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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 2
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Resolução.
Agora, observem que há conjuntos que são mutuamente excludentes. Não é possível termos
um homem que, ao mesmo tempo, seja mulher. Nem uma pessoa que usa óculos e, ao mesmo
tempo, não use óculos. Por isso, não precisamos desenhar algumas das intsersecções, pois
elas são inexistentes.
Vamos reescrever as informações de maneira que facilite a leitura.
1 - se fossem excluídos os do sexo feminino, restariam 15 Agentes;
Excluindo-se as mulheres, quem sobra? Sobram os homens. Isto significa que são 15 agentes
do sexo masculino.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 3
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
4 - se fossem excluídos os que são do sexo feminino ou usam óculos, restariam 9 Agentes.
Disto, concluímos que são 9 agentes do sexo masculino que não usam óculos.
Isto já é suficiente para marcarmos a letra E.
Gabarito: E
Notem que, apenas com a informação 4, já poderíamos achar a resposta certa.
Bom, de todo modo, para treinarmos, vamos calcular quantas pessoas há em cada grupo
(homens/mulheres/usam óculos/não usam óculos).
Como já dissemos, nem todos os conjuntos têm intersecção entre si. Isto facilita um pouco as
coisas. Podemos dispensar o diagrama. Em vez disso, vamos usar uma tabela, que dá conta do
recado.
Não usam óculos Usam óculos
Homens
Mulheres
Vamos agora preencher a tabela, iniciando da informação 4, pois se refere a uma intersecção.
- 9 agentes do sexo masculino não usam óculos.
Não usam óculos Usam óculos
Homens 9
Mulheres
Da informação 1, temos que são 15 homens. Já alocamos 9. Faltam 6.
Não usam óculos Usam óculos
Homens 9 6
Mulheres
Da informação 3, sabemos que 16 agentes não usam óculos. Já alocamos 9. Faltam 7.
Não usam óculos Usam óculos
Homens 9 6
Mulheres 7
Da informação 2, sabemos que são 12 mulheres. Já alocamos 7. Faltam 5.
Não usam óculos Usam óculos
Homens 9 6
Mulheres 7 5
Muito bem.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 4
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Só que o Sandro, que está fazendo este curso, achou uma questão do CESPE que trata
exatamente disso:
Resolução:
A questão é muito semelhante à anterior.
Vejam que uma pessoa pode ganhar até um salário mínimo, ou pode ganhar mais de um
salário mínimo. Mas não existe quem esteja nos dois grupos ao mesmo tempo.
De igual modo, ou uma pessoa tem cartão com final de 1 a 5, ou ela tem cartão com final de 6
a 0. Não é possível (salvo em casos de fraude) que a pessoa esteja nos dois grupos ao mesmo
tempo.
Então podemos dispensar o diagrama e usar uma tabela.
Até 1 salário Mais de 1 salário Total
Cartão 1 – 5
Cartão 6 – 0
Total
Sabemos que o total de segurados é 22.082.
Até 1 salário Mais de 1 salário Total
Cartão 1 – 5
Cartão 6 – 0
Total 22.082
Metade tem cartão com final de 1 a 5.
Até 1 salário Mais de 1 salário Total
Cartão 1 – 5 11.041
Cartão 6 – 0
Total 22.082
18.000 ganham até 1 salário mínimo.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 5
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 6
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
I LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
1 Análise de argumentos por meio da tabela verdade.
Resolução:
Um argumento é uma afirmação de que uma dada sequência de premissas tem como
consequência lógica uma conclusão. No caso, estamos afirmando que as duas premissas
fornecidas suportam logicamente a conclusão.
Vamos detalhar o argumento fornecido:
Um argumento pode ser classificado em válido e inválido. Para fazer a análise do argumento,
nós consideramos que todas as premissas sejam verdadeiras. Sempre! Não interessa qual seja
a premissa!
A tarefa de avaliar se uma premissa é realmente verdadeira é das outras ciências (física,
química, biologia etc). Na lógica, só estamos interessados na forma do argumento. O que nós
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 7
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
A questão já adiantou que o argumento não é válido. Já facilitou a nossa vida. Mas, mesmo
que a questão não tivesse dado esta dica, poderíamos concluir isso usando a tabela verdade.
Vamos ver o porquê disso.
Vamos dar nomes às proposições.
p: Soninha sorri
q: Silvia é miss simpatia.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 8
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Letra C: a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira.
Premissas são, por definição, verdadeiras.
Letra D: a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira.
Novamente, as premissas são justamente aquilo que consideramos verdadeiro. Em lógica, não
nos cabe julgar a veracidade das premissas. Isto acontece em outros ramos da Ciência.
Na análise de argumentos, sempre partimos do pressuposto de que as premissas são
verdadeiras.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 9
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
E isso não seria problema algum. Nosso trabalho é apenas avaliar a forma do argumento,
pouco importando se a conclusão é realmente verdadeira ou não.
Exemplo:
Primeira premissa: Se o gato não late, então o triângulo tem três lados.
Segunda premissa: O triângulo não tem três lados.
Conclusão: O gato late.
Notem que:
- no mundo real, a segunda premissa é absurda (todo triângulo tem três lados)
- no mundo real, a conclusão é igualmente absurda (gato não late, gato mia).
Nada disso importa.
A tarefa de avaliar a validade das premissas é das outras ciências. Aqui a gente só avalia se a
conclusão decorre logicamente das premissas.
Considerando as premissas verdadeiras, a conclusão também será. Com isso, este argumento
acima é válido, pois está bem construído (em sua forma).
De modo semelhante, mesmo que uma conclusão seja correta (no mundo real), isso não
significa que o argumento seja válido.
Gabarito: A
EC 4. BB 2008 [CESPE]
Se o valor lógico da proposição “Se as operações de crédito no país aumentam, então os
bancos ganham muito dinheiro” é V, então é correto concluir que o valor lógico da proposição
“Se os bancos não ganham muito dinheiro, então as operações de crédito no país não
aumentam” é também V
Resolução.
Agora temos um argumento com uma única premissa.
Premissa: Se as operações de crédito no país aumentam, então os bancos ganham muito
dinheiro.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 10
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Conclusão: Se os bancos não ganham muito dinheiro, então as operações de crédito no país
não aumentam.
Ficamos com:
Premissa: c → b
Conclusão: ~ b →~ c
Fazendo a tabela verdade:
premissa conclusão
c b c→b ~ b →~ c
V V V V
V F F F
F V V V
F F V V
Observe que em todas as linhas em que a premissa é verdadeira, a conclusão também é. Logo,
a conclusão decorre da premissa. Ou ainda, dado que a premissa é verdadeira, é correto
afirmar que a conclusão também é.
Pergunta: precisávamos ter feito a tabela verdade para ver que a conclusão decorre da
premissa?
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 11
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
A primeira técnica para análise de argumentos que veremos nesta aula ainda será baseada em
tabelas-verdade. Mas a ideia é dar uma otimizada no processo, para não perdermos muito
tempo.
Para exemplificar, vamos retomar o EC 3.
O enunciado era:
Considere o seguinte argumento: “Se Soninha sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, Soninha não
sorri. Logo, Sílvia não é miss simpatia”. Este não é um argumento logicamente válido, uma
vez que:
a) a conclusão não é decorrência necessária das premissas.
b) a segunda premissa não é decorrência lógica da primeira.
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira.
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira.
e) o argumento só é válido se Soninha na realidade não sorri.
Temos:
1ª Premissa: Se Soninha sorri, Silvia é miss simpatia.
2ª Premissa: Soninha não sorri.
Conclusão: Silvia não é miss simpatia.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 12
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Aí vem a grande dica: se as duas primeiras linhas eram irrelevantes, nem precisávamos perder
tempo montando tais linhas!!!
Neste exemplo que acabamos de ver, até que não deu tanto trabalho fazer todas as linhas da
tabela verdade. Contudo, quando o número de premissas for grande, isso faz muita diferença.
Vejamos um exemplo.
Resolução.
Vamos dar nomes às proposições simples.
m: Manuel vai ao mercado.
c: Cláudia vai ao cinema.
p: Pedro vai ao porto.
b: Beatriz vai ao boliche
s: Suelen vai ao shopping
Pronto.
Agora, se fôssemos fazer a tabela verdade completa, teríamos 32 linhas!!!
Isso mesmo!!
Vimos na aula 1 que, se temos n proposições simples, a tabela verdade terá 2n linhas.
