Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ficha Analise Poema As Rosas Amo Dos Jardins R PDF
Ficha Analise Poema As Rosas Amo Dos Jardins R PDF
1. Assunto
Pode sintetizar-se no carpe diem epicurista, isto no viver o dia de hoje, sem pensar no
antes e no depois, viver o presente sem considerar nem o passado, nem o futuro.
1.1. Desenvolvimento do Assunto:
diviso do texto nas suas partes lgicas
2. parte (2. estrofe) o sujeito potico explica por que razo ama essas rosas: a luz para elas
eterna, pois nascem ao nascer do Sol e morrem antes do Sol se pr.
3. parte (3. estrofe) o sujeito potico faz a transposio do que sucede s rosas de Adnis para
a sua vida, apelando a Ldia para que vivam os dois o dia presente, como se ele fosse a vida toda,
ignorando voluntariamente o antes e o depois.
(ignorando a noite, que est antes e depois do dia)
como termo analgico com a felicidade a que o eu potico aspira, segundo o ideal do
carpe diem. De notar que a palavra rosa aparece muitas vezes nos lricos romanos,
sobretudo em Horcio e Virglio;
a associao da felicidade, de que a rosa smbolo, com a luz e com o Sol, smbolos do
natureza (rosas, sol), para caracterizao do estado da alma, facto que aqui acontece por
meio de analogias (semelhanas);
o uso de latinismos lexicais, ou palavras eruditas, como volucres (voadoras), mas que
verificam, por exemplo, nos quatro primeiros versos do poema e nos quatro ltimos.
A ordem directa destes versos seria: Ldia, amo as rosas dos jardins de Adnis, amo
essas rosas volucres, que morrem em o dia em que nascem (quatro primeiros versos); e
Ldia, assim faamos a nossa vida, o pouco que duramos, um dia, voluntariamente
inscientes que h noites antes e aps (quatro ltimos versos);