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I,
MARIO G. LOSANO. (PG. 3-139)
CAPTULO
CAPTULO II
A AFIRMAO DO TERMO SISTEMA NA CULTURA EUROPIA
CAPTULO III
A DIFUSO DA NOO DE SISTEMA
CAPTULO IV
A GNESE DE UMA TEORIA DO SISTEMA EXTERNO
CAPTULO V
O APOGEU DA TEORIA DO SISTEMA EXTERNO
Com Lambert e com Kant toma forma uma teoria do sistema, destinada
a ter um grande desenvolvimento no sculo XIX.
Lambert sublinha o carter formal do sistema, diferente da tentativa de
Wolff de dar um contedo abrangncia formal do sistema externo. Para
Lambert toda cincia um sistema, independentemente do contedo. Ele
exerce influncia em Kant.
Em Kant, o sistema recebe um duplo esclarecimento: o sistema o ideal
para o qual deve tender toda a cincia; o sistema um conjunto de
proposies deduzidas de um nico princpio. Em sentido genrico, Kant
recebe a noo wolffiana: o sistema se faz determinando claramente os
conceitos, buscando o rigor das demonstraes, evitando os saltos ousados
nas ilaes (ato de inferir, deduzir) ( Crtica da razo pura). Para Kant sistema
a unidade de mltiplos conhecimentos sob uma ideia.
A posio de Reinhold que, como idia unificadora do sistema, substitui
o escopo kantiano pela conscincia, que sem dvida clara, no admite
explicao. Sobre ela funda a filosofia elementar que a base de qualquer
outra filosofia.
Wolff deixa-se desviar pela funo didtica do sistema externo, j
Lambert concentra sua ateno sobre a prpria estrutura lgica do sistema.
Os pontos de contato entre a concepo sistemtica de Wolff e a de
Kant se originam do comum interesse pelas cincias exatas.
O sistema em sentido tradicional (wolffiano) o tradicional sistema
externo. O sistema em sentido especfico nasce da acumulao dos conceitos.