Ora, se temos, neste caso, 5 proposições simples, isso significa 25 = 32 linhas.
premissa premissa premissa premissa conclusão
p m c b s m→c c∨ p b∧s ~ s∨ ~ p ~m
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 13
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
V V V V V
V V V V F
V V V F V
V V V F F
V V F V V
V V F V F
V V F F V
V V F F F
V F V V V
V F V V F
V F V F V
V F V F F
V F F V V
V F F V F
V F F F V
V F F F F
F V V V V
F V V V F
F V V F V
F V V F F
F V F V V
F V F V F
F V F F V
F V F F F
F F V V V
F F V V F
F F V F V
F F V F F
F F F V V
F F F V F
F F F F V
F F F F F
E aí?
Vamos perder esse tempo todo, fazendo 32 linhas?
Não, é claro que não.
O que fazer?
Bom, pra ganharmos tempo, só vamos montar as linhas em que todas as premissas são
verdadeiras.
Para facilitar nosso trabalho, vamos procurar por “premissas fáceis”.
O que é uma “premissa fácil”?
É uma premissa que apresenta um único caso de verdadeiro.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 14
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
É muito caso pra gente analisar! São muitas as situações que tornam a premissa acima
verdadeira. Isso não ajuda muito a gente.
Vamos pular esta premissa.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 15
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Ok, a tabela-verdade agora ficou bem menor. Mas não vamos preenchê-la ainda. Vamos
tentar reduzir ainda mais.
Vamos para a quarta premissa:
4 – Suelen não vai ao shopping ou Pedro não vai ao porto.
É uma premissa. Como qualquer premissa, deve ser verdadeira.
Temos um “ou”. Para que seja verdadeiro, pelo menos uma das parcelas deve ser verdadeira.
A primeira parcela, esta nós já sabemos alguma coisa sobre ela. Vimos que Suelen vai ao
shopping (“s” é verdadeiro).
A primeira parcela do “ou” diz que Suelen não vai ao shopping. Portanto, a primeira parcela
da disjunção é falsa.
Logo, para que a disjunção seja verdadeira, a segunda parcela será verdadeira. Ou seja,
acabamos de concluir que Pedro não vai ao porto (ou seja, “p” é falso).
Pedro não vai ao porto
p: Falso
Repetindo: o único modo de a quarta premissa ser verdadeira é se “p” for falso.
Portanto, já podemos descartar as linhas da tabela verdade em que “p” é verdadeiro.
Nossa tabela verdade ficaria assim:
premissa premissa premissa premissa conclusão
b s p m c m→c c∨ p b∧s ~ s∨ ~ p ~m
V V F V V
V V F V F
V V F F V
V V F F F
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 16
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
A segunda parcela deste condicional é verdadeira (já vimos que Cláudia vai ao cinema). Com
isso, automaticamente, o condicional será verdadeiro, independente do valor lógico da
primeira parcela.
Assim, não interessa o valor lógico de m. Qualquer que seja, a primeira premissa será
verdadeira.
Deste modo, não conseguimos excluir mais linhas da nossa tabela verdade. Ela ficará da
forma como vimos acima.
premissa premissa premissa premissa conclusão
b s p m c m→c c∨ p b∧s ~ s∨ ~ p ~m
V V F V V
V V F F V
Vamos agora completar nossa tabela verdade.
Quanto às premissas, todas elas são verdadeiras. Isso mesmo!
Ora, nós fomos retirando todos os casos que tornavam as premissas falsas. Logo, nos casos
restantes, todas as premissas são verdadeiras.
premissa premissa premissa premissa conclusão
b s p m c m→c c∨ p b∧s ~ s ∨ ~ p ~m
V V F V V V V V V
V V F F V V V V V
Assim, só montamos as linhas que interessam: só aquelas em que todas as premissas são
verdadeiras.
Nestas linhas, vamos analisar a conclusão.
premissa premissa premissa premissa conclusão
b s p m c m→c c∨ p b∧s ~ s∨ ~ p ~m
V V F V V V V V V F
V V F F V V V V V V
Vejam que existe um caso de premissas verdadeiras e conclusão falsa.
Com esta técnica, em vez de montarmos 32 linhas, montamos apenas 2. Isso facilita muito as
coisas.
Em muitas ocasiões, vocês verão que bastará montar uma única linha.
Então a dica é:
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 17
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
1ª Técnica
Elimine as linhas que tornam as premissas falsas.
Isso será facilitado se houver premissas fáceis (com um único caso de verdadeiro).
→
Exemplo:
- premissas com proposições simples
- premissas com conectivo “e”.
Resolução.
O argumento do enunciado é:
p1: Ou Paulo fica em casa, ou ele vai ao cinema.
p2: Se Paulo fica em casa, então faz o jantar.
p3: Se Paulo faz o jantar, ele vai dormir tarde.
p4: Se Paulo dorme tarde, ele não acorda cedo.
p5: Se Paulo não acorda cedo, ele chega atrasado ao seu trabalho.
p6: Paulo não chegou atrasado ao trabalho
q: ?
São seis premissas e uma conclusão, ainda desconhecida. A pergunta é: qual a conclusão para
que o argumento seja válido?
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 18
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 19
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 20
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Pronto. Já achamos o único caso em que todas as premissas são verdadeiras. É o caso em que
t, a, d, j, c, s são, respectivamente, falso, verdadeiro, falso, falso, falso, verdadeiro. Esta é a
única linha da tabela verdade que deve ser analisada.
Letra B.
Conclusão: Paulo foi ao cinema (s).
Do quadro acima, sabemos que s é verdadeira. Logo, o argumento é válido. Ou seja, quando
todas as premissas são verdadeiras, a conclusão também é.
Gabarito: B
Resolução:
Foram dadas três premissas. Para gente, as premissas sempre são consideradas verdadeiras.
Podemos, como na questão anterior, dar nome a cada proposição simples. Contudo, vou optar
por algo diferente. Vou trabalhar direto com as orações originais mesmo, sem empregar
simbologia alguma.
A primeira premissa é:
César é o presidente do TC e Tito é um conselheiro.
A proposição composta é formada por um conectivo “e”. Para que ela seja verdadeira, as duas
parcelas devem ser verdadeiras. Logo, César deve ser presidente do TC e Tito deve ser um
conselheiro.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 21
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Conclusões
César é o presidente do TC.
Tito é um conselheiro.
A segunda premissa é:
César não é o presidente do tribunal de contas ou Adriano impõe penas disciplinares na forma
da lei.
Agora o conectivo é um “ou”. Para que ele seja verdadeiro, pelo menos uma das parcelas deve
ser verdadeira. Já sabemos que a primeira parcela é falsa (pois César é presidente do TC).
Logo, a segunda parcela deve ser verdadeira. Portanto, Adriano impõe penas disciplinares na
forma da lei.
Conclusões
César é o presidente do TC.
Tito é um conselheiro.
Adriano impõe penas disciplinares na forma da lei.
E podemos parar por aqui. Já sabemos que a conclusão apresentada na letra “E” é correta.
Gabarito: E
Resolução.
Premissas:
1 – Se é noite e não chove, então Paulo vai ao cinema
2 – Se não faz frio ou Paulo vai ao cinema, então Márcia vai ao cinema.
3 – Márcia não foi ao cinema e é noite.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 22
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
A última premissa é uma proposição mais fácil de ser analisada, pois tem um único caso de
verdadeiro (é uma conjunção). Isso já nos remete à técnica 1.
Para que a terceira premissa seja verdadeira, temos:
Márcia não foi ao cinema e é noite.
Ou seja:
proposição valor lógico
m F
n V
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 23
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
m F
n V
f V
p F
c V
Pronto. Esta é a única linha da tabela verdade em que todas as premissas são verdadeiras. É a
linha em que as proposições m, n, f, p, c são, respectivamente, F, V, V, F, V.
É nesta linha que temos que analisar a conclusão.
Com base nos valores lógicos da tabela acima, concluímos que o exposto na alternativa C é
correto.
Gabarito: C
Proposições são sentenças que podem ser julgadas como verdadeiras — V — ou falsas — F
—, mas não como ambas. Considerando que todas as proposições contidas no texto acima são
verdadeiras e supondo também que a proposição “Se não foi produzido relatório final, então
não foram realizadas e concluídas 42 inspeções” seja verdadeira, assinale a opção que, por
conseqüência dessas premissas, é uma proposição verdadeira.
a) Se foi produzido relatório final, então foram realizadas e concluídas 42 inspeções.
b) Foi produzido relatório final.
c) Foram realizadas e concluídas mais de 42 inspeções.
d) Foi produzido relatório final se e somente se foram realizadas e concluídas 42 inspeções.
e) Não foram realizadas nem concluídas 42 inspeções, mas foi produzido relatório final
Resolução:
Vamos dar nomes às proposições simples relacionadas com as alternativas.
p: A CG realizou e concluiu 42 inspeções
q: Foi produzido o relatório final.
