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Introdução à filosofia da arte - BENEDITO NUNES

- pintura e escultura: inconsistentes e ilusórias p. 7


- poema e música: efeitos morais e psicológicos p. 7

- a beleza, para os filósofos medievais, pertence essencialmente a Deus p. 8


- a relação entre a Beleza e as artes não é essencial, mas acidental p. 8

- renascimento: união teórica do belo com a arte (natureza) p. 10

- alexander gottlieb Baumgarten (estética = ciência do belo e da arte)


- cristian wolff
- Schiller, sobre a educação estética
- MAX BENSE – ESTÉTICA, CONSIDERAÇÕES METAFISICAS SOBRE O BELO

- dois aspectos da experiência estética:


- subjetivo (o sujeito que sente e julga)
- objetivo (os objetos que condicionam ou provocam o que sentimentos e julgamos)

- ESTÉTICA: (tanto filosofia do belo, como filosofia da arte)


- filosofia do belo
- estudo da experiência estética
- investigação da estrutura das obras de arte

- três espécies de beleza:


- estética (depende de condições sensíveis e formais)
- moral (se refere ao estado da alma)
- espiritual ou intelectual (do conhecimento teórico)

- no belo estético há uma antecipação das qualidades morais que o homem deverá possuir e expressar
em seus atos p. 18

- na cultura grega, as artes serviam para acalmar as paixões, criando uma predisposição à prática das
virtudes (finalidade moral) p. 18

- LÚDICO (JOGO ESTÉTICO), SCHILLER p. 54


- o jogo estético é uma afirmação do espírito, que pressupõe a liberdade
- é aquele que põe em jogo a realidade
- “sem o jogo estético não teria o homem chegado a ser espírito, isto é, não teria conquistado a
liberdade em face da natureza, de cuja servidão o impulso lúdico o libertou” p. 56
- “ao contrário do jogo físico ou biológico, que se perde no exercício da atividade, o estético, dando
forma à matéria e realidade à forma, só se satisfaz quando esta atividade livre, objetivada, condensa-
se na beleza e nas obras de arte”

- a vida é um fenômeno estético: a aparência importa mais do que a verdade. Só pela criação da
aparência artística podemos dar sentido humano à existência p. 66

- se nossa consciência pudesse comunicar-se diretamente com a realidade interior e exterior, a arte
seria dispensável. Ou então os homens todos seriam artistas p. 68

- a arte, seja qual for, restabelece a capacidade originária da percepção p. 68

- “ARTE E MORAL”
- Platão subordinou a arte aos valores morais (equilíbrio da alma com o equilíbrio da vida social)

- a arte é um meio de comunicação entre consciências p. 84

- o objeto estético, que existe no tempo, possui um tempo próprio, inalienável, com uma vida latente,
pronta a revelar-se p. 100

- a arte se reveste para nós, homens do século XX, que perdemos o contato com o sagrado, de uma
importância espiritual que concorre com a função da ciência p. 124*

- arquitetura e humanismo atualmente: humanização do ambiente social (arte realizada na vida)*

- mas a arte realizada na vida anula-se como arte.


- não haveria mais diferença entre ser e criar, existir e produzir.
- o trabalho criador não seria mais privilégio dos artistas, mas a condição universal do trabalho*
humano.
- o artista contemporâneo não se contenta apenas com ser o agente da aparência estética que se
sobrepõe à realidade. quer, também, criar uma nova realidade, transformar o possível em real
(transcender a realidade)*

- o doutor faustus (Thomas Mann), traduziu essa aspiração, que define o destino da atividade artística
em nossa época:
“a arte quer deixar de ser uma aparência e um jogo, quer tornar-se um conhecimento lúcido.”*

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Filosofia da arte – Ademir Antonio Engelmann

- estética = grego aisthesis, tudo o que pode ser percebido pelos sentidos p. 19

- Schopenhauer: “a vida é uma luta constante para superar a dor e o tédio, com a certeza inevitável da
derrota. Assim, resta ao homem somente a arte como possibilidade de superação da condição de
miserabilidade humana” p. 45

- a educação pela arte permite uma compreensão da realidade e da cultura e possibilita a cada sujeito
a sua própria experiência estética p. 68

- além de ser uma forma de expressão, a arte é também um meio educativo, pois é resultado da
interação do sujeito com a sociedade e com a realidade em si p. 69

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