3• Demonstrar pequenas lesões,
estreitamentos ou dilatações dentro
dos ductos biliares.
Estruturas visualizadas:
 Sistemas de ductos biliares,
drenagem para o duodeno e
quaisquer cálculos biliares
residuais.
Posição do paciente e da parte:
 Paciente em decúbito dorsal sobre a mesa de
cirurgia.
 Comunicar-se com a equipe cirúrgica sobre posição
do paciente, posicionamento do filme e localização
do RC.
 DfoFi mínima de 102 cm.
 Colimar para aproximar as bordas do filme.
 A exposição é feita após o cirurgião injetar o meio
de contraste e o anestesista interromper o
movimento respiratório do paciente.
Critérios de avaliação:
 É demonstrado todo o sistema de ductos
biliares preenchidos por meio de
contrastes.
 Não há evidência de movimento na
radiografia.
 Emprego de técnica apropriada para
visualizar o sistema de ductos biliares.
Colangiografia
Endoscópica
Retrógrada
 É o exame contrastado das vias biliares
realizados via fibroduodenoscópio, é
indicado aos pacientes ictéricos.
 Do ponto de vista anatômico a bile
produzida no fígado, alcança os ductulos
bilíferos intra-hepáticos os quais, após
confluências sucessivas, terminam por
formar os ductos hepático, direito e
esquerdo;
 Esta ao nível da veia porta do fígado se
une para formar o ducto hepático comum,
um dos elementos do pedículo hepático.
 O dueto hepático comum conflui com o ducto
colédoco (biliar principal), este último se abre no
duodeno, quase sempre juntamente com o ducto
pancreático principal, através do músculo
esfíncter colédoco (papila duodenal).
 A bile não flui diretamente do fígado para o
duodeno. Isto é possível porque na
desembocadura do colédoco há um dispositivo
muscular (papila de Oddi) que controla a
abertura e o fechamento deste dueto.
 Quando fechado, a bile reflui para a vesícula
biliar, onde é armazenada e concentrada. A
contração da vesícula biliar eliminando o seu
conteúdo no colédoco através do dueto cístico
coincide com a abertura da papila.
 A extirpação da vesícula biliar
(colecistectomia) afeta pouco a excreção
biliar, porque ela se regulariza rapidamente.
 Este exame é realizado por um médico
gastroendoscopista, o qual introduzindo
fibroscópio (fibroduodenoscópio) na boca do
paciente, passa pelo esôfago, atravessa todo o
estômago, até o duodeno localizando a papila
duodenal (Vater-oddi) onde será injetado um
meio de contraste positivo hidrossolúvel
diretamente dentro das vias biliares via
retrógrada.
 Este exame deve ser realizado em aparelhos
de raios-x com intensificador de imagem (TV).
Obs. : Através do fibroduodenoscópio. poderão
ser realizados
vários exames de vias hepáticas.
Colangiografia Transhepática
Percutânea

Na colangiografia
transhepática
percutânea, um contraste
radiopaco é injetado através
da pele diretamente num
pequeno conduto biliar no
fígado. Em seguida, o
contraste flui através do
trato biliar.
Colangiografia
Peroperatória
 Se houver indicação de
colangiografia peroperatória, o canal
cístico será inicialmente ligado apenas
distalmente (junto à vesícula), sendo a
face anterior do canal proximal
seccionada com o emprego da
endotesoura de 1,7 mm introduzida
pela cânula epigástrica.
 O canal cístico foi ligado distalmente
com um clipe de titânio e a face
anterior de seu segmento proximal
está sendo seccionada pela
endotesoura de 1,7 mm.
 Um cateter de colangiografia é então
introduzido pela cânula de 2 mm do
hipocôndrio direito e é levado, pelo
endograsp biarticulado de 1,7 mm,
introduzido na cânula epigástrica, para o
interior do canal cístico através do
orifício nele criado anteriormente (como
acima descrito).
O cateter é então frouxamente
fixado ao canal cístico distal por
meio de um clipe de titânio que,
apertado na exata medida por
sobre o canal cístico, evitará o
escape de bile ou de contraste
entre o canal e o cateter,
possibilitando a realização do
exame radiológio peroperatório.
 Feita a colangiografia, o cateter é
retirado e o canal cístico é
duplamente ligado proximalmente,
sendo, a seguir, seccionado, como
descrito em Canal Cístico.
Colangiografia Dreno de
Kher
Pós-operatória
 É o estudo radiológico contrastado das vias
biliares, principalmente em casos pós-operatório.
 Os exames contratados intra e pós-operatórios
de vias biliares devem ser realizados após uma
boa assepsia do orifício externo do dreno ou
fístula, e a completa retirada de ar do trajeto,
para tanto; devemos entre outros cuidados
observar o refluxo da bile (suco biliar) através do
dreno (pós-operatório).
 Em seguida conectar uma seringa com
aproximadamente 15ml de contraste radiológico
positivo Hidrossolúvel no cateter (dreno).
1- Quando realizados em aparelhos de raios-x
convencionais sem TV (escopia) a procedência
deverá ser a seguinte:
 Injetar de 03 a 05ml do meio de contraste e
radiografar as vias biliares (pequeno enchimento)
 Aguardar de aproximadamente 03 minutos e
efetuar nova radiografia da região biliar
(esvaziamento).
 Injetar o restante do contraste, de
aproximadamente 10ml, e novamente radiografar
as vias biliares, obtendo imagem panorâmica de
enchimento, com extravasamento pela papila de
valer para o duodeno
2- Quando realizados em aparelhos de
raios-X telecomandados ou com
dispositivos de imagem digital
(subtração de imagem) a procedência
será a seguinte:
 Aquisições de imagens 1 por segundo
durante 20 segundos, documentado e
tomando visível todo o trajeto.
Colangiografia Venosa
Exame por infusão contínua:
 Consiste em injetar 30g do meio de
contraste via endovenosa lentamente,
utilizando um buterfly, de modo que a
injeção demore cerca de 10 minutos
durante a administração
(aproximadamente 20ml).
Exame Gota/Gota:
 Consiste em diluir 02 (duas) ampolas de
contraste 60g em aproximadamente
200ml de soro fisiológico, corridos
endovenosamente durante 0 mínimo 60
minutos e no máximo 120 minutos, onde
serão obtidas aquisições de imagens em
ambos os casos com: 30, 60, 120, 150,
180, 240 e 300 minutos, o
encerramento fica sob o critério
médico.
 O exame realizado em pacientes
colecistectomizados recomenda-se a
manipulação do paciente apenas em
decúbito durante todo o exame (método
Robert Wiser - não colocar o paciente em
posição ortostática) .
 Em pesquisas recentes os pacientes que
tenham uma taxa de biliirrubina menor que
03mg e maior que 05mg não devem
submeter-se a este tipo de exame, do
mesmo modo os pacientes que fazem o uso
de anticoncepcionais e antibióticos.

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