Nosso argumento é:
p
~ q →~ p
?
A interrogação indica que a conclusão ainda é desconhecida.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 24
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Letra A.
Conclusão:
Se foi produzido o relatório final, então foram realizadas e concluídas 42 inspeções.
Temos um condicional em que as duas parcelas são verdadeiras. Portanto, a conclusão é
verdadeira. Ou seja, o argumento é válido.
Aí vai o candidato e marca a letra A. Só que, no gabarito definitivo, a resposta foi letra B.
Por que a letra A está errada?
Resposta: não faço idéia. Pra mim, ela está correta.
Para não deixar dúvidas, vamos construir a tabela-verdade.
Letra B.
Conclusão:
Foi produzido o relatório final.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 25
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Esta conclusão está correta. Na única linha em que todas as premissas são verdadeiras, nós
temos:
Proposição Valor lógico
p Verdadeiro
q Verdadeiro
De fato, podemos concluir que foi produzido o relatório final. A letra B também está correta.
Esta alternativa foi dada como gabarito.
Letra C.
Conclusão:
Foram realizadas e concluídas mais de 42 inspeções.
Conclusão errada. O texto em nenhum momento afirma que foram realizadas mais de 42
inspeções.
Letra D.
Conclusão:
Foi produzido relatório final se e somente se foram realizadas e concluídas 42 inspeções.
Temos um bicondicional em que as duas parcelas são verdadeiras. Logo, o bicondicional
também é verdadeiro. Portanto, o argumento está válido. Novamente, não sei por que a banca
considerou esta alternativa errada.
Apenas para complementar, vamos fazer a tabela verdade.
premissa premissa conclusão
p q ~ p ~q ~ q →~ p q↔ p
V V F F V V
V F F V F F
F V V F V F
F F V V V V
Agora vamos analisar a(s) linha(s) da tabela-verdade em que todas as premissas são
verdadeiras.
premissa premissa conclusão
p q ~ p ~q ~ q →~ p q↔ p
V V F F V V
V F F V F F
F V V F V F
F F V V V V
Na minha opinião, a letra D também está correta.
Letra E.
Conclusão:
Não foram realizadas nem concluídas 42 inspeções, mas foi produzido o relatório final.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 26
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Aqui temos uma proposição com conectivo “e”. A segunda parcela é verdadeira (pois foi
produzido o relatório final). A primeira parcela é falsa, pois foram realizadas 42 inspeções e
foram concluídas 42 inspeções. Logo, a conclusão não está correta. Na linha da tabela-
verdade em que todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é falsa. O argumento é
inválido.
Gabarito: B (obs: na minha opinião, a questão deveria ter sido anulada)
Resolução.
A proposição mais fácil é a quarta, pois é uma proposição simples. Como ela é uma premissa,
ela é verdadeira.
Vamos procurar agora qual a proposição que também fala sobre porte de arma. Observem a
primeira premissa:
Se Fred é policial, então ele tem porte de arma.
Temos um condicional em que a segunda parcela é falsa. Para que o condicional seja
verdadeiro, a primeira parcela também deve ser falsa.
Fred não tem porte de arma.
Fred não é policial
Vamos para a quinta premissa:
Se Fred mora em São Paulo, então ele é policial.
Temos um condicional em que a segunda parcela é falsa. Para que o condicional seja
verdadeiro, a primeira parcela também deve ser falsa.
Fred não tem porte de arma.
Fred não é policial
Fred não mora em São Paulo
Nesse ponto já dava para responder à questão. Vamos, contudo, continuar analisando as
demais premissas.
A segunda premissa é:
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 27
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
A conclusão nos diz que Fred não mora em São Paulo, o que está de acordo com nossas
conclusões. Logo, o argumento é válido. Ou seja, as premissas suportam a conclusão.
Gabarito: certo
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 28
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Resolução.
Todas as premissas fornecidas devem ser consideradas verdadeiras. A mais simples para
analisarmos é a IV, pois se trata de uma proposição simples.
O juiz não analisou os processos.
Ela deve ser verdadeira. Logo:
1 O Juiz não analisou os processos.
Agora vamos para a primeira premissa:
Se os processos estavam sobre a bandeja, então o juiz os analisou.
A segunda parcela do condicional é falsa. Para que o condicional seja verdadeiro, a primeira
parcela também deve ser falsa. Portanto:
1 O Juiz não analisou os processos.
2 Os processos não estavam sobre a bandeja
Agora vamos para a quinta premissa:
Se o juiz estava lendo os processos na sala de audiências, então os processos estavam sobre a
bandeja.
A segunda parcela do condicional é falsa (ver segunda conclusão da tabela acima). Para que o
condicional seja verdadeiro, a primeira parcela deve ser falsa.
1 O Juiz não analisou os processos.
2 Os processos não estavam sobre a bandeja
3 O juiz não estava lendo os processos na sala de audiências
Segunda premissa:
O juiz estava lendo os processos em seu escritório ou ele estava lendo os processos na sala de
audiências.
A segunda parcela do “ou” é falsa (ver conclusão 3 da tabela acima). Para que o “ou” seja
verdadeiro, a primeira parcela deve ser verdadeira.
1 O Juiz não analisou os processos.
2 Os processos não estavam sobre a bandeja
3 O juiz não estava lendo os processos na sala de audiências
4 O juiz estava lendo os processos em seu escritório
Terceira premissa:
Se o juiz estava lendo os processos em seu escritório, então os processos estavam sobre a
mesa.
A primeira parcela do condicional é verdadeira (ver conclusão 4). Para que o condicional seja
verdadeiro, a segunda parcela também deve ser verdadeira.
1 O Juiz não analisou os processos.
2 Os processos não estavam sobre a bandeja
3 O juiz não estava lendo os processos na sala de audiências
4 O juiz estava lendo os processos em seu escritório
5 Os processos estavam sobre a mesa
Agora podemos analisar cada item.
Primeiro item.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 29
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
“Se o juiz não estava lendo os processos em seu escritório, então ele estava lendo os processos
na sala de audiências”.
Temos um condicional em que a primeira parcela é falsa. Isso já faz com que o condicional
inteiro seja verdadeiro.
Gabarito: certo
Segundo item.
“Se os processos não estavam sobre a mesa, então o juiz estava lendo os processos na sala de
audiências”.
A primeira parcela do condicional é falsa, o que faz com que a proposição composta seja
verdadeira. Como a questão afirmou justamente o contrário, o item está errado.
Gabarito: errado.
Terceiro item.
“Os processos não estavam sobre bandeja”
Proposição correta, conforme conclusão 2 da tabela.
Gabarito: certo
Quarto item.
“Se o juiz analisou os processos, então ele não esteve no escritório.”
A primeira parcela do condicional é falsa, o que faz com que o condicional seja verdadeiro.
Gabarito: certo.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 30
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
C Maria não será candidata ao cargo de deputado estadual, Paulo será candidato ao cargo de
deputado federal e terá ajuda financeira do irmão em sua campanha eleitoral.
D Maria não será candidata ao cargo de deputado estadual, Paulo será candidato ao cargo de
deputado federal e não terá ajuda financeira do irmão em sua campanha eleitoral.
E Maria não será candidata ao cargo de deputado estadual e Paulo não será candidato ao cargo
de deputado federal.
Resolução.
Premissas:
1 - Maria se candidatará ao cargo de deputado estadual se, e somente se, Paulo não se
candidatar ao cargo de deputado estadual;
2 - se Paulo não se candidatar ao cargo de deputado estadual, então ele se candidatará ao
cargo de deputado federal ou senador;
3 - Paulo se candidatará ao cargo de senador se, e somente se, seu irmão o ajudar
financeiramente na campanha eleitoral.
4 – Paulo não se candidatou ao cargo de deputado estadual nem ao de senador.
Vamos para a terceira premissa. Temos um bicondicional. A primeira parcela é falsa, pois
Paulo não se candidatou a senador. Para que o bicondicional seja verdadeiro, a segunda
parcela também deve ser falsa.
Paulo não se candidatou a deputado estadual
Paulo não se candidatou a senador.
Seu irmão não ajudou financeiramente na campanha.
Temos um condicional em que a primeira parcela é verdadeira (pois Paulo não se candidatou
a deputado estadual).
A segunda parcela também deve ser verdadeira, para que o condicional seja verdadeiro.
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A segunda parcela da disjunção é falsa (pois Paulo não se candidata a senador). Para que a
disjunção seja verdadeira, a primeira parcela deve ser verdadeira.
