Você está na página 1de 27

COLETA DE

MATERIAL
PARA
EXAMES
Disciplina: Semiologia e Semiotécnica

Profa. Priscila Cristina O. Zignani Pimentel


EXAMES LABORATORIAIS

 São meios indispensáveis para definir o


diagnóstico;

 Auxiliar na avaliação do estado do


paciente;
OBTENÇÃO DE AMOSTRAS

A enfermagem é responsável em preparar


o cliente para colher amostras de:

 Urina;
 Fezes;
 Escarro;
 Sangue;
COLETA DE ESCARRO

 O escarro está presente nas vias


respiratórias é formado de muco e
células;

 Exame indicado para diagnóstico de


infecções pulmonares e células
cancerígenas;
COLETA DE ESCARRO
MATERIAL

 Bandeja;
 Frasco coletor;
 Etiqueta;
 Luvas de procedimento;
PROCEDIMENTO
 Lavar as mãos;
 Reunir o material;
 Identificar o frasco;
 Orientar o cliente;
 Calçar luvas;
 Solicitar o cliente para tossir e expectorar
profundamente;
 Escarrar dentro do frasco, com o mínimo de saliva;
 Retirar luvas;
 Lavar as mãos;
 Anotar no prontuário;
 Encaminhar material para o laboratório;
COLETA DE URINA
 Indicado para identificar distúrbios
urinários, bem como rastreamento de
substâncias e características da urina do
cliente;
TIPOS DE EXAME DE URINA
 Tipo I: coleta da primeira micção do dia em
recipiente limpo e seco para análise
quantitativa de substâncias como proteína,
glicose, bactérias, hemácias;
 Urina 24h/ proteinúria/ glicosúria: coleta de
todas as micções em 24h para avaliar função
renal e quadro de diabetes;
 Urocultura: coleta em recipiente estéril para
avaliar presença de microorganismos;
MATERIAL URINA TIPO I

 Bandeja;
 Luvas;
 Comadre ou papagaio;
 Frasco;
 Etiqueta;
PROCEDIMENTO
 Lavar as mãos;
 Preparar o material;
 Orientar o cliente quanto a primeira
micção do dia, em jato médio;
 Calçar a luva;
 Coletar de 5 a 10 ml;
 Lavar as mão;
 Anotar prontuário;
 Encaminhar laboratório;
MATERIAL URINA 24H

 Recipiente graduado – 1 litro;


 Comadre ou papagaio;
 Luvas;
 Etiqueta;
PROCEDIMENTO
 Orientar quanto a guarda da urina;
 Urinar em recipiente após desinfecção;
 Desprezar a 1ª micção e coletar todas as
demais;
 Enviar ao laboratório;
 Anotar prontuário;
MATERIAL UROCULTURA

 Bandeja;
 Luvas;
 Cuba-rim estéril;
 Seringa de 20 ml estéril;
 Frasco coletor estéril;
 Etiqueta;
PROCEDIMENTO
 Lavar as mãos, reunir o material;
 Realizar antissepsia ou lavagem dos
órgãos genitais;
 Orientar quanto a técnica do jato médio;
 Colher a urina na cuba, em seguida
aspirar cerca de 20 ml e acondicionar no
frasco coletor;
 O paciente pode colher a amostra direto
no frasco estéril;
TIPOS DE EXAME DE FEZES

 Parasitológico: pesquisa de parasitas;


 Coprocultura: coleta em recipiente
estéril para avaliar presença de
microorganismos;
 Pesquisa de sangue oculto: identificar a
presença de sangue nas fezes;
PARASITOLÓGICO - MATERIAL

 Frasco de coleta;
 Luvas de procedimento;
 Espátula descartável;
 Etiqueta;
PROCEDIMENTO - PARASITOLÓGICO
 Lavar as mãos e reunir o material;
 Orientar o cliente a evacuar na comadre
limpa;
 Calçar luvas;
 Colher pequena presença de fezes com uma
espátula, desprezando as fezes da borda,
colhendo do centro;
 Tampar o frasco;
 Retirar as luvas;
 Anotar no prontuário;
PROCEDIMENTO-COPROCULTURA
 Orientar o cliente a evacuar na comadre
estéril;
 Calçar luvas;
 Colher conforme o procedimento
anterior e colocar no frasco estéril;
 Tirar luvas;
 Anotar prontuário;
PROCEDIMENTO – PESQUISA DE
SANGUE OCULTO

 Utiliza-se a mesma técnica do


parasitológico, entretanto deve haver
restrição de carnes, caldos, molhos de
tomate, rabanete, nabo, brócolis, por três
dias antes do exame;
COLETA DE SANGUE
LOCAIS DE PUNÇÃO
 Veias periféricas;
MATERIAL
 Seringa com agulha ou tubos a vácuo;
 Luvas;
 Algodão com álcool;
 Garrote;
 Etiquetas;
 Adesivo ;
PROCEDIMENTO
 Selecionar seringa compatível com o
volume de sangue;
 Rotular todos os tubos;
 Comunicar e orientar o cliente;
 Lavar as mãos;
 Posicionar o cliente sentado ou deitado;
 Calçar luvas;
 Selecionar veia a ser puncionada;
ESCOLHA DA VEIA

 VISIBILIDADE;
 PALPABILIDADE;
 CALIBRE;
 TRAJETO;
 MOBILIDADE;
 MALEABILIDADE (calcificação);
PROCEDIMENTO
 Prender o garrote acima do local a ser
puncionado, pedir para o paciente fechar a
mão.
 Fazer antissepsia da área no sentido do
retorno venoso;
 Deixar o algodão na bandeja ou segurá-lo no
dedo mínimo;
 Com a mão não dominante esticar a pele
abaixo do ponto de punção;
 Segurar a seringa ou canhão com a mão
dominante com bisel da agulha para cima em
ângulo de 15º;
 Penetrar a agulha na veia;
 Aspirar a seringa ou conectar o tubo a
vácuo;
 Após a coleta pedir para o paciente abrir a
mão, soltar o garrote e remover a agulha;
 Comprimir o local com algodão;
 Caso a coleta seja feita com seringa,
desconectar a agulha e depositar o sangue
no frasco;
 Tirar luvas;
 Desprezar material, registrar prontuário;

Você também pode gostar