Paulo não se candidatou a deputado estadual
Paulo não se candidatou a senador.
Seu irmão não ajudou financeiramente na campanha.
Paulo se candidata a deputado federal
Primeira premissa:
1 - Maria se candidatará ao cargo de deputado estadual se, e somente se, Paulo não se
candidatar ao cargo de deputado estadual;
Resolução:
Reparem que as premissas não são “fáceis”. Não temos proposições simples, nem conjunções.
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Deste modo, é complicado partir das premissas para vermos o que é que dá para concluir. É
complicado partir das premissas para ver qual a conclusão possível.
Ora, se está difícil partir das premissas, vamos fazer o caminho contrário. Vamos então para a
análise “de trás pra frente”.
Isso mesmo. Iremos de “trás para frente”. Partiremos da conclusão. Faremos com que a
conclusão seja falsa. Caso, fazendo com que a conclusão seja falsa, achemos uma situação em
que todas as premissas sejam verdadeiras, então o argumento é inválido. Ou seja, estamos
justamente determinando a linha da tabela-verdade em que as premissas são verdadeiras e a
conclusão é falsa. ´
Repetindo:
1 – “forçaremos” a conclusão a ser falsa
2 – tentaremos fazer com que as premissas sejam verdadeiras
Se conseguirmos, o argumento é inválido (há uma situação de premissas verdadeiras e
conclusão falsa). Nós identificaremos a linha da tabela verdade que fura o argumento, que o
torna inválido.
Se não conseguirmos, é porque esta linha não existe. Ou seja, não existe um caso de premissas
verdadeiras e conclusão falsa. Com isso, o argumento é válido.
Letra A.
Conclusão: Roberto não é brasileiro e Roberto não tem plena liberdade de associação.
Nessa nossa tática de ir de “trás para frente”, a pior alternativa para analisarmos é a letra A.
Nela, nós temos um “e”. Queremos forçar o caso em que a conclusão é falsa. Só que há três
linhas da tabela verdade do “e” que fazem com que a proposição composta seja falsa. É muito
caso para analisar.
Vamos pular para a letra B.
Letra B.
Conclusão: Se Roberto é brasileiro, então Carlos interpretou corretamente a legislação.
Queremos forçar a conclusão a ser falsa. Temos um “se... então”. Ele só é falso quando a
primeira parcela é verdadeira e a segunda é falsa. Logo:
Conclusões
1 Roberto é brasileiro
2 Carlos não interpretou corretamente a legislação
Vamos agora tentar fazer com que as premissas sejam verdadeiras.
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Primeira premissa:
Se Roberto é brasileiro, então Roberto tem plena liberdade de associação.
Queremos que o condicional seja verdadeiro. Sabemos que a primeira parcela é verdadeira,
pois Roberto é brasileiro. Logo, para que o condicional seja verdadeiro, a segunda parcela
deve ser verdadeira.
Conclusões
1 Roberto é brasileiro
2 Carlos não interpretou corretamente a legislação
3 Roberto tem plena liberdade de associação
Vamos para a segunda premissa:
Roberto não tem plena liberdade de associação ou Magnólia foi obrigada a associar-se.
Temos um “ou”. A primeira parcela é falsa (ver conclusão 3). Logo, para que a premissa seja
verdadeira, a segunda parcela deve ser verdadeira. Ou seja, Magnólia foi obrigada a associar-
se.
Conclusões
1 Roberto é brasileiro
2 Carlos não interpretou corretamente a legislação
3 Roberto tem plena liberdade de associação
4 Magnólia foi obrigada a associar-se
Terceira premissa:
Se Carlos não interpretou corretamente a legislação, então Magnólia não foi obrigada a
associar-se.
Outro condicional. A primeira parcela é verdadeira (ver conclusão 2). A segunda parcela é
falsa (ver conclusão 4). Logo, a terceira premissa é falsa.
Ou seja, não atingimos nosso objetivo. Não conseguimos achar um caso em que a conclusão é
falsa e todas as premissas são verdadeiras. Logo, esse é o argumento válido.
Gabarito: B
2ª Técnica
Force a conclusão a ser falsa.
Tente fazer com que as premissas sejam verdadeiras.
Se conseguir, o argumento é inválido.
→ Se não conseguir, o argumento é válido.
Isso é útil se a conclusão tiver um único caso de falso. Isto ocorrerá se a conclusão for:
- uma proposição simples
- uma conjunção
- um condicional
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Resolução.
As proposições I, II e III são tomadas como verdadeiras. Ou seja, são nossas premissas.
Partindo delas, queremos saber se é possível concluir que João é contador.
Observem que a terceira premissa é uma proposição simples. Isso nos remete à técnica 1.
Vamos, então, iniciar pela terceira premissa, que é uma proposição simples. Para que ela seja
verdadeira, temos:
Clara é policial.
Para continuar aplicando a técnica 1, teríamos que usar esta informação em outra premissa
que falasse de Clara, para podermos tirar novas conclusões.
Se vocês tentarem usar esta informação nas demais premissas, verão que não conseguirão
descobrir muita coisa.
Ou seja, apesar de o argumento possuir uma premissa simples, ela não foi suficiente pra gente
eliminar diversas linhas da tabela verdade (técnica 1).
Vamos forçar a conclusão a ser falsa. Para que ela seja falsa, devemos ter:
João não é contador.
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Há várias formas de esta premissa ser verdadeira. Um exemplo ocorre quando Elias é
contador. Desta forma, o conseqüente é verdadeiro, garantindo que o condicional seja
verdadeiro.
João não é contador.
Clara é policial
Elias é contador
Ou seja, encontramos uma linha da tabela verdade que faz com que a conclusão seja falsa e
todas as premissas sejam verdadeiras.
Esta linha já é suficiente para dizermos que o argumento é inválido.
Em outras palavras, as premissas fornecidas não permitem concluir que João é contador. As
premissas não suportam a conclusão.
Gabarito: errado.
Resolução.
No fundo, o que o exercício nos deu foi um argumento. As proposições “A” e “B” são as
premissas. A proposição “C” é a conclusão.
O exercício afirma que, se “A” e “B” são verdadeiras, então “C” também é. Ou seja, o
exercício afirma que o argumento fornecido é válido.
Vamos fazer a análise do argumento. Vamos “de trás para frente”. Começamos forçando a
conclusão a ser falsa. A conclusão é:
C: Jane é policial federal ou procuradora de justiça.
Para que o “ou” seja falso, as duas parcelas devem ser falsas. Logo:
Conclusões
Jane não é policial federal
Jane não é procuradora de justiça
Vamos ver se conseguimos fazer as premissas serem verdadeiras.
A primeira premissa é:
Se Jane é policial federal ou procuradora de justiça, então Jane foi aprovada em concurso
público.
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Esta premissa já é, de cara, verdadeira, pois a primeira parcela do condicional é falsa (Jane
não é policial federal).
A segunda premissa é:
Jane foi aprovada em concurso público.
Para que ela seja verdadeira, Jane não deve ter sido aprovada em concurso.
Conclusões
Jane não é policial federal
Jane não é procuradora de justiça
Jane não foi aprovada em concurso público
Pronto!
Conseguimos achar um caso em que todas as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa.
É o caso em que Jane não é policial, não é procuradora de justiça e não foi aprovada em
concurso público. Logo, o argumento é inválido. Ou seja, as premissas não suportam a
conclusão.
Gabarito: errado
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Para testar a validade desse argumento, podemos contar com a premissa adicional. Agora as
premissas são:
- Se Roberto é brasileiro, então Roberto tem plena liberdade de associação.
- Roberto não tem plena liberdade de associação ou Magnólia foi obrigada a associar-se.
- Se Carlos não interpretou corretamente a legislação, então Magnólia não foi obrigada a
associar-se.
- Roberto é brasileiro (premissa adicional)
E a conclusão passa a ser:
Carlos interpretou corretamente a legislação.
E, assim, não precisamos fazer o nosso método “de trás pra frente”. Podemos seguir o rumo
natural das coisas. Podemos partir das premissas. Agora, será bem mais fácil tirar conclusões
imediatas.
Por quê?
Porque acabamos de ganhar uma premissa “fácil”. É uma proposição simples.
Da quarta premissa, temos que Roberto é brasileiro.
Conclusões
1 Roberto é brasileiro
Vamos para a primeira premissa. Queremos que ela seja verdadeira. Sabemos que a primeira
parcela é verdadeira (ver conclusão 1). Logo, a segunda parcela também deve ser verdadeira.
Conclusões
1 Roberto é brasileiro
2 Roberto tem liberdade de associação
Vamos para a segunda premissa. Temos um “ou”. Sabemos que sua primeira parcela é falsa
(pois Roberto tem plena liberdade de associação). Para que o “ou” seja verdadeiro, a segunda
parcela deve ser verdadeira. Logo, Magnólia foi obrigada a se associar.
Conclusões
1 Roberto é brasileiro
2 Roberto tem liberdade de associação
3 Magnólia foi obrigada a associar-se
Vamos para a terceira premissa. Temos um condicional. A segunda parcela é falsa. Logo, a
primeira parcela deve ser falsa. Portanto, Carlos interpretou corretamente a legislação.
Conclusões
1 Roberto é brasileiro
2 Roberto tem liberdade de associação
3 Magnólia foi obrigada a associar-se
4 Carlos interpretou corretamente a legislação
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Premissas:
- Se Roberto é brasileiro, então Roberto tem plena liberdade de associação.
- Roberto não tem plena liberdade de associação ou Magnólia foi obrigada a associar-se.
- Se Carlos não interpretou corretamente a legislação, então Magnólia não foi obrigada a
associar-se.
- Carlos não interpretou corretamente a legislação (premissa adicional)
Conclusão:
Roberto é brasileiro.
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Letra D.
Conclusão:
Carlos interpretou corretamente a legislação ou Magnólia foi obrigada a associar-se.
Agora, a conclusão não está mais na forma de um condicional. Assim, não podemos mais usar
a dica da “premissa adicional”.
Ah, mas a conclusão é uma disjunção. Ela apresenta um único caso de falso. Podemos usar
outra técnica que estudamos.
Para testar a validade desse argumento, vamos, novamente, ir de “trás pra frente”. Vamos
forçar a conclusão a ser falsa.
Para que a conclusão seja falsa, as duas parcelas do “ou” devem ser falsas.
Conclusões
1 Carlos não interpretou corretamente a legislação
2 Magnólia não foi obrigada a associar-se
Vamos para a segunda premissa. Temos um “ou” em que a segunda parcela é falsa. Para que o
“ou” seja verdadeiro, a primeira parcela deve ser verdadeira.
Conclusões
1 Carlos não interpretou corretamente a legislação
2 Magnólia não foi obrigada a associar-se
3 Roberto não tem plena liberdade de associação
Primeira premissa. É um condicional em que a segunda parcela é falsa. Logo, a primeira
parcela deve ser falsa, para que a proposição composta seja verdadeira.
Conclusões
1 Carlos não interpretou corretamente a legislação
2 Magnólia não foi obrigada a associar-se
3 Roberto não tem plena liberdade de associação
4 Roberto não é brasileiro.
Terceira premissa. É um condicional em que as duas parcelas são verdadeiras (ver conclusões
1 e 2).
Pronto. Achamos um caso em que todas as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa.
Na situação indicada no quadro acima, temos a veracidade das premissas e a falsidade da
conclusão. Achamos a linha da tabela-verdade que “fura” nosso argumento, que faz com que
ele seja inválido.
Letra E.
Outra vez, temos uma conclusão na forma de um condicional. Podemos utilizar a técnica da
“premissa adicional”.
Nosso argumento passa a ser:
Premissas:
- Se Roberto é brasileiro, então Roberto tem plena liberdade de associação.
- Roberto não tem plena liberdade de associação ou Magnólia foi obrigada a associar-se.
- Se Carlos não interpretou corretamente a legislação, então Magnólia não foi obrigada a
associar-se.
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Conclusão:
Roberto não tem plena liberdade de associação.
Terceira premissa. Temos um condicional em que a segunda parcela é falsa. Logo, a primeira
parcela deve ser falsa, para que o condicional seja verdadeiro.
Conclusões
1 Magnólia foi obrigada a associar-se
2 Carlos interpretou corretamente a legislação
Segunda premissa. Temos um “ou” em que a segunda parcela é verdadeira. Logo, a segunda
premissa já é verdadeira. O Roberto pode ter ou não plena liberdade de associação. Tanto faz.
De um jeito ou de outro, a segunda premissa é verdadeira.
Primeira premissa.
Como não sabemos que se Roberto tem ou não liberdade de associação, então há várias
formas de a primeira premissa ser verdadeira. Temos os seguintes casos:
1 – Roberto é brasileiro e Roberto tem plena liberdade de associação
2 – Roberto não é brasileiro e Roberto tem pela liberdade de associação
3 – Roberto não é brasileiro e Roberto não tem plena liberdade de associação.
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3ª Técnica
Sempre que a conclusão for um condicional, do tipo d → e , você pode fazer o seguinte:
→
- considere a proposição “d” como uma premissa adicional
- a conclusão passa a ser formada apenas pela proposição “e”.
II DIAGRAMAS LÓGICOS
Uma sentença aberta é uma sentença que possui pelo menos uma variável.
Exemplo:
x+3>5
Acima temos uma sentença aberta. Ela possui a variável x. Cada valor de x dá origem a uma
proposição, que pode ser julgada em V ou F. Isso é o que caracteriza uma sentença aberta. É o
fato de ela poder dar origem a diversas proposições, conforme o valor assumido pela variável.
A sentença x + 3 > 5 , por si só, não é uma proposição. Ela não pode, de imediato, ser julgada
em V ou F. Cada valor de x vai dar origem a uma proposição que, aí sim, poderá ser julgada.
Pois bem, é muito comum que a partir de uma sentença aberta sejam formuladas proposições,
por meio de quantificadores. Quando um quantificador incide sobre uma variável, aí temos
uma proposição, que pode ser julgada em V ou F.
A partir do exemplo acima, vamos criar uma outra frase:
Existe valor de x tal que x + 3 > 5 .
Ah, agora mudou tudo. A palavra “existe” é um quantificador. Podemos pensar que ela é
sinônimo de “algum”. Ou seja, afirma-se que algum x obedece a “ x + 3 > 5 ”. Ou seja, afirma-
se que existe pelo menos um valor de x que satisfaz x + 3 > 5 .
Essa segunda sentença é uma proposição. Apesar de apresentar uma variável, ela já pode ser
julgada de imediato. No caso, sabemos que é verdadeira.
Os quantificadores são geralmente indicados por palavras como: todo, algum, nenhum etc.
Argumentos que envolvem proposições deste tipo são mais facilmente estudados por meio de
diagramas, que representam os diversos conjuntos de possibilidades.
Resolução.
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PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Reparem que este quantificador nos traz algumas certezas e algumas incertezas. Para ficar
mais claro, vejamos outra forma de representar os mesmos conjuntos:
A frase é:
Todo dragão é um animal com mais de 15 metros de altura.
Isso nos dá certeza de que não há dragões fora do conjunto dos animais com mais de 15
metros de altura.
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É a região cinza da figura acima. Nesta aula, vamos usar a cor cinza para indicar que não há
elementos na região.
Agora, simplesmente dizer que “todo dragão é um animal com mais de 15 metros de altura”
não nos dá certeza de que existem dragões, nem de que há animais com mais de 15 metros de
altura. São as “regiões de incerteza”, destacadas em amarelo na figura acima.
Ou seja, nas regiões em amarelo, não sabemos se há ou não elementos.
Esta proposição em especial foi dada porque, no mundo real, de fato, não há dragões.
Também não há animais com mais de 15 metros de altura.
Apesar disso, é correto dizer que “todo dragão é um animal com mais de 15 metros de altura”.
Ora, se existem zero dragões, então, de fato, todos estes “zero” dragões têm mais de 15
metros de altura.
Letra b:
“Algum brasileiro fala espanhol”
Este quantificador também nos traz algumas incertezas. Vejam como fica o desenho:
Quando dizemos que alguns brasileiros falam espanhol, nós temos a certeza que os dois
conjuntos se tocam. E mais que isso: na intersecção, há pelo menos um elemento.
Ou seja, existe pelo menos uma pessoa que é brasileira e, além disso, fala espanhol.
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Isso nos dá a certeza de que, na região marcada com um (X) na figura abaixo, existe pelo
menos uma pessoa:
Quanto às demais regiões do diagrama, não sabemos se correspondem a algum indivíduo. São
“regiões de incerteza”, representadas em amarelo:
Não sabemos se há brasileiros que não falam espanhol (região 1 da figura). Também não
sabemos se há pessoas que falam espanhol e não são brasileiras (região 2 da figura).
Letra c:
Alguns brasileiros não falam espanhol
A análise é bem semelhante à da letra B.
O diagrama é o mesmo. A única coisa que muda é a “região de incerteza”.
Agora, temos certeza de que existem brasileiros que não falam espanhol. É a região marcada
com um (X) ma figura abaixo:
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Não temos certeza se há pessoas que são brasileiras e falam espanhol (região 1). Também não
sabemos se há pessoas que não são brasileiras e falam espanhol (região 2).
Letra d:
Nenhum dragão é dinossauro.
Neste caso, estamos afirmando que o conjunto dos dragões não apresenta intersecção com o
conjunto dos dinossauros.
Assim:
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A única certeza que temos é que não há intersecção entre os conjuntos. É a região cinza da
figura acima. Pintamos de cinza par indicar ausência de elementos.
Contudo, simplesmente dizer que “nenhum dragão é dinossauro” não garante qualquer coisa
sobre a existência de elementos dentro do conjunto dos dragões (região 1 da figura), ou dentro
do conjunto dos dinossauros (região 2).
Não temos certeza se existem dragões. Nem se existem dinossauros. Apenas temos certeza de
que não há dragões que também sejam dinossauros.
Esta proposição em especial foi utilizada porque, no mundo real, atualmente, não existem
dinossauros. Também não existem dragões. Deste modo, realmente é correto dizer que
nenhum dragão é dinossauro.
Com isso não estamos afirmando a existência de qualquer um destes dois tipos de criatura.
Nesta primeira explicação, deixei em amarelo as regiões de incerteza, para poder chamar
melhor a atenção para elas.
Muito bem. Nos demais exercícios, para não sobrecarregar muito as imagens (e não gastar
muito a tinta de vossas impressoras), vou deixar as “regiões de incerteza” em branco, em vez
de amarelo.
Só quando eu quiser chamar a atenção para alguma região de incerteza em partícular, aí eu
pinto de amarelo, ok?
Então, para relembrar todos os desenhos, vamos ver mais alguns exemplos.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 47
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Resolução.
Letra A:
A região com um (X) é aquela em que temos certeza de que há algum elemento. Nas demais,
não temos certeza.
Letra B:
Só temos certeza de que não há elementos na intersecção. Por isso, pintamos com cinza para
indicar a ausência de elementos na região.
Outra opção seria desenhar os conjuntos totalmente separados:
Letra C:
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Só temos certeza de que há elementos na intersecção. Por isso marcamos com um (X). Nas
demais regiões, em branco, não sabemos se há elementos.
Letra D:
Só sabemos que não existem santistas fora do conjunto vermelho. Por isso a região foi pintada
com cinza, para indicar a ausência de elementos.
Uma outra possibilidade seria colocar um conjunto dentro do outro:
Resumindo:
- “todo” e “nenhum” só nos dão certeza sobre regiões cinzas (em que não há elementos)
- “algum” só nos dá certeza sobre região com (X) – ou seja, região que contém um elemento.
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Resolução:
As premissas envolvem filósofos, matemáticos e poetas.
Premissas:
1) Alguns filósofos são matemáticos
2) Não é verdade que algum poeta é matemático.
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A segunda premissa nos diz que: “Não é verdade que algum poeta é matemático”.
Em outras palavras, é falso que: algum poeta é matemático.
Assim, a negação disso é verdadeira.
Mais adiante, nós aprenderemos a negar uma proposição com “algum”.
Por hora, fica a informação de que a negação de “algum poeta é matemático” é “nenhum
poeta é matemático”
Ou seja, no fundo, a segunda premissa nos diz que “nenhum poeta é matemático”.
Isso nos garante que não há elementos na intersecção entre poetas e matemáticos. Precisamos
pintar a região correspondente de cinza.
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c) nenhum poeta é filósofo – novamente, não temos certeza sobre a intersecção entre os
conjuntos verde e preto. Pode ser que contenha algum elemento ou não.
d) nenhum filósofo é poeta – análise idêntica à da letra “c”.
e) algum filósofo não é poeta. – esta conclusão é válida. Basta ver a região assinalada com um
(X). Nela, temos o indicativo de que existem elementos dentro do conjunto preto, que estão
fora do conjunto verde.
Gabarito: E
Supondo que todas essas proposições sejam verdadeiras, é correto concluir logicamente que
1. Joaquina não é cidadã brasileira.
2. todos os que têm direito de herança são cidadãos brasileiros.
3. se Joaquina não é cidadã brasileira, então Joaquina não é de muita sorte.
Resolução:
Da primeira proposição, temos que o conjunto dos brasileiros está dentro do conjunto das
pessoas com direito de herança:
Da segunda proposição, sabemos que Joaquina não pertence ao conjunto das pessoas que têm
garantido o direito de herança.
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Da terceira proposição, temos que o conjunto das pessoas que têm garantido o direito de
herança está dentro do conjunto dos cidadãos de muita sorte. Aqui, temos duas possibilidades:
Joaquina pode estar incluída ou não no conjunto dos cidadãos de muita sorte:
Primeira opção:
Segunda opção:
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Afirma-se que Joaquina não é brasileira. De fato, segundo nossos desenhos acima, isso é
correto. Ou seja, tomando como verdadeiras as proposições dadas no comando da questão,
concluímos que Joaquina não é brasileira. Ou seja, as premissas suportam a conclusão a que
se chegou.
Gabarito: Certo.
Segundo item.
Afirma-se que todos os que têm garantido direito de herança são brasileiros. Isso é falso. O
enunciado não nos permite concluir isso. É perfeitamente possível que existam pessoas dentro
do conjunto vermelho que não estejam dentro do conjunto verde. Nesta situação, todas as
premissas seriam verdadeiras e a conclusão seria falsa.
As premissas não são suficientes para que cheguemos nessa conclusão.
Gabarito: errado.
Terceiro item.
Conclusão:
Se Joaquina não é cidadã brasileira, então Joaquina não é de muita sorte.
Temos um condicional em que o primeiro termo é verdadeiro. Quanto ao segundo termo, não
temos como saber se ele é verdadeiro ou falso.
As premissas não foram suficientes para sabermos se Joaquina tem muita sorte ou não. Não
temos como afirmar se ela está dentro ou fora do conjunto azul.
Logo, as premissas não nos permitem afirmar que a segunda parcela do condicional seja
verdadeira. Ora, se ela pode ser falsa, fazendo com que o condicional seja falso, então é
porque as premissas não suportam a conclusão.
Gabarito: errado.
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Resolução:
O enunciado é muito semelhante ao anterior.
Premissas:
Todos os cidadãos brasileiros têm garantido o direito de herança.
Joaquina não tem garantido o direito de herança.
Todos aqueles que têm direito de herança são cidadãos de muita sorte.
Representando todas essas premissas por meio de um desenho, nós temos duas opções.
Primeira opção:
Segunda opção:
Letra A:
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Letra B.
É perfeitamente possível que existam pessoas dentro do conjunto vermelho que não
pertençam ao conjunto verde. A conclusão não é suportada pelas premissas.
Letra C.
Alternativa correta. Nas duas opções a que chegamos, realmente, que Joaquina não é cidadã
brasileira.
Gabarito: C
Resolução:
Premissas:
(I) Todos advogados ingressam no tribunal por concurso público;
(II) José ingressou no tribunal por concurso público;
(III) João não é advogado ou João não ingressou no tribunal por concurso público.
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Letra A:
Afirma-se que José é advogado. Essa conclusão não é suportada pelas premissas. Sabemos
que todos os advogados ingressaram no tribunal por concurso público. Assim, o conjunto dos
advogados do tribunal está contido no conjunto dos servidores do tribunal que ingressaram
por concurso público.
Contudo, o fato de José ter ingressado por concurso não nos permite concluir que seja
advogado. Isso porque é perfeitamente possível a seguinte configuração:
O diagrama acima representa uma situação que satisfaz a todas as premissas (premissas
verdadeiras) e frustra a nossa conclusão. Logo, o argumento pretendido não é válido. As
premissas não suportam a conclusão de que José seja advogado.
Letra B.
De igual modo, também não podemos concluir que José não seja advogado. Basta verificar o
desenho abaixo.
Letra C.
Conclusão:
Se José não ingressou no tribunal por concurso público, então José é advogado.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 57
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Temos um condicional em que a primeira parcela é falsa. Logo, pouco importa o que diz a
segunda parcela. O condicional, de cara, já é verdadeiro.
Portanto, se as premissas forem verdadeiras (o que significa que José ingressou no tribunal
por concurso – ver premissa II), automaticamente a conclusão é verdadeira. Temos um
argumento válido. As premissas suportam a conclusão.
Gabarito: C.
Resolução.
Por mais absurdo que seja afirmar que um flamenguista é vascaíno, ou que todo número
inteiro é par, pra gente, pelo simples fato de tais proposições serem premissas, elas são
verdadeiras. Então desenhamos os diagramas, considerando as premissas, e avaliamos se as
conclusões são verdadeiras.
Primeiro item.
Vou desenhar logo o diagrama completo, representando todas as premissas.
De fato, é correto concluir que algum flamenguista não é botafoguense. Basta notar a região
assinalada com um (x). Nela, temos flamenguistas que não são botafoguenses.
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Gabarito: certo.
Resolução.
O diagrama representando as premissas fica:
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Podemos ver que a conclusão exposta em D é falsa. A conclusão não decorre das premissas.
O argumento é inválido.
Gabarito: errado
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 60
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
4. A proposição “João viajou para Paris e Roberto viajou para Roma” é um exemplo de
proposição formada por duas proposições simples relacionadas por um conectivo de
conjunção.
5. A negação da proposição “Ninguém aqui é brasiliense” é a proposição “Todos aqui são
brasilienses”.
Primeiro item.
Uma proposição só pode ser ou verdadeira ou falsa. Ela só pode assumir um único valor
lógico.
Gabarito: Errado.
Segundo item.
Negar uma igualdade é o mesmo que afirmar uma diferença. Assim, a negação de:
2+5=9
é:
2+5≠ 9
Muita gente confunde isso. Só porque “ 2 + 5 = 9 ” e “ 2 + 5 = 7 ” têm valores lógicos
diferentes não significa que uma é a negação da outra. Se assim fosse, poderíamos dizer que
“O sol é amarelo” é a negação de “ 2 + 5 = 9 ”, só porque uma proposição é verdadeira e a
outra é falsa.
Gabarito: errado.
Terceiro item.
Uma sentença aberta é uma sentença que possui pelo menos uma variável.
Exemplo:
x+3>5
Acima temos uma sentença aberta. Ela possui a variável x. Cada valor de x dá origem a uma
proposição, que pode ser julgada em V ou F. Isso é o que caracteriza uma sentença aberta. É o
fato de ela poder dar origem a diversas proposições, conforme o valor assumido pela variável.
Já na sentença fornecida, temos:
Ninguém ensina a ninguém.
Já vimos que a inserção de quantificadores possibilita o julgamento em verdadeiro ou falso.
Ou seja, temos uma proposição.
Gabarito: errado.
Quarto item.
A proposição apresenta o conectivo “e”, que recebe o nome de conjunção.
Gabarito: certo.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 61
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Quinto item.
Pretende-se negar a seguinte proposição:
Ninguém aqui é brasiliense.
A negação disso é:
Alguém aqui é brasiliense.
Gabarito: errado.
Resolução:
Proposição: Ninguém será considerado culpado ou condenado sem julgamento.
Lá no exemplo dos brasileiros que falam espanhol, vimos que para negar uma proposição que
começa com “nenhum”, nós trocamos por “algum”.
Analogamente, para negar uma proposição com o quantificador “ninguém”, nós o trocamos
por “alguém”.
Negação: Alguém será considerado culpado ou condenado sem julgamento.
Gabarito: A
Resolução.
Queremos negar a seguinte proposição:
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PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
“Existe banco brasileiro que fica com mais de 32 dólares de cada 100 dólares investidos”.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 63
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Em símbolos:
∃x ∈ B : q( x)
Estamos afirmando que existe um elemento de B que satisfaz à sentença aberta.
Resolução.
Reparem que a simbologia apresentada foi diferente da que estudamos. Como exemplo,
vamos avaliar a seguinte proposição:
(∀x)( P( x) → M ( x))
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PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Segundo item.
A primeira proposição é:
¬(∃x)( E ( x) ∧ M ( x))
Ela pode ser traduzida por:
“Nenhum engenheiro é médico”
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 65
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
A segunda proposição é:
(∀x)(¬E ( x) ∧ ¬M ( x))
Ela pode ser traduzida por:
Todas as pessoas não são engenheiras e não são médicas.
As duas proposições não são equivalentes. Na primeira delas, não estamos descartando a
possibilidade de, no conjunto trabalhado, existirem médicos e existirem engenheiros. Só o que
a proposição nos diz é que não existe uma pessoa que atue nas duas profissões ao mesmo
tempo.
A segunda proposição nos diz que, nesse conjunto de pessoas, não há engenheiros e não há
médicos.
Gabarito: errado.
Resolução.
Vamos passar a simbologia para palavras.
( ∃ x)( x + 3 = 25 ) ⇒ Existe algum x tal que x + 3 = 25 .
Queremos achar a negação desta proposição.
Basta pensar assim: quando é que esta proposição é falsa?
Quando, para qualquer x, a igualdade não ocorrer.
Ou seja:
Para qualquer x, x + 3 ≠ 25 .
Em símbolos: (∀x)( x + 3 ≠ 25)
Gabarito: certo
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 66
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 67
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
p→q
q→r
p→r
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 68
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Acho que não é muito produtivo ficar explorando muito esse tipo de ferramenta. Apenas para
não passar totalmente em branco, vamos ver um exemplo.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 69
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Resolução:
Exercício com um enunciado extremamente grande, que talvez assuste.
Primeiro item.
A premissa é: ¬P . A conclusão a que se pretende chegar é: P → Q .
Como você vai checar se esse argumento é válido, aí vai da sua preferência. Você pode usar o
que o exercício explicou ou pode usar qualquer outro método que já aprendemos.
Vamos verificar a validade por meio da tabela-verdade:
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 70
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
premissa conclusão
P Q ¬P P→Q
V V F V
V F F F
F V V V
F F V V
Em todas as linhas em que a premissa é verdadeira, a conclusão também é. Logo, o argumento
é válido. Deste modo, com certeza, partindo de S (= conjunto das premissas), é possível
chegar à conclusão. A premissa acarreta na conclusão.
Outra forma: vamos forçar a conclusão a ser falsa (técnica 2). O único caso em que um
condicional é falso é quando sua primeira parcela é verdadeira e a segunda é falsa. Logo, P
deve ser verdadeiro e Q deve ser falso.
Se P é verdadeiro, a nossa única premissa ( ¬P ) deve ser falsa. Logo, não conseguimos achar
um caso em que a premissa é verdadeira e a conclusão é falsa. Novamente, o argumento é
válido.
Outra forma: podemos usar a premissa adicional (técnica 3). Como a conclusão é um
condicional, podemos passar o seu antecedente para o lado das premissas.
Nossas premissas agora ficam: P e ¬P .
Temos um argumento inconsistente, em que não é possível que todas as premissas sejam
válidas ao mesmo tempo. Todo argumento inconsistente é válido.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 71
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Gabarito: Certo.
Segundo item.
As fórmulas dadas são:
F1 : P → (( P → Q ) → Q )
F2 : (( P → Q ) → Q ) → (¬Q → ¬( P → Q ))
F3 : P → (¬Q → ¬( P → Q))
Uma seqüência de fórmulas pode ser utilizada para realizar uma dedução, ou seja, para
mostrar que um conjunto de premissas suporta uma conclusão.
Segundo a definição dada no próprio exercício, para que esta seqüência seja uma dedução
válida, o conjunto Δ = {F1 , F2 , ¬F3 } não pode ser satisfazível, ou seja, não deve existir uma
valoração que torne todas essas fórmulas verdadeiras.
Observem que F1 e F3 são equivalentes. São dois condicionais. Em ambos, o antecedente é P.
O que muda é o conseqüente.
O conseqüente de F1 é: (( P → Q) → Q) .
Sabemos que, num condicional, podemos inverter as parcelas e nega-las. Logo,
(( P → Q) → Q) é equivalente a ¬Q → ¬( P → Q) .
Portanto, os conseqüentes das duas parcelas são equivalentes, o que faz com que F1 e F3
sejam equivalentes. Logo, a negação de F3 terá, necessariamente, valor oposto ao de F1, não
sendo possível que ambas sejam verdadeiras ao mesmo tempo.
Deste modo, o conjunto Δ = {F1 , F2 , ¬F3 } não é satisfazível. Por isso a seqüência dada é
válida.
Gabarito: Certo.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 72
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Resolução.
Premissas:
1 - Se não durmo, bebo.
2 - Se estou furioso, durmo.
3 - Se durmo, não estou furioso.
4 - Se não estou furioso, não bebo.
Num condicional, podemos inverter as parcelas, negado-as. Com esta ideia, a segunda
premissa pode ser reescrita assim:
5 - Se não durmo, então não estou furioso.
Esta é a nossa “quinta premissa”. Temos certeza de que é verdadeira, pois é decorrente de
uma das premissas fornecidas pelo enunciado.
O que temos? Se eu durmo, então não estou furioso. Por outro lado, se eu não durmo, também
não estou furioso. Ou seja, pouco importa se eu durmo ou não. De um jeito ou de outro, sei
que não estou furioso.
Não estou furioso.
Premissa 4:
4 - Se não estou furioso, não bebo.
A primeira parcela do condicional é verdadeira. Para que o condicional seja verdadeiro, a
segunda parcela também deve ser verdadeira.
Não bebo.
1 - Se não durmo, bebo.
O consequente é falso. Para que o condicional seja verdadeiro, o antecedente deve ser falso.
Durmo.
Pronto. Sabemos que eu não estou furioso, não bebo e durmo.
Gabarito: D
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 73
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Resolução.
Vamos combinar premissas para formar outras, mais simples.
Olhe atentamente para as informações 3 e 4.
3 – Se Pedro não visita Ana, ele não lê poesias.
4 – Se Pedro lê poesias, ele não visita Ana.
Oras, as informações dizem que, se ele visita Ana, ele não lê poesias. E, se não visita Ana,
também não lê poesias. Só posso concluir que ele nunca lê poesias (visitando Ana ou não).
Conclusão: Pedro não lê poesias.
A informação 2 diz:
2 – Se Pedro bebe, ele lê poesias.
O consequente é falso. Assim, o antecedente deve ser falso, para que o condicional seja
verdadeiro.
Conclusão: Pedro não bebe.
A informação 1 diz:
1 – Se Pedro não bebe, ele visita Ana.
Sabemos que Pedro não bebe. Isso já é suficiente para concluirmos que ele visita Ana.
Logo: Pedro visita Ana.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 74
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Apesar de não ser necessário decorar as regras de inferência, como dissemos acima, é bem útil
entender a idéia.
E, se vocês notarem bem, algumas regras de inferência são bem simples, bem assimiláveis,
bem tranquilas de serem checadas.
Como exemplo, vejamos a regra da adição:
p
p∨q
É fácil perceber que este argumento é válido. Se p for verdadeiro, com certeza a proposição
p ∨ q também será. Ou seja, a premissa verdadeira garante a conclusão verdadeira. A
conclusão decorre da premissa.
Isto pode ser útil, por exemplo, para reconhecer tautologias.
Este argumento é válido. Se a premissa for verdadeira, então a conclusão também será. Com
certeza. Aliás, este é um dos argumentos básicos, de uso corrente, utilizado nas regras de
inferência (regra da adição).
Ora, se o argumento é válido, então o condicional a ele associado é tautológico. Logo, a
proposição “Se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo” é uma tautologia. Nem
precisou fazer tabela verdade para chegarmos a esta conclusão.
Gabarito: A
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 75
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Resolução:
Uma opção para verificar se a proposição dada acima é tautológica é efetivamente fazer a
tabela-verdade. Você verá que a última coluna, correspondente a P → R , será sempre
verdadeira.
Caso você tenha gravado as regras de inferência, você perceberá uma solução bem mais
rápida. Basta lembrar de um dos argumentos básicos, o silogismo hipotético:
p→q
q→r
p→r
Resolução.
Uma forma mais demorada de resolução seria fazer a tabela verdade para todas as
alternativas, para ver qual delas traz, na última coluna, apenas valores lógicos verdadeiros.
Uma forma mais rápida de resolução é procurar por argumentos válidos.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 76
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Observem que a letra “E” traz uma condicional associada a um argumento válido. Sempre que
a proposição p ∧ q for verdadeira, necessariamente, a proposição p ∨ q também será. Logo,
o argumento
p∧q
p∨q
é válido. Portanto, o condicional a ele associado ( ( p ∧ q) → ( p ∨ q ) ) é tautológico.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 77
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
(A) 5
(B) 6
(C) 7
(D) 8
(E) 9
EC 4. BB 2008 [CESPE]
Se o valor lógico da proposição “Se as operações de crédito no país aumentam, então os
bancos ganham muito dinheiro” é V, então é correto concluir que o valor lógico da proposição
“Se os bancos não ganham muito dinheiro, então as operações de crédito no país não
aumentam” é também V
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 78
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 79
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
Proposições são sentenças que podem ser julgadas como verdadeiras — V — ou falsas — F
—, mas não como ambas. Considerando que todas as proposições contidas no texto acima são
verdadeiras e supondo também que a proposição “Se não foi produzido relatório final, então
não foram realizadas e concluídas 42 inspeções” seja verdadeira, assinale a opção que, por
conseqüência dessas premissas, é uma proposição verdadeira.
a) Se foi produzido relatório final, então foram realizadas e concluídas 42 inspeções.
b) Foi produzido relatório final.
c) Foram realizadas e concluídas mais de 42 inspeções.
d) Foi produzido relatório final se e somente se foram realizadas e concluídas 42 inspeções.
e) Não foram realizadas nem concluídas 42 inspeções, mas foi produzido relatório final
EC 9. POLICIA FEDERAL 2009 [CESPE]
Considere que as proposições da sequência a seguir sejam verdadeiras.
Se Fred é policial, então ele tem porte de arma.
Fred mora em São Paulo ou ele é engenheiro.
Se Fred é engenheiro, então ele faz cálculos estruturais.
Fred não tem porte de arma.
Se Fred mora em São Paulo, então ele é policial.
Nesse caso, é correto inferir que a proposição “Fred não mora em São Paulo” é uma
conclusão verdadeira com base nessa sequência.
EC 10. TRT 17 REGIÃO 2009 [CESPE]
Uma dedução é uma sequência de proposições em que algumas são premissas e as demais são
conclusões. Uma dedução é denominada válida quando tanto as premissas quanto as
conclusões são verdadeiras. Suponha que as seguintes premissas sejam verdadeiras.
I Se os processos estavam sobre a bandeja, então o juiz os analisou.
II O juiz estava lendo os processos em seu escritório ou ele estava lendo os processos na sala
de audiências.
III Se o juiz estava lendo os processos em seu escritório, então os processos estavam sobre a
mesa.
IV O juiz não analisou os processos.
V Se o juiz estava lendo os processos na sala de audiências, então os processos estavam sobre
a bandeja.
A partir do texto e das informações e premissas acima, é correto afirmar que a proposição
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 80
PROFESSOR: VÍTOR MENEZES
1. “Se o juiz não estava lendo os processos em seu escritório, então ele estava lendo os
processos na sala de audiências” é uma conclusão verdadeira.
2. “Se os processos não estavam sobre a mesa, então o juiz estava lendo os processos na sala
de audiências” não é uma conclusão verdadeira.
3. “Os processos não estavam sobre bandeja” é uma conclusão verdadeira.
4. “Se o juiz analisou os processos, então ele não esteve no escritório” é uma conclusão
verdadeira.
EC 11. TRE MT 2009 [CESPE]
Paulo e sua esposa Maria são políticos e pretendem se candidatar a cargos eletivos nas
próximas eleições. Em uma conversa em família, eles decidiram que:
- Maria se candidatará ao cargo de deputado estadual se, e somente se, Paulo não se
candidatar ao cargo de deputado estadual;
- se Paulo não se candidatar ao cargo de deputado estadual, então ele se candidatará ao cargo
de deputado federal ou senador;
- Paulo se candidatará ao cargo de senador se, e somente se, seu irmão o ajudar
financeiramente na campanha eleitoral.
De acordo com essas decisões, se Paulo não se candidatar ao cargo de deputado estadual nem
ao de senador, então, necessariamente,
A Maria será candidata ao cargo de deputado estadual, Paulo será candidato ao cargo de
deputado federal e terá ajuda financeira do irmão em sua campanha eleitoral.
B Maria será candidata ao cargo de deputada estadual, Paulo será candidato ao cargo de
deputado federal e não terá ajuda financeira do irmão em sua campanha eleitoral.
C Maria não será candidata ao cargo de deputado estadual, Paulo será candidato ao cargo de
deputado federal e terá ajuda financeira do irmão em sua campanha eleitoral.
D Maria não será candidata ao cargo de deputado estadual, Paulo será candidato ao cargo de
deputado federal e não terá ajuda financeira do irmão em sua campanha eleitoral.
E Maria não será candidata ao cargo de deputado estadual e Paulo não será candidato ao cargo
de deputado federal.
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CURSO ON-LINE - RACIOCÍNIO LÓGICO P/ ABIN 87
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1 e
2 certo
3 a
4 certo
5 b
6 e
7 c
8 b
9 certo
10 ceto errado certo certo
11 b
12 b
13 errado
14 errado
15 e
16 certo errado errado
17 c
18 c
19 certo certo
20 errado
21 errado errado errado certo errado
22 a
23 certo
24 certo errado
25 certo
26 certo certo
27 d
28 b
29 a
30 certo
31 e
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